relatório de estágio. fundamental

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
CLAUDIANA CARDOSO DE CERQUEIRA MELO, RU 1356052, TURMA 2016/02
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
OBSERVAÇÃO E PRÁTICA: 
SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
APARECIDA DE GOIÂNIA
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
CLAUDIANA CARDOSO DE CERQUEIRA MELO, RU 1356052, TURMA 2016/02
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio Supervisionado - Ensino Fundamental: planejamento de aulas e docência, apresentado ao curso de Licenciatura em Matemática Fundamental do Centro Universitário Internacional UNINTER.
APARECIDA DE GOIÂNIA
2017
 1 INTRODUÇÃO 
O Estágio Supervisionado é uma atividade de aprendizagem profissional que se desenvolve através da participação do estudante em situações reais de trabalho da sua futura área de atuação profissional, onde ele executa atividades relacionadas à sua área de formação profissional. O estágio pode ser desenvolvido em empresas privadas ou públicas sob a supervisão de um responsável no local do estágio e de um professor orientador designado pela Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática.
O estágio é uma exigência da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96. 
O estágio possibilita ao estudante a aplicação prática da teoria aprendida nas disciplinas, permitindo assim maior assimilação dos conteúdos; permite ao estudante avaliar o acerto da escolha profissional e/ou suprir eventuais deficiências na sua formação acadêmica; atenua o impacto da passagem da vida estudantil para a vida profissional e antecipa o desenvolvimento de habilidades, atitudes e posturas profissionais.
Neste relatório, serão apresentados os resultados e documentações relativos às atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado – Observação e Prática: séries Finais do Ensino Fundamental, realizado no curso de licenciatura em Matemática do Centro Universitário Internacional UNINTER. O estágio foi realizado pela aluna Claudiana Cardoso de Cerqueira Melo, orientada pelo Professor Mestre Paulo Martinelli. A Instituição que acolheu o projeto de estágio da aluna foi a Escola Municipal Caraíbas. O projeto foi desenvolvido com as turmas do 6º, 7º e 9º anos, no período matutino.
Os objetivos do estágio supervisionado – observação e prática: séries finais do ensino fundamental são:
Investigar a realidade educacional do Ensino Fundamental por meio de levantamento de dados e informações sobre a instituição de ensino concedente, inclusive sobre o contexto político e socioeconômico em que está inserida, a fim de se obter uma visão do conjunto das necessidades e problemas do campo de estágio e possibilidades de intervenção. 
Analisar os objetivos e as finalidades do ensino de Matemática no Ensino Fundamental em diferentes tipos de instituições. 
Refletir sobre abordagens metodológicas e recursos à aprendizagem para o ensino de Matemática no Ensino Fundamental, à luz das orientações curriculares, bem como, da literatura da área de Educação Matemática. 
Revisitar alguns conteúdos matemáticos desenvolvidos no Ensino Fundamental com o objetivo de evidenciar e integrar conhecimentos da ciência de referência e conhecimentos pedagógicos, favorecendo a construção do conceito de transposição didática. 
Analisar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem Matemática no Ensino Fundamental, considerando-a como uma componente orientadora do ato pedagógico. 
Elaborar e executar intervenções diversificadas no campo de estágio. 
Criar ambiente favorável à construção de identidade profissional do futuro educador, tendo em vista o contexto político e sociocultural em que a prática docente se desenvolve. 
Este relatório tem a finalidade de registrar as experiências e resultados obtidos durante esse treinamento para a profissão, configurando-se como documento requisito para a avaliação na disciplina.
Os trabalhos desenvolvidos na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado Observação e Prática: Séries Finais do Ensino Fundamental, a que se refere este documento, contemplam um tratamento teórico-prático das questões escolhidas para estudo, que são: pesquisa e levantamento de dados; observação; docência e apresentação de propostas de melhorias.
O relatório está dividido em três etapas: a primeira se refere à descrição das características da escola e do seu espaço físico; a segunda diz respeito à observação e prática das aulas; e a terceira trata de algumas considerações finais do estagiário quanto a sua experiência ao cursar a disciplina de Estágio de Observação e Prática nas Séries Finais do Ensino Fundamental e atuação no campo.
2 A ESCOLA/INSTITUIÇÃO ESTAGIADA 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O Estágio Supervisionado – Observação e Prática: Séries Finais do Ensino Fundamental foi realizado na Escola Municipal Caraíbas, situada à Rua Vinháticos, Quadra 14 s/n Setor Residencial Caraíbas, CEP 74946-872, localizada na cidade de Aparecida de Goiânia, no estado de Goiás. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone (62)3288-7396 e do e-mail escolamunicipalcaraibas@hotmail.com. A escola oferta atendimento nos anos iniciais do ensino fundamental e ensino fundamental II no período matutino e fundamental I no período vespertino, sendo todas as etapas na modalidade normal. A instituição atende um total de 1.096 alunos, desse total 32 são alunos em processo de inclusão. O estágio foi realizado no período de 25 de setembro de 2017 a 30 de novembro de 2017, no período matutino, sendo observadas as turmas de 6º, 7º e 9º anos do ensino fundamental. 
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO 
Conforme o PPP, projeto político pedagógico, a organização pedagógica adotada pela Escola Municipal Caraíbas, para o Ensino Fundamental tem como princípios norteadores os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade, do respeito ao bem comum, dos Direitos e Deveres de cidadania, do exercício da criticidade do respeito à ordem democrática, da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
A escola tem como finalidade, através do papel mediador do educador, promover condições e estímulos aos educandos para a formação de estruturas de pensamento que favoreçam o estabelecimento de relações e transferência de seus conhecimentos para novas situações de aprendizagem, através de desafios que nesta etapa do ensino vai se estabelecer. Com isso expressam-se nesta proposta alguns objetivos que estão elencados a seguir: 
Capacitar o educando, através de suas atividades, a adquirir e desenvolver os conhecimentos atualizados que lhe permitam interagir no mundo que o cerca;
Desenvolver o conteúdo formal do Ensino Fundamental interligado na concepção do mundo do trabalho e na localização socioeconômico-cultural de cada participante do processo educativo.
Proporcionar ao educando a capacidade de aprender, tendo como meio básico o domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
Compreender o ambiente natural e social em todos os aspectos em que se fundamenta a sociedade;
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
Preparar para a cidadania dentro da compreensão teórica e prática dos direitos e deveres da pessoa humana, da família e demais elementos que integram o convívio social, desenvolvendo atitudes de solidariedade, diálogo, cooperação e repúdio as injustiças no respeito mútuo;
Orientar o educando a conhecer e valorizar a diversidade cultural de nosso país bem como, de outras nações, desenvolvendo o respeito e acolhida das diferenças culturais de classes sociais, de crenças, de sexo e de etnia;
Proporcionar a integração e o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, físicas, cognitivas, éticas, políticas, estéticas, de inter-relação pessoal e de inserção social;
Organizar o processo de aprendizagem a partir da realidade, possibilitando ao educando a pensar, julgar, criar e agir através dasexperiências;
Apresentar as diferentes linguagens, verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal, garantindo a produção, expressão e comunicação de ideias e a interpretação no contexto social interagindo com as diversas situações;
Possibilitar a compreensão da utilização dos diferentes recursos, fontes de informação e meios tecnológicos;
Estimular o senso de questionamento, investigação, problematização da realidade para a resolução de problemas, despertando as múltiplas inteligências.
Construir a compreensão da cidadania e participação social 
Desenvolver pensamento crítico e ético 
Possibilitar a construção do conhecimento sobre o Brasil em todas as suas dimensões, valorizando a pluralidade do seu patrimônio sociocultural. 
Desenvolver no educando o autoconhecimento, a autoconfiança, autovalorização e a sua percepção como agente questionador e transformador da realidade. 
Construir a capacidade de utilização das diferentes linguagens, da lógica, da criatividade, da instituição para a construção do conhecimento. 
Assim sendo, a escola buscar formar seus alunos em cidadãos capazes de buscar bons caminhos, sabendo escolher entre o bem e o mal. Entretanto, o verdadeiro objetivo seria tornar os seus alunos em pessoas capazes de exercer uma atividade em nível de excelência, podendo este ser considerado como potência e poder, poder este de reagir dentro de sua sociedade.
Em todos esses sentidos persiste a ideia de força, de capacidade, sendo que a virtude é a permanente disposição para querer o bem, o que supõe a coragem de assumir os valores escolhidos e enfrentar os obstáculos que dificultam a ação.
A escola visa um processo de ensino-aprendizagem que contribua para que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, de modo a possibilitar a aquisição da leitura da escrita e o uso competente de tais habilidades bem como sua inserção efetiva no mundo das inúmeras aprendizagens. Também é objetivo da escola desenvolver no educando o conhecimento do eu e do outro, a autoconfiança, autovalorização e a sua percepção como agente questionador e transformador da realidade. 
O foco principal é que a escola privilegie o ensino enquanto construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social utilizando, para isso, os conteúdos curriculares, projetos que contemplem várias abordagens e os temas transversais, trabalhados em sua contextualização. Trabalhar o conhecimento de forma que abra perspectiva para que o aluno tenha uma compreensão do mundo pautado na democracia e na cidadania.
 O estudo e a compreensão dos vários temas caracterizam-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e o conhecimento gerando novos saberes como fruto da construção e do crescimento humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural. Tais conhecimentos possibilitarão que os alunos gradativamente possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente comparando-a e relacionando-a com outras realidades históricas, situando-as nas diversas temporalidades, servindo como arcabouço para reflexão sobre possibilidades e/ou necessidades de mudanças e/ou continuidades.
	Em relação ao ensino da matemática, a escola tem os seguintes objetivos:
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente;
Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
2.3.1 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
No ano de 1996, a Escola Municipal Caraíbas começou a funcionar com 06 salas de aula, com o nome de Escola Estadual Caraíbas, por causa do nome do setor, sendo Ensino Fundamental do pré a 6ª série, com total de área construída 311,04 m, incluindo dois sanitários M/F, cozinha, secretaria, diretoria e sala dos professores com um total de 450 alunos.
No ano de 1999 o prédio foi retomado pelo município de Aparecida de Goiânia, atendendo turmas do Ensino Fundamental de 1ª à 8ª séries, ainda com 06 salas de aula, tendo uma área total construída de 311,04m., continuando assim, com a mesma área do ano de 1996, com 480 alunos começou em 2000 a funcionar como Escola Municipal Caraíbas.
Ao longo dos anos à medida que a demanda de alunos foi crescendo na região a Escola foi sendo ampliada.
A escola conta atualmente com 16 salas de aula, todas lotadas nos dois turnos em que funciona, sala da direção, secretaria, quadra de esportes coberta, sala dos professores, cozinha, biblioteca, sala de atendimento educacional especializado, seis sanitários para os alunos e um para os funcionários, almoxarifado, área de serviço e um pequeno pátio coberto. 
As salas de aula têm ar condicionado instalado, mas a Diretora informou em entrevista que devido a problemas elétricos os mesmos não podem ser ligados, situação que perdura já por alguns anos.
 A escola é cercada por áreas de violência e o bairro não oferece opções de lazer ou espaços destinados ao uso comunitário para convivência. 
No ano de 2010 houve a primeira eleição no município de Aparecida de Goiânia para cargo de direção escolar. Anteriormente o cargo de diretor era preenchido por indicação política
A gestão atual é composta pela Diretora eleita para o biênio 2017-2018, professora Mirny Ferreira da Silva e pela Secretária Geral, professora Eliane Gomes Monteiro. 
2.3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ESTAGIADA 
Os profissionais que atuam nas séries finais do Ensino Fundamental são professores formados e concursados, sendo que a maioria deles já têm bastante experiência profissional.
Em cada turno há um coordenador pedagógico e dois assistentes educacionais, que são responsáveis pela disciplina escolar
Durante o período de estágio foi possível observar que a minoria dos professores é acessível.
A professora de matemática do 6º e 7º ano que tive a oportunidade de observar por mais tempo é bastante tradicionalista e muito brava com os alunos.
O professor de matemática das três turmas de 9º ano é tranquilo e muito educado com os alunos. Procura meio de ajudá-los a ver que na matemática não existe apenas um caminho para chegar a solução de um determinado problema.
2.3.3 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA 
O estágio foi realizado em três turmas de 6º ano, em uma turma de 7º ano e em três turmas de 9º ano. Todas as turmas têm características em comum: alunos agitados, superlotação das salas, em média quarenta alunos e muitos alunos com distorção de idade devido a repetências.
Os alunos da unidade escolar são provenientes do próprio bairro e de bairros vizinhos, sendo que a maioria se encontra em condições financeiras precárias.
Duas alunas do 7º ano, de treze anos, já moram com os namorados e na escola, conforme relatado pela diretora, quase todo ano aparecem adolescentes grávidas.
Os alunos de modo geral, falam alto e usam muitos palavrões mesmo na frente dos professores.
Grande parte dos alunos afirmam que matemática é a disciplina mais difícil da escola. 
2.3.4 PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO DURANTE O ESTAGIO 
Durante o estágio acompanhei o professor Cristiano, nas turmas de 9º ano, licenciado em matemática e que atualmente cursa mestrado. Atua como professor há mais de 10 anos.
O professor Cristiano é gentil com os alunos e estimula os alunos a participarem das aulas. O professor trata todos os alunos de forma igualitária e demonstra preocupação com o bem-estar dos mesmos. 
Acompanhei tambémo trabalho da professora Cleida, nas turmas de 6º e 7º ano. A professora é bastante rígida e não admite indisciplina. Muitos alunos se queixaram da postura firme da professora e alguns faziam piadas e a imitavam em alguns momentos em que a mesma precisou sair da sala. 
2.3.5 DESCRIÇÃO DAS AULAS OBSERVADAS/MINISTRADAS
As aulas observadas/ministradas ocorreram no período entre 07/04/2017 a 11/05/2017. Inicialmente o intuito era realizá-las diariamente, mas conforme combinado com a coordenadora, pude realizar as atividades de acordo com minha disponibilidade de tempo.
Segue abaixo a cronologia das aulas observadas/ministradas conforme ficha de frequência anexa:
Dia 07/04/2017
O primeiro dia de estágio foi bastante atípico, pois dois professores, incluindo um de matemática faltaram e a coordenadora perguntou se eu conseguiria substituí-los em algumas turmas. Fiquei ansiosa, porém encarei o desafio. Ministrei três aulas de matemática no 8º ano e duas no 9º ano. Os conteúdos eram introdução ao cálculo algébrico e simplificação de radicais respectivamente. Fiz a explanação do conteúdo e apliquei alguns exercícios do livro de didático adotado pela escola.
Dia 11/04/2017
Iniciei a observação das aulas ministradas pelo professor Rossiny. Nesse primeiro dia de observação me concentrei em investigar quais eram os princípios e critérios para a seleção e organização dos conteúdos matemáticos a serem desenvolvidos no Ensino Fundamental. 
Notei que o professor usa a coleção de livros didáticos adotado pela escola que se chama Matemática Padrões e Relações, do autor Adilson Longen, Editora do Brasil. O professor segue a sequência didática do livro e nesse primeiro dia todas as aulas foram expositivas. 
Percebi que os alunos não conseguem entender as explicações e exemplos dos livros, que a meu ver não trazem explicações claras.
 
Dia 18/04/2017
Nesse segundo dia de observação me concentrei em saber qual a forma de organização dos planos de aula. O professor me mostrou um plano que é um modelo adotado pela escola e não há flexibilidade para que cada professor desenvolva o seu próprio plano.
Conforme pude observar o modelo de plano de aula não contêm objetivos, apenas conteúdo, desenvolvimento, estratégias e recursos. 
O professor Rossiny desenvolveu nesse dia todas as aulas conforme o planejamento diário seguindo o desenvolvimento e estratégias estabelecidos no mesmo.
Dia 20/04/2017
Nessa aula procurei me envolver com o conteúdo e os alunos. O professor Rossiny introduziu função afim na turma de 1º ano e antes de começar o trabalho com o conteúdo, o professor fez uma sondagem para verificar se os alunos já dominava com autonomia atividades que envolviam equações de 1º grau, plano cartesiano e potenciação (conceitos importantes para lidar com a função afim).
Ao observar que alguns alunos ainda precisavam compreender melhor certos aspectos, o professor organizou um momento de recuperação paralela.
Após esse primeiro momento o professor introduziu o conteúdo sobre função afim e alguns atividades de fixação. Nesse momento pude colaborar com o professor por ajudar a esclarecer as dúvidas dos alunos que iam surgindo durante a resolução das atividades. Foi uma aula bastante proveitosa.
Dia 25/04/2017
Nesse dia resolvi fazer um levantamento sobre a relação das turmas com o ensino de matemática e notei que grande parte dos alunos tem muita dificuldade até mesmo com cálculos simples. O professor sempre tem que estar retomando algum conceito antes de aplicar um novo conteúdo, mas alguns alunos demonstram deficiência de aprendizagem até mesmo em relação à tabuada.
Conversei com alguns alunos sobre o que acham da disciplina de matemática e o que percebi pelas respostas é que eles não conseguem ver a relação da matemática com o cotidiano e por isso a consideram como algo muito complexo.
Dia 02/05/2017
Esse foi o último dia de observação e nesse momento já era possível fazer algumas considerações sobre as turmas e o professor. 
Os alunos na sua grande maioria demonstram pouco interesse nas aulas de matemática e o professor, pelo menos no período de observação, não trouxe recursos diferentes que pudessem estimulá-los. As aulas são basicamente pautadas em aula expositiva, quadro, giz, exercícios propostos do livro didático e autocorreção.
Dia 09/05/2017: Docência 
Com o plano de aula em mãos finalmente chegara o momento de colocá-lo em prática. Eu estava bastante ansiosa e o plano era para duas aulas seguidas que seriam ministradas no 1º ano. O objetivo geral dessa aula era preparar os alunos para a introdução da função quadrática. 
 Durante a primeira aula conforme orientação do professor foi necessário relembrar resoluções de equações do 2º grau, conteúdo já visto pelos alunos no 9º ano. 
Após uma breve aula expositiva apliquei alguns exercícios onde os alunos deveriam determinar as soluções reais das equações do 2º grau e compreender o significado de seus coeficientes. 
Embora os alunos já tivessem visto esse conteúdo, apresentaram bastante dificuldade em resolver os exercícios propostos. 
No segundo horário realizamos a correção das atividades propostas.
Na segunda aula, expliquei aos alunos a definição de função quadrática e exemplifiquei como identificar se a parábola que representa cada função tem a concavidade voltada para cima ou para baixo e em que ponto ela corta o eixo y. 
Com a participação dos alunos construímos um gráfico de uma função quadrática no plano cartesiano.
Ao final da aula ensinei aos alunos uma paródia da música baile de favela para que pudessem memorizar os conceitos da função quadrática.
Dia 11/05/2017: Docência
Na primeira aula dei sequência à aula do dia 09/05. Expliquei aos alunos a definição de função quadrática, exemplifiquei como identificar se a parábola que representa cada função tem a concavidade voltada para cima ou para baixo e em que ponto ela corta o eixo y. 
Com a participação dos alunos construímos um gráfico de uma função quadrática no plano cartesiano.
No segundo horário, visto que já havíamos aprendido os conceitos, apliquei alguns exercícios para que os alunos construíssem gráficos das funções quadráticas e fizemos a correção dos mesmos.
Ao final da aula ensinei aos alunos uma paródia da música baile de favela para que pudessem memorizar os conceitos da função quadrática.
2.3.6 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO MINISTRADAS/OBSERVADAS 
	Durante o estágio investiguei sobre as formas de avalição e o que foi repassado a mim é que os alunos são avaliados bimestralmente com a somatória das atividades realizadas no dia a dia, trabalhos e uma prova. 
	A cada atividade realizada pelos alunos notei que o professor passa nas carteiras solicitando os cadernos, onde dá um visto e anota numa planilha se o aluno realizou ou não a atividade proposta. 
	Infelizmente na semana de provas a coordenadora me comunicou que a escola não permite a presença de estagiários.
3 PLANOS DE AULA
PLANO DAS AULAS 1 E 2 
1) IDENTIFICAÇÃO 
a) Estagiário (a): Claudiana Cardoso de Cerqueira Melo
b) Escola/instituição: Escola Municipal Caraíbas
c) Disciplina/curso: Matemática d) Turma: 1º ano – Ensino Fundamental.
e) Sala: 1
f) Prof. Regente: Rossiny Bezerra Langres
g) Horário da aula: 7h00 às 8h40min
2) CONTEÚDO: 
Equação do 2º grau 
3) OBJETIVOS 
a) Resolver problemas que envolvam equações do 2º grau;
b) Compreender o significado de seus coeficientes;
4) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO E METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA. 
Segundo Longen (2016), toda equação da forma ax²+bx+c = 0 com a, b e c números reais, sendo a ≠ 0, é dita equação do 2º grau. O conteúdo dessa aula está pautado nas explanações desse autor.
Esse plano será para duas aulas, visto que as duas são na sequência. A metodologia adotada será aula dialogada para revisão de conteúdos e exercícios da página 137 do livro Matemática padrões e relações. 
5) DESENVOLVIMENTO DA AULA 
 Primeiro momento
Conversar com os alunos sobre o que eles se recordam de equação do 2º grau: Qual éfórmula de Bhaskara? O que é o delta?
Exemplificar no quadro uma equação do segundo grau e perguntar aos alunos se eles se recordam sobre os valores dos coeficientes da equação do 2º grau e resolver o primeiro exercício proposto.
Segundo momento
Pedir aos alunos que resolvam as atividades propostas com base no exemplo ajudar individualmente aqueles que apresentam dificuldades
Terceiro momento 
 Corrigir no quadro com a ajuda dos alunos os exercícios propostos
6) RECURSOS 
Livro didático adotado pela instituição, quadro, giz. 
7) REFERÊNCIAS 
LONGEN, Adilson. Matemática Padrões e relações. São Paulo: Editora do Brasil. 
PLANO DAS AULAS 3 E 4
1) IDENTIFICAÇÃO 
a) Estagiário (a): Claudiana Cardoso de Cerqueira Melo
b) Escola/instituição: Escola Municipal Caraíbas
c) Disciplina/curso: Matemática d) Turma: 1º ano – Ensino Fundamental
e) Sala: 1
f) Prof. Regente: Rossiny Bezerra Langres
g) Horário da aula: 7h00 às 8h40min
2) CONTEÚDO: 
Função quadrática 
3) OBJETIVOS 
a) Levar os alunos a aprender noções básicas sobre as funções quadráticas;
b) Produzir gráficos;
4) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO E METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA. 
Segundo Longen (2016), denomina-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f: IR→IR dada por uma lei da forma f(x) = ax² +bx + c, em que a, b, c são números reais, com a ≠ 0. O conteúdo dessa aula está pautado nas explanações desse autor.
Esse plano será para duas aulas, visto que as duas são na sequência. A metodologia adotada será aula expositiva e exercícios da página 107 do livro Matemática fundamental: uma nova abordagem. 
Utilizar uma paródia da música baile de favela para ajudar os alunos a memorizar os conceitos da função quadrática.
5) DESENVOLVIMENTO DA AULA 
Primeiro momento
Explicar aos alunos a definição de função quadrática e exemplificar como identificar se a parábola que representa cada função tem a concavidade voltada para cima ou para baixo e em que ponto ela corta o eixo y. 
Com a participação dos alunos, construir um gráfico de uma função quadrática no plano cartesiano.
Segundo momento
Solicitar aos alunos que copiem e responda os exercícios do quadro sobre construção de gráficos das funções quadráticas e realizar junto com eles a correção dos mesmos.
Terceiro momento
Ao final da aula ensinar aos alunos uma paródia da música baile de favela para que possam memorizar os conceitos da função quadrática.
6) RECURSOS 
Livro didático matemática fundamental: uma nova abordagem; quadro, giz, letra da musica impressa. 
7) REFERÊNCIAS 
LONGEN, Adilson. Matemática Padrões e relações. 2ª edição. São Paulo: Editora do Brasil, 2016. 
GIOVANNI; GIOVANNI JR; BONJORNO; CAMARA, Paulo. Matemática fundamental: uma nova abordagem. 2ª edição. São Paulo. Editora FTD, 2015
https://youtu.be/7EPv2U-rHI8
8) ANEXO
Baile de favela (função quadrática) 
Resolvendo a função quadrática
desenhando a função quadrática 
ax² + bx + c
Essa é a função que hoje vou aprender 
Refrão 
Vamos lá agora
que a prof. Vai ensinar 
que no eixo x 
só as raízes vão cortar 
e se olhar o y o que vou fazer ? 
É só se ligar quem corta é o c 
Se a maior que zero ela vai ser crescente 
se a menor que zero decrescente vai ser 
ou ela tá feliz 
ou ela vai chorar 
são esses dois jeitos que a parábola vai ficar 
Refrão
O ponto do vértice 
que eu vou te falar 
a primeira coordenada é -b/2a
o segundo é o y como vai ficar ? 
Esse aí é menos delta sobre quatro a
soma das raízes 
também vou falar 
essa parada é -b/a
e o produto como vai ficar ? 
Esse aí é c/a
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As aulas que foram desenvolvidas sobre a disciplina estágio na UNINTER foram muito proveitosas. O conteúdo apresentado na rádio web pelos professores Dr. Eduardo Quadros, Mestres Paulo Martinelli e Denise Marques foram bastante esclarecedores e contribuíram muito para o desenvolvimento do estágio e para a elaboração do presente relatório.
Não poderia deixar de ressaltar a contribuição da tutora do polo, Professora Palma Karla, que sempre esteve à disposição para esclarecer as dúvidas que surgiram antes e durante o estágio e na produção do relatório.
A realização deste estágio foi de grande importância e uma experiência enriquecedora. A sala na qual estagiei há alunos dedicados aos estudos e outros que nem tanto. Aprendi muito ao observar o professor Rossiny, e fiquei ansiosa para ministrar a aula que planejei. Os alunos participaram, o que me deixou bastante animada.
 Foi de grande valia e aprendizagem cada momento durante o Estágio Supervisionado e tentei fazer um bom trabalho dentro das circunstâncias. Construí laços bem bacanas com alguns alunos e com o corpo docente da escola. Foi uma experiência que veio somar, podendo com base na vivência obtida, pensar em como melhorar minhas próximas práticas pedagógicas. Sei que cada turma que eu vier a ministrar a disciplina será uma nova aula mesmo que aplique o mesmo plano. Estar em sala de aula exige dos professores constantemente estar aprendendo para/com as inúmeras situações que surgem e hão de surgir dentro do contexto do conteúdo, e fora dele também.
A coordenadora da escola e todo o corpo docente foram muito solícitos durante todo o período que estagiei na instituição, o que contribuiu para o bom desenvolvimento do trabalho por mim desenvolvido.
Ao final do estágio tive uma boa surpresa: um dos professores de matemática pediu demissão e fui convidada para fazer parte do corpo docente do Escola Municipal Caraíbas. O final do estágio não poderia ter tido desfecho melhor e eu só poderia encerrar essa consideração com a palavra gratidão. Gratidão a todos que contribuíram para o bom andamento desse trabalho.
 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
GIOVANNI; GIOVANNI JR; BONJORNO; CAMARA, Paulo. Matemática fundamental: uma nova abordagem. 2ª edição. São Paulo. Editora FTD, 2015
https://youtu.be/7EPv2U-rHI8
LONGEN, Adilson. Matemática Padrões e relações. 2ª edição. São Paulo: Editora do Brasil, 2016 
ANEXOS