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AD2 TEORIA DA LITERATURA 2

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Fundação CECIERJ/ UFF
Graduação em Letras
Disciplina: Teoria da Literatura II
Coordenadora: Profa. Diana Klinger
AD2 - 2º semestre de 2016                                                                                         
Nome completo do(a) Aluno(a): Débora Vieira Wandelli
Polo:  Itaperuna                                                       Matrícula: 15213120001
Resposta:
A Escola Formalista propôs uma redefinição do objeto dos estudos literários, focando-se exclusivamente ao texto e rejeitando qualquer interpretação extraliterária vindas da filosofia, psicologia e sociologia, e influências externas como a biografia do autor e aspectos contextuais. O que classificaria então, um texto como literário, seria a literariedade, ou seja, aspectos presentes no próprio texto, como os sons, os fonemas e os significantes. Sobre isso, Schnaiderman diz: “A filosofia, a sociologia, a psicologia, etc., não poderiam servir de ponto de partida para a abordagem da obra literária. (...) do ponto de vista do estudo literário, o que importava era o priom, ou o processo, isto é, o princípio da organização da obra como produto estético, jamais um fator externo”. (Schnaiderman, in Franco Junior, in Bonnici e Zolin, 2003, pág.95), e “o assim chamado formalismo russo procurou na literatura viva e não apenas nos monumentos do passado aquilo que podia caracterizar a linguagem da obra literária”.
Boris Schnaiderman acreditava que por a Rússia estar passando na época por um período conturbado, onde valores estéticos se perdiam e não mais satisfaziam o público, essa revolução na poesia pelo formalismo vinha de encontro às suas necessidades, ou em suas palavras: “se adequava ao espírito da época”.
As ideias de Schnaiderman se firmam contundentemente sob o lado positivo do chamado formalismo russo, citando sempre seus representantes, sobretudo Roman Jakobson.

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