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Choque Hipovolêmico

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CEPEM – CENTRO DE ENSINO E PESQUISA EM EMERGÊNCIAS MÉDICAS
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
FABIA POLIANA MAGALHÃES
OS 5 PRINCIPAIS TIPOS DE CHOQUES
SERRA TALHADA
2018
CEPEM – CENTRO DE ENSINO E PESQUISA EM EMERGÊNCIAS MÉDICAS
FABIA POLIANA MAGALHÃES
OS 5 PRINCIPAIS TIPOS DE CHOQUES
Trabalho de conclusão de estagio hospitalar do curso Técnico em enfermagem, apresentado à Cepem-Centro de estudo e pesquisa em urgência e emergência.
Preceptora: Suzana Melo
SERRA TALHADA
2018
RESUMO
A sobrevida do paciente em Choque depende do elo entre esses três fatores: identificar, agir rapidamente e avaliar a resposta! E é o embasamento cientifico o responsável pela coesão, que neste ponto que estamos discutindo, o choque, representa a tênue linha entre a vida e a morte do paciente. Quando existe suspeita de um caso de choque é muito importante ir ao pronto socorro o mais rápido possível, para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações graves. Quase sempre o tratamento é feito com internamento numa UTI para fazer remédios diretamente na veia e manter uma observação constante dos sinais vitais.
ABSTRAT
Survival of patients in shock depends on the link between these three factors: Identify, act quickly and evaluate the answer! And is the scientific foundations responsible for cohesion, which at this point that we are discussing, the shock, represents the tenuous line between life and death of the patient. When there is a suspected case of shock is very important to go to the emergency room as fast as possible, in order to initiate the appropriate treatment and avoid serious complications
OBJETIVO 
Descrever os vários tipos de Choques e suas fisiopatologias as formas de diagnósticos e tratamento.
Discutir assistência de enfermagem aos pacientes que se apresentam em Choque.
DEFINIÇÃO
O que é Choque?
Deficiência circulatória aguda da perfusão tecidual, grave e generalizada, resultante da redução do débito cardíaco, seja por diminuição da capacidade de bombeamento sanguíneo do coração ou por diminuição do retorno venoso.
Tipos de Choque
O choque tem três estágios:
Compensatório: È caracterizado por manter a pressão arterial dentro dos limites devido aos mecanismos compensatórios.
Progressivo: Inicia quando os mecanismos compensatórios não são mais suficientes para manter a pressão arterial normal. É caracterizado por hipotensão ( PA<90 mmHg ou 40 mmHg abaixo dos parâmetros basais).As chances de sobrevida dependem da saúde geral antes do choque e do tempo que o organismo leva para restaurar a perfusão tecidual. A medida que o choque progride, os sistemas orgânicos descompensam.
Irreversível: Não há mais resposta ao tratamento. A insuficiência renal e hepática + metabolismo lático resulta em uma avassaladora acidose metabólica. O sistema cardiovascular não é capaz de manter Pressão Arterial Média (PAM) adequada para a perfusão e mesmo com ventilação mecânica não há oxigenação adequada. Ocorre disfunção de múltiplos órgãos e a morte é iminente.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Choque hipovolêmico é um conjunto de sintomas provocados por uma diminuição aguda do volume de sangue intravascular a tal nível que não é possível manter a perfusão tissular, ou seja, a quantidade de sangue dentro do sistema vascular é insuficiente para manter um fluxo de sangue adequado ao abastecimento nutricional e de oxigênio das células.
Etiologia
Qualquer fator que reduz a volemia pode levar ao choque hipovolêmico. Neste sentido, são causas desta complicação:
Perda de sangue – Hemorragias provocadas por traumas e cirurgias;
Perda de plasma – Grandes queimados, Dengue, Sepse, Hipoproteinemia provocada por síndrome nefrótica, Ascite e Peritonite. 
Perda de fluídos e eletrólitos – A desidratação provocada por vômitos e diarreia, diabetes mellitus e diabetes insipidus.
Sinais e sintomas deste tipo de choque incluem:
Dor de cabeça constante, que pode ir piorando;
Cansaço excessivo e tontura;
Náuseas e vômitos;
Pele muito pálida e fria;
Confusão;
Dedos e lábios azulados;
Sensação de desmaio.
Cuidados de Enfermagem
Monitorização rigorosa de pacientes que sofreram acidentes, queimados graves, com diarreia grave e vômitos persistentes;
Administração segura e exata de líquidos e medicamentos prescritos;
Documentação da administração de medicamentos e líquidos e os seus efeitos;
Monitorar com o intuito de detectar os sinais de complicações e efeitos colaterais do tratamento (Os riscos de complicações surgem em detrimento da rápida reposição de líquidos e em idosos);
Monitorar o paciente que recebe líquidos através da aferição de pressão arterial, sinais vitais, gasometria arterial, níveis séricos de lactato, níveis de hematócrito e hemoglobina e balanço hídrico. Líquidos administrados por via intravascular podem necessitar de aquecimento, pois a reposição rápida de líquidos podem levar á hipotermia;
Realizar exame físico com enfoque a observação das veias jugulares. A pressão jugular é baixa no choque hipovolêmico e pode estar muito alta na sobrecarga hídrica ou insuficiência cardíaca;
Administração de oxigênio para aumentar a quantidade de oxigênio transportada na hemoglobina disponível no sangue.
OBS: Primeiro socorros para choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico é uma situação de emergência que deve ser tratada o mais rápido possível. Assim, se existir suspeita deve-se:
Deitar a pessoa na posição de Trendelenburg modificada (Membros inferiores são elevados em um ângulo de aproximadamente 20ºC, joelhos retos, tronco horizontal e cabeça ligeiramente elevada);
Manter a pessoa quente, utilizando cobertores ou peças de roupa; Caso exista uma ferida que esteja sangrando, é importante tentar parar a hemorragia utilizando um pano limpo e fazendo pressão sobre o local, para minimizar a perda de sangue.
Tratamento
Fluidos ou produtos sanguíneos por via intravenosa, para reabastecer o sangue perdido e melhorar a circulação. O tratamento gira em torno do controle de perda de fluido e sangue, substituindo o que foi perdido e estabilizando os danos causados ​​e resultantes do Choque Hipovolêmico. Isso também incluirá o tratamento da lesão ou doença que causou o choque, se possível.
Esses Incluem:
Transfusão de plasma sanguíneo
Transfusão de plaquetas
Transfusão de glóbulos vermelhos
Cristaloides intravenosos
Os médicos também podem administrar medicamentos que aumentam a força de bombeamento do coração para melhorar a circulação e obter sangue onde é necessário. Esses incluem:
 
Dopamina
Dobutamina
Epinefrina
Norepinefrina
CHOQUE CARDIOGÊNICO
O choque cardiogênico acontece quando o coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos, causando diminuição acentuada da pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos e acúmulo de líquidos nos pulmões.
Este tipo de choque é uma das maiores complicações do infarto agudo do miocárdio e se não for tratado com urgência, pode levar à morte em quase 50% dos casos.
Etiologia
A principal causa de choque cardiogênico é a perda de tecido cardíaco após infarto agudo do miocárdio. As outras causas são a depressão miocárdica devido á sepse ou pancreatite, miocardites, arritmias ventriculares ou supraventriculares que produzam situações de baixo débito ou ruptura ou trombose de prótese valvar.
Sinais e sintomas deste tipo de choque incluem:
Os sintomas que podem indicar um possível choque cardiogênico são:
Respiração rápida;
Aumento exagerado do batimento cardíaco;
Desmaio repentino;
Pulso fraco;
Suor sem causa aparente;
Pele pálida e extremidades frias;
Diminuição da quantidade de urina.
Nos casos onde há acúmulo de líquido nos pulmões ou edema pulmonar, também pode surgir falta de ar e sons anormais ao respirar, como chiado, por exemplo.
Uma vez que o choque cardiogênico é mais comum após um infarto, estes sintomas são também acompanhados dos sintomas de infarto,como sensação de pressão no peito, formigamento no braço, sensação de bola na garganta ou náuseas.
Cuidados de Enfermagem
Monitorando o Estado Hemodinâmico
Uma das funções mais importantes da equipe de enfermagem após infarto recente ou angina de peito é a monitorização do comportamento cardíaco do paciente. Assim, a equipe de enfermagem deve: 
Manter a Contrapulsação por Balão Intra-aórtico
A equipe de enfermagem deve fazer os ajustes necessários e contínuos da bomba do balão com a finalidade de maximizar a sua eficácia e sicronizando-a com o ciclo cardíaco.
Aumentando a Segurança e o Conforto do Paciente
Administrar medicamento para aliviar a dor torácica;
Realizar procedimentos com técnica asséptica de modo a evitar infecção;
Promover o posicionamento adequado do paciente para promover a respiração adequada ao mesmo tempo que reduz a ansiedade
Realizar a monitorização por ECG;
Administrar medicamentos e líquidos e observar o comportamento hemodinâmico do paciente;
Relatar e documentar de imediato, alterações hemodinâmicas, cardíacas, pulmonares e valores laboratoriais;
Relatar o exame físico, e principalmente os achados anormais como alterações do ritmo cardíaco e sons respiratórios adventícios
Documenta e registra os medicamentos, líquidos administrados e a resposta do paciente referente a estes tratamentos;
Deve entender o mecanismo de ação dos medicamentos e os efeitos adversos dos mesmos. Por exemplo, a morfina, tira a dor de angina do paciente e tem efeitos vasoativos, por esse motivo pode provocar queda na pressão arterial. A nitroglicerina também pode ter esse efeito adverso;
Deve atentar para o paciente que está em terapia trombolítica (desfazer trombos que estão provocando angina e contribuindo para o surgimento de infarto) para não apresentar sangramentos;
Observar sítios de punção venosa e arterial se não há sangramento, caso haja, deve-se aplicar pressão para estancar o sangramento;
Avaliar o estado neurológico após a terapia trombolítica, pois há o risco de sangramento cerebral;
Observar se há a ocorrência de esfacelo e necrose tecidual após o início da administração de medicamentos vasopressores por via intravenosa. Se ocorrer, suspender imediatamente a administração e estabelecer outra punção venosa, pois, em vez dos medicamentos estar sendo administrados na corrente sanguínea, estão sendo administrados no tecido muscular, subcutâneo ou epitelial causando lesão;
Deve monitorar a função renal através do débito urinário e dosagens de creatinina e ureia. Debito urinário diminuído é uma das consequências do choque cardiogênico.
OBS: A equipe de enfermagem tem um papel importante no tratamento e prevenção do choque cardiogênico através da administração de medicamentos e líquidos pela via intravenosa. 
Tratamento
Fornecer oxigênio suplementar (por cânula nasal, 2 a 6 litros por minuto para alcançar uma saturação de 90%);
Controlar a dor torácica (A morfina intravenosa, além de tirar a dor, dilata os vasos sanguíneos fazendo com que o coração faça menos força para ejetar sangue para os tecidos e reduz a ansiedade do paciente);
Fornecer suporte de líquido selecionado (A administração de líquido deve ser devagar para não resultar em edema agudo de pulmão);
Administrar medicamentos vasoativos ( Ex.: dopamina, nitroglicerina e dobutamina – visam a melhoria da contratilidade cardíaca, redução da pré-carga e pós-carga, estabilização do ritmo e frequência cardíacos) ;
Controlar a frequência cardíaca com medicamentos ou com marcapasso;
Implementar suporte cardíaco mecânico
CHOQUE SÉPTICO
O choque séptico é uma condição grave que ocorre em decorrência da SEPSE e traz risco de vida. Ocorre quando um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungo, entra na corrente sanguínea de uma pessoa. Essa infecção afeta todo o sistema imunológico, desencadeando uma reação em cadeia que pode provocar uma inflamação descontrolada no organismo. Esta resposta de todo o organismo à infecção produz mudanças de temperatura, da pressão arterial, frequência cardíaca, contagem de células brancas do sangue e respiração.
Etiologia
O choque séptico pode ser causado por diversos fatores. O mais comum é a migração de bactérias, fungos ou vírus, que estão localizados num único órgão (como no caso da pneumonia, por exemplo), para a corrente sanguínea, espalhando-se por todo o corpo. Sondas e cateteres infectados são também outras possíveis causas de choque séptico.
Sinais e sintomas deste tipo de choque incluem
O choque séptico pode afetar qualquer parte do organismo, incluindo coração, cérebro, rins, fígado e intestinos. Os sintomas podem incluir:
Extremidades frias e pálidas
Temperatura alta ou muito baixa, tremores
Tontura leve
Pressão arterial baixa, especialmente quando de pé
Produção de urina reduzida ou ausente
Palpitações
Frequência cardíaca acelerada
Inquietação, agitação, letargia ou confusão
Falta de ar
Exantema cutâneo ou descoloração da pele
Cuidados de Enfermagem
Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões cirúrgicas, sondas urinárias, feridas traumáticas e úlceras de pressão para os sinais de infecção. Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica asséptica, após cuidadosa higienização das mãos. Comunicar alterações da temperatura corporal; Administrar medicamentos com segurança.
Tratamento
O choque séptico é uma emergência médica e, portanto, deve ser tratado como tal. O tratamento para choque séptico pode incluir:
Aparelho de respiração artificial (conhecido também como ventilação mecânica)
Medicamentos para tratar pressão arterial baixa, infecção ou coágulos sanguíneos.
Ingestão de líquidos por via intravenosa
Oxigênio,Cirurgia.
CHOQUE ANAFILÁTICO
O choque anafilático, também conhecido como anafilaxia, é uma reação alérgica grave que surge poucos segundos, ou minutos, após estar em contato com uma substância a que se tem alergia, como camarão, veneno de abelha ou alguns medicamentos, etc.
Etiologia
Venenos: abelhas, marimbondos, vespas, etc;
Medicamentos: alguns antibióticos, como a penicilina, alguns anti-inflamatórios, anestésicos, contrastes contendo iodo, insulina, entre outros;
Alimentos: camarão, mariscos, frutos do mar, amendoim, dentre outros;
látex: derivados da borracha, como luvas.
Sinais e sintomas deste tipo de choque incluem
Olhos: lacrimejamento e coceira.
Pele: coceira, placas, (urticária), angioedema (inchação).
Aparelho respiratório: rinite, edema de laringe (glote), asma, falta de ar, chiado, tosse, asfixia.
Aparelho gastro-intestinal: vômitos, dor abdominal, diarreia.
Aparelho circulatório: sudorese, queda da pressão, arritmias, desfalecimento e parada cardíaca. Olhos: lacrimejamento e coceira.
Pele: coceira, placas, (urticária), angioedema (inchação).
Aparelho respiratório: rinite, edema de laringe (glote), asma, falta de ar, chiado, tosse, asfixia.
Aparelho gastro-intestinal: vômitos, dor abdominal, diarreia.
Aparelho circulatório: sudorese, queda da pressão, arritmias, desfalecimento e parada cardíaca.
Cuidados de Enfermagem
Levantar histórico e documentar alergias do paciente – alergia a medicamentos e outros;
Ensino sobre a prevenção de novos episódios alérgicos (como afastar o agente alergênico);
Ao administrar medicamentos que o paciente nunca tenha utilizado observar se há presença de sinais de alergias;
Observar atentamente á administração de medicamentos que são similares á aqueles em que o paciente tenha alergia. Pacientes com alergia á penicilina, podem ter alergia a medicamentos similares como o fármaco cefazolina;
Durante testes diagnósticos, observar se o paciente tem reação anafilática aos agentes de contrastes. Por conter iodo, pacientes alérgicos ao iodo ou ao peixe estão em risco para desenvolver choque anafilático;
A equipe de enfermagem deve estar preparada, caso o paciente desenvolva reação anafilática e evolua para parada cardiorrespiratória, iniciar imediatamente a reanimação cardiopulmonar;
Monitorar o estado hemodinâmico;Assegurar acessos intravenosos para administração de líquidos e medicamentos prescritos;
O enfermeiro deve estar capacitado para administrar epinefrina por via subcutânea ou intramuscular caso o paciente desenvolva reação anafilática durante a administração de medicamentos em domicílio;
Durante as choque anafilático manter vias aéreas previas, realizar hidratação e adotar posição de trendelenburg para favorecer o retorno venoso.
Tratamento
O tratamento para o choque anafilático deve ser feito o mais depressa possível no pronto-socorro ou em um hospital, com a injeção de adrenalina subcutânea e o uso de uma máscara de oxigênio para ajudar na respiração.
Nos casos mais graves, em que o inchaço da garganta impede a passagem do ar para os pulmões, é necessário realizar uma cricotireodostomia, que é um procedimento cirúrgico para fazer um corte na garganta e manter a respiração, de forma a evitar alterações cerebrais graves.
Após o tratamento pode ser necessário que o paciente fique algumas horas internado no hospital para observar todos os sinais e sintomas, evitando que o choque anafilático volte a surgi.
CHOQUE NEOROGÊNICO
Esse tipo de choque é decorrente de uma lesão medular; levando à perda do tônus simpático, interrompendo o estímulo vasomotor ocasionando intensa vasodilatação periférica e, subsequente, uma diminuição do retorno venoso com queda do débito cardíaco.
Etiologia
A principal causa de choque neurogênico é o acontecimento de lesões na coluna, devido a pancadas fortes nas costas ou acidentes de trânsito, por exemplo. 
No entanto, a utilização de uma técnica incorreta para fazer anestesia peridural no hospital ou o uso de algumas drogas ou medicamentos que afetam o sistema nervoso também podem ser causas de choque neurogênico.
Sinais e sintomas deste tipo de choque incluem
Os dois primeiros sintomas mais importantes do choque neurogênico são a diminuição rápida da pressão arterial e o abrandamento do batimento cardíaco. No entanto, também são frequentes outros sinais como:
Diminuição da temperatura corporal, abaixo de 35,5ºC;
Respiração rápida e superficial;
Pele fria e azulada;
Tonturas e sensação de desmaio;
Excesso de suor;
Dor no peito.
OBS: A gravidade dos sintomas normalmente aumenta de acordo com a lesão que levou ao surgimento do choque, sendo que, no caso de leões na coluna, quanto mais alta, mais severos poderão ser os sintomas.
Cuidados de Enfermagem
Imobilizar cuidadosamente o paciente para evitar uma lesão maior na medula.
Observar as funções cardiovasculares e neurológicas do paciente.
Elevar os pés da cama para minimizar o acúmulo de sangue nas pernas.
Observar sinais de choque em pacientes submetidos a anestesia espinhal ou epidural.
Monitorizar quanto a sinais de sangramento interno.
Prevenir formação de trombos.
Instalar monitor cardíaco.
Avaliar padrão respiratório.
Administrar medicação prescrita ou de acordo com o protocolo da instituição.
Colher material para exames laboratoriais.
Avaliar o estado de consciência.
Aferir sinais vitais.
Caso necessário auxiliar na intubação e ligar ventilador mecânico.
Demais cuidado como higienização e mudança de decúbito
Tratamento
O tratamento para o choque neurogênico deve ser iniciado o mais rápido possível para evitar complicações graves que colocam a vida em risco. Dessa forma, o tratamento pode ser iniciado imediatamente no pronto-socorro, mas depois precisa ser continuado na UTI para manter uma avaliação constante dos sinais vitais. Algumas formas de tratamento incluem:
Imobilização: é usada nos casos em que acontece uma lesão na coluna, de forma a evitar que se agrave com os movimentos;
Uso de soro diretamente na veia: permite aumentar a quantidade de líquidos no corpo e regular a pressão arterial;
Administração de atropina: um remédio que aumenta os batimentos cardíacos, caso o coração tenha sido afetado;
Uso de epinefrina ou efedrina: juntamente com o soro, ajudam a regular a pressão arterial;
Uso de corticoides, como metilprednisolona: ajudam a diminuir as complicações de lesões neurolôgicas.
Além disso, se tiver acontecido um acidente, também pode ser necessária uma cirurgia para corrigir as lesões provocadas.
Dessa forma, o tratamento pode durar entre 1 semana até vários meses, dependendo do tipo de lesão e da gravidade da situação. Após estabilização dos sinais vitais e recuperação do choque, geralmente é necessário fazer sessões de fisioterapia para recuperar alguma da força muscular ou para se adaptar à realização das atividades diárias.
Conclusão
O choque é um distúrbio caracterizado pela oxigenação inadequada dos órgãos e tecidos. Este distúrbio não é causado somente por causa clínica mas de uma doença ou de causa preexistente. Por exemplo o infarto agudo do miocárdio pode levar ao choque cardiogênico.
O passo inicial na abordagem do choque é reconhecer sua presença, seu diagnóstico é feito exclusivamente através do exame físico, que deve ser dirigido aos sinais vitais, ou seja, à freqüência cardíaca, freqüência respiratória, perfusão cutânea e pressão do pulso; nenhum teste laboratorial identifica imediatamente o choque. A determinação do hematócrito ou de concentração da hemoglobina por exemplo, não diagnostica perdas sangüíneas agudamente.
O segundo passo na abordagem do choque é identificar sua provável etiologia, ou seja, identificar o tipo de choque; se é devido a perda de sangue apresentando componente de hipovolemia, chamado de choque hemorrágico, ou se é devido a causas não hemorrágicas como choque cardiogênico, choque neurogênico ou choque séptico.
Referencias
https://pt.slideshare.net/AmandaBrasil4/fwae-avaliao-unidade-4
. https://www.tuasaude.com/choque-cardiogenico/
http://dicionario.sensagent.com/taquisfigmia/pt-pt/
http://www.enfermagemesquematizada.com.br/choque-cardiogenico/
http://enfpatologias.blogspot.com/2016/04/choque-septico.html
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/choque-septico

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