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Apostila Grafologia

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APOSTILA
GRAFOLOGIA
Edna Maria Videira
Junho e julho de 2003
�
SUMÁRIO
Histórico da Grafologia								03
Princípios da Ética Profissional							07
Aplicações da Grafologia 								08
Simbolismo do espaço gráfico							08
O ambiente gráfico									12
O ambiente gráfico e seus aspectos						12
I Ordem									12
II Dimensão									17
III Forma									22
IV Inclinação									26
V Pressão									31
VI Continuidade								35
VII Direção das linhas							38
VIII Velocidade								44
Assinatura										49
Anexo I										54
Anexo II										58
GRAFOLOGIA
Módulo I. Grafologia Básica
�
HISTÓRICO DA GRAFOLOGIA
Desde a antiguidade, muitos estudiosos vêm analisando a caligrafia como uma projeção da personalidade, dentre eles Aristóteles, século III a.C, para quem a escrita era um símbolo da palavra, e a palavra era um símbolo da experiência mental, assim o pensamento e a personalidade podiam se refletir no modo como a pessoa escrevia. Anteriormente, no século II a.C. Demétrio na Grécia, dizia estar seguro de que a escrita reflete a alma.
A partir do século XVII foi sendo criado um sistema organizado para interpretar a escrita, substituindo as interpretações meramente intuitivas.
Alguns autores:
1622 - O médico Camilo Baldi, escreveu um livro intitulado “Trattado come da uma lettera missiva se conoscono la natura e qualitá dello scrittore” (Tratado sobre como, através de uma carta, chega-se ao conhecimento da natureza e das qualidades do autor).
1879 – Albrech Erlenmeyer, médico e diretor de hospital psiquiátrico, publicou ”A escrita: caracteres principais de sua psicologia e patologia”
1895 – T. Wilhelm Preyer pediatra e fisiologista da Universidade de Iena, publicou “Contribuição à Psicologia da escrita”, indicando que na Alemanha a grafologia procurava se apoiar na psicologia científica.
Até as publicações de Baldi, a análise da escrita era mais intuitiva, considerando somente a impressão do todo que ela produzia; este autor passou a relacionar a impressão com elementos da escrita. Seu trabalho influenciou o trabalho de Michon – abade francês e de Crepieux-Jamin, médico – precursores da Escola Francesa de Grafologia, que na opinião de Pulver, foi o ponto de partida para a grafologia científica.
No século XIX cresceu o número de interessados na observação grafológica e na sua correspondência com o comportamento humano, surgindo o termo GRAFOLOGIA. As principais escolas constituíram-se na França e na Alemanha.
Michon realizou um amplo trabalho sobre a análise da escrita e é tido como o grande precursor da grafologia contemporânea. 
Suas obras:
Os mistérios da Escrita,
Arte de julgar os homens com base em seus autógrafos,
Sistema de grafologia. 
Editou a revista A Grafologia ainda hoje editada e presidiu o 1º Congresso de Grafologia em 1900, bem como o termo grafólogo.
Crepieux-Jamin editou 4 livros:
A escrita e o caráter,
Tratado Prático de Grafologia,
Os elementos da escrita dos canalhas
ABC da Grafologia.
Com esses autores teve início um estudo mais sistemático dos elementos da escrita, elementos psíquicos e traços de personalidade.
O sinal da escrita não é fixo, mecânico, ele segue os traços da “alma”; segundo P. Foix. Michon dizia que “toda escrita, como toda linguagem, é a imediata manifestação do ser íntimo intelectual e moral”, afirmação que constitui o primeiro enunciado da Ciência Grafológica. 
Para a análise, este autor sugeria amostra da escrita espontânea e se possível, de várias épocas. Crepieux-Jamin faz um avanço quando postula que o traço grafológico é conseqüência de um movimento fisiológico, relacionado com a energia do movimento psicológico, que lhe seria correspondente. 
Para este autor, a escrita é um conjunto de traços e sinais, que compõe um movimento gráfico, expressando vários traços de caráter, da personalidade do indivíduo. 
Toda escrita apresenta as seguintes características:
	
Ordem (clareza ou confusão, cuidada/descuidada)
	
Continuidade ou Grau de ligação
	Dimensão
	Direção
	Forma
	Pressão
	Inclinação
	Velocidade
Sua atenção voltou-se para detalhes da escrita, numa forma mais esquemática, ainda que considerasse o todo da escrita, do ponto de vista da harmonia.
Dessa forma pode-se aliar a análise intuitiva com a análise dos sinais isolados, como uma expressão do indivíduo em movimento, correlacionando os sinais ao todo da grafia e à qualidade deste - a grafia entrou para o campo do gesto expressivo, originário de fatores internos.
No século XX outros autores passaram a relacionar as descobertas da Psicanálise com a grafologia e intensificaram as publicações acerca do assunto.
Ludwig Klages traz a consideração do gesto gráfico, brotando e se desenvolvendo, enfatiza o Gesto Gráfico – nascido do íntimo do Indivíduo e estabelece o conceito de Nível de Forma da escrita, em função do aspecto do conjunto da grafia, e a noção de Positivo e Negativo dos diversos tipos de movimento gráfico. Desenvolveu este estudo com objetividade, demonstrando que na apreciação dos dados, é possível apreciar o nível de forma da escrita, intimamente associado ao seu ritmo.
Suas obras:
Os fundamentos da caracterologia
Escrita e Caráter.
Pesquisas comprovam cientificamente que a análise da escrita permite a identificação de traços de caráter e temperamento, concluindo-se que a escrita não é algo mecânico ou uma expressão isolada do Indivíduo, mas está profundamente interligada com os fatores que determinam o comportamento humano.
Outro autor contemporâneo é Max Pulver, filósofo suíço, que baseia sua obra em Klages, cuja contribuição significativa foi estabelecer a Simbologia do Espaço Gráfico e ligações entre elementos de grafologia e psicanálise.
Obras:
O simbolismo da escrita e Impulso
Crime na escrita.
Ania Teillard trouxe para a grafologia uma análise da escrita baseada em Jung, que possibilita uma avaliação grafológica coordenada à tipologia de Jung – Introversão e Extroversão e suas quatro funções:
Sensação, Intuição, Pensamento e Sentimento.
Obra:
A alma e a escrita.
Na Espanha, a grafologia tem lugar de destaque e autores consagrados tais como Augusto Vels, Maurício Xandró e Matilde Ras.
No Brasil, o primeiro estudo que se tem conhecimento é o de José de A. Costa-Pinto: “A grafologia e a medicina legal”, originalmente sua tese de doutorado, defendida em 1930 na Faculdade de Medicina e Farmácia na Bahia.
Seguiram-se a esta obra:
Noções de Grafologia, de Benedito Kosin (1950);
Grafologia, de Bettina Katzenstein-Shoenfeldt (1964);
Análise grafo-espiritual, de Esdon Bellintani (1980);
Grafologia, Cacilda Cuba dos Santos e Odete Serpa Loevy (1987)
PRINCÍPIOS DA ÉTICA PROFISSIONAL�
Deveres do Grafólogo
NÃO FAZER NADA QUE POSSA DESMERECER O PRESTÍGIO DA CIÊNCIA GRAFOLÓGICA.
CORREÇÃO NOS NEGÓCIOS, É PREFERÍVEL SABER RECUSAR.
COMPROMISSO DE GUARDAR FIELMENTE O SEGREDO PROFISSIONAL.
SOLIDARIEDADE PROFISSIONAL, EVITAR DESPRESTIGIAR OS COLEGAS.
MODÉSTIA PROFISSIONAL. RECONHECER COMO O SÁBIO: “SEI QUE NADA SEI”.
PARA AUMENTAR O NÍVEL DE CONHECIMENTOS, DEVEMOS SEGUIR ESTUDANDO E INVESTIGANDO SEMPRE.
A APLICAÇÃO DA GRAFOLOGIA
A análise grafológica é um dos recursos para a avaliação do comportamento humano, sendo um subsídio de valia para o estudo, análise e/ou orientação do Indivíduo.
Através da análise cuidadosa e acurada do texto do Indivíduo é possível observar:
qualidades e talentos;
capacidade intelectual;
energia vital;
caráter e ética, 
retidão e confiabilidade;
forças e impulsos;
tendências elevadas ou não;
como o indivíduo se relaciona com o outro e com o mundo;
problemas emocionais e de caráter;
aponta dados patológicos, de delinqüência, criminalidade e falsidade.
Enfim, com a análise grafológica no fornece dados sobre a dinâmica pessoal e nos possibilita prever e prognosticar.Contudo, é um estudo de pré-visão, que não nos permite afirmar a ação e atuação do indivíduo. 
SIMBOLISMO DO ESPAÇO GRÁFICO
O traço, o desenho, a escrita e sua correspondência com o comportamento humano
“O homem sempre desenhou. Sempre deixou seus registros gráficos, índice de sua existência, comunicados íntimos destinados à posteridade. O desenho, linguagem tão antiga e tão permanente, sempre esteve presente desde que o homem inventou o homem.” (Derdiyk, E., p10:1990)
Ao se projetar no mundo, o homem expressa sua dimensão humana, e isto se realiza de várias formas, em várias linguagens, dentre elas a do desenho. A linguagem do desenho como projeção de si se deu na modernidade, graças aos estudos do simbolismo fruto do inconsciente, introduzido por Freud. Posteriormente, Jung trouxe sua contribuição ao criar o conceito de Inconsciente Coletivo, que está presente no símbolo, posto que é uma criação cultural.
“O símbolo tem um valor essencialmente coletivo. É uma imagem intuitiva cujas raízes remontam à origem da vida”. (Vels, A. p23:1982).
O estudo do desenho através do tempo é uma forma primeira de linguagem expressiva e pode ser entendido como um canal para a necessidade constituinte do homem de dizer de si para alguém, nesta relação ser reconhecido e confirmado em sua existência; aqui se percebe, se apresenta e se representa simultaneamente, “Como referência lúdica, este estudo poderia ser visto como um álbum de fotografias...” �
O traço como um trajeto delineado pela pena, caneta ou lápis no papel, com um teor objetivo expresso, traz concomitantemente no seu movimento o fator psicológico, que causa uma impressão naquele que o aprecia, percepção e interpretação entram em “cena”, num jogo dinâmico que sugere reflexões.
Não por acaso a leitura e interpretação do desenho infantil e adulto, tem sido um motivo instigante de pesquisa entre aqueles que se voltam para uma compreensão abrangente da personalidade humana.
No âmbito da grafologia, o simbolismo do espaço gráfico, tem as mesmas referências de análise e interpretação para o desenho ( o papel é interpretado como o espaço psicológico a ser ocupado e segundo Santos e Loevy�, o texto é uma forma simbólica da projeção da personalidade de seu autor, retratando como o indivíduo se projeta e atua no mundo, nas relações que articula com o outro, como tende a agir e reagir.
Na simbologia do espaço temos as coordenadas Direita - Esquerda, Em cima - Embaixo, determinados pela cultura ocidental na realização da escrita.
Na concepção de Jung são considerados:
Lado Esquerdo – diz respeito à vida íntima, à introversão, às experiências vividas, à raiz, à própria história, ao passado, à infância, à mãe, ao proibido, às recordações, ao espírito de conservação, ao feminino, a anima, à contemplação. Nos dá indícios de egocentrismo, egoísmo, narcisismo, egoísmo, traumas, desapontamentos, passividade, espontaneidade embargada, defesa, temor em relação à atitude do outro, protesto contra o ambiente, desprendimento, renúncia.
Lado Direito – diz respeito ao tu, ao pai, ao futuro, à ação, a espontaneidade, a extroversão, ao mundo exterior, ao desejo de conquista, à iniciativa, a ambição, sociabilidade, audácia, arrojo, atividade, atitude adulta, masculina, ao animus. 
Zona Superior – onde se desenvolvem as hastes, diz respeito ao consciente, dá indicação das aspirações intelectuais, espirituais, sociais, do nível de idealismo; da paixão por idéias e teorias, do pensamento abstrato e conceitual. O comprimento das hastes revela tendências artísticas, poéticas, místicas. O exagero pode indicar excesso de fantasia.
Zona Inferior – corresponde ao inconsciente, diz respeito às tendências instintivas, à sexualidade, às necessidades orgânicas, aos interesses materiais, ao gozo pela movimentação física, por esportes, ao trabalho que alie atividade mental e corporal.
Zona Média – é a esfera do presente, se relaciona ao conceito que o indivíduo tem de si, como age no cotidiano, como toma atitudes, como sente e expressa suas vivências; delineia os limites do concreto com o abstrato, do emocional com o espiritual.
 CONSCIENTE
Espiritualidade, Idealismo, Interesses Intelectuais
Passado			Futuro
Mãe				Pai
Introversão			Extroversão
Íntimo				Mundo
 Vida cotidiana
limite
INCONSCIENTE
Motricidade, Interesses materiais, necessidades orgânicas.
�O AMBIENTE GRÁFICO: O SENTIDO POSITIVO E O SENTIDO NEGATIVO
O nível de forma, conceito criado por Klages, refere-se à impressão gerada pelo texto como um todo. De maneira geral, o ambiente gráfico positivo, tem ordem, clareza na escrita (não confunde o leitor), é proporcional organizado, tem regularidade, pressão, ausência de exageros, presença ou não de originalidade, o movimento é espontâneo, progressivo e tem ritmo constante. 
O ambiente gráfico negativo carece de quase todos os aspectos acima citados, é arrítmico, desordenado, desproporcionado e inarmônico. Enquanto o texto positivo é agradável, o texto negativo é desagradável, ainda que muitas vezes possa ser compreensível. Contudo, a impressão definitiva, só advém na análise cuidadosa e paciente dos vários aspectos e subaspectos do texto, tendo em conta que tais análises poderão ou não confirmar a impressão primeira, pois é fato a existência de dados contraditórios, que somente após este estudo criterioso poderá conduzir a uma conclusão mais consistente e satisfatória do texto/do indivíduo avaliado.
O AMBIENTE GRÁFICO E SEUS ASPECTOS
I. ORDEM
Como o indivíduo organiza a escrita no espaço do papel revela como atua no mundo e reage ás convenções sociais ( como interpreta e atende os deveres sociais, como atua frente aos limites colocados pela cultura, como se organiza para responder ás solicitações da sociedade. Segundo Vels “[...] o texto seria a imagem do comportamento do sujeito e de sua atividade, a maneira como são tratadas e manejadas as coisas, o modo como as classifica e ordena, a clareza com que as concebe e a objetividade e precisão com que as julga”(p:30, 1982) Ainda, de acordo com Vels, a palavra escrita pode ser interpretada como uma cópia gráfica da idéia concebida.
São considerados 3 subaspectos: distribuição, disposição e proporção do texto.
Distribuição Clara: boa separação entre letras, palavras e linhas.
(+) Noção de limites presente, boa percepção do ambiente, das pessoas e das regras vigentes, senso crítico e prático orientador das análises e proposições ( ordem no trabalho, na atividade.
(-) Inteligência pouco desenvolvida, acostumada a seguir padrões dados, testados e copiados, pouca criatividade e desenvoltura para realizar análises mais diferenciadas e complexas.
Distribuição Confusa: defeituosa distribuição das letras e/ou palavras no espaço, mais ou menos acentuadas.
(+) Sugere imaginação excessiva, pouco juízo crítico, menor maturidade, certa ingenuidade e credulidade; com letra lançada, revela também impulsividade.
(-) Confusão mental, falta de medida e limites, de crítica e de ética nos procedimento e atitudes, pessoa pouco confiável.
Distribuição Concentrada: palavras e letras ocupam um pequeno espaço, sem prejuízo da ordem, da clareza e da legibilidade.
(+) O texto concentrado indica bom aproveitamento do tempo, atenção a detalhes relevantes, prudência e reserva.
(-) Avareza, economia extremada, excessiva atenção a detalhes, visão limitada das coisas.
Distribuição Espaçada: predomínio do intervalo em branco na distribuição do texto.
(+) Amplitude de visão, necessidade de espaço físico e psicológico para atuar, de sentir-se livre para agir (autonomia), capacidade para abordar diversos temas, questões e situações, numa intensa dinâmica mental; generosidade e sociabilidade desenvolvidas.
(-) Falta de reflexão, ação impulsiva, crédula e ingênua, carece de ponderação para opinar e se posicionar, menor senso prático e de economia.
Disposição: refere-se ao enquadramento do texto napágina, ao estudo das quatro margens.
Disposição Cuidada:
(+) Tem harmonia e elegância, as quatro margens são respeitadas, revela bom gosto e ponderação, educação e trato interpessoal valorizado ( o outro merece genuíno respeito. 
(-) Atitude convencional, “monocromática”, sem brilho e espontaneidade, autovigilância excessiva, rigidez, afetação.
Margem Esquerda
Larga: modo de vida distinto, respeito a quem se dirige, senso estético desenvolvido ou dissipação do tempo, má coordenação do tempo e da atividade.
Pequena: introversão, timidez, recato e prudência. Economia ( caráter pouco dissipador ou avareza, vaga noção de cortesia, ausência de distinção.
Ausente: introversão no contato social, inibição, insegurança e pouco traquejo social ou carência de bom gosto, de senso estético e de afabilidade no trato interpessoal. 
Irregular: versatilidade ou fantasia, falta de ordem e de disciplina no pensar e agir, instabilidade: ora age de um jeito, ora age de outro (surpreende as pessoas).
Côncava: senso de economia em pessoa de padrão muito elevado, reação de pessoa que tende a ser muito econômica. 
Convexa: desejo de ser econômico, que nem sempre consegue concretizar. 
Que abre: vivacidade, temperamento sanguíneo, impaciência, indício de generosidade ou defeituosa organização do tempo.
Que fecha: introversão, prudência, reflexão, e possível desconfiança, fixação ao passado, à mãe ou fadiga, apatia, depressão.
Margem Direita
Ampla: insegurança para tomar atitudes mais arriscadas, menos previsíveis, dependência da aprovação alheia, dificuldade em lidar com embates.
Ausente: indica sociabilidade, iniciativa, audácia ou impulsividade e irreflexão.
Irregular: umas linhas vão até o final e outras não: temor do futuro e certa insegurança em relação aos próprios recursos. 
Margem Superior
Pequena: facilidade no relacionamento interpessoal ou falta de cortesia, de cultura, o indivíduo pode se tornar ser invasivo no decorrer do tempo. 
Grande: bom nível de educação familiar e pessoal, grande respeito pelo outro, podendo chegar a se desvalorizar por não conseguir agradar a todos. Perfeccionista, exigente e rigoroso consigo e com os outros.
Margem Inferior
Pequena: bom aproveitamento do tempo e à necessidade de ser interrrompido ou falta de organização e parcimônia na distribuição do tempo e das atividades.
Grande: senso estético desenvolvido, generosidade e altruísmo, ou mau emprego do tempo e da atividade.
Proporção: refere-se à regularidade ou irregularidade das letras/palavras do texto.
Escrita Proprocionada: valorização dos fatos e dados observados, após análise prudente e cuidadosa, tendência a estabelecer relações claras entre as questões, focando os dados essenciais; ou análise orientada por padrões aprendidos, sem crítica, sem inovação, sem a necessária contextualização, julga tudo e todos, da mesma maneira, tende a ser “monocromático” e repetitivo.
Escrita Desproprocionada: grande exuberância imaginativa, dinamismo psicofísico, apreciações onde o sentimento se sobrepõe à razão, grandes faculdades expressivas, bom humor; ou, tendência ao exagero, falsas apreciações, grande dificuldade para objetivar as questões.
Signos Acessórios
Pingos dos “is” e “js”, cortes dos “ts”, vírgulas, pontos, pontos e vírgulas.
Precisos: exatidão, pontualidade, atenção, senso de dever e responsabilidade, gosto pela rotina e por estabelecer seus procedimentos.
Tênues ou ausentes: esquecimento freqüente, menor disciplina em suas realizações, insegurança.
Atrás da letra: prudência, timidez ou insegurança para tomar atitudes mais arriscadas, inquietação, titubeia entre o desejo de agir e o medo das conseqüências.
À frente da letra: imaginação, espontaneidade, tendência otimista diante dos desafios, impaciência e vivacidade. 
Altos: idealismo, intuição, delicadeza e espiritualidade ou ausência do sentido do real.
Baixos: senso de realidade, pragmatismo, humildade ou depressão, tristeza, melancolia e desânimo diante da vida.
II. DIMENSÃO
A auto-imagem, o sentimento que o indivíduo tem de si mesmo e como atua no contexto, estão projetados na dimensão da letra. Ao estudar a dimensão os grafólogos analisam dois fatores: Altura e Largura das letras, que dão indicações de como o indivíduo se vê e como se coloca no mundo – o grau de espontaneidade, como articula os aspectos objetivos/ subjetivos e atua.
TAMANHO DA ESCRITA
(segundo Vels)
	
	ZONA MÉDIA
	HASTES E PERNAS
	Escrita Grande
	> 3mm
	> 9mm
	Escrita Média
	2,5 a 3mm
	entre 5/7mm
	Escrita Pequena
	< 2,5mm
	3/5mm
	Escrita muito Pequena
	<1,5mm
	<3mm
Escrita Grande
(+) Expressividade nos gestos, palavras e atitudes. Auto-imagem valorizada, orgulho de si, dinamismo psicofísico, atividade, por vezes inquietação. Lida bem com o fato de estar em foco. 
(-) Excitação, vaidade excessiva, tendência ao exibicionismo, a falar mais que agir ( “mais barulho que ação e resultados”, petulância.
Escrita Média
(+) Auto-imagem ajustada de quem reconhece seus valores e limitações, tendo consciência dos próprios limites; reações intelectuais e afetivas ajustadas. Analisa e avalia o outro com imparcialidade e moderação; ocupa seu espaço com medida - não necessita se reafirmar a todo instante. Espírito empreendedor e sereno, capacidade de organização e de comunicação ajustada.
(-) Pouco seguro em relação aos seus valores e limitações, denota inconstância interna ( ora age de uma forma, ora age de outra (, revelando menor consistência e percepção de si mesmo; ante as situações, tende atuar de modo mais reativo e repetitivo (cópia, reprodução) que reflexivo e criativo. 
Escrita Pequena
De modo geral nos fala de uma pessoa mais reflexiva e voltada para seu mundo interior, com capacidade expansiva reduzida. Própria das pessoas introvertidas, que conseguem se expressar e ser compreendida; é um sinal de presença de vida interior.
(+) Pessoa modesta, que reconhece seu justo valor, normalmente aparece em grafias de bom nível de forma. Prudência, cautela, comedimento nos atos, profundidade de pensamento, riqueza interior, senso de análise, senso crítico desenvolvido, sentimento de dever e de responsabilidade (atende aos padrões sociais vigentes), sensibilidade, tendências artísticas, boa expressão verbal (por ser mais comedido).
(-) Pessoa insegura, receosa, pouco espontânea, que se coloca no mundo com muita dúvida e temor. Prende-se a muitos detalhes, nem sempre discrimina o detalhe acessório daquele que é relevante. Menor capacidade para compreender os fatos e as coisas, mais análise que síntese, “atua em círculo”.
Escrita Muito Pequena
(+) indivíduo moderado, modesto ciente dos seus dons e habilidades. Indica personalidade artística, muito sensível, que se sente atraída pelo belo, por tudo que é harmonioso; senso estético diferenciado, atenta aos detalhes, mais especialista que generalista. Discrição e firmeza na defesa de seus pontos de vista.
(-) Depressão, insegurança, avareza material, pequena disposição para cooperar, pessimismo, ciúmes, possessão, derrotismo, mal-humor, indivíduo muito contido, que pode ter explosão brutal.
Escrita Sobrealçada
(+) Tendência inflacionada do ego – orgulho, ambição, superioridade, independência; esta escrita caracteriza alguém que busca refúgio em manifestações superiores do espírito, que aspira uma posição de destaque, distinguida. O nível de soerguimento das letras é paralelo ao nível auto-estimativo, o orgulho é tanto mais elevado, quanto mais elevadas forem as letras. Sensibilidade elevada para as coisas do espírito, da mente. Com as pernas fracas e encurtadas, reflete a incapacidade /dificuldade, para viver as realidades práticas. Com escrita tensa e barras do “ts” firmes e altas, indício de capacidade de mando e direção.
(-) Complexo de inferioridade supercompensado por um desmesurado orgulho, desejo intenso e constante de se destacar,de sobressair; o desejo de reconhecimento é intenso e absorvente, de tal modo que o indivíduo não vê a possibilidade de reconhecer o valor alheio, sem perder o seu; há desequilíbrio entre o que gostaria de ser e o que tem condições de ser. 
III. FORMA
A forma da letra, aprendida e copiada nos primeiros tempos da alfabetização, tem características peculiares deste período, assim como a escrita da adolescência, da vida adulta e da velhice. Contudo, o que desejamos enfatizar é que com o passar do tempo, a escrita sofre variações de acordo com as capacidades individuais – sendo mais ou menos simplificadas ( expressando a individualidade (original ou convencional) do escritor.
A forma evidencia cultura, os interesses e preocupações mais dominantes do autor do texto, bem como seu ideal de ego ou o disfarce que utiliza para enfrentar as necessidades sociais ou ameaças que surgem no contexto em que vive. 
Forma Caligráfica: revela que o Indivíduo está preso ao modelo escolar, não evidencia criatividade. Quando há excesso de regularidade, demonstra rigidez, características de comportamento imitativo e grande preocupação com as aparências, pleno atendimento às regras e normas sociais como se não existissem outros aspectos a serem avaliados, além dos hábitos e experiência. Forte tendência do indivíduo em identificar-se maciçamente com o seu papel profissional, de forma que este passa a ocupar grande “espaço” na sua vida.
(+) Reserva, discrição, prudência, afabilidade, docilidade, desejo de ser entendida, deferência no trato com os demais.
(-) Imaturidade, infantilidade, inteligência limitada.
Forma Script: caracteriza-se pela escrita tipográfica em todo o texto, as letras são separadas, monótonas e desenhadas. Representa uma camuflagem dos complexos ou deficiências do seu autor. Ao escrever com letras de imprensa, o indivíduo busca ocultar seus sentimentos de insegurança e de menos valia, tentando produzir uma impressão melhor. 
(+) Desejo de ordem e de clareza, a velocidade dá prioridade à legibilidade, habilidade para atividades manuais e práticas. 
(-) Sujeito executor, com pouca criatividade, “reprodutor”, com baixo nível de iniciativa, receio. 
Forma Arredondada ou Ovalada: Há predomínio da curva na estrutura da letra.
(+) Indica prudência e reflexão para decidir, natureza pacífica e temperamento calmo, sentido estético, otimismo, alegria e amabilidade.
(-) Imaturidade, insegurança afetiva, tendência à acomodação e propensão à inércia, dificuldade para tomar iniciativa.
Forma Angulosa: Há o predomínio de traços angulosos e triangulares na escrita. Revela uma atitude pouco adaptada no plano social; pessoas com necessidade de independência e com tendência reivindicadora.
(+) Com sinais de rapidez e de tensão, indica firmeza e decisão no modo de pensar e de agir, condições de bom nível de realização.
(-) Tendência à agressão, rebeldia e aversão à critica, aspereza no trato com o outro, intransigência, dúvidas e zelo excessivo/teimosia.
Forma Tipográfica: Algumas letras, especialmente as maiúsculas e algumas minúsculas reproduzem a letra de imprensa, diferente da Forma Script, onde todas as letras são tipográficas.
(+) Reflete capacidade de exposição clara, objetiva e concisa; é sinal de cultura e escrupulosidade, senso ético desenvolvido e honestidade. Senso estético desenvolvido (gosto refinado, artístico), Memória visual.
(-) Artificialismo, desejo de ocultação, espírito de imitação e de ser/fazer crer aquilo que não é.
Forma simplificada: Escrita que abandona todo acessório desnecessário, mantém a estrutura mínima das letras.
(+) Agilidade na ação, predomínio da razão sobre a fantasia, atitude vital ativa, inteligência, precisão de raciocínio, conduta moral clara.
(-) Aridez interior, impaciência, secura e frieza de sentimentos, falta de imaginação, desconfiança acentuada, avareza e inflexibilidade.
IV. INCLINAÇÃO
A inclinação da escrita revela nossa disposição/atitude afetiva nas relações interpessoais; o quanto desejamos e necessitamos da presença do outro na nossa vida. 
Quanto à inclinação temos:
Inclinação Moderada para a direita: Pernas e hastes entre 55o e 65o em relação à linha de base.
(+) Sociabilidade, cultiva relações, demonstra preocupação com os demais, sensibilidade interpessoal desenvolvida, espírito cooperativo.
(-) Postura convencional, aprendida e pouco espontânea que tende a adulação, adaptação rotineira aos costumes sociais, cortesia cerimoniosa.
Muito Inclinada para a direita: Pernas e hastes entre 30o e 45o em relação à linha de base. 
Escrita Vertical: Pernas e hastes formam um ângulo de 90o em relação à linha de base.
(+) Atitude firme e estável diante da vida, autocontrole na expressão dos afetos, clareza de espírito e reflexão, necessidade de reserva e pouca necessidade do outro para atuar, independência.
(-) Indiferença, frieza, orgulho, impassibilidade diante da dor, da alegria.
Inclinada para a esquerda
Pernas e hastes entre oscila entre 90o e 150o (máximo e mínimo), em relação à linha de base.
Sentido geral: Retração diante do mundo, espontaneidade embargada, provavelmente por desapontamentos sofridos.
(+) Timidez, reserva cuidadosa e calculada na expressão dos afetos, atitude de defesa diante do novo, gradual envolvimento nos relacionamentos que estabelece, capacidade para a abstração, espírito de desprendimento e de renúncia. 
(-) Tendência a negar os próprios impulsos, insegurança em relação as próprias capacidades, temor diante da crítica, dependência da opinião dos familiares. Num texto francamente negativo, é um dos sinais de insinceridade.
Escrita de Inclinação Desigual: Pernas e hastes que oscilam para a direita/esquerda ou são verticais em relação à linha de base.
(+) Capacidade de adaptação, sintonia com o outro sem perder a sintonia consigo mesmo, capacidade para contemporizar, para atuar com empatia.
(-) Ambivalência, luta interior entre desejos opostos (conflito), insegurança, inquietude, sente-se pouco a vontade consigo mesmo, desvaloriza o próprio potencial e necessita ser encorajada. Pouca continuidade nos projetos que inicia. 
É COMUM NA ESCRITA DE ADOLESCENTES. 
V. PRESSÃO
A pressão da escrita revela o grau de vitalidade, de energia, de impulso e dinamismo que o indivíduo emprega em suas ações, sentimentos e pensamentos. “A pressão equivale à auto-representação da energia psíquica. (...) Simbolicamente ... ela é, na sua intensidade o símbolo da força criadora em geral” .
Nesta dimensão observaremos quatro aspectos: A TENSÃO (firmeza dos traços), A PROFUNDIDADE (sulco traçado no papel), O PESO (espessura) e o RELEVO (claro-escuro) dos traços. 
Estados de ânimo e de saúde são evidenciados na pressão e somente uma análise acurada de todas as dimensões e seus aspectos possibilita uma avaliação psicológica adequada do indivíduo.
Para avaliar a pressão do texto, a visão é insuficiente, é necessário “sentir” a profundidade, para isto, deslize o dedo indicador no verso da folha e use lente de aumento para observar se há sulco traçado no papel.
Pressão Leve: O indivíduo “roça” a caneta no papel, este grafismo tem pouca espessura e pouco relevo, isto é, o contraste claro-escuro não é acentuado; pode haver algumas falhas nas letras, o texto dá a sensação de leveza, de ser uma escrita suave. Se faltar tensão (firmeza) parece frágil, frouxo.
(+) Sensibilidade, delicadeza de sentimentos, refinamento intelectual, tendência à introversão, intuição. Normalmente é pessoa com grande potencial criativo, embora tenha dificuldade de expressá-lo. Tolerante e compreensiva nos relacionamentos, é companhia requisitada. Menor energia vital, que não contradiz a capacidade para o trabalho.
(-) Fragilidade física, debilidade afetiva, falta de iniciativa, sugestionabilidade,temor de conflitos e de tomar decisões. 
Pressão Normal: Escrita com relevo, os movimentos são firmes e tendem a suavizar na base, há sulco perceptível no papel.
(+) Equilíbrio entre as funções físicas e psicológicas, entre as demandas individuais e coletivas. Os valores pessoais são bem estabelecidos e possibilitam ajuste entre a retidão e a flexibilidade, tenacidade e perseverança na luta por seus objetivos. Boa capacidade para criar e realizar, bem como de compreender idéias e ações.
(-) Busca manter a aparências através de uma tentativa de autocontrole, luta para manter o equilíbrio interno, poderá apresentar alterações de humor com certa constância.
Pressão Profunda: tensão, profundidade, espessura do traço e relevo bem demarcados e nítidos. Predomínio das forças físicas sobre as intelectuais.
(+) Boa saúde, ausência de distúrbios neuro-circulatórios, respiratórios e viscerais. Facilidade para empreender, arrojo, coragem, força de vontade, comportamentos independentes, combatividade, paixão.
(-) Tendência à impulsividade, comportamento reivindicatório, atitudes e comportamentos grosseiros e brutalidade. Depressão, dureza, falta de vivacidade, irritabilidade, violência.
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Pressão Pastosa: grafismo pesado, de traços grossos, terminações em maça ou em clava, às vezes os ovais cheios, a zona inferior das letras inflada, sem profundidade. Essas escritas são denominadas sem pressão ou de pressão aparente. Indica o indivíduo com boa memória visual.
(+) Instintividade, sensualidade, capacidade de gozo, soltura, alegria de viver e prazer intuitivo, segundo Klages (apud Santos e Loevy, p: 62 1987),
(-) Falta de espiritualidade, grosseria, rudeza, insensibilidade, falta de disciplina. 
Para Vels, esta escrita denominada Pesada ou Gorda, nunca tem significado positivo. Assim como para Claudemir de Deos, para quem este grafismo traduz excesso de sensualidade no sentido sexual. Aparece com freqüência no grafismo de pessoas com problemas sexuais (pedofilia, pederastia).
(-) Promiscuidade, palavreado de mal-gosto, “pesado”. A pressão pastosa com letras bordadas indica um indivíduo molestador e refinado, que não se percebe facilmente.
A Escrita borrada revela agressividade, raiva, rancor ou violência e segundo Ania Teillard, falta de tato e de delicadeza, num espírito pesado. A escrita borrada, tremida, frouxa pode indicar também estados doentios.
VI. CONTINUIDADE OU GRAU DE LIGAÇÃO
O estudo da continuidade do grafismo possibilita dados acerca dos processos mentais do escritor, de como articula seus raciocínios e também como se comporta no convívio social.
Letra Ligada: quando mais de seis letras aparecem ligadas numa palavra, desde que não haja na palavra a letra i ou a letra t.
No sentido geral: predomínio do pensamento racional.
(+) Boa memória, espírito analítico, capacidade de seguir um programa de maneira metódica e sistemática (pode chegar à rigidez). Indivíduo disciplinado, preciso, objetivo, tenaz, organizado, com boa capacidade de planejamento.
(-) Excessiva sensibilidade nervosa e intelectual; rigidez no pensamento e nas ações, inibição nos sentimentos, falta de espontaneidade e convencionalismo.
Letra Agrupada: quando temos as letras das palavras agrupadas em grupos de 3 ou 4 letras.
No sentido geral: pensamento em que a intuição e racionalidade se coordenam.
(+) Capacidade de prontidão nas respostas, nas soluções dos problemas, intuição desenvolvida, criatividade, boa adaptação ao meio, às pessoas e ao o trabalho.
(-) Inibição acentuada, interrupção no fluxo de pensamento, falhas no julgamento.
Letra Justaposta ou desligada: quando as todas as letras aparecem desunidas.
No sentido geral: revela o indivíduo de pensamento intuitivo.
(+) Riqueza de idéias, espírito estável regido pelo senso da realidade e de observação, desenvolvida memória para impressões, força de concepção (criação), pensamento ágil e percepção rápida e aguçada dos acontecimentos e das questões, iniciativa, age em conformidade com suas próprias idéias, sinal de discrição.
(-) Falta de lógica, “idéias fixas”, dificuldade de abstração, de adaptação, avareza, carece de senso prático, egoísmo, e egocentrismo.
VII. DIREÇÃO DAS LINHAS OU ALINHAMENTO
O estudo da direção da escrita indica como o escritor enfrenta os obstáculos e dificuldades da vida. Ao colocar suas idéias no papel o autor do texto imprime energia e “caminha, avança”, assim como atua diante das situações que vivencia e enfrenta. Neste sentido, ao avançar da direita para a esquerda, este movimento, simbolicamente exprime o estado de humor e o grau de energia psicofísica que o escritor dispõe para agir, seja nas situações mais corriqueiras, seja naquelas mais incomuns e diferenciadas.
Linha reta
(+) Indica que a pessoa é capaz de superar os obstáculos da vida com perseverança e equilíbrio emocional, revela também que o autor do texto tem serenidade, humor estável e facilidade de adaptação a situações novas e aos imprevistos. Nas atividades que realiza é pessoa dotada de senso de ordem, com capacidade de mantê-las sob controle, não tende a se precipitar e prejudicar a qualidade do que produz.
(-) Indica pessoa apática, convencional em suas respostas e atitudes, pouco criativa e original, pouco expressiva em suas reações.
Linha ascendente: Escrita que vai progressivamente subindo. 
(+) Indica entusiasmo, ânimo, bom-humor e otimismo. A pessoa é empreendedora no trabalho e no plano social, sendo confiante na possibilidade de superar as dificuldades que encontra. Ágil mentalmente, tem iniciativa e poderá apresentar respostas rápidas para os problemas, ainda que tais alternativas sejam passíveis de crítica.
(-) Excitação, exaltação, nervosismo, perda de contato com a realidade, presunção e mania de grandeza.
Linha descendente: Em sentido geral esta escrita que desce progressivamente indica abatimento, desânimo e tendência a sucumbir diante da realidade. Cansaço, lentidão na ação, e dor moral. Afecções ou fadiga são outras possíveis interpretações que serão confirmadas se acompanhadas de outras sinalizações, tais como falta de firmeza nos traços, letras “moles”, ausência (ou muita leveza) de signos acessórios como pingos e cortes dos “ts”, escrita decrescente, etc...
(-) Vontade débil, sugestionável, pessimismo e auto-imagem frágil, desleixo pessoal, depressão patológica, auto-agressividade, e a escrita for angulosa, pode indicar tendência ao suicídio pela auto-agressão, principalmente se a assinatura for descendente e/ou cortada.
Linha sinuosa: Neste tipo de escrita, as palavras e letras apresentam ondulações em relação à linha do papel, ora subindo, ora descendo. 
(+) Capacidade de adaptação em consonância com o momento, capacidade para intuir e sentir as coisas, sensibilidade desenvolvida e para lidar com o outro. 
(-) Labilidade afetiva, exagerada inconstância de ânimo, tendência à mentira e à dissimulação, falta de autenticidade nos contatos.
Linha serpentinada: as linhas são onduladas, e não as palavras como na escrita sinuosa ( há mais leveza e fluidez nesta escrita, que na sinuosa, onde as palavras e letras não assentam sobre a mesma base.
(+) habilidade no trato com as pessoas, elegância e delicadeza de espírito, flexibilidade de propósitos e sentido e humor. Caracteriza o indivíduo que tem habilidade para evitar atritos e contornar situações desagradáveis, num estilo moderado.
(-) Astúcia, hipocrisia, ausência de retidão moral, mobilidade de propósito e de atitudes conforme a conveniência.
Linha imbricada com tendência ascendente: as letras ou finais das palavras sobem como uma escada.
(+) Indica pessoa vivaz e otimista, mas contida, que refreia seu ardor e sua euforia diante dos acontecimentos. Luta entre impulsos inconscientes e exigências da consciência.(-) Contenção das tendências e necessidades inconscientes, instabilidade e emotividade mal dominada, que aparecem como descarga brusca no grafismo. Angústia reprimida.
Linha imbricada com tendência descendente: as letras ou finais das palavras descem sem que a palavra seja descendente.
Indica humor depressivo, tendência ao desalento ao qual o sujeito tenta reagir com força de vontade; luta entre a vontade e desânimo, entre razão e sentimento. Obstinação sombria do indivíduo que carece de energia ou meios para impor-se e tomar atitudes.
Linha côncava: escrita cujas linhas se curvam para cima em forma de um arco aberto. 
Energia que se acentua à medida que a tarefa se realiza e se mostra possível de ser cumprida, desencorajamento seguido de esforço para se superar. Luta contra a fadiga ou um estado físico deficiente se falta tensão nas letras.
Linha convexa: esta escrita indica que seu autor tem uma atitude muito animada diante de todos os empreendimentos por realizar, tem “pique” na hora de discutir metas e objetivos, mas um rendimento que tende a decrescer no momento de “por em marcha” a proposta idealizada. Evidencia também instabilidade, falta de constância e rebaixamento de energia diante dos obstáculos, esses indivíduos tendem a serem mais produtivos se apoiados e trabalhando em grupo.
VIII. VELOCIDADE
O ritmo e a cadência da escrita permite avaliar se a pessoa é “rápida” ou “lenta” para pensar, agir e reagir. A velocidade da escrita evidencia a capacidade de coordenar as idéias e de articular o raciocínio, o ritmo de execução das tarefas intelectuais ou práticas e de resolução dos problemas. 
Avaliar como o escritor ocupa o espaço gráfico se “dispara” ou avança com moderação e constância, arrasta-se ou flui, se vacila ou escreve com prudência e ordem, possibilita levantar dados sobre a atuação na realidade.
A velocidade da escrita se faz verificando dados como a inclinação da letra, se mais para a direita, pingos dos “is” que tendem a ser semelhantes a vírgulas, cortes dos “ts”, simplificados ou para direita, menor profundidade nos traços, letras simplificadas, etc...
Escrita Lenta: caracteriza-se por movimentos muito redondos ou angulosos e regulares, escrita convencional, sem originalidade (caligráfico /script), muito adornada, muito grande, exagerada, pesada, pastosa, com muitos retoques, acentos, pingos cortes dos “ts” colocados antes da letra, vacilante, regressiva, desligada, torcida. 
(+) Atividade mental tranqüila, reflexiva, prudente, natureza contemplativa e serena, memória receptiva. A execução das tarefas se realiza de acordo com o padrão estabelecido, sem modificação. A análise dos fatos se dá pela percepção da coisa concreta, sem elaborações refinadas que permitam uma compreensão mais abrangente das questões. Pessoas com menor iniciativa e entusiasmo, que tende a lidar bem com a rotina.
(-) Deficiência, retardo mental.
Escrita Pausada: caracteriza-se por letras bem formadas, de tamanho médio, sem fugir do convencional (legível e pouco diferenciada), os pontos, acentos e barras dos “ts” aparecem colocados nos lugares correspondentes, geralmente, o texto é limpo e claro.
(+) Indica um tipo de inteligência observadora, reflexiva, capaz de articular dados e elaborar respostas adequadas para os problemas que surgem, com base na experiência e nos dados que observa. Cuidadosa na elaboração das idéias, é atenta ao que se passa ao seu redor e demonstra serenidade e objetividade para avaliar situações e julgar o comportamento e idéias dos que a cercam. Bom nível de organização, método de trabalho, com presença de ânimo para lidar com os imprevistos, sem ser impulsiva e imediatista. Julgamento lógico, boa memória, atenção e precisão nas atividades, com maior habilidade para lidar com questões práticas, vivenciais, que conceituais e abstratas. Embora não seja pessoa de imaginação fecunda, tem boa percepção do real e do concreto.
(-) Pouca capacidade de diversificação para executar tarefas. Acomodação rotineira ao ambiente, sem muitos recursos para inovar; tende a manter o hábito, a rotina, a cópia. Se há menor pressão indica também debilidade da vontade e passividade.
Escrita Rápida: o impulso gráfico é rápido quando:
Os traços são curvilíneos, as ligações são em forma de guirlanda (uuuuuuuuuuu – abertas para cima) ou filiformes (em forma de fios). Os movimentos são espontâneos e simplificados, revelando maturidade na forma das letras, portanto maturidade emocional. As letras se ligam umas às outras por enlaces originais e soluções criativas. Os pingos e as barras dos “ts” aparecem deslocados para a direita, são “adiantados”. Os finais das letras são pontiagudos, acerados. Quando as letras não têm forma completa e clara no final das palavras. A pressão geralmente é leve.
Sentido geral: inteligência ativa, viva, rápida, com sucessão de idéias bastante intensa.
(+) Indica eficiência nas ações, superioridade intelectual, criatividade, inventividade, senso de improvisação desenvolvido, prontidão de respostas diante do novo, e se com escrita tensa indica dinamismo e esforço consciente para superar obstáculos. Num alto nível, a escrita rápida indica genialidade.
(-) Atividade precipitada, excitada, impulsiva, irritação, inquietude no plano social, afetivo e profissional - mudanças bruscas e atitudes e comportamentos. Reações instáveis e imprevisíveis diante das situações mais tensas e desagradáveis.
Escrita Acelerada: caracteriza-se por texto, ora lento ora rápido, e aqui tende a ilegibilidade, com predomínio quase absoluto de fios e laços, algumas letras são substituídas por traços. É difícil encontrar este tipo de letra em um texto harmônico e ordenado.
(+) Indica grande curiosidade intelectual e disposição para ampliar seus conhecimentos, determinação para atingir objetivos, capacidade de acelerar o ritmo de trabalho mental e manual, vontade persistente, perfeccionismo, busca de realização no plano social, anseio pelos contatos, normalmente não passa desapercebida nos ambientes que freqüenta.
(-) Tendência à desordem psicológica e ergológica, pressa, extrema agitação interna, exarcebação nos impulsos, hiperemotividade, efervescência imaginativa. 
Escrita Precipitada: caracteriza-se por um texto muito difícil de ler, é confuso na forma, na dimensão, na inclinação, na pontuação e as margens são totalmente irregulares. Denominada pela Escola Francesa, Alemã e Suíça como “grafia de médico”. 
Indica impaciência acentuada com os que a rodeiam, dificuldade em aceitar a “lentidão” do outro, irreflexão nas atitudes, efervescência de idéias, intensa agitação interna, o que redunda em intenso prejuízo das atividades profissionais – pois seu ritmo de desempenho mostra-se muito irregular. Falta de domínio do pensamento, ação e imaginação. Se o texto é acentuadamente desarmônico, indica déficit de valores e princípios/ falta de ética, pessoa que tende a intriga, inveja e a criar situações desagradáveis.
ASSINATURA
A análise da assinatura, unicamente, não pode ser considerada como suficiente quando se deseja um estudo completo da personalidade. Todavia, sem ela, esse estudo seria incompleto, pois diz muito do conceito que o indivíduo faz de si mesmo e como deseja ser visto pelos outros. 
Segundo Sílvia Ras, a assinatura é um movimento espontâneo e individual. São tão numerosos os traços das assinaturas que seria impossível identificar todos os modelos existentes. Contudo, segundo Vels, é possível analisar a assinatura como se estuda o texto, ou seja, observando os simbolismos do espaço e forma; sem preterir da análise do texto que possibilita um leque mais amplo e rico de interpretações.
Consideremos então, alguns aspectos a serem observados e interpretados em relação à assinatura.
LOCALIZAÇÃO DA ASSINATURA NA PÁGINA
Muito à esquerda: inibição, falta de confiança em si mesmo, inclinação a fugirda realidade, tendência ao desânimo. Atualmente é um modismo.
Obs. Em cartas comerciais ou formais há uma posição da assinatura a ser seguida definida pelas normas da convenção. Entretanto, num texto pessoal, a assinatura tende as ser colocada de modo espontâneo, no espaço da página.
No centro da página: autocontrole, de quem busca segurança interna, desejo de atrair a atenção sobre si, e de não se comprometer, pessoa um pouco acanhada e cautelosa em seu comportamento. 
À direita da página: otimismo, extroversão, pessoa sem inibição, ativa, em movimento e com iniciativa. Assinatura própria do lutador. 
Bem junto ao texto: indica prudência.
CLAREZA DA ASSINATURA
Legível: indica quase sempre um sinal de sinceridade e honestidade nos jeito de proceder, seja no âmbito pessoal, seja no âmbito dos negócios. Indivíduo com acentuada autonomia pessoal, que valoriza os próprios talentos e habilidades e não se esconde do mundo.
Ilegível: indica pessoa que tem grande necessidade de se preservar e não se dá a conhecer facilmente. Em alguns casos indica excessiva pressa nas ações cotidianas.
TAMANHO DA ASSINATURA:
Assinatura do mesmo tamanho do texto: evidencia o indivíduo que se mostra tal qual é, projetando uma imagem tranqüilamente confiante, natureza equilibrada, não é pessoa muito arrojada nem muito retraída em suas ações.
Assinatura maior que o texto: indica indivíduo com complexo de inferioridade, que tenta compensar tal sentimento e faz uma assinatura de auto-afirmação.
Assinatura grande e clara: denota personalidade confiante e segura, de que normalmente está à vontade em qualquer ambiente e tende a ter características de liderança.
Assinatura menor que o texto: sinal de modéstia e também de timidez, manifesto o desejo do indivíduo em aparentar interesse por detalhes.
Assinatura muito pequena: indica autoconsciência, tendência a subestimar o próprio valor, falta de confiança em si mesmo, pouca exigência quanto a ser reconhecido, entretanto este indivíduo tende a ser muito responsável e a se dar muito bem na realização dos próprios projetos.
FORMA DA ASSINATURA E DO TEXTO
Quando há identidade entre ambos, revela que o indivíduo não tem nada a esconder, não dissimula e está satisfeito consigo mesmo.
Quando há diferença entre ambos na forma ou na legibilidade ( texto ilegível e assinatura legível ou vice-versa, significa que o indivíduo é uma coisa e quer parecer outra, há certo grau de dissimulação.
ÊNFASE NA ASSINATURA
No nome e no sobrenome: se ambos tem o mesmo tamanho, indica equilíbrio entre os aspectos interiores e exteriores, isto é, entre o que sente e percebe ser e o que expressa na relação com o mundo.
No nome: indica que a pessoa gostaria de ser chamada pelo nome de batismo, numa abordagem delicada, onde “chama” atenção para isto, ou valorização exagerada da própria imagem.
No sobrenome: diz de orgulho de família, indica falta de confiança em si mesma; está ênfase está refletindo que o escritor deseja se projetar com mais segurança do que realmente sente.
ORNAMENTAÇÃO NA ASSINATURA
Simples: distinção, introversão, simplicidade, sinceridade, falta de ostentação, confiabilidade. É a assinatura dos pensadores. 
Ornamentada: vaidade, complacência consigo mesmo, desejo de chamar atenção sobre sua pessoa, autoconsciência, estima e vaidade em vários graus ( pela quantidade de ornamentos que incorpora à sua assinatura.
Assinatura sublinhada: desejo de segurança, de apoio, pessoa que se preserva e se resguarda.
Assinatura entre duas barras: reflete incerteza, e a falta de autoconfiança de seu autor, essa barra acima e embaixo da assinatura, indica a busca constante de proteção.
Assinatura envolvida por um círculo: revela que a pessoa tem necessidade de ser amparada, teme sofrer ataques injustos ou sentimentos de culpa por erros cometidos no passado.
Assinatura cortada por um traço da esquerda para a direita: indica tendência ao autoprejuízo, desvalorização pessoal ( o indivíduo não acredita nas suas próprias capacidades e se sente emocionalmente inadequado.
Outros elementos
A assinatura angular indica um maior grau de agressão e de tensão que a assinatura arredondada, que nos fala de uma personalidade mais afável e suave.
A assinatura estreita indica inibição, introversão, tensão interna (com muita pressão), se Larga, significa expansividade, extroversão, menor nível de tensão interna.
Assinatura com traço inicial longo à esquerda pode indicar que o indivíduo é incapaz de se livrar de certas memórias antigas que permeiam sua atitude no presente.
Assinatura com traço final à direita, quando suave, revela generosidade, se pontiagudo significa agressão, e uma linha reta e horizontal para a borda da página refere-se a tendências defensivas, este traço é denominado TRAÇO DE CONTADOR.
Assinatura seguida de ponto pode indicar prudência.
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ANEXO I
GRAFOLOGIA – Estrutura de Análise�
I. ORDEM
Distribuição do Texto
claro-concentrado: boa noção de limites e percepção ajustada do ambiente, das pessoas e das regras vigentes, tendo senso crítico e prático orientador das análises e proposições.
Capacidade para realizar seu trabalho de maneira ordeira e administrar seu tempo com equilíbrio, sem dispensar atenção aos detalhes relevantes das questões.
Disposição/margens
Margem Esquerda ausente - introversão no contato social, inibição, insegurança e pouco traquejo social ou carência de bom gosto, de senso estético e de afabilidade no trato interpessoal.
Margem Direita ausente - indica sociabilidade, iniciativa, audácia ou impulsividade e irreflexão.
Margem Superior ausente - facilidade no relacionamento interpessoal ou falta de cortesia, de cultura; o indivíduo pode se tornar invasivo no decorrer do tempo.
Margem Inferior pequena - bom aproveitamento do tempo e boa reação quando é interrompido.
Proporção da escrita
Proporcionada - valorização dos fatos e dados observados, após análise prudente e cuidadosa, tendência a estabelecer relações claras entre as questões, focando os dados essenciais.
Signos A.: idealismo, intuição, delicadeza e espiritualidade ou ausência do sentido do real.
II. DIMENSÃO
Pequena - Pessoa modesta, que reconhece seu justo valor, normalmente aparece em grafias de bom nível de forma. Prudência, cautela, comedimento nos atos, profundidade de pensamento, riqueza interior, senso de análise, senso crítico desenvolvido, sentimento de dever e de responsabilidade (atende aos padrões sociais vigentes), sensibilidade, tendências artísticas, boa expressão verbal (por ser mais comedido).
III. FORMA
Caligráfica: revela que o indivíduo está preso ao modelo escolar, não evidencia criatividade. Quando há excesso de regularidade, demonstra rigidez, características de comportamento imitativo e grande preocupação com as aparências, pleno atendimento às regras e normas sociais como se não existissem outros aspectos a serem avaliados, além dos hábitos e experiência. Forte tendência em identificar-se maciçamente com o seu papel profissional, de forma que este passa a ocupar grande “espaço” na sua vida. Reserva, discrição, prudência, afabilidade, docilidade, desejo de ser entendido, deferência no trato com os demais.
IV. INCLINAÇÃO
Levemente sinestrógina: Sentido geral - Retração diante do mundo, espontaneidade embargada, provavelmente por desapontamentos sofridos.
(+) Timidez, reserva cuidadosa e calculada na expressão dos afetos, atitude de defesa diante do novo, gradual envolvimento nos relacionamentos que estabelece, capacidade para a abstração, espírito de desprendimento e de renúncia. 
V. PRESSÃO
Normal: Equilíbrio entre as funções físicas e psicológicas, entre as demandas individuais e coletivas. Os valores pessoais são bem estabelecidos e possibilitam ajuste entre a retidão e a flexibilidade, tenacidade e perseverança na luta por seus objetivos. Boa capacidade para criar e realizar, bem como de compreenderidéias e ações.
VI CONTINUIDADE
Predominantemente Ligada: Sentido geral - predomínio do pensamento racional.
(+) boa memória, espírito analítico, capacidade de seguir um programa de maneira metódica e sistemática (pode chegar à rigidez). Indivíduo disciplinado, preciso, objetivo, tenaz, organizado, com boa capacidade de planejamento.
VII. DIREÇÃO
Descendente: Em sentido geral esta escrita que desce progressivamente indica abatimento, desânimo e tendência a sucumbir diante da realidade. Cansaço, lentidão na ação e dor moral. Afecções ou fadiga são outras possíveis interpretações que serão confirmadas se acompanhadas de outras sinalizações, tais como falta de firmeza nos traços, letras “moles”, ausência (ou muita leveza) de signos acessórios como pingos e cortes dos “ts”, escrita decrescente, etc...
VIII. VELOCIDADE
Pausada
ASSINATURA
Clara, legível, semelhante ao texto; retilínea, à esquerda.
�
ANEXO II
PARTICIPANTES
Curso de Grafologia
	
NOME
	
ENDEREÇO
	
TELEFONE
	
E-MAIL
	
Ludovina Trombini de Andrade
	Caixa Postal, 76 Lorena 
CEP: 12600-970.
	
(12) 3152 4193
(12) 3153 3193
	
lutrombini@iconet.com.br
	
Luciana Zasso Krebs
	R: Valter Franco Bonafé, 75
Granja Daniel Taubaté 
CEP: 12060-814
	
(12) 229 5364
9119 2255
	
luzkrebs@terra.com.br
	
Christiane Pereira A. Baptista
	R: Benedito Pinotti, 755 Urbanova I
Res. Eldorado S. J. dos Campos
CEP: 12244-240
	
(12) 3949 1997
	
chrispab.@bol.com.br
	
Daniela Teixeira Alves
	R: Antônio Camilher Filho, 44 Independência Taubaté
CEP: 12031-680
	
(12) 281 1741
91363566
	
dandiva@bol.com.br
	
Fabiana Itaci Corrêa de Araujo
	R: Azaléia, 59 Campos Elizeos
Taubaté
CEP: 12090-240
	
(12) 222 2937
9722 7394
	
fabianaitaci@bol.com.br
fabiitaci@ig.com.br
	
Luciane Asrtalos da Silveira
	R: João Benitez Gimenez, 107
Jardim Del Rey S. J. dos Campos
CEP: 12233-232
	
(12) 3943 4122
9792 9252
	
luciane_asrtalos@cieesp.org.com.br
	
Sandra Regina Teixeira
	Av. Benedito Bicudo Siqueira, 219
Moreira César Pindamonhangaba
CEP: 12400-000
	
(12) 240 2112
	
sandra@prestem.com.br
	
Susy Ferreira Funchal
	Travessa Turmalinas, 110
Res. Eldorado Tremembé
CEP: 12120-000
	
(12) 3674 4141
(12) 272 3733
9111 1870
	
susy.psicologa@bol.com.br
De acordo com o CRP/06 esta prática necessita de estudos e pesquisas para validação de seu uso na avaliação psicológica.
Nas pessoas – crianças e adultos – que estão aprendendo a escrever este tipo de escrita caracteriza a força e o empenho em realizar os movimentos, portanto nesta condição, a avaliação do texto deve ser feita sob esta ótica.
Quando a escrita justaposta é monótona, lenta e tem baixo nível de forma, revela retardo mental.
� Sociedade Espanhola de Grafologia
� Derdyk, E. p.15
� Santos, C.C. dos, Loevy, O.S., Grafologia, 1987.
� Redação analisada no decorrer do curso
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