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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO
DISCIPLINA: FORMAÇÃO DE EMPREENDEDORES. 
PROFESSOR: EMANUEL FERREIRA LEITE.
ALUNO(A): NADJA JULIANA DA SILVA LIMA.
RESUMO DO LIVRO: O FENÔMENO DO EMPREENDEDORISMO 
AUTOR: EMANUEL LEITE. 
CAPÍTULO 3 – A PERSPECTIVA PSICOLÓGICA DO EMPREENDEDOR E DO EMPREENDEDORISMO.
 Este capítulo faz uma abordagem sobre diversos pontos e visões do empreendedor e do empreendedorismo sob uma perspectiva psicologia e romântica sobre o fenômeno. 
Conceito de Empreendedorismo Por Diferentes Visões:
 É feita uma análise por McClelland, que faz uma abordagem história e cultural das tribos da África Ocidental, os ashantis e os ibos que eram tão dominantes economicamente. Ele faz uma explicação chamada de “Necessidade de Realização” em que aborda que a necessidade cultural é mais uma vez predominante para o desenvolvimento econômico de um povo, assim como nos dias de hoje, retrata o poder de visibilidade e educação cultural. 
Fala também que na visão de McClelland sobre o empreendedorismo, surge a noção de papel, diferente da função empreendedora, o comportamento empreendedor é um entre diferentes papéis que o indivíduo assume na vida social. O exercício desse papel por um indivíduo, na visão de McClelland, está associado à intensidade de uma força central no comportamento empreendedor que denominou necessidade de realização, como já citado inicialmente. 
 O livro também faz uma citação da teoria motivacional de McClelland, onde ele constatou que os indivíduos apresentam três necessidades básicas, são elas: Realização, poder e aflição. O autor também faz uma citação sobre o empreendedor na sociedade moderna, onde é falado do cenário e do papel que o empreendedor exerce, suas dificuldades, atividades, tomadas de decisões em situações incertas e objetivos principais, relatando assim o espírito empreendedor. 
 Outra visão mostrada pela obra é a visão romântica desse fenômeno “Empreendedor é aquele individuo cujo desejo de independência foi capaz de motiva-lo no sentindo de estabelecer sua própria empresa”. Alguns elementos são fatores que ativam o chamado espírito empreendedor, fazendo com que ele deixe a organização a qual presta serviço e procura estabelecer seu próprio negócio. Alguns deles citados pelo autor:
Motivação para ser seu próprio patrão;
Desejo de riqueza; 
Desejo de realização pessoal ou satisfação;
Desejo de realizar seu próprio negócio; 
Atitude e Empreendedorismo: 
 “Atitude é um sistema duradouro de avaliações positivas e negativas, sentimentos emocionais e tendências pró ou contra, com respeito a um objetivo social”. Ou seja é uma tendência ou predisposição na forma de agir, pensar ou sentir de uma determinada forma seja ela positiva ou negativa em relação a uma face, objeto, pessoa, situação ou conceito. É uma coleção de aquisições, crenças, opiniões, conceitos. Que trás uma pré-disposição à ações, uma direção a um objeto social. 
 A Atitude, como é relatada no livro, é composta de três elementos principais:
Componente Cognitivo: Somatório dos elementos cognitivos, em que a pessoa que se tenha uma atitude em relação ao objeto precisa tê-lo. 
Componente Efetivo: Pode ser definido como o sentimento de pró ou contra um objeto social especifico. 
Componente Comportamental ou conativo: Tendência o comportamento de uma pessoa que é levada a reagir ou a se comportar em relação ao objeto, reagindo de forma coerente com esses mesmos afetos e cognições. 
Caracterização do Empreendedorismo:
 Neste tópico o autor aborda as principais características do empreendedorismo, abordando de forma Sistemática os seguintes temas:
Conjunto de Realização:
Busca de oportunidade e iniciativa;
Persistência;
Correr Riscos;
Exigência de Qualidade;
Comprometimento;
Conjunto de Planejamento:
Busca por Informação;
Estabilidade de Metas;
Planejamento e Monitoramento Sistemático;
Conjunto de Poder:
Persuasão e Redes de Contatos
Independência e Autoconfiança.
CAPITULO 4 – A PERSPECTIVA DE GESTÃO DO EMPREENDEDORISMO
O conceito de empreendedor e de empreendedorismo de Drucker
	É importante saber diferenciar um empreendedor. Um indivíduo que cria um pequeno negócio, como um restaurante, não é necessariamente um empreendedor apenas por ser audacioso. Já que o negócio criado é comum e conhecido. Por sua vez existe a possibilidade desse mesmo indivíduo estar em um negócio novo e ainda sim não ser considerado um empreendedor.
	Empreendedores são aqueles que ao criar novos negócios aplicam a ele técnicas e conceitos administrativos novos.
	Nesse capítulo também é apresentado as mudanças que a sociedade vêm passando. As pequenas empresas se desenvolvem mais por terem uma estrutura menos engessada do que as grandes empresas, são capazes de mudanças mais ágeis e inovadoras, com respostas mais rápidas às demandas do mercado. Boa parte dessas empresas alcançam o sucesso na medida que continuam fiéis aos seus princípios empreendedores, agindo e pensando como um pequeno negócio que são. Isso se reflete no retorno do ambiente psicológico favorável na sociedade estadunidense, que perdeu força no processo de industrialização daquele país. Antigamente o pequeno empreendedor era visto como um importante impulssionador da economia e mentalidade do chamado “Sonho de Vida Americano”. Com novos mecanismos inovadores e novas tecnologias os escopos das empresas mudaram e evoluiram para grandes empresas. Contudo, devido à crise econômica mundial, jovens recém formados, que antes seguiam a vida em grandes empresas agora estão mais propensos a fazer carreira em pequenas empresas como empregados ou até empreendedores. Mas isso não significa que as grandes empresas desaparecerão já que existem ramos específicos que deverão ser tocados por grandes empresas.
	Por fim é demonstrado o momento propício para inovação e empreendimento nas áreas de base tecnológia. Devido ao aumento da descentralização, propiciado pelas redes de computadores. Esse ambiente de rápidas mudanças e avanços tecnológicos favorece as pequenas empresas, fazendo que as mesmas tenham um impacto maior na economia, assim como os empreendedores que terão papéis cada vez mais marcantes no mercado daqui para frente.
O conceito de inovação na visão de Drucker
	No contexto de alta competitividade do mundo empresarial é imprescindível conhecer e aplicar o conceito de inovação e é disso que esse capítulo se trata. Inovação é uma característica fundamental do empreendedor. É, segundo Emanuel Leite, “ o agente dinâmico capaz de, a partir das limitações da existência e capacidades humanas, adicionar uma nova dimensão ao esforço produtivo”. Acima de tudo, Inovação é diferente de invenção,não é um termo obrigatoriamente tecnológico, também pode ser social ou econômico e é necessário frisar que inovação se traduz em risco, é preciso ter coragem ao inovar. Contudo, a inovação é tão importante que bastou um período propício no século XVIII, a partir daí a Revolução Industrial foi desencadeada, colocando, em um primeiro momento, a Inglaterra como grande poder econômico mundial.
	Inovação pode ser: novos produtos ou serviços, como aconteceu na Revolução industrial e/ou, melhorias em produtos existentes, além de aperfeiçoamento em processos administrativos. 
A prática na gestão empreendedora
	Este capítulo apresenta conselhos e diretrizes sobre gestão empreendedora. Um empreendimento surge para satisfazer as necessidades de um cliente e é ele que determina o que vem a ser o negócio. É preciso deixar claro que a empresa existe para gerar lucro. Entretanto, para que isso ocorra é preciso criar, manter e fidelizar clientes. A inovação ajuda nesse processo. O capítulo ainda apresenta um conceito curioso sobre os riscos da inovação. Há, segundo o autor, 3 riscos: o de ser surpreendido pela inovação, o do fracasso e o do sucesso. Lidar com o impacto da inovação bem-sucedida é algo que não estamos acostumados a lidar, por esperar riscos esse fator pode levarà euforia.
	Sobre os conselhos empresariais é importante entender as dimensões da empresa e aplicar eficácia em cada um dos setores. Para que se alcance essa eficácia, alertas precisam ser feitos:
	A solução de problemas, que é um dos pilares da informática empresarial, não é o único meio para alcançar resultados, explorar as oportunidades é preciso e aconselhado. Com posse dessa informação é preciso orientar-se a concentrar recursos nas oportunidades ao invés de resolver problemas de ontem. Um dos conceitos mais interessantes é que “A normalidade é a realidade de ontem”.
	Não se pode ter medo de realocar. Esse processo pode e deve aumentar a produtividade e os resultados obtidos. A realocação e a concentração é a chave dos resultados econômicos.
	Por fim o capítulo discorre sobre a importância da informação e do conhecimento. Para almejar o sucesso é aconselhável formação educacional e conhecimento em pesquisa sistemática, apresentado no capítulo como ciência e capacidade de análise.
	
O empreendedor e a atividade empresarial
	Esse capítulo apresenta conceitos necessários para analisar um empreendimento.São eles: 
Definição de produtos e serviços.
	É importante, antes de começar um empreendimento, saber definir um produto (ou um serviço) e sua contribuição na capacidade de vendas. Para almejar lucro maior um produto deve ser segmentado por classe econômica.
O cliente e o negócio
	O cliente é o principal fator de existência de um negócio. É pra ele que o empreendimento foi criado e existe. Um empreendedor está fadado ao fracasso se considerar o fim (lucro) como o principal medidor de geração de riquezas. Ao analisar o caminho que foi percorrido, os empregos, produtos e clientes criados, é que se tem a verdadeira medida do sucesso do empreendimento.
O comportamento do cliente 
	Conhecer o cliente é fundamental. Não basta uma pesquisa de opnião, o cliente sempre muda. Outro fator é saber o que realmente o cliente quer, como ele quer e por quanto está disposto a pagar. Todo o foco do produto está focado no cliente, só ele sabe o que quer daquele produto, o que ele está comprando e o que levou a comprar, a tomar a decisão da compra. A partir do momento que um indivíduo toma a decisão ele se torna cliente.
Negócios baseados no conhecimento
	Este capítulo é direcionado ao empreededor de empresa de base tecnológica e da importância do chamado do capital técnológico. 
	O conhecimento é “um bem perecível. Ele precisa ser reafirmado, reaprendido e (re)praticado todo o tempo.” Isso significa que o conhecimento é um dos bens mais importantes do empreendimento. O empreendedor, para gerenciar o conhecimento, precisa se perguntar: “Temos o conhecimento certo? Estamos concentrados onde estão os resultados? Estamos sendo pagos pelo conhecimento com que contribuímos? Nosso conhecimento será adequadamente aplicado a nossos bens e serviços? Como podemos melhorar? O que estamos perdendo?
	Com base nessas informações o empreendedor deve ser capaz de compreender o potencial da empresa, as contribuições que a empresa pode dar e que canais de distribuição que precisam ser desenvolvidos.
O empreendedor e as oportunidades
	Esse capítulo discorre sobre a interação entre empreendedor e as oportunidades. Logo no começo são apresentados pelo autor três métodos para aumentar a eficácio do negócio. São eles:
	O modelo de “negócio ideal”, que produziria resultados máximos em consequência dos mercados e conhecimentos disponíveis.
	O modelo de maximização de oportunidades, alocando os recursos disponíveis nas possibilidades mais atraentes, dedicando-se a elas para obter melhores resultados.
	O modelo de maximização de recursos para que sejam encontradas aquelas oportunidades que causem o maior impacto possível.
	O capítulo trata da busca de novas oportunidades, analisar o futuro, enteder que o mesmo mudará, e que a eficácia deve ser aprendida, e não herdada. Para finalizar o capítulo são apresentadas as 4 principais realidades que o empreendedor não tem nenhum controle, como: seu tempo e a seu controle sobre suas atividades, além da sua capacidade de contribuição e a consciência sobre sua participação na organização. 
	
Os instrumentos do empreendedor de base tecnológica: tecnologia e gestão eficaz.
	Esse capítulo apresenta o desfecho da teoria de gestão de Peter Drucker e como ela se aplica nos empreedimentos de base tecnológica.
	Líderes eficientes assumem compromissos e "estão plenamente conscientes de que não controlam o universo". O líder eficaz, escreve Peter Drucker, faz "o que está certo e é desejável", e vê "a liderança como uma responsabilidade". Drucker sublinhava a necessidade de o líder estar consciente das suas responsabilidades perante outros trabalhadores. Líderes eficazes querem que os outros sejam fortes. Encorajam e alimentam o crescimento e, em última instância, consideram-se "responsáveis por erros de associados e subordinados". 
	Para o estudioso Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certo as coisas e a eficácia em fazer as coisas certas.” Na área administrativa muitos profissionais lidam, mesmo que indiretamente, com a semântica dessas duas palavras, contudo o processo de lidar é atribuído na prática. Em uma empresa, o profissional precisa ser o tempo todo eficiente para gerar resultado no seu trabalho e no objetivo primordial de toda a compania. Por outro lado, para ser eficiente, o profissional deseja estar sempre agregado à eficácia de suas ações.
	 Parece um pouco complicado, mas o desenrolar destas palavras, 	principalmente nas ações profissionais, são mais aplicadas do que se imagina. 	Imagine a situação que se segue: imagine que haja um vazamento de água no 	escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um 	pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi 	eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. O segundo 	funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o 	surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro 	instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava 	aberta e simplesmente a 	desligou, eliminando todo o problema de vazamento. 	Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso.
A sociedade pós-industrial
	 Sociedade pós-industrial é um conceito em economia descrevendo quando o 	setor de serviços gera mais riqueza do que o setor industrial ou de produção em 	alguns países. O conceito foi popularizado por Daniel Bell, e está intimamente 	relacionado com conceitos semelhantes, como o pós-fordismo, sociedade da 	informação, economia do conhecimento, economia pós-industrial, modernidade 	líquida, e sociedade em rede. 
	 Como o termo tem sido usado, alguns temas comuns (não se limitam aos 	abaixo) começaram a surgir. A economia passa por uma transição da produção 	de bens para a prestação de serviços. Conhecimento se torna uma forma 	valorizada de capital, ver o capital humano. Produzir idéias é a principal forma 	de fazer crescer a economia. Através de processos de globalização e 	automação, o valor ea importância para a economia de colarinho azul, 	sindicalizados trabalho, incluindo trabalho manual (por exemplo, o trabalho de 	linha de montagem) declínio, e os profissionais dos trabalhadores (por exemplo, 	cientistas, indústria criativa-profissionais e Os profissionais de TI) crescem em 	valor e prevalência. Comportamentais e ciências da informação e tecnologias 	são desenvolvidas e implementadas. (por exemplo, economia comportamental, a	rquitetura da informação, cibernética, teoria dos jogos e teoria da informação.)
O desafio do setor do conhecimento na tarefa de subsidiar a inovação
	 Na chamada “economia do conhecimento” ganha dimensão central toda 	estratégia competitiva baseada na produção e difusão de conhecimento em 	todos os elos da cadeia produtiva. Desde o pós-guerra o processo de evolução 	capitalista vem reforçando a dimensão informacionaldo processo produtivo. Não 	é por outro motivo que as cadeias produtivas têm valor agregado em escala 	crescente com origem no setor terciário, nos serviços associados à produção. 	 		Os recursos intangíveis aumentam dramaticamente na economia, uma 	parte 	crescente da força de trabalho está envolvido na produção e distribuição 	de informação e conhecimento. Este quadro dialoga diretamente com o contexto 	da inovação, sua imaterialidade e complexidade sistêmica. As tecnologias de 	informação e comunicação (TICs) mudaram radicalmente a natureza do 	processo de produção, armazenamento e transmissão da informação, condição 	básica para interação entre os atores sociais e econômicos no processo de 	inovação. Os avanços da microeletrônica, possibilitando a criação de redes de 	tráfego rápido, o avanço nas telecomunicações e a convergência entre estas 	bases tecnológicas estão na base deste processo.
	 Novos requerimentos de qualificação da força de trabalho redimensionam a 	necessidade constante de aprimoramento e capacitação com novas 	competências, cada vez mais as empresas e os países destinam percentuais 	significativos para pesquisa e desenvolvimento. É a chamada “economia do 	conhecimento” ou “economia da informação”. Deve-se registrar, contudo, que 	“informação” não é o mesmo que “conhecimento”, este último é o que interessa 	como “informação aplicada num contexto”, como ferramenta e matéria-prima do 	processo inovativo. O conhecimento tácito normalmente é o ambiente de origem 	da inovação, ele depende da interação entre os agentes que criam contextos de 	confiança mútua e compartilhamento de valores cognitivos, linguagens e fontes 	de informação. Daí a necessidade permanente de criar e manter ambientes 	onde a informação possa ser transformada em conhecimento codificado, 	propício à difusão e disseminação no tecido social e produtivo. Não é por outro 	motivo que o ambiente institucional, os marcos regulatórios e a existência de 	institutos de P,D & I que operem a ponte e sinergia entre o “público” e o 	“privado”, são peças fundamentais deste arranjo. Neste universo as empresas 	com alta taxa de inovação são aquelas capazes de transformar o aprendizado 	em fator competitivo, o mais importante não é somente o acesso à informação, 	mas a capacidade de aprendizagem 
	 A “Lei de Inovação” vem preencher uma lacuna nos marcos regulatórios em 	três níveis diferentes e articulados: (a) na construção de ambiente propício de 	parceria entre universidades, empresas e institutos tecnológicos, (b) no estímulo 	à participação dos ICTs no processo de inovação produtivo (licenciamento, 	partilha de rendimentos,...) e (c) subvenção e participação societária pública 	diretamente nos projetos de inovação das empresas industriais. Um dos editais 	da FINEP para subvenção no valor de R$ 300 milhões recebeu uma demanda 	em poucas semanas de mais de mil projetos (metade deles sobre software e 	semicondutores) totalizando recursos que chegam a R$ 1,8 bilhão! Cabe citar 	ainda a Lei 11.196 (conhecida como a “Lei do Bem”), que consolidou vários 	incentivos à inovação (dedução do cálculo do IRPJ, depreciação acelerada, 	redução do IPI, etc...), com concessão automática dos benefícios, grande 	avanço dos instrumentos anteriores. 
		Apesar de todos os obstáculos identificados para funcionamento de um 	“sistema nacional de inovação” é impossível desconsiderar os passos largos 	nesta 	direção nos últimos dez ou quinze anos. Talvez a maior e melhor novidade 	seja um novo comportamento, um novo estilo e visão empreendedora que vêm 	conformando em setores significativos do segmento empresarial. Os números 	recentes mostram que está em curso uma profunda mudança na mentalidade 	dos atores empresariais, governamentais e dos trabalhadores num conjunto 	significativo de indústrias que aceitaram o desafio da inovação, mudando 	hábitos, incorporando estratégias tecnológicas como caminho para 	competitividade e mercados exteriores. 
A sociedade pós-capitalista e ascensão da sociedade do conhecimento
 É com esse discurso que Peter Drucker traz a tona o que a tecnologia da informação acarretará ao capitalismo. Peter Drucker é o criador da expressão “trabalhador do conhecimento”, ao lado de Fritz Machlup, economista de Princeton, que cunhara “empresas do conhecimento”. A computação está transformando o mercado em um sistema nervoso global, onde o comércio é o ciberespaço e a economia é a rede. Há vários tipos de redes para empresas de fornecedores, clientes, produtos e cooperação tecnológica visando o desenvolvimento dos produtos e otimização dos lucros.
	 A lei de Moore diz que o processamento de chips dobra a cada 18 meses e 	seu custo de produção diminuiria ou tornar-se-ia constante. O ciclo de vida dos 	produtos está diminuindo, pois logo que são lançados já precisam de inovações. 	Há estimativas de que 20% do conhecimento de uma empresa ficará obsoleto 	após um ano. Empresas estão se unindo e fazendo uma espécie de seguro 	coletivo para conseguir acompanhar essa evolução tão rápida.
	 A indústria cinematográfica é um exemplo a ser analisado, pois o risco de seu 	produto (o filme) é grande e os investimentos são bastante altos. É um mercado 	onde ter acesso é 	essencial, assim como ser mutável e capaz de acompanhar 	as rápidas mudanças das condições econômicas. Estas empresas empregam 	poucas pessoas pois todo o seu trabalho é realizado por agentes 	independentes, que trabalham com elas em parcerias temporárias para facilitar 	sua eficácia e agilidade no acompanhamento dessas mudanças.
	 Mudanças radicais estão ocorrendo na organização das relações econômicas. 	Os produtos são transformados de bens para serviços, ou seja, os produtos são 	apenas coadjuvantes, já que o serviço que vem incluso na compra do bem 	predomina na hora da compra. Isso porque os produtos viraram commodities. 	Um exemplo é o sucesso do leasing, onde os proprietários continuam sendo os f	fabricantes ou revendedores. Eles apenas alugam o bem a seus clientes, que 	têm apenas o acesso e não a posse. É a reestruturação do sistema capitalista.
	 Antigamente, as pessoas pertenciam a terra. Depois foi criada a propriedade 	privada que mudou a natureza das relações humanas.
	 Os serviços foram criados para auxiliar a produção e a distribuição dos bens. 	Eles não são classificados como propriedades. São imateriais e intangíveis. 	Assim, o conceito que define a vida social não é mais a propriedade.
	 Hoje, os produtos recebem melhorias e serviços de valor agregado. Neste 	novo sistema, são os serviços e as melhorias que contam no produto Vários 	produtos, como as enciclopédias, estão sendo desmaterializados em serviços. Isso possibilita economia de recursos, menos poluição, ou seja, menos prejuízo 	ambiental. O cliente não compra o produto em si, e sim o que eles fazem. 	Assim, a venda (vendedor-comprador) é substituída pelo acesso (servidor-	cliente).
CAPÍTULO 5 – VISÃO INTEGRADA DO FENÔMENO DO EMPREENDEDOR E DO EMPREENDEDORISMO.
 Este capítulo fala como um todo da visão diferenciada de mundo do ponto de vista do empreendedor “um indivíduo capaz de estimular a criação do futuro”, pessoas essas que são dotados de uma rara sensibilidade e criam suas empresas a partir de ideias.
Características do Empreendedor e do Empreendedorismo e suas Definições:
 Neste tópico o autor cita as principais qualidades e características de um empreendedor, ressaltando a importância a importância e finalidade dessas. Além de ressaltar a diferença de um gestor e um empreendedor, enquanto o primeiro está preocupado basicamente em administrar seu negócio o segundo está sempre em busca de novas oportunidades, preocupando-se com a criação e o desenvolvimento de seu negócio, dotando assim de uma visão diferenciada da maioria das pessoas. 
 Na obra, é citada algumas características do comportamento de um empreendedor bem-sucedido, são elas: Autoconfiança, otimismo, capacidade de assumir riscos calculados,responder positivamente aos desafios, adaptabilidade, flexibilidade diante de mudanças, responder positivamente a desafios, conhecimento de mercado e do ramo de negócios ao qual atuam, desejo de independência, energia, criatividade, forte necessidade de realização, líder dinâmico, aberto a feedbacks, forte senso de iniciativa, perseverança e um grande senso de oportunidades. 
 Ressaltando também a importância de alguns fatores, como: Pesquisa, visualização, tentativa, decisão, planejamento, ação. Todos esses fatores são essenciais para o empreendedor desenvolver seu negócio. 
 Entretanto é preciso cautela e dedicação nesse jogo de negócios onde o protagonista é o empreendedor que precisa possuir a arte do relacionamento: Capacidade de lidar com reações emocionais dos outros, interagindo com o tato. 
 A autor ainda faz uma abordagem histórica ao termo “empreendedorismo” relatando uma séria de definições do ponto de vista de diversos autores, como: Richard Cantillon que definia o empreendedor como uma pessoa de atividade autônoma e que eles promoveriam suas atividades para atender as demandas de mercado. Entre outros autores que também fazem suas citações sobre o termo. 
Empreendedorismo e Seus Mitos:
 Existe uma imagem estereotipada de empreendedor que é a imagem de uma pessoa que trabalha arduamente e com seus próprios esforços edifica seu empreendimento. Também existe a visão niilista do cenário no qual é mostrado a figura dos barões saqueadores que se empenhavam em praticar atos de sabotagem industrial. Entretanto, a base de criação de qualquer empreendimento tem como base o alto padrão ético pregado por estes. 
 Uma série de mitos foi concebido no decorrer da história, o autor cita e exemplifica alguns deles: 
Empreendedores bem-sucedidos são os que tem ao dose de sorte; O autor explica que muito pelo contrário e que os indivíduos é que fazem sua própria sorte!
Empreendedores não assumes grandes riscos; Assumem só que de forma calculada e moderada. 
A única motivação que o empreendedor tem é o dinheiro, ou seja lucrar o máximo possível; Entretanto a maioria das pesquisas afirmam que os grandes empreendedores estão muito mais interessados em construir um empreendimento de sucesso do que no seu resultado financeiro. 
Empreendedores são seus próprios patrões e completamente independentes: Não, existe diversas relações de dependências, seja com cliente, fornecedores, sociedade, parceiros.
Empreendedores já nascem empreendedores: Esse é mais um dos mitos como os outros citados acima, se fosse verdadeiro não existiram a quantidade de cursos e especializações que tem como finalidade a formação de empreendedores. 
 Os empreendedores seguem a linha que o mais importante não é ser, ter ou parecer, os empreendedores visionários são idealistas e seus objetivos vão muito mais além do financeiro e de venda/compra de produtos, lutam contra o convencional ou algo previsível, ou seja ele tem uma visão progressista em relação ao mundo, tendo como o principal finalidade FAZER, construir e desenvolver sua ideia, sonho como explica o autor. 
Empreendedorismo e o Mundo:
 O autor faz comentários sobre a situação do empreendedorismo no Japão, fazendo uma abordagem histórica e econômica do inicio do desenvolvimento de empresas até os dias atuais. Ele também cita as diferentes perspectivas que se tem desse fenômeno no mundo: Uma ocidental e outra fundamentada em uma ótica Oriental, mais especificamente japonesa. 
 É feito um levantamento de dados de uma séries de países como Estados Unidos e Japão, fazendo comparação de uma base de dados e da forma que ambos países agem em relação ao empreendedorismo. Da mesma forma que é levantada a pesquisa nos principais países da Europa, como na França onde a cultura do mercado é voltado para tecnologia. Gradualmente com tudo , muitos europeus estão reconhecendo a importância de criar um novo clima de apoio aos empreendedores de empresa de base tecnológica. 
 O mundo passa por diversas mudanças e nessa esfera também não seria diferente, o que acontece é uma mudança radical na produção e na vida empresarial, em consequência do enorme desenvolvimento da tecnologia, na rede de comunicações, da internet e consequentemente das alterações trazidas para os componentes sociais das empresas. 
CAPITULO 6 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDEDOR DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA
O empreendedor é um colaborador na empresa que sempre busca algo novo, que investe no conhecimento e na inovação para transformar e melhorar situações adversas, transformando-as em oportunidades. 
As características do empreendedor de empresas de base tecnológica é assunto bem discutido no capítulo seis do livro e mostra com abordagem clara e concisa que tal empreendedor é aquele individuo que cria uma empresa para fabricar produtos ou serviços utilizando conteúdo tecnológico elevado, incorporando princípios ou processos inovadores de aplicações recentes, mesmo que não sejam inéditos. 
O empreendedor de base tecnológica é um inovador que desenvolve tecnologia inédita. E como não é empregado da empresa, não recebe um salário. Sua remuneração é de caráter incerto, pois depende do sucesso ou não do negócio. Em outras palavras depende do confronto final da receita com a despesa: se a primeira for maior que a segunda, ele terá lucro. Caso contrário, terá prejuízo. Conclui-se, portanto, que o risco é a principal característica do papel de empreendedor. Muito embora, o risco não significa que uma pessoa vá ingressar em determinado ramo de negócio totalmente às escuras, sendo esse até certo ponto calculado a partir de coletas de informação sobre o mercado. 
Um típico perfil de um indivíduo com características empreendedora, em termos de experiência e de background familiar, é claramente definido como estímulo dos adultos às crianças, ocupações dos pais e relacionamento interpessoal familiar, que criam um ambiente propício para que se desenvolva o espírito empreendedor que as pessoas carregam dentro de si, independentemente de sexo, cor e raça.
Existem características pessoais e habilidades normalmente presentes em empreendedores de sucesso, porém, até aqui, nenhuma combinação de traços, experiência e habilidades adquiridas distingue um empreendedor de sucesso de um insucesso. 
Estudos sociológicos demonstram que o empreendedorismo tem crescido de forma acelerada na Europa, nos últimos anos. O número de indivíduos que se consideram capazes de criar o próprio negócio está aumentando, e o empreendedorismo tem se tornado um meio de auto realização. 
O fenômeno do empreendedorismo em empresas de base tecnológica envolve: introdução de um produto ou serviço no mercado; desenvolvimento de uma nova tecnologia; descoberta de uma nova fonte de suprimento de algum recursos ou expansão dos já existentes; abertura de um novo mercado; e a reorganização de um empreendimento já existente. 
Um detalhe que não pode passar despercebido e que aprofunda a consideração que os empreendedores têm pelos clientes, seus empreendimentos são construídos para atender diretamente o cliente e essa visão é alimentada no relacionamento mais próximo com seus fornecedores e seu público envolvente. 
Por fim, alguns mandamentos para a criação de uma empresa de base tecnológica precisam ser considerados tais, como: limitado número de colaboradores, definição do negócio, priorização dos objetivos operacionais, por em prática o plano de negócio, recrutar pessoas habilidosas e harmonizadas com a tecnologia utilizada, recompensa da performance do colaborador, equilíbrio nas finanças, assumir riscos e antecipar as mudanças. .

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