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APANHADÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 118 Questões Corrigidas

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APANHAD ÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 118 Questões Corrigidas 
 
1) O grau de dependência que a economia brasileira tem em relação às potênci as estrangeiras dev e ser anali sado a parti r da compreensão do modelo de desenv olvimento industri al que o país adotou, no qual se priv ilegiou: 
a) Indústria de ben s de consumo e ausência de produção de tecnologia no país; 
2) Com base nas afi rm ativas abaixo, assinale a alt ernativa corret a: 
I. A políti ca pode ser def ini da como a ativ idade soci al que se propõe a garanti r pela força, f undada geralm ente no direito, a segurança externa e a concórdia i nterna de uma sociedade; 
II. A polí ti ca f oi inv entada pelos homens com o o modo pelo qual pudessem expressar 
sua s di ferenças e conf litos, sem transformá-los em guerra t otal; 
III. A política foi inv entada com o o m odo pelo qual a sociedade, i nternamente div idida, discute, delibera e decide em comum para aprovar e rej ei tar as açõe s que dizem respeit o a todos os seu s m em bros. 
b) Todas as afirmativas estão corretas; 
3) O que signifi ca o conceito de m ais-v ali a desenv olv ido por Karl Marx ? 
c) A mais-valia é obtid a pela parte da riqueza p roduzida pelo trabalhador que fica co m o capitalista; 
4) Assinale a alternativ a que NÃO corresponde às transformações im postas pela gl obalização: 
d) Qued a da p rodutividade e aumento do s ganhos reais dos trabalhadores; 
5) A respeito do processo de global ização, pode- se afirm ar que: 
d) Inten sificou o comércio entre o s países, facilitando os processos de importação e 
exportação; 
6) Leia com atenção o t ex to a segui r: 
“Se não me subm eto às conv enções m undanas; se, ao m e vestir, não lev o em 
consideração os usos seguidos em meu país e na mi nha classe, o riso que provoco, o afastam ento em que os outros me conserv am, produzem os m esm os ef eitos de um a pena propri amente dita (. ..). Não sou obrigado a f alar o m esmo idi om a que meus compatriotas, nem em pregar as moedas l egais; m as é impossív el agi r de outra m anei ra (...). Se sou industri al, nada me proíbe de trabalhar utilizando processos e técnicas do século passado; mas, se o fizer, terei a ruína como resultado inevitáv el”. (DURKHEIM: 
1985, p.2) O trecho acim a expressa a relação entre o indiví duo e a sociedade, que pode ser assim Com preendi da: 
b ) Existe uma impo sição do social sobre o individual, pois q uan do n ascemos j á encontramos uma soci edade pronta, com regras e valo res que devemos seguir; 
7) O desenv olv imento científi co-tecnológico, seus i mpactos sobre os m eios de produção e o consequent e aum ento da produtiv idade estão elimi nando postos de trabal ho manual e prov ocando mudanças nos setores sociais, pri ncipalm ente nos países mais 
industri alizados. Sobre i sso, pode- se afi rmar que: 
a) Tai s mudanças di minuirão cada vez mais o peso da classe operári a e do sindicato, levando à redu ção dos direi tos individuais e coletivos e à generalização das d esigualdades sociais; 
8) A crescente div isão do trabalho na sociedade capitalista conduz a um nov o ti po de sol idariedade entre os homens, denomi nada por Durkheim como sol idariedade orgâni ca. É vista como superior às outras formas de organização social porque: c) A divisão do trabalho é vista com p ositividade, pois aumenta o gr au de dependência que cada uma tem da outra para realizar alguma atividade social ; 
9) A globalização não si gnifica apenas um processo de ex pansão de m ercados e de aceleração dos fluxos econômicos ent re as f rontei ras nacionai s. Existem div ersas esf eras da globali zação, como a cultural, a política e a soci al. O s críticos do si stem a têm como 
argumento: 
b) O excessivo poder das corporações mul tinacionais, o conteúdo 
das pol íticas neoliberais e o excessivo controle das políticas econômicas d o s países pobres p elos países mai s ricos; 
10) Nos últim os anos, o Brasil viveu um intenso processo de i nserção na economia mundi al. As sinale a alternativ a que NÃO corresponde à atual reali dade brasi leira. 
c) Aumento do trabalho formal, com registro em carteira, colaborando para a dimin ui ção do índice de desemprego e para a melho ria g eral da qualidade de vida; 
11) O objetiv o do estudo das Ciências Sociai s é: 
d). Compreender a socied ade capitalista; Resposta correta: Alternativ a D 
O objetiv o do estudo das Ciências Sociais é com preender a sociedade capitalista na qual est amos inseri dos. É um a forma de organização social m arcada por uma 
complexi dade que requer a f ormulação de um a Ci ênci a para a sua com preensão. 
12) O Renascimento f oi um movimento que impulsionou o desenvolvimento do 
capital ism o a partir do século XV na Europa e si gnificou: 
a) Um momento de libertação do ser h umano, po is entram em declínio as expli cações estritamente rel igiosas sobre o s fenômenos sociais; 
Resposta correta: Al ternativa A O renascimento significou um a v erdadeira rev olução cultural na m edi da em que o hom em europeu passa a questionar os dogmas e poderes da igreja e i nstit uir um pensamento especulativ o. 
 
13) Parte dos fundam entos políticos da soci edade moderna f oi f orm ulada no século XVIII, no m ov imento fil osófico denom inado ilustração, que ti nha como preocupação: 
a) Formular uma n ova forma de governo p autada na legitimid ade popular, na 
defesa da democraci a e liberdade de manifestação política; 
Resposta correta: Alternat iv a correta: A Os filósof os da Ilustração tinham como preocupação propor f ormas de gov erno que garantisse a i gualdade dos cidadãos perante a lei e o fim dos regim esabsoluti stas. 
 
14) Leia as af irmativas abaix o: 
I. A rev olução industri al e a rev ol ução francesa constituem as duas faces de um mesm o processo: a consolidação do regim e capit alista m oderno. II. A transf orm ação da atividade artesanal em m anufaturei ra e depois em ativ idade fabril desencadeou uma maciça migração do campo para a cidade. III. A rel ação de classes que passa a exi stir entre a burgue si a e os trabalhadores é orientada pelo contrato, o que permite inferir que existe li berdade econômica e dem ocracia política – tem os o trabalhador livre para escolher um 
emprego qualquer e o em presári o liv re para empregar quem desejar. 
a) Todas as afirmativas estão corretas; 
Resposta correta: Al ternativa A: Todas as afi rm ativ as estão corretas poi s correspondem ao processo de consoli dação do capitalism o , com transf ormações na maneira ordenar a vida pol ítica, de fabricar produtos, resultando em nov as f orm as de relação social pautadas no liv re acordo entre as partes.
15) Para Durkheim, a consci ência coletiva teri a as seguintes característi cas: 
b) Encontrada em qualquer sociedade, é uma consciência superior e independ ente 
das consci ências indi viduais; é imposta aos in divíduos e caracteriza o conjunto de 
normas e hábitos de cada sociedade ; 
Resposta correta: Al ternativa correta: B É um a forma de consci ência presente em todas as soci edades e corresponde à media das consci ências individuai s. El a age como a m oral vigente. 
 16) Leia com at enção este texto: 
“A hist ória de todas as soci edades existentes até hoje tem sido a história da s lutas de classes. Homem l iv re eescrav o, patrício e plebeu, barão e serv o, mestre de corporação e com panhei ro, numa palav ra, opressores e oprimidos, têm permanecido em constante oposição uns aos outros, env olvi dos numa guerra i ninterrupta, ora disf arçada, ora aberta, que termi nou sempre, ou por uma transformação revolucionária de toda a sociedade, ou pela destrui ção das duas classes em luta”. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Parti do Comunista. In: Cartas Filosófi cas e outros escritos. São Paul o: Grij albo, 1977. p. 84. 
Nesse tex to, Marx e Engel s m ostram as características que se estabel ecem nas rel ações entre as cl asses sociais. Identifique -as nas alternativas abaix o: 
D) Desigualdade, exploração, antagonismo; 
Resposta correta: Al ternativa correta: D Segundo Karl Marx a história da humanidade tem sido marcada pela luta de classes que procura por fim as relações de exploração do hom em pelo homem. É este movimento que determina a história. 
 17) Um a das faces do atual processo de globalização é o ex traordinário avanço 
tecnológico, que tem contri buído para: 
E) Aumen to da produ tividade e exigência de níveis cada vez m ais elevados de instrução para manutenção d a empregabi l id ade. 
Resposta correta: Al ternativa E O av anço tecnol ógico tem cont ri buí do para o aumento da taxa de produtividade das empresas que buscam profissi onais preparados para lidar com as i nov ações.
 
 
18) Leia as af irmativas abaix o: 
I. Os m ov imentos sociais acontecem quando as pessoas se engaj am em ações 
coletiv as, agem em conjunto a fim de gerar ou resisti r a mudanças sociais, polí ti cas e econômi cas. 
II. Quando um grupo de pessoa s forma um a assoc iação de moradores para reivi ndicar a urbani zação de seu bai rro, quando os trabalhadores sem-terra organi zam passeatas pela ref orm a agrári a ou quando um a categoria profissional deci de formar um sindicato, 
eles estão se engajando em movimentos sociais. 
III. Os novos mov imentos sociais possuem um maior potencial de globalização do que os anti gos m ov imentos. Essa global ização f oi facili tada pelo barateam ento da comuni cação e das v iagens i nternacionais. Novas tecnologias tornaram m ais f ácil a união i nternaci onal de ativ istas de diversos m ov imentos nacionais com idéias sem elhantes. Tornou-se possív el não apenas perceber a conex ão entre problem as aparentem ent e locais e suas f ont es globais, m as também o desejo de agi r tanto local quanto gl obalm ente. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
Resposta correta: Al ternativa E
Comentário: As três afi rm ativ as m ostram aspectos dos movimentos sociais, a prim eira afirmativ a tr ata do conceito de movimento, a segunda f ormas de organização e a terceira a atuação dos movimentos no m undo gl obal. 
 
19) Assi nale, entre as al ternativ as abaixo, a que NÃO PO DE SER CONSIDERADA uma contribui ção da Sociologi a para a form ação do cidadão: 
c) Contribui para o desen volvimento do raciocínio m atemático, j á que a sociedade é 
capitalista; 
Resposta correta: Al ternativa C 
A sociologi a busca lev ar os indiv íduos a compreender a compl exi dade da v ida em sociedade contribui ndo para a formulação de 
uma v isão hum anística do m undo m oderno. O desenv olv iment o do raciocíni o m atem ático é de com pet ênci a de outras ci ências. 
 
20) A Sociologia com o ciência surge em um context o social específico m arcado por: 
d) Revol ução industrial e revolução francesa; 
Resposta correta: Al ternativa D 
A Sociologia surge em um contexto hi stóri co específ ico que é marcado pel a consol idação do capi tal ism o como modo de produção e organi zação social. Est e contexto é m arc ado pel as rev oluções francesa e indust rial que levam ef etiv am ente a burguesia à conqui sta do poder político e transformação do modo de produção. 
 21) Apesar de o lucro permanecer com o princípio organizativo da vi da econômica, o capitalism o sofre prof undas transf orm ações no final do século XX, no que diz respei to aos processo s de trabal ho, hábitos de consum o, configurações geográficas e geopolí ticas, poderes e práticas do Estado. Assinale a alternativa que corresponde às tendênci as atuais do capi talismo: 
c) Crescimento da presença feminina no mercado de trabalho; 
22) Leia o tex to abaix o: 
“As precári as condições nas favelas f azem a baixa quali dade de v ida e a degradação ambiental assum irem proporções alarm antes. Além de grande parte das f avelas serem instaladas em lugares imprópri os e perigoso s. A própria densidade populacional em l ocal sem inf ra- estrutura urbana cria um a situação propíci a para a ex pansão de doenças. (. ..) 
tem os um quadro geral da vida nas ci dades contemporâneas, que, desde o início da soci edade m oderna, marca uma deteri oração crescente da qual idade de vi da, sej a dev ido à concentração populacional, seja devido à degradação ambi ental, sendo que este s dois processos são interligados e ambos gerados pelo m odel o de desenvolv imento capital ista. (Viana, N. A v ida nas cidades in Sociologia: ci ência & v ida. Ano I, nº 1, p. 9) De acordo com o texto: 
d) Desde a formação d as socied ades modernas, com a concentração da população 
nas áreas urbanas, a qu alidade d e vida sofre deterioração ; 
23) O pressuposto básico da Sociol ogia é que: 
a) A socied ade possui uma lógica passível de ser apreendida, poi s a sociedade, 
ao contrário da natureza, é obra do s próprios homens; 
24) A formação da sociedade moderna, de base capit ali sta, se inici ou na E uropa a partir do século XV e tev e como movimento propul sor: 
a) O Ren ascimento;
25) Com a af irmação do capi tal ism o como m odo de produção domi nante na soci edade moderna a partir do sécul o XVIII, a ordem soci al se volta: 
b) Para a competição , a busca incessante do lucro e a ampli ação do con sumo ; 
 
26) O pensam ento positivi sta constit uiu o primei ro m ov imento intelect ual que teve com o objetiv o a com preensão dos f enômenos da soci edade urbano-industri al, e f oi infl uenci ado: 
c) Pelo cientificismo, q ue significa a cren ça no poder da razão; pelo organi cismo, que significa con ceber a sociedade como um grande organismo constituído de partes integrad as e coesas; e, por último, pelo darwinismo social; 
27) Assinale abaixo qual das alternativ as corresponde à idéia de Émil e Durkheim sobre a divisão do trabalho: 
d) Para Durkheim, a di visão do trabalho não levava aos conflitos sociais e tornava 
possíveis a união e a solidariedade ; 
28) O concei to de classe social, que é chave para a com preensão da análi se f eita por Karl Marx, deve ser defi nido, sobretudo, por qual dos aspecto s abaix o m enci onados? 
e) Pelas po sições que os indivíd uo s ocupam no processo produtivo. 
 
29) O processo de globali zação caracteri za-se pelas prof undas mudanças que ocorreram nas últ imas décadas na economia internacional, ou seja, a rápida ex pansão mundi al da produção e do consumo. Os aspectos de scri tos abaixo se referem à gl obalização, EXCETO: 
e) O fechamento de mercados, a constituição de barreiras alfandegárias e a 
necessid ade d e proteção d a indústri a nacional são fundamentais para o funcion amento da eco no miaglobal. 
30) Uma das mais signif icativas contri bui ções de W eber para a análise dos f enôm enos soci ais aparece em seu estudo sobre a relação entre determi nadas características religiosas e o desenv olv imento do capitalismo, como pode ser encontrado em sua clássica obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalism o. Assinale a alternativ a que diz respeito à parte essenci al dessa análise: 
c) Explicou que as religiões protestantes, como as d e base cal vinista, colaboraram para o desenvolvimento da men talidade capitalista, pois valorizam o trab alho enquanto uma vocação de dedi cação divina, uma vid a austera, de cumprimento dos deveres e disciplina,col aborando p ara o ideal de acumulação de capital ; 
 
31) A formação da sociedade moderna, de base capitalista, se i niciou na Europa a partir do século XV e tev e como movimento propulsor: 
 a) O Renascimen to; 
 
32) Max Weber elaborou importante teori a sobre os ti pos ou form as de poder e de dominação. Assinale a alt ernativa que, de acordo com o autor, contém os três principais tipos de poder e de dominação. 
b) Legal ou racio nal, tradicional e carismático ; 
 
33) O pressuposto básico da Sociol ogia é que: 
a) A sociedade possui uma lóg ica passível de ser apreendida, pois a sociedade, 
ao contrário da natureza, é obra dos próp rios homens; 
34) A respei to do processo de globalização, pode-se afi rm ar que: 
d) Inten sificou o comércio entre o s países, facilitando os processos de importação e 
exportação; 
35) Com a afi rm ação do capitalismo com o modo de produção dominant e na sociedade moderna a partir do século XVIII, a ordem social se v olta: 
b) Para a competição , a busca incessante do lucro e a ampli ação do con sumo; 
36) O pensam ento positivi sta constit uiu o primeiro movimento i ntelectual que t ev e como objetiv o a com preensão dos f enômenos da soci edade urbano-industri al, e f oi infl uenci ado: 
c) Pelo cientificismo, que signi fica a crença no poder da razão; pelo organi cismo, que significa conceber a sociedade como um g rande organismo con stituído de p artes integradas e coesas; e, por último, p elo darwinismo social; 
37) Assinale abaixo qual das alternativ as corresponde à idéia de Émil e Durkheim sobre a divisão do trabalho: 
d) Para Durkheim, a divisão do trabalho não levava aos conflitos sociais e tornava 
possíveis a união e a solidariedade; 
38) Leia com atenção o texto abaix o: 
“Entram os assim na era da indústri a moderna, que vem supl antar com seu gigantismo a manufatura, substituindo a classe m édia i ndustrial pel os capit ães da indústri a, que são senhores de v erdadeiros ex ércitos industri ais, constituindo o que cham am os de burguesia moderna (.. .). E o proletariado se desenv olve em ri tmo paral elo ao desenv olvimento da burgue si a. Essa classe de operários modernos só pode v iver se houv er trabalho para eles e só encontram trabalho na proporção em que a burguesi a aumenta o capital.” (MARX: 
1981, pág. 24) O tex to acim a se ref ere às cl asses soci ais básicas da sociedade capitalista, que são: 
 b ) A burguesi a e o proletari ado, que mantêm relação de complementar 
idade, pois uma só existe em relação à outra; 
39) O capi tal ism o começou a se desenv olver no Brasil no final do século XIX, com o surgim ento da indústri a de bens de consumo. A parti r de então, a história do país t em sido m arcada por fases de desenv olv imento indust rial que nos conduzi u a ocupar posição de destaque no mercado m undial. Porém, a característica bási ca do desenv olvimento do capit ali smo no Brasil é que o país é dependente da s grandes potências internaci onai s. Por quê? 
a) O Brasi l n ão desenvolveu a indústria de fo rma autônoma, sempre necessitou de importar tecnologias e d e recursos externos; 
40) É correto afirm ar sobre o denominado desemprego estrutural, bem característi co da f ase da gl obali zação: 
b) É provocado pela inclusão da alta tecnologia nos processos produ tivos, como a automação, e relacionado a uma f raca ou precária reabsorção no mercado de 
trabalho , que atinge diferentes camadas sociais e categorias profi ssi onais, nos mais 
diversos países; 
41) No iníci o da Revol ução Industri al , o t rabalho infantil f oi uti lizado com grande intensi dade pelo capital ista, porque: 
d). Supunha, na criança, maior do cilidade e ob ediência em vir tude de sua fragilidade; 
 
42) A Rev olução Industrial significou um conj unto de transf orm ações em dif erent es aspectos da atividade econômica (indústria, agricultura, transportes, bancos, m eios de comuni cação, etc.), que l ev ou a uma afi rm ação do capi talismo com o m odo de produção dominant e, com suas duas classes básicas. Q uai s eram essas classes básicas? 
a) A classe burguesa, d etentora dos meios de produção, e a classe do proletariado, que, desprovida dos meios de produção , vende a sua fo rça de trabalho para subsistir; 
43) Para o pensamento positiv ista, são consi derados fatos sociais aquel es que 
apresentam as seguintes características: exterioridade, coercitiv idade e general idade. 
Assinale a alternativa que corresponde a um fato social. 
a) Eleiçõ es municipais em outubro de 2008; 
44) Em 1748, Benjami n Franklin escrev eu os seguintes conselhos ao s j ov ens homens de negóci os: “Lembra-te que o tempo é di nheiro... Lem bra-te que o crédi to é dinheiro... Lem bra-te que o dinheiro é produtivo e se m ul ti plica... Lem bra -te que, segundo prov érbi o, um bom pagador é sen hor de t odas as bolsa s... A par da sobriedade e do t rabal ho, nada é mais úti l a um moço que pretende progredir no m undo do que a pontuali dade e a retidão em todos os 
negóci os”. (Citado por Max W eber) Tendo em vi sta a ri gorosa educação religiosa do autor, esses prncípios econômicos f oram usado s para exemplifi car a ligação entre: 
c) Ética p rotestante e capitalismo. 
45) É no Renascimento que o hom em retoma a crença no pensam ento especulativ o concebendo o seu papel na históri a dos acontecimentos como agente. O pensamento soci al renascentista ex pressa-se nas obras de pen sa dores com o: Ni colau Maquiav el e Thom as Morus. Nessas duas obras observ a - se: 
c) A vida dos homens já aparecendo co mo resultado das condições econômicas e políticas, e não mais como resultado de sua fé ou de sua consciên cia individual. 
46) O desemprego estrutural já se constit ui na grande i nterrogação sobre o f uturo do emprego neste século, v erdadeira mancha escura pairando no coração do capi tal ismo vitorioso. E a única alternativa concreta que se oferece com o compensação, por enquanto, é a redução da jornada de trabalho. Obv iam ent e espera-se m uit o m ai s de um sistem a tão ágil e di nâmi co com o o capitalismo moderno.” (Gilberto Dupas). Dentre as causas de tal fenôm eno, é EXCEÇÃO: 
d) O aumento do nível de escolaridade da p opulação. 
47) “O positiv ism o derivou do cientif ismo, que si gnif icou a crença no poder dominante e absoluto da razão hum ana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a f orma de lei s que seri am a base da regulam entação da v ida do homem e da natureza”. Costa, 2005, p.72. Qual o objetiv o do positivism o? 
b) Substi tui r as explicações teológicas, filosóficas e do senso comu m pormei o das 
quais – até então – o homem explicará a real idade e sua particip ação nela, po r 
explicações pautadas nos méto do s de investigação científica. 
 
48) A revelação i ndustrial ocorrida no final do século XVII I transformou as relações do homem com o trabalho. As m áqui nas mudaram as formas de trabalhar e as f ábricas concentraram -se em regiões próximas às m atérias-primas e grandes portos, originando v astas concentraçõeshum anas. Muitos dos operári os v inham da área rural e cum priam jornadas de trabalho de 12 a 14 horas, na m aioria das v ezes em condi ções adv ersas. A l egisl ação trabalhista surgiu muito lentamente ao l ongo do sécul o XIX e a dim inui ção da jornada de trabalho para oito horas di árias concreti zou-se no início do século XX. Pode-se afi rmar que as conquistas no i níci o do século XX são decorrentes: 
c) Da cap aci dade de mob ili zação dos trabalh adores em defesa do s seus interesses.
49) Nas últimas décadas cham a atenção os m ov i mentos de interesses e specíf icos de um grupo social, com o as m ulheres, os negros e os homossex uais. Outros grupos l utam por interesses difusos, como os m ov imentos ecológicos e pacifistas. As sinale a alternativa que expressa a TENDÊNCIA de organização desses movi mentos: 
a) Estruturas descentralizadas n ão hi erárquicas, distan ciamento de part id os p ol íticos e ação diri gid a à opinião pública. 
 
50) Leia, com atenção, o com entári o abaix o apresentado: 
“O sécul o XIX com eçou a empregar a mul her, sem reserv as, no processo produtiv o, f ora do âmbito dom éstico.” (Benjami n, W alter). Tendo como referênci a o comentári o l ido, considere as afirmativ as que se relaci onam à partici pação da mulher nas atividades i ndustriais: 
I. A abert ura do mercado de trabal ho para as m ulheres resul tou da pressão do 
Mov imento Femi nista no m eio sindical. 
II. A absorção da m ão de obra femi nina nas indúst rias associav a-se à baix a remuneração 
que lhe era destinada. 
III. A of erta de emprego às m ul heres resul tou da influência da doutr ina da Igreja Anglicana na política trabalhista inglesa. 
IV. O engaj am ento da m ulher no setor da produção i ndustri al ainda a mantinha subm issa ao homem . 
As sinale a alternativ a corret a: 
c) Somente a II e a IV são verdad eiras 
51) É correto afirmar sobre o denominado desemprego estrutural, bem característ i co da f ase: 
b) É provocado pela inclusão da alt a tecnologia nos processos produtivos, como a automação, relacionado a uma fraca ou precária reabsorção no mercado de trabalho, que ating e diferentes camadas sociais e categorias profissionais, n os mais diversos países. 
52) Em 1995, durante as comem orações do 50º aniv ersário da O NU, os países 
membros prometeram t rabalhar para que, no sécul o XXI, a Organização esti vesse estruturada e dotada de recursos, para que pudesse serv ir, com efi cácia, aos povos em nome dos quais f oi criada. Um dos Chefes de Estado presentes à reunião afirmou: 
 “Acredito que sem pre estaremos atrasado s eti camente enquanto não usarm os todos os instrumentos possív eis para dar a cada i ndivíduo condições mínimas de dignidade.” Passados 19 anos de sta decl aração, a economia mundial cresceu e se gl obali zou, as nov as tecnologias i nf ormai s s e popul ari zam no m undo ocidental , m as o conti nent e afri cano continua a ter o pior IDH do m undo, o menor PIB, as maiores t ax as de analfabeti smo, de subnutrição e ai nda conviv e com alt a i ncidência da AI DS. A partir do quadro exposto, acima, assinale a afi rm at iva que i ndique as l imitações da ONU para sol ucionar os problemas africanos: 
b) A ONU é um organi smo voltado para as questões sociais, humanitár ias e para a resolu ção de conflitos mundiai s. Suas ações têm se limitado ao amparo de 
refugiad os e a melh oria das condições de vida nos países em desen volvimento. Os 
seus poderes são limi tados e as su as atividades encontram-se aquém do s desafios 
sociais existentes, p oi s não possu i poder para mudar as rel ações entre países ricos e 
pobres, p or não ter poder econômico. 
53) Segundo O Fundo de População das Nações Unidas, desde 2007 a população urbana m undi al se igualou à rural e, a partir de então, vivenciamos um a t endência de crescim ent o das taxas de urbanização. No Brasil 81% da população está local izada nas áreas urbana s. Os problemas que se colocam para as cidades são: c) I, II e I V est ão corretas. 
 
 I. Encontrar formas de satisfazer as necessi dades de m oradia e inf raestrutura das ci dades. 
II. Mel horar a participação da população na gestão dos assuntos públicos. 
III. Possibilitar uma m aior integração ent re países pobres e ricos. 
IV. Melhorar a economi a urbana, reduzi r a pobreza e criar empregos. 
V. Criar f óruns mundiai s para discuti r a redução de poluentes nas áreas urbanas 
c) I, II e IV est ão corretas. 
 
54) Leia o tex to abaix o: 
 “Existe um tipo de experiê ncia vital – experiênci a de tempo e espaço, de si m esmo e dos outros, das possibili dades e perigos da v ida – que é compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo, hoj e. Designarei esse conjunto de ex periências com o ‘modernidade’. Ser m oderno é encontrar-se em um am biente que promete av ent ura, poder, alegri a, crescimento, autotransf orm ação e transformação das coisas ao redor – mas ao mesm o t empo am eaça destruir tudo o que tem os, tudo o que sabemos, tudo o que som os. A experiência ambi ental da m oderni dade anul a todas as f rontei ras geográfi cas e raciais, de cl asse e nacionali dade, de religião e ideologia: nesse sentido, pode-se dizer 
que a m odernidade une a espéci e hum ana. Porém, é uma unidade paradoxal , um a unidade de desunidade: ela nos despeja a t odos num turbilhão de perm anent e desintegração e mudança, de luta e contradição, de ambigui dade e angústia”. (BERMAN, M. Tudo que é sóli do se desmancha no ar. São Paulo: Com panhi a da Letras, 1986). 
 Dentre as alternativas abaix o, qual del as apresenta caracterí sti cas que são m arcas da vida moderna: 
d) O cu ltivo independ ente das ciências e o desejo de se desenvolver. 
 
55) Leia o tex to abaix o: 
“...Eu queri a morar num a f avel a, o meu sonho é morar numa f av el a.. . Eu num sou registrado, eu num sou batizado, Eu num sou civilizado, eu num sou filho do senhor, Eu num sou vacinado, contribuinte eu num sou, Eu num sou em pregado, eu num sou consumi dor... ” Os versos de G abriel, o Pensador, i lustram a afi rm ação de que “1,1 bilhão de pesso as vivem em estado de pobreza. Isso significa que, de cada t rês habit antes, um está abaixo da li nha de pobreza.” Segundo a O NU em 2025, 60% da população m undial estarão nas cidades. É indi spensáv el questi onar radical m ente nossa maneira de pensar a urbani zação, senão será im possív el projet ar, mesmo de modo aproxim ativ o, o seu futuro desenv olvimento. 
 Os textos anteriores, associados aos conheci mentos sobre urbanização, permi tem afirmar: 
b) A favelização existente em cidades do s p aíses subdesenvolvidos resulta de 
problemas socioeconô micos e po líticos, relacion ados com a dist ribuição da renda e da terra. 
56) A história de toda sociedade até nossos dias é a históri a das l utas de classe. Homem livre e escravo, patrício e pl ebeu, barão e serv o, mest re de ofício e companheiro,em resumo, opressore s e oprimi dos se encontraram sem pre em constante oposição, t ravaram um a luta sem trégua, ora disf arçada, ora aberta, que termi nou sem pre por uma transf orm ação revol ucionári a de toda a soci edade, ou então pela ruína das diversas classes em luta. (Marx, Manifest o com unista – com adaptações)Tendo o f ragm ento do texto, acim a, como ref erência inici al, assinale a opção correta. 
d) Segun do Marx a luta entre oprimido s e opressores é o verdadeira moto r da história. 
 
57) “A partir da 0h dest a sex ta-feira está proi bido f um ar em espaços total ou parcialmente f echados, de uso coletiv o, em todo o Estado de São Paulo. Na capital, os fiscais v ão t anto para os bares e restaurante s da região central quant o para os da periferia. São 1.500 agentes deslocados para fazer a fiscalização da l ei em t odas as cidades do Estado – 500 da Secretaria de Estado da Saúde e do Procon e out ros mil f unci onári os das vi gilâncias sani tári as m unicipais. O governo não inf orm ou quantos atuarão apenas na capital . Com a entrada em vi gor da lei antif um o, f um ódromos em ambientes de trabal ho e estabelecimentos comerciais tam bém ficam ofi ci almente extintos. A m esm a regra vale para áreas comuns de condomínios residenciais. Cigarros, ci garrilhas, cachim bos e demai s tipos de tabaco só poderão ser acesos dentro de casa, nas ruas, em carros 
particul ares e áreas com pletamente abertas – há exceções, como áreas ao ar liv re de estádios de f utebol e prisões. Apesar das restrições, os f um antes não serão m ultados. A responsabilidade pela proibição é dos donos dos estabelecimentos. As mul tas da l ei antif umo são de R$ 792,50 a R$ 1.585,00.” (Fol ha de São Paulo, 06 de Agosto de 2008). 
 Levando-se em conta as i nf orm ações cont idas no tex to acima apresentado e o conceito de f ato social, desenv olvido por Emile Durkhein, leia as afirmações abaixo e, em seguida, assi nal e al ternativ a m ais condizente com a sua perspect iva de análise. 
 I. A lei antif umo pode ser concebida como um f ato social , sobretudo se l ev arm os em conta seu caráter coerci tiv o. 
II. O caráter soci al da l ei antif umo desafia a perspectiva sociológica de Emile Durkheim, 
na medi da em que seu caráter social deriv a exclusiv am ente da boa v ontade indiv idual 
em aderir à nova norm a e, assim , respeitar o direi to dos fumantes passiv os. 
III. A lei antifumo caracteriza um f ato social por sua general idade, seu caráter coerci tiv o e pela exterioridade da l ei. 
IV. Se a l ei ti ver sucesso e se transformar em hábito corriqueiro, el a perderá seu caráter soci al, tendo em vista que não mai s será uma im posição aos i ndiv íduos. 
A alternativa correta é: 
 c) As afirmações I e III são as únicas corretas. 
 
58) “Um com erciante está acostumado a em pregar o seu dinhei ro principalmente em projetos l ucrativos, ao passo que um sim ples cav alheiro rural costum a em pregar o seu em despesas. Um frequentemente, v ê seu dinheiro af astar-se e v ol tar as suas m ãos com l ucro; o outro, quando se separa do dinheiro, raramente espera v ê-los de novo. Esses hábitos diferentes af etam naturalm ente os seus temperam entos e disposições em toda espéci e de ativ idade. O comerciante é, em geral, um em preendedor audacioso; o cav alheiro 
rural, um tímido, em seus em preendimentos. ..” (Adam Smith, A Riqueza das Nações). 
Eviden cia diferentes racionalid ades entre o campo e a cidade e indica modos de vida distintos. 
 
59) A história da tragédia humana está pontilhada de episódi os nos quai s as crianças são os atores principais. Identif ique as proposições v erdadeiras e as f al sas. 
 I – Durante a Rev ol ução Industri al, na Inglaterra, crianças f oram uti lizadas como m ão de obra barata nas indústrias têx teis.
II – As crianças palestinas, atualmente, estão env olv idas na guerra santa – que se estende no Oriente Médi o – entre os árabes e judeus. 
III – No Brasil, as crianças de rua, a ex em plo das crianças da Candelári a, não estão 
env olv idas com um a guerra convencional, mas na guerra coti diana plena 
IV – A estimativa da OIT é que exi st em cerca de 25 milhões de crianças entre 5 e 14 anos trabalhando em atividades econômicas nos paí se s em desenv olv imento. 
d) Todas estão corretas 
 
60) “O tempo não para. Eu v ejo o f uturo repeti r o passado”. (Cazuza) . 
 Estudo da Organização Mundi al do Trabal ho (OIT) rev ela que a médi a de horas de trabalho por ano é de 2.000 horas no mundo e que o núm ero de horas de trabalho por pessoa não para de aumentar. As j ornadas de trabalha aumentam rapidamente e j á result am em carga horári a anual próxim a daquel as ex ercidas no século XIX. Pode ser apontado como f ator fundam ent al responsáv el por isto: 
d) O en fraqu ecimento do movimento sindical e a própria n atureza do capitalismo. 
 
61) . ..A história de todas as sociedades exi st ent es até hoje é a hi stór ia da luta de classes.” (Marx , K,; Engel s, F. Manif esto comuni sta, 1848). A partir dessa idéia central do pensam ento marxista, pode-se afi rm ar que: 
b) Na sociedade capitalista, as classes sociais fundamentais se unem na bu sca 
de enfren tar as crises cíclicas do sistema, desenvolvend o novas formas de 
solidariedade. 
62) Leia o tex to: “O mundo está diante da perspectiv a de t er mais da m etade de sua popul ação viv endo em ci dades grandes, pobres, suj as e doentes.” (Vej a, 28 de julho de 1999) 
 B) A população mundial está crescendo muito e criando problemas de difícil 
administração, principalmente nos p aíses pobres e sem condição d e investir em 
melhoramen tos essenciais. 
 
63) “A liberdade é um presente do céu e cada i ndivíduo tem o direito de usar dela que goze da razão”. (Diderot) .O fragm ento acima f undamenta o seguinte princí pio Iluminista: 
b) A crença de que o ho mem pode pensar e passar a agir por si mesmo. . 
 
 64) Consi dere o texto a seguir: 
“Nas fav elas, no Senado 
Sujeira pra todo l ado 
Ninguém respeita a Constituição 
Mas t odos acredi tam no f ut uro da nação 
Que país é esse” (Que país é esse – Renato Russo) 
 Em relação à sociedade brasil eira, o text o anterior: 
I – Denuncia a existência de im punidade no conjunt o da soci edade e a f alt a de compost ura de parte da elite política brasileira.
II – Explicita a i nex istência de desigualdade social e a concentração de renda no país. 
III – Esconde as mazel as da soci edade por m eio de um discurso alienado e ufanist a. 
IV – Coloca em ev idênci as as dificuldades de exercício da cidadania no país. 
V – Apela para a necessidade de participação política da sociedade. 
 Quais afi rm ativ as estão corretas. 
e) NDA. (Apenas a I é correta) 
 
65) “A div isão do trabalho e a mecani zação complementam - se e reforçam -se 
mutuam ent e. (...) somente com a introdução da maquinaria, com seu ritmo constante, é possív el reali zar o sonho – ou o pesadelo – de um a administ ração exata do tempo e dos movimentos do operári o, sem a onerosa necessi dade de colocar um capataz e um cronometrador atrás de cada um .” (Enguita in Sil v a, trabal ho, educação e práti ca social) Tom ando como ref erência a citação acima, podem os afi rmar que: 
 
1.A busca pelo controle do t rabal hador, a parti r do sécul o 18, tinha como 
característi ca o controle dos gest os e comportam entos. O trabalho tornou-se cada vez mais subdivi dido em operações mínimas, incapazes de suscitar o interesse ou desempenhar as capacidades de pessoa s que possuam nív ei s norm ai s de i nstrução. 
2. Na linha de produção, em v ez de um mesm o trabalhador ex ecutar as diferentes operações dentro de um a sequênci a tem poral, elas sã o desprendida s um a das outras, isoladas, j ustaposta s no espaço, cada uma delas confiada a um trabal hador dif erente e todas ex ecutadas ao m esmo tempo. 
3. No mundo contem porâneo a cham ada “desindustri alização”, processo da uti lização da microel etrônica para a cri ação de novos postos de trabalho, substit ui os antigos robôs prov ocando a diminuição do desem prego, melhorando a distri buição da renda em paíse s em ergentes como o Brasil e criando novas oport uni dades de lazer as trabalhadores. 
4. Na atualidade a disciplina e o controle do trabalho f icaram obscurecidos por m eio das polít icas de gest ão partici pativ a, que se aprese ntam com o instrumentos de democrati zação dos am bi ent es de trabal ho as novas práti cas gerenciais buscam construís uma aparente identidade de i nteresses entre capi tal e trabalho e perseguem a adesão absol uta do trabalhador às estratégias m ercado lógicas das empresas. 
 a) 1, 2 e 4 são corretas. 
 
66) “O bem estar da soci edade está l igado ao indivíduo. Dê a todos a maior liberdade, diga- lhes para ganharem o mais que puderem, apel e para o seu interesse pessoal , e veja, toda a sociedade melhorou! Trabal ha para si mesm o, e estará serv indo ao bem geral .” ( Adam Smi th. In A Riqueza das Nações). A frase, acim a, ex pressa o l iberalism o cl ássico, que atribui ao Estado o seguinte papel: I – O liberali sm o se f undamenta numa ética individuali st a na qual o papel do Estado dev e se restringir a garantir a liberdade e igualdade ent re os indivíduos. 
II – O li beralism o se fundamenta na def esa do i nterv encionism o do Estado na esf era econômi ca e política com o i ntuit o de garantir a prosperidade econômi ca para todos. 
III – O li beralismo postul a o f or talecimento do m ercado, a f orte presença do Estado na atividade econômica, priv ati zação e ampliação da rede de proteção social aos cidadãos. 
 Assinale a afirmativa correta: 
d) Somente I está correta.
67) Para W eber, o trabalhado entendido como instrum ento de purifi cação e meio de salv ação, na ética protestante, é que sustentará o espírito capitali sta, ou seja, a busca do lucro, f av orecendo, assim, a acum ul ação capitalista. Quai s i deias religiosas f undamentai s do protestantismo ascéti co W eber destaca para estabelecer a relação causal ent re éti ca protestante e espírito do capitali sm o? 
c) A con cepção de vocação e a teoria da predestinação . 
68) “Perguntaram-me outro dia sobre a competitividade dos Estados Unidos e eu respondi que nunca penso ni sso. Nós da empresa NCR pensamos em nós mesmos como um a empresa globalm ente competit iva que, por acaso, tem sede nos Estados Unidos.” (Schell, J. “New York Nowaday”, 1993). A afirmação pode ilustrar uma certa tendênci a do f uncionam ento da economi a que diz respei to: 
 D) Ao processo de mundialização que estabelece no vos parâmetros 
administrativos para a iniciati va p rivada, pensados agora em n íveis internacionais. 
 
 69) “Devido ao rápido aperfeiçoam ento dos i nstrum entos de produção e ao constante progresso dos meios de com unicação, a burguesia arrasta para a torrente da civ ilização mesm o as nações m ais bárbaras. Os baix os preços de seus produtos são artilharia pesada que destrói todas as m ural has da China e obriga a capitularem os bárbaros mais tenazmente hostis aos estrangeiros. Sob pena de morte, el a obriga todas as nações a adotarem o m odo burguês de produção, constrange-as a abraçar o que el e chama civilização, i sto é, a se tornarem burguesas. Em um a palavra, cri a um mundo à sua 
imagem e semelhança”. (MARX, K. e ENG ELS, F . Manifesto do Partido Com uni sta. Obras Escolhidas. São Paul o: Alga –Ômega, 1953. p. 25. v. 1.) 
 O fenôm eno da globalização não é tão recent e no mundo capit alista, poi s como se pode observ ar a parti r do texto anterior, há 160 anos já fora i dent ificado por mei o da análise de Marx e Engels. O fenôm eno da globali zação tem com o característi ca: 
e) Pela grande expansão da economia mundial aberta. (Pel a grande ex pansão das trocas com erciai s entre os paí ses). 
 
70) As transf orm ações econômicas, soci ais e polít icas no fi nal do século XX, conduziram a um nov o regim e de acumul ação capit ali st a, denominada acumulação f lexível ou toyotism o, que tem as seguintes implicações: 
c) Níveis relativamente altos de desemprego estrutural, rápida destruição e 
reconstru ção d e habilidades e retrocesso do po der sindical. 
71) Leia o tex to abaix o: 
 “É o saber que preenche nossa vida diári a e que se possui sem o hav er 
procurado ou estudado, sem a apli cação de um método e sem haver refl eti do sobre algo” (Marconi E T Lakatos, Metodol ogi a ci entífica. São Paulo: Atl as, 2009. p. 17). 
 Sobre o ti po de conhecim ent o descrito acima, é correto af irmar: 
b) T rata-se do senso comum, que é caracterizado por uma interpretação 
superficial que não resi ste a uma análise sistemática e organizada da realidade. 
 72) “(...) Cabe lem brar que os probl em as que af etam a hum ani dade e o planeta atrav essam fronteiras e tornam -se globais com o processo de globali zação que se acelera [ ... ]. Questões como produção, comércio, capital financeiro, migrações, pobreza, danos am bientais, desem prego, informatização, telecom unicações, enfim, as grandes questões econôm icas, soci ais, ecol ógicas e políti cas deixaram de ser apenas nacionais tornaram -se transnaci onais. É nesse contexto que nasce hoje o conceito de cidadão do mundo, de ci dadania planetária, que v em sendo paul ati namente construída pela sociedade civil de t odos os paí se s, em contraposi ção ao poder pol ítico do Estado e ao poder econômi co do mercado”. (Vi eira, Liszt. Ci dadania e Globalização. Rio de Janei ro: Record, 2005 p. 32)Ao i dentifi car a necessidade de am pl iação da ci dadania para uma dimensão 
planetária, constata -se que v iv enciamos um a crise dos Estados Nacionais. Identifi que as afirmativ as que indicam a cri se nos Estados Nacionais: d) II e IV 
 
 I – O s Estados enfraquecem à medida que não podem mai s control ar di nâmicas que extrapol am seus limites t erritoriais. 
II – Fortalecim ento de instituições multil aterais Banco Mundi al e F MI, cujo poder reside 
na inf luência que exercem sobre os agentes financeiros internacionai s. 
III – O Estado perde poder de cont role sobre o espaço públi co com a ex pansão das ONGs internacionais, que inf luenciam as orientações políticas globai s. 
IV – As am eaças ao ecossistema global e os perigos de dese stabil ização política de dimensão m undi al, devido às crescentes desi gualdades sociai s acabam por exi gir nov as instânci as de decisão. 
 Assinalea alternativ a correta: 
d) II e IV 
 
73) Para Durkheim, a consciência coletiva pode ser reconhecida pel as segui ntes 
característi cas: 
a) Quand o percebemo s aquilo que p ara a maioria das pessoas de u ma 
determi nada sociedade é consi derado moral e aqu ilo qu e é considerado imoral; ela 
delimita os atos praticados pelos indivíduos. 
 
74) Especi almente nos países subdesenv olv idos, é com um encontrarmos parte 
signif icativ a da população v iv endo de biscates ou de em pregos de ocasião. Como explicar essas tendências de aum ent o do desemprego e da expansão da informalidade? 
I – Elas se dev em à aplicação de m edidas de aberturas de m ercado. 
II – El as se dev em ao processo de priv ati zação que gera mais desemprego. 
III – Essas tendência s acontecem devido à i novação tecnológica. 
IV – El as ocorrem dev ido a mudanças na l egislação trabalhista, que passam a permi ti r o trabalho tem porário. 
Assinale a alt ernativa correta: 
e) I, II, III e IV est ão corretas 
 
75) Ao pesquisar as Razões que possi bilitaram o desenv olviment o do capitalism o nos paíse s europeus que passaram pela ref orm a protestant e, Max Weber ( 1858-1920) concluiu: 
D) Tanto o catolicismo quanto o protestantismo estimulam o indivíduo para q ue se 
dedique ao trabalho. 
76) Em “A éti ca protestant e e o espírito do capitalismo” (1905), Max Weber estabeleceu o papel ex erci do pela ética protestante na determinação do comportam ento característ ico dos indivduos na sociedade capitalista. Os v alores protest ant es com o i ndivi dualism o, 
disciplina, austeridade, apego ao trabalho arregim entaram adeptos principal m ente entre: 
b) A bu rguesia. 
 
77) Pode-se afi rmar que a sociologia contemporânea herdou as contribui ções de autores considerados clássicos do pensam ento sociológico, a partir dos quais 
desenv olveram -se corrent es teóricas distintas. Foram eles: 
c) Max Weber, Karl Marx e Émile Durkheim. 
78) Em ano de disputas el eitorais, al ém da v isível cam panha nas ruas para conv encer os el eitores, t rav a-se um mi nucioso trabal ho de análise de dados para se descobrir a tendênci a dos eleitores. Pesquisadores acompanham as conv ersas de grupos de pessoas comuns de diferentes classes, que comentam e debatem as campanhas pol íticas. Nessa técnica de pesqui sa qualitativa, descobrem, além da convergência das i ntenções, as motivação que se repetem nos v otos os el eitores, as razões gerais que poderi am f azê-lo mudar de opção, com o eles propõem e ouvem argum ent os sobre o tema. A aplicação do model o de pesquisa que aparece descrito no texto basei a-se, principalmente, na t eori a 
soci ológica de Max W eber (1864 -1920). A utilização dessa teoria indica que os 
pesqui sadores pretendem: 
b) Pesqui sar o s sentidos e os significados recíprocos que o rientam os indiví du os na 
maioria de suas ações e que configu ram as relações sociais. 
 
79) A form ação da soci edade capitalista se f undamentou nas novas f ormas de v er o mundo e o homem im pulsi onadas pelo Renascimento, no século XVI, e pelo Iluminismo, no século XVI II. Leia as afi rm ativ as abaixo e indique quais se referem adequadamente aos movimentos acima descritos: 
 I – Tanto o Renascim ent o quanto o Il umini smo possuíam um a determinada 
interpretação do hom em e da sociedade – procuraram f orm ar o homem para o 
aperfei çoam ento de sim m esm o, de seus talentos e habilidades e para a concórdia na vida pública. 
II – A conf i ança na razão e na capacidade de o conhecim ent o l evar a humanidade a um patam ar mais alto de progresso, regenerando o mundo atrav és da conquist a da natureza 
e promov endo a Felicidade aqui na terra, t ornou-se a bandeira e o sím bolo do movimento de crítica cul tura. 
III – A i deia de liberdade passou a conotar emancipação do indiv íduo da autoridade soci al e religiosa, conquista de direitos e autonom ia f rente às instituições. 
Assinale a alt ernativa correta: 
. d) I, II e III est ão corretas. 
 
80) Karl Marx e Engels, Manif esto do Partido Comunista (1848), def i nem o salári o pago ao operário pelo capit alista com o: 
E) O estritament e necessário p ara garantir-lh e a sobrevivên cia, para mantê-lo vivo. 
 
 81) A importância dos três autores precursores da sociologi a que discutimos é f áci l de ser j ustifi cado. Primeiro, eles não são consi derados clássico s por mera tradição, mas pela riqueza e profundi dade teórica de suas obras, o que faz com que sej am f onte de inspi ração para sociólogos e out ros cientistas. No entanto, a questão m ais relev ante: 
a) Durkheim, Marx e Weber representam pontos de vista típicos a respeito da objetividade científica. 
82) Leia o tex to a seguir: 
“Integrantes do grupo am bientalista Greenpeace deix aram na m anhã desta t erça-f eira cerca de três toneladas de estrume em frente à entrada princi pal da Agência Naci onal de Energi a Elétrica (Aneel), em Brasíli a, onde o l eilão da usina hi drel étrica de Belo Monte será realizado a partir das 12h, caso uma liminar concedida pela Justiça do Pará sej a retirada. Para o presidente da Aneel, Nel son Hubner, a m anifestação em nada reduz o otimismo em relação à real ização do leil ão ainda nesta t erça-f eira. ‘Com certeza (vamos reali zar o leilão)’, di sse Hubner à Reuters ao chegar à Aneel pela porta lateral, 
já que a porta principal f oi bl oqueada devi do à m anif estação .O president e da agência lev ou na brincadeira a manif estação dos ambientali stas, dizendo que a Aneel v ai uti lizar o esterco para gera energia, se não conseguir construir Belo Monte. Em cima do monte f ormado pelo esterco, dois manifestantes div idiam o espaço com p lacas com os di zeres: 
“Belo Mont e de... probl emas” e “Belo Monte de m ...”, que eles consi deram o mel hor símbolo do protest o contra a construção da usi na. El es não entraram com ações cont ra o leilão, o que ficou a cargo do Mini stéri o Público, segundo os m anif estantes[...]. Um a passeata com cerca de 200 m anifestantes do Movim ento dos Trabalhadores sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens se juntou aos manif estantes do Greenpeace para tentar chamar a atenção para os im pactos am bientais que a usina v ai gerar se f or construída. Segundo a políci a, cerca de 300 m anifestantes estariam no local. Disponív el em http:noticias. uol.com.br/ ul tim as-
noticias/Reuters/2010/04/20/ Greenpeace-j oga-esterco-na-anell -contra-belo-m onte. html. 
O movimento social acim a descrito ref ere-se: 
b) Movi mento social de um novo tipo, voltado para a d efesa do meio ambiente e 
impulsio nado por ativistas verdes. 
83) O trabalho, que sem pre f oi o m eio pelo qual o homem relaci onou - se com a natureza e com os outros hom ens, é i ndividualm ente percebi do com o al go sobre o qual o trabalhador não tem control e. O trabalhador f oi separado, pelo capitalism o, do controle autônom o que exerci a sobre o seu trabal ho e t am bém do fruto desse trabalho. O t rabalho é então percebido pelo trabal hador como al go f ora de si, que pertence a outros. A isso, Karl Marx dá o nom e de: 
D) Ali enação 
84) No pensam ent o sociológi co de Durkheim , conforme o tipo de divi são de trabalho que predomi na na v ida coletiva numa det erminada época, temos umtipo diferente de cooperação entre os i ndiví duos. Para ele, a divisão do trabalho era benéfi ca aos homens e á sociedade, pois gerav a: 
A) Solidariedade 
85) Atualm ente, um dos probl em as que mai s preocupam a sociedade brasileira é a elev ação dos í ndi ces das diversas formas de v iolênci a, encontradas, princi palmente, nos grande s centros urbanos. Sobre a quest ão da v iolência na sociedade brasi leira, é correto afirmar: 
D) As diversas formas atuais de expressão d a violência tornaram -se mais intensas em função d a elevação d o índice de desemprego, da crise econômica e da impunidade, mas podem ser enco ntradas, com di ferente intensidade ao longo de todas as f ases de fo rmação da sociedade brasileira, caracterizando uma verdadeira cultura da violência.
86) Leia o tex to a seguir: 
“As grandes transf orm ações sociais não costumam acontecer de maneira súbita, sendo quase im perceptív eis para aqueles que nesse estão imersos. Mesmo os sistem as filosóf icos e ci entíficos i nov adores entrel açam -se a tal ponto com os que os antecedem que é dif ícil pensar em term os de rupturas radi cais. Ainda assim, começara a despont ar desde a Renascença a consciência de que uma linha disti ntiv a separada os nov os tem pos do que v eio a se cham ar Medievo” (Qui ntaneiro, T. Um toque de cl ássicos . Bel o Horizonte: UFMG, 2000). No período acima referenci ado, em erge um novo pensamento soci al, que tem por base: 
A) Estímulo ao individu alismo, rejeição ao pensamento religio so, valorização da razão. 
 
 87) O Renascimento f oi um movimento de transi ção da sociedade mediev al para o capital ism o m oderno. Quais f oram as grandes transf ormações que se apresentaram nesse período? 
E) Refere-se ao capital existente no mercado. O capital acumul ado por mei o do 
comércio era passível de ser transferido para a indústria. 
 
88) Num período de 80 anos, ou seja, entre 1780 a 1860, a Inglaterra hav ia m udado de f orma marcante a sua fi si onomia. País com pequenas ci dades, com população rural dispersa, passou a comportar enorm es cidades, nas quais se concentrav am as nascentes indust riais, que espalhav am produtos para o mundo i nteiro. Tai s modificações não poderiam deix ar de produzi r nov as realidades para os homens dessa época. (Marti ns, 2004). Assinale a 
alternativ a que contém um dos fatos de m aior importânci a relacionados com a Revolução Industri al: 
C) Reordenação da sociedade rural e destruição da servidão. 
 
89) A Rev olução Industrial Inglesa é consi derada um dos ev entos m ais significativos da história m oderna que causou não só profundos abalos nas estruturas sociais, mas transf orm ou radicalmente o m odo de organização social. Um dos fatos de mai or importânci a relacionados com a Rev olução I ndustrial é o aparecimento: 
A) O proletari ado. 
 
90) O crescente processo de urbanização produz efeitos devastadores para a quali dade de v ida da m aioria da população, colocando em evidência a opulência e a miséria. Sobre o processos de urbanização, é correto afirmar: 
D) A urbanização é u ma manifestação da mod ern ização da so ciedade, que passa por uma transição d o rural p ara o urbano; parado xal mente, os migrantes buscam mobilização da sociedade e melhoria na qualidade de vida. 
 
91) A formação da sociedade capitali sta no Brasil ocorreu de forma específica e fora dos padrões clássicos. Assinale a al ternativa que possui característi cas ou aspectos da consti tuição da formação da sociedade capitalista brasileira: 
A) Formação de uma indústria de bens de consumo, desde o início do sécu lo 
XX, em São Paulo, qu e dependeu de recursos e cap ital acumul ados com a 
exportação do café e d a existência da mão d e obra assalariada decorrente, 
principalmente, do s imig rantes europeus. 
92) Leia com atenção o seguinte trecho do livro “Lições de sociologia”, de Émile 
Durkheim . ? Em seguida, responda a questão: 
“Uma m oral é sempre obra de um grupo e só poderá funcionar se esse grupo a proteger com sua aut oridade. Ela é f ei ta de regras que com andam os indi víduos, que os obri gam a agir de uma determinada maneira, que impõem limites e suas inclinações e os impedem de ir m ai s longe. Ora, só há um a f orça moral , e por conseguinte comum, que é superi or ao i ndivíduo e pode legitimamente construir sua lei , é a força coletiv a. Na medida em que o indiv íduo abandonado a si m esm o, na medida em que ele está livre de toda coerção social, ele es tá liv re t am bém de toda coerção moral (cf. 
Durkheim , 2002, p. 9)” . No texto acima serv e como ev ocação das discussões presentes nas obra s de Émile Durkheim, sobretudo no que diz respeit o à dimensão social da vida. Qual das alternativ as abaix o é a m ais adequ ada em termos da relação entre os indivíduos e a sociedade em que v iv em ? 
 c) Não há contrad ição entre moralidade e liberdad e, tendo em vista que esta 
passa a ser reivindicada, valorizada e garantida a partir de um determinado 
momento h istórico, em qu e passa a compor o conjunto de valores socialmente 
julgados dignos d e preservação. 
93 – Leia o tex to a seguir: 
“Art. 1º A Republica f ederativa do Brasil, f orm ada pela união i ndissolúv el dos Estados e Municípi os e do Distrito Federal consti tui -se em Estado Democrático de Direito e tem como f undamentos: 
I – Soberania 
II – A Cidadania 
III – A Dignidade da pessoa Hum ana 
IV – Os v alores sociais do trabalho e da livre iniciativ a 
V – O pluralismo poli ti co 
Parágraf o úni co TO DO PODER EMANA DO POVO que o exerce por m ei o de represent antes 
eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui ção. A partir do texto da Constituição (CF 1988), podem os concluir que o poder emana do povo atrav és: 
B) Do sufrágio universal, expressão dos anseio s d a maioria da população, qu e assegura a esco lha d e go vernos que garantem ao povo o s direitos d a cidadania. 
94 – Leia o tex to abaixo a segui r: 
“ Segundo os ilumini stas, cada pessoa dev eria pensar em si própri a e não deixar-se lev ar por outras i deol ogi as que apesar de não concordarem , eram f orçadas a seguir. Pregavam uma soci edade “liv re”, com possibilidades de transi ção de classe s e m ais oportunidades iguais para todos. Economicamente, achav am que era da terra e da nat ureza que dev eriam ser extraídas as ri quezas dos países. Segundo ADAM SMITH, cada indiv íduo deveria procurar lucro próprio sem escrúpulos, o que, em sua visão, geraria um bem -estar-geral na civilização.” CASTRO 2009. 
 SEGUNDO EST A LEITURA PODE-SE DIZER QUE ILUMINISMO: 
I – Contribuiu para que a pratica do l ucro fosse proibida. 
II – Contribuiu para o desenv olv imento de valores ligados a sociedade capi talista. 
III – Contri bui u para que a ativi dade econômica fosse praticada com ampla li berdade.
IV – Contribuiu para a consolidação do direito a propri edade priv ada. 
 ESTÃO CORRETAS: 
A) As afirmativas II,III e IV. 
 
95 – O bserv e alguns artigos da Decl aração dos Direi tos do Hom em e do Cidadão (França, 26/08/ 1789): “ Art 1 – Os homens nascem e perm anecem livres e iguais em di reitos. As distinções sociais não podem ser f undadas senão na utilidade comum”. “ Art 2 – O fim de toda associação política é a conserv ação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem . Estesdireitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resi stência a opressã o. ” “ Art 3 – O principio de toda soberania resi de essencialmente na nação. Nenhum corpo, nenhum indivíduo pode ex ercer aut oridade que dela não em ane expressam ente. 
 AS IDEIAS ACIMA MOSTRAM Q UE AS REVOLUÇÕES BURGUESAS REPRESENTARAM UMA RUPTURA EM RELAÇÃO: 
A) Ás o rdens política, econômica e social, ou seja, ao teocentrismo, ao trabalho 
artesanal e independente, bem como os costumes feudais. 
 
96- Leia o tex to a seguir: 
“ Tem sua base na razão instrum ental, i sto é, na capacidade de atingir fi ns proposto s de f orma eficiente, sob a garanti a de um sistem a adequado de leis. Ambas, porém , baseiam -se na separação das f unções produt iv as ou operaci onais das f unções de coordenação ou concepção. (...). Caracteriza-se pela separação entre os que executam e os que planejam, organizam , dirigem e cont rolam. Sua história é, em grande m edi da, a hi stória do div órci o ent re trabalho manual e trabalho intelectual. ” MOTA 1997 PG.16 
 O MODO DO EXERCICIO DO PODER DESCRITO ACIMA É DENOMI NADO: 
Burocrático 
97 - "Cada vez mai s evi dente, a pobr eza é estigm ati zada, quer pel o caráter de denúncia da f alência da sociedade e do Estado em rel ação às sua s f unções j unto à população, quer pelo contraste com a abundância de produt os, quer pelo perigo iminente de convul são social que para el a aponta. A violênci a e a agressiv idade aumentam, cri ando um clim a de guerra civ il nas grande s ci dades, onde os índices de criminalidade são alarmantes. Ao m edo e à insegurança, gerado s na população, associ a-se o preconceito e uma atitude de di scriminação contra as camadas pobres da população, as f av el as e os centros das cidades." (COSTA, Cri stina. Sociol ogia: int rodução à ciência da soci edade. São Paul o: Moderna, 2005, p.256-257.) 
Baseando-se no texto anterior e nos processos de exclusão social no Brasil , m arque a resposta correta: 
B) O apelo ao consumo, feito pelas campanha s publicitarias veiculad as nos meios de 
comunicação de massa evidencia o contraste entre uma sociedade construída nas 
propagandas e situação de carência e de exclusão d e grande parte da população. 
 
98 - Para analisar a relação entre trabal ho e sociedade capi talista ex istem dif erentes 
referênci as t eóri cas. Entre as vi sões clássicas podemos destacar que Karl Marx aborda tal relação sob a ótica da l uta de classes soci ais com interesses opostos, pois: C) Há uma contradi ção entre trabalh adores e b urgues ia, inerente ao próprio sistema capi talista, já que os p rimeiros foram expropri ados de seus meios materiais de subsistência. 
99 – Observe alguns artigos da Decl aração dos Direitos do Hom em e do cidadão 
(França,26/ 08/ 1789): 
“Art.1 - Os homens nascem e permanecem livres e iguai s em direitos. As distinções sociais não podem ser f undadas senão na utilidade com um. ” 
“Art. 2-0 fim de toda associação pol ít ica é a conserv ação dos di reitos naturais e im prescri tívei s do hom em. Estes direi tos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão." 
“Art. 3-0 princípio de toda soberani a reside essencialmente na nação. Nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não em ane ex pressam ent e. ” 
 As ideias acima mostram que as Rev oluções Burguesas representaram uma ruptura em relação: C) Às ordens política, econômica e social, ou seja, ao teocentrismo, ao trabalho artesanal e in dependente, bem como os costumes feudais. 
 
 100 - O crescente processo de urbani zação da população mundial tem si do acompanhado pelo Brasi l. Com base na análise do gráfico a seguir, pode-se af irmar que: 
B ) O ritmo de cresci mento da popu lação urbana é superior ao d a população total; 
101 – Expansão dos fluxos de inf orm ações – que ati ngem todos os países, af etando em presas, indivíduos e m oviment os sociais -, pela acel eração das transações econôm icas – env olv endo mercadori as, capitais e apli cações fi nancei ras que ultrapassam as f ronteiras nacionai s – e pel a crescente difusão de v alores políticos e m orais em escala universal (BARBO SA 2003, PG 13) 
QUAL ALTERNATIVA CORRESPONDE CORRETAMENTE A ESSE CONCEITO? 
A) G lobalização 
102 - “A soci ologia constitui em certa m edida uma resposta intelect ual às nov as situações colocadas pela rev olução i ndustrial. Boa parte de seus tem as de análise e de reflexão f oi retirada das nov as si tuações, como, por exemplo, a situação da classe trabalhadora, o surgim ento da cidade industrial, as transf ormações tecnológicas, a organização do trabalho na f ábrica etc.” (MARTINS. “O que é Soci ologia”. São Paulo: Brasili ense, 1992) . 
A partir do fragmento anterior, qual a f unção da Soci ologia? 
Resposta 
D). Investigar os probl emas sociais a partir de pesquisas científicas. 
 
103 - A questão da vi olência urbana (tráfico d e drogas, jogo do bicho, crime organizado, corrupção poli ci al, etc.) tem atraído a atenção da im prensa, do gov erno e da opi nião pública nos últ imos anos, alcançando proporções alarmantes. Sobre as origens sociai s deste grav e problem a social, podemos assinalar: 
D) A explosão populacional urbana, provocada p elo êxodo rural acelerad o, e a exclusão social, provocada pel o desemprego e pela falta d e perspecti vas culturais, fornece a base social para a criminalidade urbana. 
104 – As transf orm ações econômicas, soci ais e polí ti cas no final do século XX conduziram a uma prof unda transformação nas relações de trabalho, com as segui ntes im pli cações: 
C) Níveis relativamen te altos de d esemprego estrutural, rápida destru ição e reconstru ção de habil idades e retrocesso do p od er sindical. 
105 – O desenv olv imento do capital ism o Indust rial no Brasi l ocorreu de forma especifica e f ora dos padrões cl ássi cos. Assi nale a alternativa que possui características ou aspectos de consti tuição da formação da sociedade capitalista brasileira: 
F ormação d e uma ind ústria de bens de con sumo, desde o início do século XX, em São Paulo, que depend eu de recursos e capital acumulados com a exportação d o café e da existên cia da mão d e ob ra assalariada decorrente principalmente, da i migração europeia. 
 
106 - As grandes transf orm ações sociai s não costum am acontecer de m aneira súbit a, sendo quase im perceptív el para aqueles que estão imersos nela. Mesm o os sistemas filosóficos e científicos i novadores entrelaçaram -se a tal ponto com os que o s antecederam que é difícil pensar em t erm os de rupturas radicai s. Ai nda assim , com eçara a despontar del e a Renascença a consciência de que um a linha disti ntiv a separav a os nov os tem pos do que v eio a se chamar MEDIEVO . No período acim a referenciado em erge um nov o pensamento soci al que t em por base: 
A). Estimulo ao individuali smo, rejeição ao pensamento religio so, valorização da razão. 
 
107 – O renascim ent o foi caracteri zado como o m om ento histórico em que floresceu um nov o pensam ento social marcado pelo laicismo e pel o aparecimento de nov as instituições políticas e soci ais, com o as nações, os estados, as legislações e os exércitos. Neste contexto, as ati tudes econômi cas ligadas ao comercio se desenvolveram favorecendo qual classe social ? 
A) A Burg uesia Comercial . 
 
108 - Lei a o texto abaix o: 
 “A cidade acenav a a todos com a possi bilidade de m aior liberdade, proteção, ocupação e melhores ganhos, embora para muitas tai s promessas não chegassem a cum prir-se. No carregado ambiente urbano, a pobreza, o alcooli sm o, os nascim entos ilegítimos, a v iolência e a promiscui dade tornav am -se notáv ei s e atingiam os membros m ais frágeis do nov o sistema, particul arm ente os que fi cav am fora da cobertura das leis e instituições sociais. A aglomera ção, conjugada aoutros f atores como as condições sanitárias, ti nha outras consequênci as deletérias sobre a população urbana, especialm ente sobre os mai s miseráv ei s. A fome, a f alta de esgotos e de água corrente nas casa s, o l ixo acumulado e as precárias r egras de higiene contribuíam para a proliferação de doenças e a i ntensificação de epi demias que el evavam as 
taxas de m ortalidade da população em geral, e dos pobres, das crianças e parturientes em particul ar.”(Q uintaneiro, T. et al. Um toque de clássicos. Bel o Horizonte: UFMG, 2002 p. 10). 
B) Trata-se d e um fenômeno típico do mundo capitalista, p ois as áreas urbanas ainda 
apresentam alto grau de miserabilidade entre seus cidadãos. 
 
109 – A sociologi a, enquanto um a ciência social básica, surgiu num especif ico momento histórico, relacionada aos ef eitos de im port antes fatos e processos históricos que colaboram para o seu apareci mento. Assinale a al ternativa correta, que diz respeito aquele momento histórico: 
A) A sociologia foi fruto de grandes transformações decorrentes das Revoluções Industri al e Francesa, que caracterizaram a afirmação do modo de produ ção capitalista no início do século XIX. 
 
110 - “. .. cabe lembrar que os problem as que af etam a humanidade e o planeta atrav essam fronteiras e tornam-se globais com o processo de globali zação que se acelera [.. .]. Q uestões como produção, com érci o, capital fi nancei ro, migrações, pobreza, danos ambientai s, desemprego, informatização, telecom unicações, enfim, as grandes questões econômi cas, soci ais, ecológicas e políticas deixaram de ser apenas nacionais, tornaram -se t ransnacionai s. 
É nesse contexto que nasce hoj e o conceito de cidadão do mundo, de ci dadania planetári a, que v em sendo paulati nam ent e construída pel a sociedade civ il de t odos os países, em contraposição ao poder político do Estado e ao poder econômico do m ercado”.(VIEIRA, Liszt. Cidadani a e Gl obalização. Rio de Janeiro: Record,) 
Ao identifi car a necessidade de am pliação da cidadania para uma dimensão planetária, constata-se que v ivenciam os um a crise dos Estado s N acionais. Identifique as afirmativas que indicam a cri se dos Estados Naci onai s: 
 I. Os Estados enf raquecem à medi da que não podem mais controlar dinâmicas que 
extrapol am seus limites t errit oriais. 
II. Fortalecimento de institui ções multilaterai s – Banco Mundi al e FMI, cujo poder reside na influência que exercem sobre os agentes financeiros internacionai s. 
III.O Est ado perde poder de controle sobre o espaço público com a expansão das ONGs internaci onai s que influenciam as orientações políticas globais. 
IV. As ameaças ao ecossistem a global e os perigos de dese stabili zação política de dimensão mundi al, devi do às crescentes desigualdades sociais, acabam por exigir novas instânci as de decisão. 
Está corret o apenas o que se af irma em : 
B) I, II, III e IV 
Alternativ a correta B: Todas as afi rm ativ as acima correspondem a indíci os da crise do Estado Nacional no processo de globalização. Há perda do controle político, econômico e soci al sobre os territórios. 
 
 111 - A Sociologia surgiu em um contex to social específico, marcado por prof undas 
transf orm ações sociais que colocava a necessidade de com preender a sociedade sob a 
perspectiv a da ci ência. O contexto histórico foi marcado pela,(o) 
E ) A revolução industrial e a revo lução francesa, por contribuírem para a consolidação do capi talismo. 
 
112 - A partir do século XV, o Renascimento possibilitou mudanças prof undas na m ent ali dade da época. O s elementos básicos desta nov a mental idade são : C) A formação de uma mentalid ade laica e a defesa do emprego de métodos científicos. 
113 - Lei a o texto a seguir: 
 "Arti go 6 - A lei é a ex pressão da v ontade geral; todos os cidadãos têm o direi to de concorrer, pessoalm ent e ou por seus representant es, à sua f orm ação; ela dev e ser a mesm a para todos, sej a prot egendo, sej a puni ndo. T odos os ci dadãos, sendo i guai s a seus olhos, sã o igualm ente admissív eis a todas as di gni dades, lugares e empregos públ icos, segundo sua capacidade e sem outras distinções que as de suas v irtudes e de se us talentos". (Decl aração dos di reitos do homem e do cidadão, 26 de agosto de 1789.) Qual é a teoria política que o text o representa ? 
lib eral, por defend er o princípio da liberd ade e igual dade entre os seres humanos.
114 - Sobre o context o histórico do surgimento da Sociologia, podem os afirm ar que: 
D) - As condições que pro pi ciaram o surgi mento da sociologia devem ser vistas em um contexto abrangente (su rgimento do mundo moderno), em que se destacaram inú meros fatos históricos importantes. No entanto, fo i so mente n o século XIX, de forma conservado ra, através da filosofia positivista e do funcion alismo, que ela conquista o reconhecimento como ciência de fato, com objeto de estudo e método pró prio . 
 115 - O renascimento é considerado um dos mais importantes momentos da história do 
Ocident e, entendido com o a ruptura ent re o mundo m ediev al, com característ icas de sociedade agrária, estamental e teocrática e o mundo m oderno urbano, burguês e comercial. Neste período em erge um nov o pensamento soci al que tem por base: 
A) - Estímulo ao individualismo, rejei ção do pensamento religio so e valorização da razão. 
 
116 - "O hom em se tornou lobo para o hom em, porque a m eta do desenv olv imento i ndustrial está concentrada num objeto e não no ser hum ano. A tecnologia e a própri a ciência não respeitam val ores éticos e, por isso, não tiveram respeito algum com o hum ani smo, para a conv ivência e para o sent ido mesmo da exi stência. Na própria políti ca, o que contou no pós-guerra f oi o êxito econômico e, mui to pouco, a justi ça soci al e o cultivo da v erdadeira imagem do hom em. Fomos v ítimas da ganância e da m áquina. Das cifras. E, assi m, perdemos o senti do autênti co da confi ança, da f é, do amor. As m áquinas andaram por cim a da plantinha sem pre 
tenra da esperança. E f oi o caos." ARNS, Paulo Ev aristo. Em fav or do homem. Ri o de Janeiro: 
Avenir, s\d, p. 10. De acordo com o tex to, pode-se af irmar que: 
E) - O desenvolvimento tecnológ ico e cientí fico n ão resp eitou o human ismo . 
 
117 - A Revolução Industrial prov ocou m udanças profundas na soci edade resul tante da movimentação maci ça dos trabalhadores rurais para as ci dades. Quais são as consequência deste processo de urbanização? 
C) - Falta de habi tação, higiene, desempreg o, aumento do alcoolismo e da prostituição nas áreas urbanas, o qu e resultou em revoltas populares contra a desigualdade social entre emp resários e trabalhadores. 
 
 118 - O século XVIII constit ui um marco importante para a história do pensamento ocidental e para o surgim ento das ci ências sociais. As transf ormações econ ômicas, políti cas e culturais, que se intensificaram a partir dessa época, colocaram problem as inéditos para a hum anidade, que ex perimentav a m udanças no Oci dente Europeu. Com ref erência aos marcos f undadores do pensamento social no Ocidente, assinale a opção correta 
E) A Revolu ção Industrial e a Revo lução Francesa, ao redefinirem, respectivamente, as relações polí ticas e as relaçõ es de produção, d eram condi ções p ara o surgimento de uma visão racional do mundo, da qual emerg e a sociedade como objeto de estudo .

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