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Luciana D. Novais Silva TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS (TC 6') HISTÓRICO ! Tolerância ao exercício em pacientes com doenças pulmonares; ! Testes ergométricos ou questionários e auto-relato; ! Teste de caminhada de 12 minutos: ! Cooper (1968): estreita relação entre a distância corrida em 12’ e o consumo máximo de oxigênio medido em testes de esteira; ! Prática clínica: 1a vez ⇒ pacientes com bronquite crônica ! Medida útil e reproduzível da tolerância ao esforço em pacientes com bronquite crônica. HISTÓRICO ! Mcgavin (1976): padronizaram palavras de encorajamento e definiram o tempo; ! Recente revisão: seguro, de fácil administração, melhor tolerado e mais refletivo das atividades de vida diária que outros testes de caminhada; ! Teste de esforço X TC6’ TESTE DE CAMINHADA 6’ ! VANTAGENS - Material simples - Exercício familiar de fácil aprendizagem - Ausência de material desconfortável - Razoável correlação com VO2 medido diretamente TESTE DE CAMINHADA 6’ ! DESVANTAGENS - Espaço – área física; - Medida indireta VO2 máx; - Inadequado para pessoas com deambulação prejudicada, como peso corporal mais elevado, descoordenação, sequelas de doença neurológicas; - Subestima a condição física de pessoas melhores capacitadas. INDICAÇÕES ! Avaliação de resultado antes e após intervenções; ! Avaliação da capacidade funcional e da qualidade de vida; ! Preditor de morbidade e mortalidade. CONTRA-INDICAÇÕES ! Angina instável nos primeiros meses; ! Infarto do miocárdio nos primeiros meses; ! FC de repouso maior que 120bpm; ! PAS maior que 180mmHg; ! PAD maior que 100mmHg; ! Alterações musculoesqueléticas ou cognitivas que limitem a caminhada. VARIÁVEIS MEDIDAS DURANTE O TC 6’ ! Distância percorrida (principal medida); ! Fadiga ou dispnéia (escala de Borg); ! Saturação de oxigênio pelo oxímetro de pulso; ! FC; ! PA. EQUIPAMENTOS ! Cronômetro; ! Trena ou fita métrica; ! Oxímetro portátil; ! Cones para marcação dos pontos finais da pista; ! Cadeira; ! Fita adesiva; ! Freqüencímetro ou monitor de freqüência cardíaca; ! Esfigmomanômetro; ! Estetoscópio. METODOLOGIA ! CORREDOR DE 30m; ! MARCAÇÕES COM CONES E FITAS ADESIVAS METODOLOGIA ! AFERIÇÃO DE FC E PA METODOLOGIA METODOLOGIA ! ORIENTAÇÕES AO PACIENTE; ! CAMINHAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL SEM CORRER; ! FRASES PADRONIZADAS; ! REPETIÇÃO DO TESTE. METODOLOGIA ! FIM DO TESTE METODOLOGIA ! MENSURAÇÃO DA DISTÂNCIA CAMINHADA INTERPRETAÇÃO Fatores que afetam a distância caminhada no TC6’ INTERPRETAÇÃO Fatores que afetam a distância caminhada no TC6’ INTERPRETAÇÃO ! Distância percorrida: ! 400 – 700m: sujeitos saudáveis; ! Melhoras significativas pré e pós-intervenção ⇒ >70m; ! Melhora de 54m ⇒ notável significância clínica; ! Pacientes com IC ⇒ aumento de 43m associado com considerável melhora clínica; ! Estudos com reabilitação cardíaca ⇒ melhoras de 170m. INTERPRETAÇÃO ! EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA: ! HOMENS: ! DCT6’ = (7,57 x altura) – (5,02 x idade) – (1,76 x peso) – 309m ! MULHERES: ! DCT6’ = (2,11 x altura) – (2,29 x peso) – (5,78 x idade) + 667m TESTE DE PASCHOAL Variação do teste de 6’; Utilizado em pessoas que por algum motivo não possam realizar o teste de 6’; TESTE DE PASCHOAL VANTAGENS Examinador ao lado do paciente; Permite que o paciente se enquadre em uma proposta já elaborada no seu programa de recondicionamento físico aeróbico; METODOLOGIA Ausência de cianose, dispnéia e SpO2 dentro dos limites da normalidade; Paciente no cicloergômetro, registrar o valor existente no hodômetro; Zerar o valor da resistência do pedal (potência fixada em zero); Solicitar ao paciente que pedale o mais rápido que suportar durante 6’; Manter a velocidade média mínima de 20km/h ou em 60 rotações/min; Ao final do teste registrar o valor no display do hodômetro e calcular a distância percorrida; METODOLOGIA INTERPRETAÇÃO
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