Wa1 - Estatística e Indicadores Sociais

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Wa1 - Estatística e Indicadores Sociais - Serviço Social - UNOPAR
Wa1 - Estatística e Indicadores Sociais - Serviço Social – UNOPAR
Prova Presencial da Disciplina 
1481857 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais - 1cham - 24/04/2015 21:05 
Período: 24/04/15 - 24/04/15 Horário: 21:05 - 23:59 (Horário de Brasilia) 
1481859 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais - 2cham - 08/05/2015 21:05 
Período: 08/05/15 - 08/05/15 Horário: 21:05 - 23:59 (Horário de Brasilia)
1481861 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais - Recuper - 22/05/2015 21:05 
Período: 22/05/15 - 22/05/15 Horário: 21:05 - 23:59 (Horário de Brasilia)
Teleaula 
Aa1 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais 
Período: 03/04/15 - 03/04/15 Horário: 21:05 - 22:05 (Horário de Brasilia) 
Aa2 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais 
Período: 10/04/15 - 10/04/15 Horário: 21:05 - 22:05 (Horário de Brasilia) 
Aa3 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais 
Período: 17/04/15 - 17/04/15 Horário: 21:05 - 22:05 (Horário de Brasilia) 
Web Aula 
Wa1 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais 
Período: 23/03/15 - 11/07/15 Horário: 00:00 - 23:59 (Horário de Brasilia)
Wa2 - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais 
Período: 23/03/15 - 11/07/15 Horário: 00:00 - 23:59 (Horário de Brasilia)
Fórum 
Forum - Serviço Social - Estatística e Indicadores Sociais 
Período: 23/03/15 - 04/07/15 Horário: 00:00 - 23:59 (Horário de Brasilia)
Conteúdo Programático: 
UNIDADE 1 – Introdução à estatística básica aplicada ao Serviço Social.
Construção de Indicadores Sociais 
UNIDADE 2 - Estruturação e uso de Indicadores Sociais
Probabilidade 
UNIDADE 3 – Interpretação de gráficos e análise de dados
Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas 
WEB-AULA 1²
ESTATÍSTICA
Você sabia que:
Desde a antiguidade, vários povos já registravam o número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas das riquezas individual e social, distribuíam equitativamente terras ao povo, cobravam impostos e até realizavam inquéritos quantitativos por processos que hoje chamamos de Estatística.
A palavra “estatística” vem de status, que significa, em latim, Estado. Assim, faziam-se as descrições de dados relativos aos Estados de maneira a orientar seus governantes.
Muitos alunos já devem ter ouvido falar que quando Jesus Cristo nasceu, estava sendo feito um recenseamento1  com objetivo da cobrança de impostos.
Após a idade média, os governantes na Europa Ocidental, preocupados com a difusão de doenças endêmicas, que poderiam devastar populações e, também, acreditando que o tamanho da população poderia afetar o poderio militar e político de uma nação, começaram a obter e armazenar informações sobre batizados, casamentos e funerais. Entre os séculos XVI e XVIII, as nações com aspirações mercantilistas começaram a buscar o poder econômico como forma de poder político. Os governantes, por sua vez, viram a necessidade de coletar informações estatísticas referentes às variáveis econômicas tais como: comércio exterior, produção de bens e de alimentos.
Bem, com a História da Matemática percebemos que já era muito importante a Estatística desde a antiguidade. É claro que a evolução deste conhecimento sempre acontecerá, com novas aplicações, de acordo com vários contextos como, por exemplo, na área do Serviço Social a Estatística tem dado uma contribuição efetiva no levantamento e no relato da situação social das diversas comunidades, particularmente as carentes. Enfim, o trabalho estatístico é de fundamental importância para o planejando de ações que busquem o equilíbrio social.
[1] Estudo científico de um universo de pessoas, instituições ou objetos físicos com o propósito de adquirir conhecimentos, observando todos os seus elementos, e fazer juízos quantitativos acerca de características importantes desse universo.
[2] Helenara Regina Sampaio
Trocando idéias
E você? Já realizou alguma pesquisa? Já participou do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)? Os recenseadores passam nas casas, coletando dados da vida das pessoas, com formulários extensos pesquisando: números de filhos, idade, renda familiar, religião entre outras perguntas, depois sistematizam os dados, analisam e divulgam nas mídias os resultados. O mais interessante é que os resultados servem como um parâmetro para futuras ações dos governantes. Você sabe o que é censo?
Censo: é um exame com todos os elementos da população, tendo os verdadeiros valores como resposta e, nesse caso, basta descrever simplesmente os valores obtidos, comparando com outros resultados.
Há também as pesquisas realizadas em TCCs, monografias, dissertações e teses. Estas seguem também um rigor, pois se os dados forem analisados de forma estatisticamente incorreta, poderá comprometer toda a pesquisa.
Conceitos básicos da Estatística
População:
É o conjunto de todos os elementos que representam algumas características em comum e sobre os quais desejamos desenvolver algum estudo.
Amostra:
É um subconjunto da população. Os elementos são retirados da população segundo algum critério, para se fazer as inferências estatísticas sobre a mesma.
Exemplo de Aplicação da Estatística:
Uma indústria pretende fabricar um novo produto. Para isso, contrata uma empresa especializada em estudos de mercado para fazer uma estimativa sobre importância do produto para as necessidades reais das pessoas, ou seja, dos futuros consumistas do produto. A empresa faz a coleta de dados e apresenta por meio de porcentagem, as informações coletadas.
População Finita é aquela que possui um número limitado de elementos. Enquanto a Infinita é quando o número de elementos são infinitos ou impossíveis de serem determinados.
VARIÁVEL: denominamos de variável o conjunto dos possíveis resultados de um fenômeno.
VARIÁVEL QUALITATIVA: denominamos de variável qualitativa os atributos como sexo, cor da pele, etc.
Podemos usar questionários, com questões claras e objetivas, tomando o cuidado de não influenciar na resposta do entrevistado.
VARIÁVEL QUANTITATIVA: na variável quantitativa os dados podem ser expressos por meio de uma estrutura numérica, isto é, que podem ser enumeradas, quantidade de objetos, idades, tamanho, etc. 
Quando você for fazer uma pesquisa acadêmica, seja uma monografia, TCCs, não se esqueça de alguns passos extremamente importantes:
Escolha o assunto: É importante o assunto que você pretende pesquisar seja relevante, do seu interesse pessoal. Por exemplo: um administrador quer fazer uma pesquisa sobre as dificuldades dos profissionais da área ao montar uma empresa.
Título da pesquisa: O título pode ser mudado até o final da pesquisa, mas defini-lo de imediato ajuda a clarear melhor o tema escolhido.
Delimitação do assunto: Selecionar um tópico para ser estudado, sempre focalizado para evitar que o trabalho se perca, ou seja, fique muito amplo, sem profundidade.
Objetivos: Reflita muito sobre o que você pretende alcançar com a pesquisa, quais os objetivos gerais e o mais específicos que almeja.
Justificativa da escolha: Justifique o motivo que o levou a escolher tal tema, que razões evidenciam a necessidade da pesquisa.
Revisão da literatura: É preciso que você faça um levantamento das pesquisas já realizadas com o tema semelhante ao seu assunto. Por meio da revisão da literatura, você terá muitas referências bibliográficas que poderão ser úteis à sua pesquisa. Mostrará os trabalhos realizados. Assim, você poderá avançar cada vez mais na produção do conhecimento, com novas adequações e inovações.
	“Matemática, estatística, exposição de idéias e português são conhecimentos necessários, mas eu classificaria essas matérias como ferramentas para a solução de problemas, ferramentas que ajudam a pensar.”
Stephen Kanitz
Até a próxima!
WEB-AULA 2
ESTATÍSTICA
“A Matemática é o mais maravilhoso instrumento criado pelo gêniodo homem para a descoberta da Verdade”
Laisant
Você sabia que:
	Foi no séc. XVIII que a estatística com característica científica é batizada por GODOFREDO ACHENWALL. As tabelas ficam mais completas, surgem às primeiras representações gráficas e os cálculos de probabilidades.
Tabela
As tabelas podem ser consideradas quadros em que resumimos um conjunto de dados organizados e dispostos sistematicamente em linhas e colunas.
Assim como existem algumas regras e normas que devem ser observadas quando vamos elaborar um texto científico ou acadêmico, para organizar os dados em séries estatísticas ou em distribuição de frequências, existem algumas normas nacionais definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que devem ser respeitadas. Dessa forma, toda tabela estatística deve conter elementos essenciais e elementos complementares, quando necessário. Vejamos:
Elementos essenciais
Título – no título devemos indicar a natureza do fato estudado, ou seja, o que foi estudado. Também devem conter as variáveis escolhidas na análise do fato, o local e a época em que os dados foram obtidos. 
Corpo – é formado pelo conjunto de linhas e colunas, em que podemos observar as séries horizontais e verticais de informações. 
Cabeçalho – no início de cada coluna devemos designar a natureza do conteúdo de que a coluna trata. 
Coluna indicadora – nessa coluna devemos evidenciar a natureza do conteúdo de cada linha. 
Elementos complementares
Fonte – aqui devemos indicar a entidade responsável pela sua organização ou que forneceu dos dados primários. Deve ficar no rodapé da tabela. 
Notas – quando é necessário algum outro esclarecimento além dos essenciais, eles devem ser colocados em forma de notas no rodapé da tabela. 
Chamadas – são colocadas também no rodapé da tabela e são necessárias para esclarecer pormenores ou detalhes em relação às caselas, colunas ou linhas. 
Atenção: Nenhuma casela deve ficar em branco, deve sempre apresentar um número ou sinal. O lado direito e esquerdo das tabelas devem sempre ser abertos. 
Vejamos um exemplo:
	Tabela 1: Número de casos de dengue registrados nas unidades de saúde de Londrina no primeiro semestre de 2008
	Mês
	Nº de casos
	Janeiro
	183
	Fevereiro
	208
	 Março
	174
	Abril
	116
	 Maio
	92
	Junho*
	34
Dados computados até 15 de junho
FONTE: dados hipotéticos
Uma etapa importante no trabalho científico é a divulgação à comunidade dos resultados obtidos. É assim que a contribuição do trabalho ao patrimônio científico da humanidade é colocada à disposição de todos. Essa divulgação é feita principalmente em revistas científicas especializadas de circulação nacional e internacional e obedece a certos padrões na sua apresentação.
Vocês sabiam que há muitas vantagens na amostragem? Saibam algumas!
	Custo menor; 
Maior rapidez; 
Maior profundidade.
Veja mais uma definição de Estatística:
Estatística: é uma coleção de métodos para planejar experimentos, obter e organizar dados resumi-los, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões (Triola, 1999).
PARA REFLETIR
Você provavelmente já viu inúmeras pesquisas eleitorais, durante as campanhas para prefeitos, vereadores, presidentes, etc. Muitas vezes, percebemos que o candidato que estava muito bem colocado nas pesquisas nem sempre ganha a eleição. Diante dos diversos tipos de amostragem apresentadas no livro, para a coleta de dados, o que pode ter acontecido? Será que a fonte de pesquisa foi fidedigna, será que utilizaram uma amostragem adequada? Pode ter havido algum erro nos cálculos estatísticos? Reflita sobre o assunto, fundamentado pelos conhecimentos que você assimilou.
Saiba mais
Em 1085, Guilherme, o Conquistador, ordenou que se fizesse um levantamento estatístico da Inglaterra, no qual incluía informações sobre os proprietários de terras, empregados, animais, sobre as terras. O objetivo principal desse levantamento era o cálculo da cobrança de impostos.
Quer saber mais? Aqui estão algumas bibliografias para aprofundar seus conhecimentos!
PEREIRA, W. e TANAKA, O. K.. Elementos de Estatística. Editora McGraw-Hill, São Paulo, SP, 308p., 1984.
TOLEDO, G. L. e OVALLE, I. I.. Estatística Básica. Editora Atlas. São Paulo, SP, 2ª edição, 459p., 1992.
KAZMIER, Leonard J. Estatística Aplicada à Economia e Administração - Coleção Schaum - Editora Mc Graw-Hill do Brasil, Ltda. São Paulo/SP - 1a   edição - 1982.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. Editora Harbra Ltda – São Paulo / SP – 1986.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. Editora Atlas SA - São Paulo/SP - 2ª edição - 1983. 
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