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AVES e SUINOS

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CLÍNICA DE AVES DE SUINOS (08/02/18)
TIPOS DE AVES INDUSTRIAIS
Frango de Corte – CARNE Poedeiras Comerciais/Reprodutoras – OVO
Ovo da Reprodutora devem segui essa dinâmica: 
Ovo fértil vai para incubação para virar pintinho de 1 dia (incubação demora 21 d)
Reprodutora produz o ovo galado e também chamamos de ovo fértil
Proporção de 1 macho para 10 fêmeas é assim a formação das famílias
Peso médio 7kg/pv a 7,500kg/pv 
Ovo Comercial vem das poedeiras comerciais que produzem o ovo de consumo, ovo que consumimos não é galado/fértil, na produção desses ovos comerciais não tem macho.
Peso médio 1,600kg/pv a 1,800kg/pv
 
 Elite
Bisavós
Avos
Matrizes
 Frango de corte ou Poedeiras
Quanto mais alto na pirâmide menor o número de animais
Se ovos viram de bisavós oq nasce é avos
Cada pirâmide é voltada para seu objetivo:
Frango De Corte – Boa conversão alimentar, musculatura
Poedeira - Boa conversão alimentar e trato reprodutor bem desenvolvido
Na produção faz a cauterização das esporas (estruturas pontiagudas)
Galinhas são fieis aos machos
INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
A reprodutora não deve chocar o ovo na indústria, pq não seria possível padronizar o período de eclosão, então assim que elas botam é retirado.
Na indústria de poedeiras não precisa dos machos, por tanto os que nascem machos devem ser destinados a sacrifício para originar ração animal (farinha de carne, ossos e vísceras)
PARTICULARIDADES DAS AVES
Sistema respiratório das aves
Possuem 9 sacos aéreos
1ª clavicular (não ocorre em par)
2ª cervicais (dois)
3ª Torácicos anteriores (dois)
4ª Torácicos posteriores (dois)
5ª Abdominais 
A ventilação do pulmão é feita pelos sacos aéreos, eles são compostos por uma membrana bem fininha bem transparente é distribuído por todo o corpo do animal o objetivo é sempre promover a ventilação pulmonar.
Sacos aéreos não fazem troca gasosa, a troca gasosa ocorre no interior do pulmão.
Pulmão da ave não tem elasticidade é bem rígido, os sacos aéreos fazem a expansão.
*Aerosaculite – sacos aéreos ficam espeçados e opacos, perde o aspecto transparente.
50% das condenações de carcaça no abatedouro é por conta de Aerosaculite (em aves de corte)
Sistema digestório
Possuem papo, fígado, Moela é órgão glandular
Capta alimento pelo bico, depois vai para o papo, pro ventrículo e moela, e lá acumulam se várias pedrinhas para ajudar esse alimento diminuir de tamanho.
Sistema Reprodutor
Possuem cloaca
FEMEA – Nasce com dois ovários e dois oviduto, mas somente o esquerdo vai se desenvolver
Ovidutos fica distinto em vários segmentos e o ovário é onde fica a gema.
Ovo percorre por todos esses segmentos:
Ovário ovulo vai até o ovário - gemas de ovos
Infundíbulo captura isso – 20 min (tempo de passagem pelo infundíbulo)
Magno ocorre produção de 70% da clara – 3hrs
Istmo ocorre produção de 30% da clara – 1hora e meia 
Útero (glândula da casca) tem objetivo de forma a casca do ovo, fica de 18 a 22 horas.
Vai para a vagina, recebe uma secreção para fazer a hipermeabilização da casca essa secreção ajuda, mas não é 100% 
E sai pela cloaca.
Galinha fisiologicamente produz 1 ovo por dia.
*Bronquite infecciosa das galinhas, causa problema respiratório e encurta o oviduto da galinha fica apenas 1/3 do seu tamanho original, causa um impacto no ovo deixando ele de casca mole, casca enrugada ou até sem casca. 
Internamente fica menos clara no ovo e sem consistência.
MACHO – Não tem bolsa escrotal, realiza a produção de espermatozoide por temperatura alta (41°C)
Testículo fica intracavitário, só expõe o falo no momento da copula e Temperatura gira em torno de 41°C
Medidas gerais de biosseguridade em granjas comerciais (15/02/18)
Biossegurança -Proteção para não causar danos ao ser humano
Biosseguridade – Foco na saúde animal
Sempre adota o maior número de biosseguridade para prevenir as doenças, se um lote adoece não vale a pena tratar acaba perdendo aquele lote todo.
Animais da indústria possui alta produtividade, possuem bom potencial genético para isso uma boa nutrição, manejo geral (instalações, reprodutivo, controle de doenças, conforto do ambiente).
Controle de doenças (principal)
Pirâmide - Possuem um alto poder de multiplicador da pirâmide de produção de aves, quando mais sobe nessa pirâmide mais rigoroso é o plano de biosseguridade, se morre uma família de elite não tem os demais.
-
Objetivos (Medidas que podem ser adotadas)
1. Impedir entrada de patógenos na granja
Banho e troca de roupa (inclusive sapatos);
Quarentena (para suínos somente)
Fumigação (desinfecção a seco dos ovos férteis)
Localização; isolamento
Barreiras vegetais; normalmente com eucalipto
Controle de roedores e insetos
Pedilúvio; desinfetante para pessoas pisarem
Rodolúvio; desinfetante para os carros
Cloração da água (sppm) 
Distância entre as instalações (mínima de 500metros)
Controle do fluxo de pessoas e veículos
Cercas
Treinamento dos funcionários
2. Realizar identificação e controle dos patógenos presentes na granja
Vacinação; somente o que tiver necessidade (região ou redondezas das granjas)
Monitoria dos pintinhos de 1 dia; saber se está saudável ou não através de testes visual, uniformidade do lote e comportamento dos animais, colhe o sangue dos animais e pesquisa salmonela com swabe de fundo de caixa, e uma pequena parcela é mandada para laboratório para retirar órgãos e ver possíveis doenças.
Limpeza lavagem e desinfecção;
Vazio sanitário; 7 dias tanto para aves como para suínos
Distância entre as instalações
Controle da ventilação
Treinamento dos funcionários
3. Impedir a saída de patógenos na granja
Banho e troca de roupa (inclusive sapatos);
Localização; isolamento
Barreiras vegetais; normalmente com eucalipto
Controle de roedores e insetos
Compostagem, fossa ou incineração
Pedilúvio; desinfetante para pessoas pisarem
Rodolúvio; desinfetante para os carros
Distância entre as instalações
Controle do fluxo de pessoas e veículos
Treinamento dos funcionários
22/02/18
	Imunização ativa o animal precisa trabalhar seu organismo para adquirir a imunidade. EX: vacinação, infecção. Células de memória, são aquelas que duram por vários anos, que fazem com que a cada exposição ao agente a resposta melhore a cada vez mais.
Nunca vacinar animal imunossuprimido, ele pode desenvolver a patogenia e/ou não desenvolver de forma efetiva a proteção.
Imunização passiva, aquela que já vem pronta. Ex: placenta, colostro, soroterapia...
Não se vacina depois de 16 semanas pois as aves começam a postar ovos e a vacinação é um fator de estresse.
Titulação de anticorpos com o passar do tempo da vacina viva atenuada, ela é rápida na soro conversão, tem seu pico máximo até bater na curva do zero novamente
Na vacina viva atenuada a patogenicidade do agente é reduzida.
Vantagem dessa vacina: São Imunogênicas, disparam uma resposta imune protetora forte.
Desvantagem: Não é 100 % segura, em alguns casos pode chegar a desenvolver a doença.
Vacina inativada, no momento da aplicação demora para soro converter, atinge título altos e duradouros.
Não são utilizadas em frangos de corte porque ela demora para soro converter e quando for soro converter frango já foi para abate porque ele vai com 42 dias. Outra justificativa é que essas vacinas devem ser aplicadas na musculatura, e como são frangos de corte não se aplica essas vacinas para não comprometer áreas nobres da carne. Essas vacinas devem ser aplicadas de forma individual o que não é feito em frangos de corte, o método para frango de corte são massal.
Toda vacina inativada tem o adjuvante, potencializando a resposta imunológica. O problema é que os adjuvantes são bem irritantes. Exemplo vacina antirrábica.
Vacinas inativadas
Vantagens: Não causa patogenicidade já que a amostra é Apatogênica. 
Desvantagem: o organismo pode não “ligar” para a vacina sendo aplicado já que o antígeno está morto. 
*Sãoas vacinas mais seguras e caras que se tem, chamada de vetorizada.
*Antígeno com alta patogenicidade com vetor de outra espécie que não causa patogenicidade para outra espécie. 
A vacina obrigatória em aves industriais é aa Marek, o método mais utilizado é o “in ovo”, sendo que o pintinho tem entre 18 e 19 dias.
Vacinação contra Marek Obrigatória.
Vacinação de bouba aviaria ou Gumboro são opcionais.
A eficiência é medida pelos papeis de controle e pela coloração da pena das aves.
Vacina viva atenuada, com água destilada e corante azul.
Pode ser usada em frangos de corte e poedeiras comerciais.
A cortina deve estar fechada, ventiladores desligados, nebulizador de água desligado, por isso esses animais podem entrar em estresse térmico, logo deve ser realizada essa vacinação no horário mais fresco do dia.
Vacinação contra coccidiose
Vantagem dos métodos massais: 1) mais rápido do que o método individual; 2) mais barato o custo da vacina porque são poucos os profissionais necessários para aplicação da vacina.
Desvantagem dos métodos massais: 1) uniformidade de vacinação menor do que o método individual.
Vantagens e desvantagens de métodos individuais de vacinação é o contrário do método massais.
Método em campo, feita apenas 1 gota por ave. A eficiência da vacinação é observada através da língua azulada do animal.
Vacinação contra Marek Obrigatória.
Vacinação de bouba aviaria ou Gumboro são opcionais.
Vacinação Subcutânea atrás do pescoço: 
Método individual, que contém um diluente e 
Corante. A aplicação é na face dorsal do pescoço. A equipe 
deve ser bem treinada para posicionar a ave de modo correto 
na mesa de vacinação. Esse método é utilizado em poedeira comercial.
Questão três da prova, quais os três aspectos que devem ser levados em consideração na formação de um protocolo de vacina em granja de corte.
Fazer sorologia para pesquisar os anticorpos.
Conhecer patógenos da região onde a granja está instalada.
Vacinação de forma massal e com vacinas viva atenuadas.
Introdução as doenças das aves (08/03/18)
 
PNSA- Programa Nacional de Sanidade Avícola 1999. 
Doenças de notificação obrigatória:
Salmonelose aviária (bacteriana)
Micoplasmose (não tem potencial zootico- bacteriana)
Doença de Newcastle (viral)
Influenza aviária (exótica no brasil, não tem no brasil- viral).
Todas as doenças contempladas pelo PNSA estão presentes no Brasil? Não, a influenza aviária não está presente no Brasil.
O objetivo do PNSA é para tentar fazer erradicação desses agentes que tem no brasil.
Doenças de notificação obrigatória, no caso de suspeita o médico veterinário deve notificar o MAPA, o ministério deverá investigar se todos os relatos do veterinário condiz com uma das 4 doenças do PNSA, atestando que pode ser uma dessas quatro doenças o MAPA tem 24 horas para enviar um médico veterinário para a propriedade, onde vai coletar amostras e mandar essas amostras suspeitas para um laboratório credenciado pelo MAPA, se o laudo der negativo vai sair o diagnostico diferencial para outra doença, mas se o laudo der positivo para umas das quatro doenças do PNSA o laudo é enviado para o veterinário oficial do MAPA e o mesmo é obrigado a fazer uma notificação imediata para OIE (organização mundial de saúde animal ) onde deverá fazer o sacrifício sanitário dos animais no prazo de 24 horas, a carcaça desses animais será acondicionadas nas valas sanitárias, no local onde esses animais estavam deve fazer a limpeza, desinfecção e vazio sanitário de 30 dias até 3 meses.
Cite os nomes das salmonelas mais importantes para a saúde das aves e outras para a saúde do ser humano.
Aves: Salmonella Gallinarum (Tifo aviário), Salmonella Pullorum (Pulorose).
Saúde pública: Salmonella Enteritidis e S. Typhimurium (Paratifo aviário).
Qual a relevância das salmonelas para as aves e para a saúde pública?
Aves: alta mortalidade (100% em aves jovens) nas aves e problemas gastrointestinais nos humanos (toxi infecção alimentar).
Quais salmonelas são imóveis?
Salmonella Gallinarum (Tifo aviário), Salmonella Pullorum (Pulorose). No laboratório da negativo para antígeno flagelar.
Quais alimentos de origem aviaria poderiam transmitir as bactérias para os humanos?
Carne de frango e ovos, deve sempre passar muito bem essa carne e comer ovo com gema dura. Provavelmente todos nós já consumimos ovos com salmonela, não tivemos nenhuma toxi infecção porque foi utilizado pouca quantidade.
Como prevenir a doença nas aves?
Vacinação das aves (protocolo de imunização) e medidas gerais de biosseguridade.
Cite os tipos de vacinas disponíveis no mercado.
Vacinas vivas atenuadas (Cepa 9R- contra Salmonella Gallinarum) e inativadas (SG- contra Salmonella Enteritidis)
Qual a proposta do estudo do prof. Angela Berchieri JR?
Uma nova vacina, faz uma mutação genética para bactéria não sintetizar a vitamina B 12 e assim ficar menos patogênica, sobrevivendo menos tempo no organismo da ave, não causando patogenia porem deixando o animal com anticorpos.
Contra quais salmonelas a vacina imunizaria as aves?
Salmonella Gallinarum, Salmonella Pullorum, Salmonella Enteritidis.
Existem mais de 2600 salmonelas diferentes, as duas únicas que não causam toxi-infecção alimentar são as Salmonella Gallinarum e Salmonella Pullorum, porem são importantes para as aves.
Introdução as doenças bacterianas das aves (15/03)
Pulorose: Salmonella Pullorum
Tifo aviário: S. Gallinarum 
Paratifo aviário: demais Salmonelas paratificas (principalmente S. Typhimurium e S. Enteritidis).
A S. Gallinarum e Pullorum são importantes para a saúde das aves, já a paratifo são importantes para a saúde humana.
Quando se tem dúvida do tipo de salmonela que está presente na granja, a primeira distinção que se deve fazer é entre Pulorose e tifo aviário.
SINAIS CLÍNICOS
PULOROSE - AVES JOVENS (dentro das primeiras semanas de vida): Diarreia branco-amarelada; Material branco ao redor da cloaca; Pico de mortalidade entre 2-3 semanas de vida. Via de transmissão vertical, a ave reprodutora já tem a salmonela e passa para os filhotes. Percentual de mortalidade quando aves jovem são infectadas por essa salmonela = 100%.
TIFO – AVES JOVENS E ADULTAS: Diarreia esverdeada; Problemas reprodutivos, até cessar a produção de ovos; Mortalidade significativa gradualmente, as aves morrem aos poucos, entre 50-70%. Via de transmissão vertical, a ave reprodutora já tem a salmonela e passa para os filhotes. 
A professora pode pedir para montar um quadro clinico de Pulorose ou de tifo, ou ela pode montar o caso e pedir para dar o diagnóstico.
Exemplo: em uma granja com aproximadamente 50mil frangos de corte, o proprietário se queixou das aves estarem apresentando diarreia branco amarelada, ao chegar na granja se observou um material branco ao redor da cloaca, havia o relato de morte de aves entre 2-3 semanas...
A única salmonela que não passa vertical é a Gallinarum.
Diagnostico geral das salmonelose
Elisa (não distingue Pulorose e tifo)
Soro aglutinação rápida em placa (sangue total) = SAR é uma prova de triagem. É usado uma gota de sangue da ave e uma gota de sangue do reagente, homogeneizar, se tiver a presença de grumos quer dizer que é confirmado, porem só é um teste de triagem, logo não pode se condenar os animais, se deve levar a outros testes. 
Bacteriologia (baço, fígado, coração, ovário, conteúdo cecal e saco da gema).
Suabes de caixas.
Lesões em necropsia para diagnostico da salmonelose
Fígado: pontos (nódulos) brancos amarelados é compatível com salmonelose, hepatomegalia (bordos ficam bem abaulados, pode aumentar até 5 vezes mais do que uma ave saudável). A cor esverdeada do fígado também pode ser salmonelose, porém é mais raro.
Coração: nódulos esbranquiçados no tecido cardíaco também são compatíveis com salmonelose.
Fígado e coração podem ser recobertos por uma capa grossa de fibrina, no fígado é chamado de Peri hepatite, sendocompatível com salmonelose para aves, no coração é chamado de Peri cardite.
Ovário (esquerdo): alteração pela salmonela Gallinarum pois ela é típica de animais jovens/adultos, apresentam folículos ovarianos degenerados. Muitas vezes essa salmonela fecha a parte da entrada do infundíbulo, a gema do ovo cai na cavidade celomática é chamado de postura intra-abdominal, quer dizer que vários folículos ovarianos estão se desprendendo do ovário e ficando na cavidade celomática, alguns folículos podem se romper e a ave morre por infecção bacteriana generalizada.
Prevenção e controle das Salmonelose
Vacinação 
Exclusão competitiva: No lúmen do intestino tem Sítios de ligação para microrganismos que não são seletivos, para a salmonela causar a infecção é obrigatório que ela se ligue nesses sítios de ligação, logo como prevenção faremos a administração de microrganismo benéficos, tendo assim todos os sítios de ligação ocupados por eles, assim quando a salmonela entrar no organismo ela não causa a infecção do animal. Esses microrganismos benéficos seriam os prós bióticos. 
Estudar essa tabela 
O PNSA não faz disposições sobre o que fazer com as aves da base da pirâmide multiplicadora das aves (frangos de corte e poedeiras comerciais).
Matrizes caso sejam provadas como positivas devem ser tratadas com antibioticoterapia perde o certificado de livre e depois recebe um certificado de controlado.
Micoplasmoses aviárias
Qualquer mycoplasmose leva a quadros de Aerossaculite e quando se tem Aerossaculite leva a condenação da carcaça de aves e perus. 
Aves que tem o MM apresentam problemas articulares.
DCR é uma doença que atinge aves causada pelo Mycoplasma gallisepticum MG
Sinusite infecciosa dos perus é uma doença que atinge perus causada pelo Mycoplasma gallisepticum.
Se o Mycoplasma gallisepticum tiver associação com a bactéria E. coli o nome da doença é DCR complicada em galinhas e perus, terá alterações em órgãos e problemas respiratórios.
Mycoplasma meleagridis (MM) é exclusiva dos perus e causa a Aerossaculite infecciosa dos perus causa condenação da carcaça dessas aves.
Mycoplasma synoviae pode acometer galináceos e perus e causa a sinovite infecciosa das galinhas e peru causando problemas nas articulações nas patas das aves.
Importância econômica
Condenação de carcaças ao abatedouro.
Redução da postura. Ovos bicados “pipped embryos”, nesses casos pode ter ocorrido a transmissão do Mycoplasma da reprodutora para os ovos (transmissão vertical) levando ao enfraquecimento dos pintinhos, ou seja, os pintinhos ficam bicando a casca do ovo para sair, mas estão tão fracos que não conseguem. Não se pode ajudar esses animais a nascerem ou deixarem um tempo adicional na incubadora porque eles podem estar com o Mycoplasma e a intenção é erradicar no brasil essa doença. Esses ovos bicados vão para área suja e descarte e de lá vão para laboratório para diagnostico. 
Redução no ganho do peso
Redução da eclodibilidade e aumento da mortalidade.
Refugagem
Piora na conversão alimentar
Alto custo na medicação.
Doença crônica respiratória (DRC)
Apresenta placas de ração aderida ao bico.
Bico aberto e pescoço esticado (dificuldade respiratória).
Lacrimejamento em olhos por conta da conjuntivite. 
Crista hipocorada e caída para um dos lados.
Pode ter penas irisadas, aspecto de sonolência, inapetência, mas são aspectos gerais de aves doenças.
Manifestações clinicas respiratórias são mais importantes.
Doença crônica respiratória complicada (DRC complicada)
Na DRC (MG mais Ecoli) complicada terá presença de tampões caseosos em lúmen traqueal bloqueando as vias aéreas.
Os pulmões podem ficar hemorrágicos.
Liquido espumoso de coloração amarelada no intestino dos animais.
Sacos aéreos bem espessados, Aerossaculite com deposito de fibrina e com conteúdo caseosos.
Peri hepatite ou pericardite também podem estar presente na DRC.
Aerossaculite infecciosa dos perus (M. meleagridis).
Causa problemas respiratórios 
Queda do desempenho zootécnico.
Aerossaculite
Queda na eclodibilidade dos ovos.
Olho lacrimejado
Ração e agua pode ser contaminada através do espirro dessas aves.
Edema de seios infraorbitários. Confirmar ????
Sinovite infecciosa das galinhas e perus (M. synoviae)
Sinais respiratórios brandos ou ausentes
Problemas articulares (nas patas principalmente normalmente bilateral), a ave sente muita dor. Ficando deitada grande parte do tempo, 
Perda de peso pela diminuição da ingestão de alimento.
Calo no peito (ficam muito tempo deitada e o peso sobre o peito, formando esses calos de peito, é uma lesão inflamatória, com coloração amarelo esverdeada, com aspecto gelatinoso), levando a condenação parcial (peito do frango ou peru, é um problema grande porque são partes nobres).
Diagnostico
Histórico do lote.
Epidemiológico
Clinico
Anatomopatológico
Sorologia
Isolamento e identificação do agente (PCR) - PESQUISA
Soro aglutinação rápida em placa (SAR) - TRIAGEM
Elisa teste – TITULAÇÃO DE ANTICORPOS
Teste de inibição de hemaglutinação (HI) 
Esses ovos não têm patógenos e também não vem com anticorpos passivos, a ideia é que possam ser utilizados tanto para diagnostico de doenças, quanto para confecção de vacinas, esses ovos são produzidos em laboratório. 
Esses ovos devem ter 7 dias de incubação, a inoculação da amostra suspeita é feita e a mortalidade pelo Mycoplasma deve ocorrer de 5-7 dias, após a mortalidade embrionária é vista algumas alterações no embrião como: nanismo, edema generalizado, necrose hepática, esplenomegalia. 
PNSA estudar qual a mycoplasmose pode ou não tratamento e qual deve se fazer o abate sanitário e aterrar em valas.
Prova: 29/03
PNSA
Salmonelose
Mycoplasmose
Síndrome metabólicas
Micotoxinas
Micotoxicoses em avicultura (22/03)
Aflatoxinas uma das mais conhecidas e difundidas pelos animais.
Fungos produtores de micotoxinas, porem nem todo fungo causa micotoxinas, é uma minoria que produz. O fungo é mais sensível do que a toxina para ser destruído.
Milho é um alimento que pode ter a presença de fungos com micotoxinas.
Condições que o milho deve ter para que na presença do fungo tenha a produção de micotoxinas: milho quebrado (algumas pragas podem quebrar esse milho e favorecendo o aparecimento de fungos), milho com alto teor de umidade, em lugar pouco ventilado com temperatura elevada é ambiente propício para crescimento de fungos.
Adsorventes de micotoxinas: eles não degradam as micotoxinas que foram produzidas, mas esses adsorventes tem o poder de neutralizar essas micotoxinas. São produtos caros, devem ser utilizados quando já se tem ração com a presença de micotoxinas ou quando quero usar de modo preventivo quando tenho perigo iminente.
Aflatoxina
Primeiro experimento: tratamento controle onde as aves foram criadas com uma dieta sem a presença de aflatoxinas. Fígado ok.
Segundo tratamento: 2.8ppm de aflatoxinas na alimentação.
Terceiro tratamento: 2.8ppm de aflatoxinas mais o adsorvente de micotoxinas na alimentação. Fígado fica bem parecido com o animal do primeiro experimento que é o controle.
Fígado alterado, hepatomegalia, coloração amarelada, problema de imunossupressão são características que a aflatoxinas fazem no organismo das aves.
O adsorvente de micotoxinas são efetivos porem não são 100%.
Aflatoxinas diminui o desenvolvimento das aves.
Ocratoxinas
É responsável por sequestrar carotenoides do organismo das aves, os carotenoides adquiridos pela dieta (milho) são responsáveis por dar coloração amarelada as aves nas patas, bico e pálpebras. As Ocratoxinas acabam sequestrando os carotenoides, deixando as aves com aspecto de palidez em patas, bico e pálpebra; por isso é chamada de síndrome da ave pálida. 
Leva a imunossupressão
Alteração hepática (degeneração hepática e hepatomegalia).
Aumento do volume dos rins.
Diminui a velocidade de desenvolvimento dos animais.
Logo Ocratoxinas causa comprometimento renal, hepático, sequestrodos carotenoides e diminui a velocidade de desenvolvimento das aves.
Tricotecenos
Causa ulcerações na cavidade oral das aves.
As aves comem ração farelada, e no momento que elas bicam essa ração elas sentem dor. O pode se observar na granja é algumas aves morrendo de fome e só olhando para a ração, quando alguma vai até o alimento e come dá um passo para trás como se tivesse levado um choque, é a dor que ela sente ao comer a ração farelada.
Terá prejuízo na granja, as aves irão ter emagrecimento acentuado, dificuldade no ganho de peso, causado pela presença dessas micotoxinas.
Zearalenona
É uma micotoxina que tem poder estrogênico, se as aves forem submetidas a ração que possuem zearalenona vão sofrer efeito estrogênico e entrar em maturidade sexual muito mais cedo (o normal seria 18 semanas para entrar na maturidade sexual), o ovo vai ser bem menor, ocorre o prolapso de cloaca porque o organismo não está pronto para eliminar esse ovo. 
O prolapso de cloaca em aves é algo sério e essa ave deve ser descartada, a cloaca prolapsada é de coloração avermelhada e as aves vão começar a bicar essa cloaca, o sangue manchando outras aves vai acabar desenvolvendo canibalismo nessas aves.
Alcaloides do ergot
Tem ação de vasoconstrição periférica levando a necrose de extremidade das aves como crista, pálpebras e pé, causa mortalidade.
Não é um quadro comum da ergotamina. 
Para impedir as micotoxinas nos lotes de aves:
Inspecionar melhor o carregamento de milho
Caso não tenha um milho de boa qualidade usar os adsorventes de micotoxinas.
Comprando um milho de boa qualidade sem a presença de fungos se deve fazer um bom armazenamento desse produto, da seguinte forma: não deixar em locais úmidos, com local ventilado, não deixar em contato direto com o chão.
Enfermidades metabólicas das aves
	Fatores predisponentes
	Demanda de mais oxigênio, que predispõe as síndromes metabólicas.
	O que seria ideal para minimizar as síndromes metabólicas:
	Ração
	Peletizada 
	Farelada
	Linhagem
	Comportamento de curva de crescimento acelerado nas primeiras semanas de vida. 
	Comportamento de curva de crescimento lento nas primeiras semanas de vida.
	Sexo
	Machos
	Fêmeas
	Estação do ano
	Inverno
	Verão
	Altitude
	Altas 
	Baixa
	Doenças respiratórias
	Presente
	Ausente.
Ração peletizada predispõe animais a síndromes metabólicas 
As síndromes metabólicas não têm relação com o peso final das aves, o que não pode acontecer é o animal ganhar muito peso nas primeiras semanas de vida porque nessa maior produção de massa acaba sobrecarregando o sistema cardio/respiratório da ave, levando a síndromes metabólicas. 
Machos são mais predispostos as síndromes metabólicas porque ganham mais peso nas primeiras semanas de vida.
 No inverno as aves consomem mais ração e precisa de mais oxigênio para metabolizar a ração.
Altitude: altas atitudes têm ar rarefeito levando a maior trabalho no sistema respiratório 
Mecanismo compensatório da ascite
Ração de alta energia peletizada, alto nível de Na+, alta taxa de crescimento, grandes altitudes, variações climáticas, patologias pulmonares;
Aumento da demanda de O2 (metabolismo oxidativo);
Mecanismos compensatórios: aumento da FC, aumento volume sistólico e aumento retorno venoso;
Aumento do debito cardíaco = aumento do fluxo sanguíneo;
Hipertensão pulmonar;
Dano pulmonar e bloqueio do transito sanguíneo (aumento da pressão no pulmão e na artéria pulmonar);
Aumento da pressão no ventrículo direito (espessamento da musculatura ventricular direita, insuficiência da válvula tricúspide).
Aumento da pressão do átrio direito.
Refluxo de sangue do coração para o organismo (veias cavas). Redução do retorno venoso. Estase do sistema porta-hepático (congestão crônica).
Perda de liquido vascular: ascite 
Aumento da viscosidade do sangue, aumento de hematócritos, aumento de eritrócitos, aumento de hemoglobina, hipertrofia AD, VD, flacidez do musculo cardíaco.
50% dos animais são condenados por conta da ascite, é grave e prejudicial para a economia.
Liquido com coloração amarelada, fluido e na necropsia tem aspecto gelatinoso porque entrou em contato com o ar. 
Manifestação clínica de ascite: dificuldade respiratória, pelo acumulo de liquido comprimindo os sacos aéreos e dificuldade das trocas gasosas, cansaço, inapetência. Cianose de crista e barbela pela falta de oxigênio.
Em quadro de ascite é perda da carcaça. 
Síndrome da morte súbita
Todos os fatores predisponentes podem ter acontecido, ou alguns deles, mas o fato é que teve maior demanda de oxigênio, aumentando a frequência cardíaca, aumentando também a ejeção do sangue, então do VE em direção a aorta começa a ter maior bombeamento de sangue e mais pressão também, em algumas aves a aorta pode sofrer uma ruptura extravasando todo o sangue (a campo as pessoas dizem que o frango infarto), não foi um infarto foi uma ruptura da aorta. 
A ave que tem morte súbita fica em decúbito dorsal, ficam com as costas no chão.
Esse animal na necropsia não apresenta ter nenhuma doença, normalmente é a ave maior e mais bonita, o que acontece é que ela não deveria ter se desenvolvido tanto, na necropsia é encontrado coagulo próximo da aorta. 
O mecanismo compensatório é o mesmo da ascite, a diferença é que não chega a dar ascite o animal morre antes. 
Doença de Marek em frango de corte (05/04/18)
Essa doença requer a vacinação obrigatória, 100% das aves industriais. A vacinação é viva atenuada, deve ser feito dentro do ovo ou subcutâneo atrás do pescoço em pintinhos de um dia, o método do ovo é mais vantajoso pois é mais rápido e mais barato (se usa menos mão de obra especializada).
As aves poedeiras comerciais devem ser feito a vacinação do subcutâneo atrás do pescoço porque só vai trabalhar com as fêmeas, se fossem vacinados dentro do ovo poderia acabar vacinando os machos também e tendo assim uma perda econômica na granja.
No brasil o vírus está presente logo 100% das aves são vacinadas, porem a eficiência dessa vacinação nunca é 100%, por isso a necessidade de estudar a Marek.
Doença viral, agente causador: Herpes Vírus aviário tipo 1
Não é uma doença que faz parte do PNSA, não é uma doença extremamente agressiva.
Não tem potencial zoonótico.
Doença de Marek é a mais importante doença tumoral nas aves, o herpes vírus causa formação de tumores em vários órgãos (é a característica principal da doença).
É uma doença imunossupressora (ficam doentes com facilidades, doenças infecciosas recorrentes na granja).
Epidemiologia: não há transmissão vertical, toda a forma de infecção ocorre pelo ambiente onde esses animais são criados (via de transmissão é horizontal).
As aves podem inalar ou deglutir partículas virais que estão presentes no ambiente, esses vírus não estão soltos na forma dissociada, a forma desses vírus serem eliminados no ambiente é associado no interior da célula que compõem a pena da ave presente no folículo da pena do animal, a ave vai descamando essas células no ambiente e o vírus sai dela, quando a ave se infecta ela vai inalar ou deglutir as células do folículo do animal com várias partículas de vírus presente, essa forma de eliminação da um grau de resistência grande no ambiente, porque ele sai associado no interior da células a resistência desse vírus pode ser de até um ano, por causa da proteção da célula.
Esses animais têm em penas o aspecto de Foliculite que acaba gerando descarte da carcaça no abatedouro.
Manifestações clinicas e o que enxergamos na necropsia: doença que tem alteração patognomônica, os animais apresentam problema de postura, tendo claudicação unilateral (mancam de uma pata só), pode ter a associação de paralisia unilateral de asa, uma asa vai estar aderida ao corpo e a outra vai estar arrastando no chão, abertura das patas lateralmente ou para frente, essa ave não consegue mais ficar em estação e é um processo irreversível, com o passar dos dias essas aves não vão conseguir comer e nem beber, deve ser feitoo abate desse animal para ir pro laboratório investigar a doença patognomônica.
 Na necropsia: é feita avaliação no nervo ciático, a ave é colocada em decúbito dorsal e desarticula a articulação coxo femoral, divulsiona a musculara até achar os nervos ciático, a lesão patognomônica: a lesão patognomônica é o espessamento unilateral do nervo ciático, que adquire coloração amarelada e aspecto áspero ao toque (com essa alteração já se fecha o diagnóstico).
A lesão patognomônica é o espessamento unilateral do nervo ciático, que adquire coloração amarelada e aspecto áspero ao toque. Somente essa alteração é patognomônica.
Tumores são encontrados em fígado, baço, pulmão, em vários órgãos.
Esse vírus também pode causa cegueira nas aves, causando irregularidade de pupila com aspecto cortado com opacidade de íris com uma coloração cinza azulado, quando se entra no plantel dá para observar como as aves tentam fugir de alguma coisa, batendo no bebedouro e comedouro...
Os vírus se multiplicam no folículo das penas das aves, causando Foliculite, dá aspecto repugnante a carcaça, no abatedouro ela é condenada. A carcaça não é condenada por potencial zoonótico (a doença não é zoonótica) e sim porque tem aspecto repugnante. 
Baço: aumentado de volume, alteração de coloração, pontos esbranquiçados em sua superfície (formações tumorais).
Fígado: Hepatomegalia e presença de tumores.
Moela e pró ventrículo: pró ventrículo enorme, tem a formação tumoral na parede do órgão.
Prevenção e controle: Medidas gerais de biosseguridade, vacinação no incubatório, bem monitorado. Se for a vacinação dentro do ovo é feita com 18 - 19 dias de incubação.
Essa doença é bem controlada a campo, se em uma granja com 10 mil aves apenas 3 tinham abertura de patas e na necropsia foi visto a lesão patognomônica de Mareck, é necessário fazer o abate dos outros animais? Não, significa que essas três aves não foram bem imunizadas, os outros animais devem continuar no plantel. Doença viral não tem tratamento apenas sacrifício sanitário. 
Se mais de 20% das aves morrem por Mareck em uma granja o que devemos fazer é informar o incubatório que o processo de vacinação está sendo falho e deve ser ajustado para o lote seguinte, o lote atual não tem o que fazer, vai assumir o prejuízo. 
Bronquite infecciosa aviária
Agente causador: Coronavírus (na prova precisa saber o nome do agente e as características da doença)
A bronquite infecciosa não consta no PNSA quer dizer que é uma doença importante porem nem tanto quanto as de notificação obrigatória.
Essa doença não tem potencial zoonótico, só é importante para os galináceos.
Manifestação clínica: problemas respiratórios como: tosse, secreção com placa de ração aderida ao bico, bico aberto, pescoço esticado, conjuntivite, edema facial, cansaço, entre outros
Epidemiologia: é por via de transmissão horizontal araenogina (por isso a importância de barreiras naturais), o vírus é eliminado através de secreções respiratórias. A porta de entrada desses vírus é o sistema respiratório.
Necropsia: achado de Aerossaculite em aves jovens levando essa carcaça a condenação no abatedouro, saco aéreo abdominal com exsudato amarelado. Aves de postura: queda da qualidade dos ovos que ela produz (tanto interna quanto externa), ação do Coronavírus sobre o oviduto = ele encurta e deixa mais estreito o oviduto, deixando os ovos com problema de qualidade sem casca ou casca mole, casca enrugada, casca irregular com aspecto áspero, entre outros problemas de deformidade do ovo. A clara (albúmen) fica extremamente aquoso, perde a viscosidade normal (alteração interna), isso ocorre pelo tempo de formação menor do ovo, já que o oviduto está menor.
Diagnostico: não é fechado a campo, é preciso coletar material e levar ao laboratório para identificação do agente, o material coletado é Swab de traqueia ou secreção respiratória. 
Os frangos de corte desenvolvem nefrite, os rins liberam os uratos sobre as fezes das aves (conteúdo branco) e a consistência é em forma de pó ou pasta mais espessa aderida a superfície das fezes das aves, porem quando a ave tem nefrite acaba liberando muito liquido de coloração branca por conta desse problema renal, o produtor normalmente relata que a cama do aviário virou lama em dois ou três dias.
Diagnostico no laboratório para bronquite: A amostra suspeita de BI é inoculada em ovos SPF (que não tem a presença do Coronavírus- embrião controle), se der positivo para o Coronavírus o resultado será: nanismo no embrião, enrolamento do embrião.
Prevenção e controle: reforçar as medidas gerais de biosseguridade e fazer uma forma mais acertada do protocolo de vacinação, o método de imunização (vacina) não é 100% porque existem cepas diferentes não conseguindo uma imunização alta dessas aves. Vacinas vivas atenuadas = são as primeiras vacinas que devem ser aplicadas nas aves poedeiras e reprodutores e depois o reforço é com a vacina inativada, vacinas inativadas = reforço próximo a idade de postura de ovos (não é feito em frango de corte nunca).
Vacina viva atenuada: amostras H52, H120 a diferença é o número de passagens sucessivas entre cultivo celular. Qual dessas vacinas guarda um potencial residual de patogenicidade maior? H52 é um pouco mais patogênica porque passou menos em cultivo celular, ela é a mais agressiva pois quando aplicada como primeira dose em aves ocorre a ação expressão dos cílios da traqueia as aves terão tosse, espiro e até obtido porque leva a instalação de outros agentes infecciosos, essa reação a H52 é chamada de reação pós vacinal, com o tempo algumas aves acabam tendo a recolocação natural dos cicios da traqueia.
Se em uma granja vou fazer a imunização contra a BI com 3 doses como forma de regra geral a vacina h120 deve ser a primeira (primo vacinação) e depois a h52 ou a h120 tanto faz. A H120 pode ser usada como primeira vacinação ou como revacinação, já a H52 só pode ser usada como revacinação, caso contrário poderá ter reação pós vacinal nesses animais.
Uma vez que esses animais já estejam doentes não existe tratamento para a BI, se deve pesquisar o porquê se perdeu o controle desse agente para evitar nos próximos lotes, é uma doença comum que não exige sacrifício sanitário dos animais.
Bouba aviária
É uma das doenças mais comuns entre as aves e de fácil diagnostico.
Agente causador: Pox vírus aviário
Essa doença não está presente no PNSA
Não tem potencial zoonótico.
Epidemiologia: causa maiores problemas em criadores de passeriformes, é letal para canários, para os galináceos o índice de mortalidade é baixo, os prejuízos na granja serão de febre, prostração, onde terá um índice zootécnico diminuído.
Manifestações clinicas: forma cutânea: verrugas secas em áreas isentas de penas (pipoca é o nome popular dessas verrugas), forma diftérica: placas amareladas na cavidade oral, essa forma diftérica que acaba matando canários porque impede a passagem de ar. 
 
Epidemiologia: a transmissão se dá por pernilongos/mosquitos, eles picam aves que tem a bouba e depois picam outras aves disseminando a doença. A bouba acontece com mais frequência no verão porque é mais quente e com mais chuvas, ajudando a proliferação dos insetos. 
Protocolo de imunização: a vacina viva atenuada é feita via membra da asa, é um método de escarificação amis próximo do que ocorre na natureza, assim tendo uma soro conversão mais efetiva.
O diagnóstico normalmente é fechado em campo, a ave com bouba fica bem prostrada. Se deve pensar o que falhou para ter bouba na granja.
Prevenção: controle dos vetores, eliminar água parada.
DOENÇA INFECCIOSA DA BURSA (DIB)
Vírus causador da doença atinge a Bursa de Fabrícios, para localizar segue segmento do intestino atrás da cloaca vai ter uma bolinha branca ela só fica presente em aves até 18semanas, depois de 18m se torna refrataria pq já tem a Bursa.
Gumboro – tem este nome pq a primeira doença identificada foi na cidade de Gumboro
Está presente no Brasil
PNSA: Não está presente, não precisado sacrifício dos animais
Potencial zoonótico: Não é zoonótico
Agente etiológico: Birnavírus Característica do vírus: Não envelopado (extremamente resistente), fica nas instalações por mais de 1 ano.
Característica: Imunossupressão, causada pq esse vírus destrói os linfócitos B presentes na Bursa, a Bursa faz a maturação dos linfócitos B.
Linfócito B Se diferencia em plasmócito, logo quem tem Bursa não consegue converte e ter os anticorpos necessários.
Diagnostico: Aves começam ficar doentes com uma frequência maior, vacina o lote e depois quando fizer a titulação vai estar baixa, ou seja percebe que não está produzindo anticorpos como deveria.
Transmissão do vírus: horizontal
Via de eliminação fezes e porta de entrada do agente oral
(???????)
Dois tipos de vírus no BR
IBDV clássico:
Subclínica Infectada entre 1d e 3s ,ocorre uma leve imunossupressão não ocorre mortalidade
Clínica Infectada entre 3 a 6s, ocorre redução da resposta imunológica imunossupressão severa, mortalidade em grau máximo de 30% do plantel.
Achados de necropsia da Bursa:
Fase inicial (aguda) edema (devido a inflamação), fica o dobro do volume 
Fase avançada (crônica) atrofia da Bursa e menor volume
Também pode observa hiperemia e edema gelatinoso amarelado na superfície da Bursa.
VvIBDV (very virulent)
Clínica Infecta aves desde 1d de idade até 18 semanas, imunossupressão severa dos animais, mortalidade de até 90% do plantel, Bursa com característica hemorrágica.
Alteração na coloração de fezes fica liquida e esbranquiçada, problema no rim tanto forma clássica como virulento.
Para diagnostico: colher fezes e faz cultivo, identificação sorologia.
Lesões micro: Bursa com depleção linfocitária.
Prevenção: Imunização com vacinas
Vacina viva atenuadas 
Suave(BR não se usa),
Intermediaria ou Intermediaria plus (ambas para prevenção de IBDV),
Forte (indicada para vvIBDV)
Vacina inativadas 
Indicadas para poedeiras e reprodutoras.
Comerciais dose única
DOENÇA DE NEWCASTLE
Agente: Paramyxoviridae tipo I, Genero Avulavirus,
Velogenico viscerotropico - mais agressivos problemas respiratórios e mortalidade alta (70 a 90% do plantel), indicado sacrifício sanitario
Veloenico neurotrópico – mais agressivo, mortalidade em torno de 70%, manifestações clinica neurológicas, poe ou não ter manifestação clinica respiratória.
Mesogenico - quase nada patogenica
Lentogenico – quase nada patogenica
Enterica Asssintomatica - 
PNSA: Faz parte
Zoonose: Em seres humanos ocorre apenas uma conjuntivite,
Epidemiologia: Transmitida por vias respiratórias e entra também por vias respiratórias e saem também pelas fezes.
Necropsia – achar lesões hemorragias
Manifestação clínica: Sinais respiratórios, manifestações nervosas, diarreia, edema de cabeça, conjuntivite, secreções nasais, dificuldade para respirar (bico aberto), fezes de coloração esverdeada (do início ao fim da doença), dificuldade de permanecer em pé, torcicolo e paralisia.
Diagnostico: inoculação de macerados de órgão de aves suspeitos em ovos embrionários ou por testes moleculares.
Prevenção e controle: vacinação e restrição do acesso a pessoas, medidas sanitárias adequadas
Vacinação determinada pelo MAPA as reprodutoras – Frangos DE corte e poedeiras comercias veterinário (pode decidir)
Principais doenças respiratórias na suinocultura (26/04/18)
PNSS = programa nacional de sanidade suídea, as doenças monitoradas pelo PNSS são: Peste suína clássica (PSC) e doenças de aujeszky (DA). Essas doenças ainda não foram erradicadas no Brasil, porem existe toda a conduta caso se tenha um surto dessas doenças nesse pais, é feito o sacrifício sanitário desses animais e vazio sanitário, são doenças que se disseminam muito rápido e extremamente letais.
Pleuropneumonia suína
Causada por uma bactéria, causando pneumonia e pleurite nos animais.
Essa doença não está no PNSS, não tem potencial zoonótico.
É uma doença considerada frequente nos suínos industriais mais não tem prevalência grande pois a prevenção é feita através da imunização dos lotes industriais.
Agente causador: bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae (App – pode colocar somente APP na prova), tem variação entre eles, já se encontrou 12 sorotipos diferentes desses APPs e não possuem imunidade cruzada. Significa que se um suíno for imunizado contra o soro tipo 1, é somente para esse soro tipo a imunização, do 2 até o 12 esse animal não estará imunizado. As vacinas com as bactérias no mercado contra a pleuropneumonia são monovalentes.
Lesões: em pulmão e pleura, não são causadas diretamente pelas bactérias e sim pelas toxinas produzidas por essas bactérias, são as toxinas que levam a danos respiratórios, em pulmão e pleura.
Essas toxinas são classificadas em APX 1, APX2, APX3 e APX4.
Existem vacinas inativadas com as toxinas, essas vacinas possuem os quatro tipos juntos de toxinas a APX 1, APX2, APX3 e APX4.
Epidemiologicamente falando para se controlar o agente infeccioso na granja é melhor fazer a vacina de bactéria inativada, porque se você controla a bactéria, produz menos toxina e lesa menos o sistema respiratório, se ao invés disso fizer a vacina contra as toxinas, ainda estará presente no plantel a bactéria que continuará produzindo as toxinas, o problema é que para fazer a vacina conta a bactéria é necessário fazer a Identificação dessa bactéria presente na granja, aumentando o custo de produção no proprietário, se tiver mais de um sorotipo terá que fazer mais de uma vacina, já a vacina contra a toxina não precisa fazer a sorotipagem, porque em uma única vacina já está presente os quatro tipos de toxinas. Para o produtor ele não enxerga vantagem da vacina contra a bactéria, os produtores aderem mais a vacina contra as toxinas, mesmo sabendo que não está atacando o agente causador diretamente. 
Formas de apresentação da doença: Super aguda, aguda e crônica.
Subaguda e aguda são mais fáceis de diagnosticar, a forma crônica é mais difícil.
Super aguda: pleuropneumonia, o animal não tem nada de manifestação clinica previa, o animal parece completamente saudável, no dia seguinte aparece morto, drenando sangue pela cavidade oral, ausência de manifestação clinica previa. Super aguda não é uma forma comum de acontecer a doença.
Aguda: os suínos apresentam manifestação clinica respiratória, presença de tosses, espiro e dispneia. Manifestações clinicas respiratórias de 3-5 dias e depois pode chegar a mortalidade, entre 5-30% do plantel.
Crônica: difícil de identificar porque os animais apresentam tosse esporádica e nenhum animal morre na apresentação da forma crônica. Ocorre desformidade do lote, animais da mesma idade e criados da mesma forma não apresentam o mesmo tamanho, há um refugo no plantel (refugo é o animal menor e mais leve do que deveria estar, fica suínos de tamanhos diferentes).
Manifestações clinicas: fica mais expressivo em suínos mais crescidos entre 60-70 dias de vida, no começo da fase de crescimento e terminação.
Transmissão: via de transmissão horizontal e aerossóis a forma de eliminação das bactérias ocorre por secreção respiratória, e a contaminação também ocorre por via respiratória dos suínos, o contagio dos leitões é por contato com a mãe no setor de maternidade, mas a doença só ganha força no setor de terminação. A mão infectou o leitão através de contato naso-nasal (provavelmente- não é via de transmissão vertical, e sim horizontal).
O período de lactação padrão dos leitões é de 21 dias, porem como é a mãe que está transmitindo essas bactérias aos filhotes, como método de prevenção da doença se pode fazer o desmame precoce segregado deve ser feito antes de 21 dias, o objetivo é reduzir a possibilidade de transmissão de patógenos conhecidos da reprodutora em direção aos leitões, o ideal é o desmame de 10 dias, depois disso seriam separados da mãe.
Achados necroscópicos: lesões em pleura e pulmões, pleurite, lesões pulmonares encapsuladas (coloração branco amarelada)
No abatedouro se leva a condenação parcial da carcaça por causada pleurite, tem um aspecto repugnante no gradil costal da costela desses animais.
Prejuízos econômico: mortalidade de 5-30% dos animais no plantel, baixo desempenho zootécnico e condenação parcial da carcaça (costela)
Diagnostico: manifestação clinica a campo, é fechado no laboratório, é coletado material do pulmão ou secreção respiratória por swabe, corte histopatológico do pulmão e pleura para detectar lesão em ambos.
Antibioticoterapia não é eficiente pela relação custo x benefício, a medicação deve ser feita em todos os animais o que eleva o custo e os antibióticos devem ser administrados entre 7 a 15 dias também fazendo com que o custo seja mais alto. O período de carência do antibiótico no organismo do animal também deve ser respeitado, atrasando o envio desses animais para o abatedouro levando a um prejuízo para o comerciante.
Se deve fazer a cultura e antibiograma para saber qual o antibiótico utilizar, mas na pratica esse exame demora até 7 dias, o produtor normalmente não espera o resultado, utilizando o antibiótico que ele tiver na propriedade.
Prevenção e controle: rever o que fazer com o próximo plantel, deve se fazer a imunização dos animais com as vacinas (bactéria e/ou toxinas). Não se vacina animais doentes, e não se faz o abate sanitário desses animais, só pensa em melhorar para o próximo lote, o desmame precoce segregado também é uma opção de prevenção da doença.
Rinite atrófica
Agente causador: Bactéria Bordetella bronchiseptica (a principal causadora) e Pasteurella multocida tipo D (é um agente secundário a rinite atrófica, pode estar associada a principal bactéria que é a Bordetella). Essas duas bactérias são causadoras de toxinas dermonecrotica, significa que causa deformidade óssea nesses animais porque ela destrói essas estruturas, causando necrose.
Essa doença não é associada ao PNSS e não tem potencial zoonótico.
Normalmente o diagnóstico é fechado a campo.
Epidemiologia: transmissão horizontal, através de secreções respiratórias, contato suíno-suíno, aerossóis.
Forma de contagio: sistema respiratório dos suínos suscetíveis.
Forma mais comum de contagio: a infecção ocorre na maternidade porem as manifestações clinicas são vistas no prédio de crescimento e terminação.
Não existe mortalidade por causa da rinite, porem tem prejuízos por baixo desemprenho zootécnico que esses animais têm.
Condenação de carcaça parcial: as cabeças desses suínos são condenadas, pela destruição de corneto e septo nasal.
Diagnostico: é feita através da manifestação clinica dos animais a campo e laudo do abatedouro sobre as lesões de corneto nasais dos animais.
Focinho saudável: septo nasal reto, cornetos nasais dorsais e ventrais completamente íntegros. 
Na segunda imagem as estruturas não estão mais intactas, as toxinas produzidas pelas bactérias levam a destruição dos cornetos nasais, podem ser dorsais, ventrais ou ambos com graus mais severos de lesão não tendo mais a arquitetura óssea presente.
Nesse desenho esquemático mostra o ar sendo inalado, passa pelos cornetos nasais, o ar é filtrado, aquecido e umidificado.
 
	
A estrutura óssea presente foi lesionada pela toxina, e quando o animal espirra essa estrutura óssea é eliminada nesse espirro. O espirro desses animais apresenta conteúdo solido, quando é apertado se sente uma crepitação de osso no material eliminado pelo suíno. 
O suíno sente muita dor, come menos, tem menor crescimento.
O ar que deveria ser filtrado, aquecido e umidificado não passa por esse processo, predispondo esses animais a outros problemas do sistema respiratório. 
Clinicamente o animal apresenta sangramento nasal intermitente podendo ser uni ou bilateral, apresenta um desvio lateral de focinho (pode ser para direita ou esquerda) quando o animal apresenta essas deformidades não adianta entrar com antibioticoterapia porque essa conformação do focinho não tem mais retorno, o animal apresenta também uma linha escura próximo aos olhos, por uma obstrução do ducto lacrimal desses animais, tendo um aspecto de um risco marrom bem abaixo do olho, quando se tem destruição óssea o focinho fica mais curto e a pele fica pregueada em cima do focinho do animal, popularmente é chamado de suíno com focinho em sanfona. Com alteração nos cornetos o animal perde um importante mecanismo de defesa de filtração, aumentando as possibilidades de infecções aerógenas do pulmão.
É caracterizada clinicamente por:
Espirros
Tosse
Secreção nasal 
Obstrução do ducto nasolacrimal
Desvio do focinho para um dos lados e encurtamento do mesmo.
No abatedouro vão fazer a avaliação de cabeça e sai um laudo sobre a qualidade do suíno que foi enviado para o abatedouro, a avaliação é da região do focinho do animal para detectar se tem sinal de rinite atrófica ou não.
Destruição dos cornetos nasais 
Desvio do septo nasal
Exsudato mucopurulento
Grau 0: não tem destruição dos cornetos nem desvio de septo.
Grau 1: leve destruição de cornetos nasais, sem desvio de septo, nessa lesão se tem apenas a presença da bactéria Bordetella bronchiseptica.
Grau 2: destruição de cornetos nasais dorsais e ventrais, com desvio de septo, dando a lateralizarão do focinho, nessa lesão tem a presença da bactéria Bordetella bronchiseptica com associação da bactéria Pasteurella multocida tipo D.
Grau 3: grau severo de destruição de cornetos nasais dorsais e ventrais com bastante desvio de septo nasal, nessa lesão tem a presença da bactéria Bordetella bronchiseptica com associação da bactéria Pasteurella multocida tipo D.
Se o abatedouro mandar o laudo dizendo que dos animais enviados tem um número superior a 5% dos suínos com o grau três de lesão quer dizer que a rinite atrófica está fora de controle na propriedade. Provavelmente os outros 95% dos animais da propriedade devem estar entre grau 1 e 2 de rinite atrófica. 
Valores inferiores a 5% no laudo do abatedouro se considera que a doença está controlada na propriedade.
Tratamento: antibioticoterapia, porem normalmente não se tem bons resultados, na relação custo x benefício não compensa tratar, então o proprietário acaba arcando com o prejuízo desse lote, pensando em acertar no próximo lote.
Prevenção e controle: vacinas inativadas para prevenção, na vacina se tem a associação da Bactéria Bordetella bronchiseptica, a Pasteurella multocida tipo D e as toxinas dermonecroticas. Desmame precoce segregado com 10 dias de vida também deve ser feito como forma de prevenção já que a via de transmissão é horizontal.
Medidas gerais de biosseguridade + prevenção por vacina + desmame precoce segregado se controla muito bem a rinite atrófica no plantel de suínos. 
Doenças do sistema reprodutor (03/05)
Brucelose, Parvovirose e leptospirose são as principais doenças do sistema reprodutor dos suínos. Parvovirose não causa em suínos problemas entéricos e sim problema do sistema reprodutor. 
Brucelose e leptospirose são doenças com potencial zoonótico, por isso quando formos lidar com esses suínos se deve utilizar equipamentos individuais por ter potencial zoonótico.
O que as três doenças têm em comum é o problema reprodutivo.
O período gestacional das porcas é de 3 meses, 3 semanas e 3 dias. De forma geral (não é uma regra), a brucelose causa problemas no terço inicial da gestação, a Parvovirose causa problemas no terço médio da gestação, e a Leptospirose causa problemas no terço final da gestação. 
A fêmea matriz/reprodutora termina sua vida zootécnica (é descartada) após 5-6 partos, o macho reprodutor é descartado quando atinge de 2-3 anos de idade, assim renovando sempre o plantel. 
As fêmeas são compradas na fase pré púbere e a puberdade ocorre na granja quando se inicia no primeiro cio (por volta de 5-6 meses e 120 quilos). Para saber se ela está ao cio se faz o reflexo de tolerância ao macho, ou ao homem, características como: edema vulva, hiperemia vulvar, e secreção transparente.
O primeiro cio não deve ser usado para monta, deve aguardar o segundo cio para tentar que a fêmea fique prenhe, usandoas técnicas de inseminação artificial ou monta natural, de um cio ao outro é de 21 dias a apresentação do segundo cio.
A inseminação artificial é a mais indicada pois ela diminui as chances de disseminação de doenças do sistema reprodutor. 
O diagnóstico da gestação é feito observando se ela volta ou não ao cio após 21 dias, se ela não voltar ao cio ela está gestante, isso é um diagnóstico indireto de gestação (porque não estamos vendo o feto).
Depois que os leitões nascem tem o período de lactação, vão mamar na mãe por 21 dias, porque bate com o período puerperal das fêmeas. Os leitões vão para a creche e a reprodutora para o galpão de reprodução. 
Intervalo desmame cio é o período que a fêmea demora para voltar ao cio 3-9 dias.
Esse processo se repete até o descarte dessa fêmea.
Caso clinico: tivemos a detecção do segundo cio da reprodutora, fizemos monta natural ou inseminação artificial, após os 21 dias a porca não retorna ao cio, quer dizer que ela está gestante, em 50 dias depois da monta ou inseminação artificial a fêmea apresenta sinais de estro (cio), é feito o teste reflexo de tolerância ao macho, ou ao homem e ela é responsiva, ou seja, está no cio novamente, quando achamos que ela estaria prenha, a fêmea não apresenta nenhum sintoma de aborto o que pode ter ocorrido? Ela realmente estava prenha, porem alguma patologia causou o aborto dos fetos, e o útero das as porcas tem a capacidade de reabsorver os fetos (quando ainda não tem formação óssea), esse caso é compatível com brucelose, pois é reconhecida por causar retorno aos cios das fêmeas entre 5-8 semanas de gestação, isso porque a brucela ataca os embriões dentro do útero e o útero faz a reabsorção desses embriões.
Brucelose
Agente causador: Brucella suis, é a mais agressiva, existe também a Brucella abortus, porém é menos patogênica.
Fêmeas: vão ter retorno ao cio entre 5-8 semanas de gestação, infertilidade.
Macho: causa orquite, podendo ser uni ou bilateralmente levando a infertilidade. 
Manifestação clínica: claudicação e paralisia de membros posteriores.
Não é uma doença que se faz diagnostico pelas manifestações clinicas dos animais, é necessário coletar amostra para o laboratório, os materiais coletados são: sêmen, descarga vulvar da fêmea, coletar material de testículo, feto abortado, e soro sanguíneo para fazer a sorologia.
Exame de para o diagnóstico da brucelose: Teste AAT= Prova do antígeno acidificado tamponado, existem kits comerciais que fazem o teste para a brucelose.
Prevenção e controle: não se faz por vacina, por isso é importante ficar atento as sanidades dos animais que entram na granja, por isso é tão importante fazer a quarentena para que evite essa bactéria na granja.
É necessário o sacrifico dos animais, já que eles não respondem bem a antibioticoterapia.
A limpeza, desinfecção e vazio sanitário de 3 meses são importantes após o sacrifício dos animais. 
Diagnostico: não é fechado a campo, deve ser enviado material ao laboratório.
Parvovirose suína
A característica principal é a presença de fetos, mumificados em diferentes estágios de desenvolvimento, por causa da disseminação lateral lenta do vírus.
Histórico no plantel: Produção normal de suínos e de repente problemas reprodutivos como número baixo gerados por gestação (a média é de 12 leitões, com o quadro de parvo cai para 5-6 leitões por gestação), leitões na maioria das vezes já nasce vivo e alguns com mumificação fetal em diferentes estágios de desenvolvimento (essa é a principal característica da Parvovirose), nessa mumificação os fatos acabam morrendo no meio da gestação, os ossos já estão calcificados, a fêmea não consegue fazer a reabsorção porem elas fazem uma drenagem da maior parte dos líquidos corpóreos do feto, esse feto vai ter aspecto seco, desidratado e uma coloração bege- marrom a preto, sem odor. Os embriões mumificados terão tamanhos diferentes, demoram de 30-40 minutos para serem expelidos no canal do parto. 
Essa doença ocorre em fêmeas jovens e normalmente no primeiro parto (ocorre nas primíparas), a partir do segundo parto não tem mais problema porque a porca dispara imunidade contra esse vírus.
Prevenção: vacinação das fêmeas 30 dias antes de entrar na reprodução.
Machos: não apresentam manifestação clinica nenhuma, mas faz a disseminação do parvo para outros animais (via fezes, sêmen), por isso é importante fazer a vacinação nos machos, porque ele ajuda a transmitir a doença, também deve ser vacinado 30 dias antes de entrar na reprodução. 
Diagnostico: coletar o material dos fetos mumificados, fezes, envoltórios fetais e soro sanguíneo, os testes de HI (reação de inibição da hemaglutinação), HA (reação da hemaglutinação).
Parvovirose não tem tratamento especifico, no próximo lote se deve pensar em vacinação 30 dias antes de entrarem na reprodução. 
Leptospirose
Características principais: Perdas no final da gestação, em alguns casos o aborto dos animais, mais comum os natimortos, presença de leitões com vida mais muito fracos, morrendo poucas horas depois no nascimento. 
Agente causador: leptospira sorovar pomona
Algumas leptospiroses causam icterícia, NÃO SÃO TODAS, na maior parte dos casos não tem icterícia.
Diagnostico: coletar material dos filhotes mortos, urina do animal (intermitente pode ou não dar positivo), soro sanguíneo. Testes de aglutinação são os testes de eleição para diagnostico. 
Tratamento: antibioticoterapia, 
Prevenção: controle de roedores com bom armazenamento da ração em silos de ração metálica, medidas gerais de biosseguridade, imunização do plantel com a vacinação.
Diagnostico: Parvovirose.

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