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Assistência de enfermagem a pacientes com Asma A prevalência de asma tem vindo a aumentar e a OMS estima que a doença afete atualmente 200 milhões de adultos e crianças em todo o mundo. Apesar das causas da asma não serem totalmente conhecidas, sabe-se que a reação inflamatória provocada pela leptina, uma substância produzida pelo tecido adiposo, tal como elevados níveis de colesterol, aumentam o risco de asma nas crianças. Além disso, as pessoas obesas desenvolvem com frequência síndromes respiratórias e têm mais dificuldade em controlar os sintomas da doença. Intervenções de Enfermagem Promover um padrão respiratório eficaz: 1. Posicionar na posição Fowler para permitir o máximo de expansão pulmonar a. Elevar a cabeceira da cama em 90 graus. b. Colocar acima da cama uma mesa acolchoada com um travesseiro diante da pessoa para poder inclinar-se e apoiar-se nela a fim de permitir o uso máximo dos músculos acessórios para a respiração. 2. Administrar oxigénio como determinado a. Não esperar pelo aparecimento da cianose para administrar oxigénio. Fornecer oxigénio para uma saturação inferior a 94%. b. Instituir a oximetria de pulso para monitorar a resposta ao tratamento. 3. Instituir monitorização cardíaca/respiratória e avaliar, com frequência, os sinais vitais. 4. Obter amostras para a determinação frequente dos gases sanguíneos arteriais da pessoa em estado de mal asmático. Facilitar a limpeza eficaz da via aérea 1. Utilizar humidade com ou sem oxigénio para ajudar a liquefazer as secreções e reduzir a inflamação mucosa e edema. Reduzir a humidade se ocorrer a formação de gotículas; isso poderia desencadear um broncoespasmo maior. 2. Usar broncodilatadores aerossolizados ou um inalante com dispositivo espaçador com broncodilatadores. 3. Avisar ao médico se a terapia inicial não for eficaz, para que possa ser feito tratamento adicional. Reduzindo a ansiedade 1. Proporcionar um quarto tranquilo onde a pessoa possa ser atentamente observada. 2. Explicar a finalidade do equipamento de oxigénio antes de sua administração, e permitir que a pessoa experimente e toque o equipamento. 3. Proporcionar o máximo de tranquilidade à pessoa. Promover hidratação adequada 1. Observar para ver se há sinais de desidratação a. Ausência de turgor cutâneo. b. Ausência de lágrimas. c. Lábios e mucosas secos e rachados. d. Menor débito urinário, alta densidade e aspecto concentrado da urina. 2. Administrar líquidos intravenosos como prescrito. 3. Incentivar a ingestão moderada de líquidos orais. a. Determinar os líquidos preferidos pela pessoa. b. Oferecer, com frequência, pequenos goles quando o esforço respiratório melhorar. c. Evitar líquidos gelados, que podem provocar broncoespasmo. d. Evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes) quando a pessoa estiver sibilando (podem contribuir para a acidose). 4. Incentivar, logo que possível, uma dieta regular e reduzir os líquidos IV à medida que aumentar a ingestão oral. 5. Observar para ver se há sinais de hiperidratação e edema pulmonar relacionados com pressão pleural negativa alta gerada durante o broncoespasmo e acumulação de líquidos intersticiais. Normalizar os processos familiares Fortalecer a auto-estima 1. Enquanto a pessoa estiver enferma, incentivar as actividades recreativas capazes de aprimorar os interesses e as habilidades. 2. Ensinar exercícios respiratórios, modificação da actividade e uso correcto da medicação a fim de promover o controle da asma e a sensação de confiança.
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