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Agravo de instrumento Transportadora aluno William Alves Vieira Júnior

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS MATERIAIS 
PROCESSO Nº 002002- 8 
AGRAVANTE: VIAÇÃO METEORO LTDA. 
AGRAVADO: CAIPIRA HORTALIÇAS LTDA-ME. 
 
VIAÇÃO METEORO Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº (...), com sede à Rua (...), nº (...), Capital-São Paulo, representado por seu procurador, Dr. William Alves Vieira Júnior com escritório na Rua (...), nº (...), Bairro (...), Cidade/Estado, vem respeitosamente por meio do seu procurador abaixo assinado, em consonância com disposto no artigo 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor o seguinte:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA ANTECIPADA. 
Em desfavor de decisão interlocutória proferida de fls. (...), junto a ação acima citada, que indeferiu o pedido de DENUNCIAÇÃO DA LIDE, com base nas razões de fato e de direito que passa a expor e ao final requerer.
A agravante informa que os nomes e endereços dos advogados habilitados nos autos, aptos a serem intimados dos atos processuais, conforme estabelece o art. 1016, IV do Código de Processo Civil.
DO AGRAVANTE: Dr. William Alves Vieira Júnior, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção de (Estado), sob o nº (...), com escritório profissional situado na Rua (...), nº (...), Bairro (...), Cidade/Estado.
DO AGRAVADO: Dr. (...), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção de (Estado), sob o nº (...), com escritório profissional situado na Rua (...), nº (...), Bairro (...), Cidade/Estado.
I-DO CABIMENTO DO RECURSO
No caso em questão, por ter sido indeferida, pelo juiz “a quo” a admissão de intervenção de terceiros conforme preceitua o artigo 1.015, inciso IV, do Código de Processo Civil.
II- DA TEMPESTIVIDADE
A procuradora da agravante teve ciência da intimação no dia 02 de abril de 2018, através do Diário de Justiça, conforme lavrado na Certidão de intimação de fls. (...), que instituiu as razões deste recurso. Conforme estabelecido no art. 1003, inciso §3º, do Código de Processo Civil, o presente recurso merece seguimento diante da interposição dentro do prazo recursal estabelecido
III-DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
Consoante ao art. 1.017, §5º, do Código de Processo Civil, a parte fica dispensada a juntar os documentos obrigatórios constantes nos incisos I e II do art. 1.017 do referido texto legal.
Portanto promove a juntada dos seguintes documentos:
1º - comprovante do pagamento das custas e do porte de retorno, conforme tabela do tribunal.
Requer que seja o presente recurso, recebido e processado concedendo-se de imediato a antecipação da tutela pretendida.
Respeitosamente, pede deferimento.
Bauru, (...) de abril de 2018
__________________________
OAB/SP
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COLENDA CÂMARA CÍVEL
PRECLAROS DESEMBARGADORES
I-DOS FATOS
Trata-se de agravo de instrumento c/c pedido de antecipação de tutela tendo em vista a respeitável decisão de fls. (...), que indeferiu o pedido de intervenção de terceiros, devido a Ré não ter juntado a apólice de seguro e o contrato de seguro firmados com a Seguradora Trafegar S/A, no prazo de 10 dias conforme despacho das fls. (...).
A Ré, por intermédio de seu procurador, protocolou petição fls. (...) expondo que a apólice original não foi encontrada e que não está em posse do contrato de seguro. Aduziu ainda que a fotocopia da apólice seria suficiente para o seu direito de regresso. É importante salientar que houve interposição de embargos de declaração qual foi rejeitado.
Tendo em vista a ausência dos documentos originais nos autos, o juízo “a quo” indeferiu a denunciação a lide, decisão essa que se pretende agravar, sobre o argumento não fundamentado de serem essenciais os originais, nos termos do despacho publicado em 02/04/2018, vistas as fls. (...):
“Vistos, etc.
Considerando que a ré não atendeu ao r. despacho de fls. (...), e por considerar que a apólice de seguro original e o contrato de seguro são documentos essenciais para o deferimento de intervenção de terceiros requerida, indefiro o pedido de denunciação a lide. Publique-se”.
II- DO DIREITO
A decisão proferida pelo MM. Juiz “a quo” não merece guarida, pelas razões abaixo expostas:
Ser cabível a admissão da denunciação da lide no caso em questão assegurados pelo CPC. Segundo o Código de Processo Civil, determina ser cabível a denunciação a lide, chamando terceiro ao processo, conforme o artigo 125, inciso II, quando:
 “Art. 125 - É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
I - Ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
II - Àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. ”
	Conforme já citado anteriormente nos fatos, a Ré alegou em petição que somente a fotocópia da apólice já seria o suficiente para o direito de regresso, pois tal documento possui força probatória, o que está em perfeita harmonia e assegurada por Lei, no artigo 411, inciso III e artigo 422, ambos do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 411. - Considera-se autêntico o documento quando:
III - não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento. ”
“Art. 422. - Qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica, a fonográfica ou de outra espécie, tem aptidão para fazer prova dos fatos ou das coisas representadas, se a sua conformidade com o documento original não for impugnada por aquele contra quem foi produzida. ”
Assim, não há nos autos impugnação arguida pela parte, e sim manifestação emanada pelo Juiz contrariando os artigos acima citados.
Não houve manifestação com base na Lei, Costume, Jurisprudência ou qualquer outra fonte do Direito quando o juiz “a quo” indeferiu o pedido de denunciação a lide ao proferir a referida decisão.
Ato esse, que fere o Princípio da Fundamentação das Decisões Judiciais presente no inciso IX, do artigo 93, da nossa Constituição. Esse princípio determina que todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade.
A ré aduziu ainda na mesma petição que não havia obrigatoriedade da juntada do contrato, pois o contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice conforme traz o artigo 758 do Código Civil.
“Art. 758. O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio. ”
III- DA TUTELA RECURSAL ANTECIPADA
	A demora na prestação jurisdicional é fato indiscutível, o prosseguimento do feito violara direitos evidentes da Ré conforme já expostos. A concessão da providência só ao final da demanda poderá ser inócua, e as consequências desastrosas para o agravante, uma vez que contratou a seguradora para que cobrisse gastos de acidentes de trânsito com terceiros e dessa forma não viesse a impactar o caixa da empresa comprometendo obrigações provisionadas.
	Assim, com fundamento nos artigos 1.019, inciso I e artigo 932, inciso II, do Código de Processo Civil, requer-se a Vossa Excelência a concessão da antecipação dos efeitos da tutela recursal.
IV-DO PEDIDO
Diante do exposto requer:
Que se conceda a antecipação da tutela recursal nos termos do artigo 1.019, inciso I e artigo 932, inciso II, do Código de Processo Civil.
De provimento ao recurso interposto.
O agravante seja intimado no prazo de 15 (quinze) dias, conforme estabelece o artigo. 1.019, inciso II, do Código de Processo Civil para apresentar contrarrazões.
Nestes termos pede deferimento.
Bauru, (...) abril de 2018
___________________
OAB/SP

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