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1 2 2 2 3 3 3 1( ) ( ) 2! 1 ( ) ... 3! eq eq eq eq eq d UU R U R R dR d U R R dR ⎛ ⎞= + −⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎛ ⎞+ − +⎜ ⎟⎝ ⎠ 3.1 Introdução A figura abaixo mostra uma curva de energia potencial típica para uma molécula diatômica. Para simplificar imagine que o átomo da esquerda esteja fixo na origem enquanto a posição do átomo da direita seja variável. Quando a distância intera- tômica é muito pequena, predomina a força de repulsão elétrica entre os núcleos carregados positivamente, de forma que U → ∞ quando R → 0. Por outro lado, quando R → ∞, é como se tivéssemos dois átomos independentes. Vamos adotar a convenção de que a energia nesta configuração seja dada por U = 0. Entre estes dois limites existe uma posição de equilíbrio estável (separação internuclear de equilíbrio). 3 Oscilações R )(RU R A energia potencial pode ser expandida em série de Taylor em torno da posição de equilíbrio como eqR eqU Note que Req é um ponto de equilíbrio, de forma que 0=⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ eqdR dU o que justifica a ausência do termo linear na expansão. Em um movimento molecular típico os átomos se afastam da posição de equilíbrio por distâncias que são pequenas quando comparadas à separação de equilíbrio. Sendo assim, os termos de terceira ordem em diante na expansão da energia potencial podem ser desprezados. Como a energia potencial é definida a menos de uma constante, também pode- se fazer Ueq = 0 sem perda de generalidade, de forma que 2 2 2 1( ) ( ) 2 eqeq d UU R R R dR ⎛ ⎞= −⎜ ⎟⎝ ⎠ A força sobre o átomo da direita é dada por )()( 2 2 eq eq RR dR Ud dR dURF −⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−=−= Para simplificar, vamos definir a notação eq eq dR Ud kRRx ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛≡−≡ 2 2 de forma que podemos escrever 2 2 1)( kxxU = onde k é uma constante positiva. Sistemas físicos onde a força é dada por esta expressão são chamados de oscilador harmônico simples. Muitos exemplos de oscilador harmônico simples podem ser encontrados na natureza. O mais conhecido é o sistema massa-mola, onde a força que a mola exerce sobre o bloco é proporcional ao (3.2) )( kxxF −= deslocamento para distensões pequenas (Lei de Hooke). Um ponto da corda de um violão executa um movimento harmônico simples (MHS) quando a corda está vibrando. 3.2 O oscilador harmônico simples A equação de movimento para um oscilador harmônico simples pode ser escrita como 2 xmkx &&=− Definindo 2 0 /k mω = podemos escrever 2 0x xω= −&& Duas soluções particulares desta equação diferen- cial de segunda ordem são 0 0 ( ) sen ( ) cos x t t x t t ω ω = = Dessa forma, uma solução geral pode ser escrita como 1 0 2 0( ) sen cosx t A t A tω ω= + ou (veja pag. 11, cap 2) 0( ) sen( )x t A tω δ= − A velocidade da partícula é dada por 0 0( ) cos( )x t A tω ω δ= −& É fácil ver que a partícula executa um movimento periódico. Como 02 /τ π ω= pode-se concluir que o movimento se repete após um intervalo de tempo (período do movimento) 0 0 0 0 0 0 2sen sen( ) 2cos cos( ) t t t t πω δ ω δω πω δ ω δω ⎡ ⎤⎛ ⎞+ − = −⎢ ⎥⎜ ⎟⎝ ⎠⎣ ⎦ ⎡ ⎤⎛ ⎞+ − = −⎢ ⎥⎜ ⎟⎝ ⎠⎣ ⎦ A quantidade 0 k mω = é chamada frequência angular do movimento. A frequência do movimento é definida como 0 0 1 1 2 2 k m ων τ π π= = = A energia cinética da partícula é dada por 2 2 2 21 1 0 02 2 2 21 02 cos ( ) cos ( ) T mx m A t kA t ω ω δ ω δ = = − = − & Por sua vez a energia potencial pode ser escrita em função de x como ∫ +=−−= CkxkxdxxU 221)( Como C é arbitrário, podemos fazer C = 0. Substituindo x(t), podemos escrever 2 21 02( ) sen ( )U t kA tω δ= − A energia mecânica é dada por 2 2 1 kAUTE =+= que é constante. A energia mecânica é conservada porque não existem forças dissipativas atuando sobre a partícula. A figura abaixo mostra as energias cinética, potencial e mecânica em função do tempo para um oscilador harmônico simples; por simplicidade fizemos δ = 0. Observe que durante o movimento as energias cinética e potencial são convertidas uma na outra, mantendo sempre constante a energia mecânica. 2τ 23ττ U T 2 2 1 kAE = t Antes de encerrar esta seção vamos mostrar um exemplo de um sistema físico que se comporta, aproximadamente, como um oscilador harmônico simples: o pêndulo simples. O torque sobre o pêndulo da figura abaixo, em relação ao ponto de sustentação, é dado por A equação de movimento pode ser escrita como 3 θsenmglN −= θ&&IN = ou θθ &&2sen mlmgl −= onde o sinal – indica que o torque é contrário a θ. Se θ for positivo (sentido anti-horário), o torque está entrando no plano da página (sentido horário). Por sua vez, o momento de inércia do pêndulo é dado por 2mlI = θ gm l Se a amplitude do movimento for pequena (θ <<1), podemos escrever θθ gl −=&& θθ ≈sen de forma que a equação de movimento torna-se lgo =ω Definindo podemos escrever θωθ 2o−=&& que é a equação de movimento para um oscilador harmônico simples, e cuja solução é )sen( δωθ −= tA o 3.3 Oscilações harmônicas em duas dimensões Considere a seguir o movimento em duas dimensões de uma partícula sujeita a uma força rF k−= As equações de movimento para as coordenadas x e y podem ser escritas como ymkyF xmkxF y x && && =−= =−= onde 0 k mω = 2 0 2 0 x x y y ω ω = − = − && &&⇒ As soluções são 0 0 ( ) sen( ) ( ) sen( ) (3.19) x t A t y t B t ω α ω β = − = − A partícula executa MHS nas direções x e y com a mesma freqüência mas com amplitudes e fases diferentes. A função y(t) pode ser reescrita como [ ]0( ) sen ( ) ( )y t B tω α α β= − + − Definindo βαδ −= [ ]0 0 0 ( ) sen ( ) sen( )cos cos( )sen y t B t B t B t ω α δ ω α δ ω α δ = − + = − + − 0 0sen( )cos cos( )senAy BA t BA tω α δ ω α δ− − = − Multiplicando por A, obtemos ou 22sencos xABBxAy −=− δδ Elevando ao quadrado, obtemos 2 2 2 2 2 2 2 2 2 cos 2 cos sen ( ) A y B x ABxy B A x δ δ δ + − = − δδ 2222222 sencos2 BAyAABxyxB =+− que é a equação da trajetória da partícula. Conforme veremos a seguir, a trajetória da partícula depende das amplitudes A e B, e da diferença de fase δ. Por exemplo, se δ=0, podemos escrever temos ou Se δ = π/2, temos 4 y B B− 0 A− A0 222222 BAyAxB =+ 12 2 2 2 =+ B y A x Dividindo por A2B2, obtemos que é a equação de uma elipse (se A=B a elipse é uma circunferência). y B B− 0 A− A0 Em geral, se 0 < δ < π, a partícula gira no sentido horário. Ao contrário, se π < δ < 2π, ela gira no sentido anti-horário. Para simplificar a demons- tração desta afirmação, vamos fazer α = δ e β = 0 na equação (3.19). Isto não traz nenhuma perda de generalidade, já que o que importa é a diferença de fase. Fazendo assim, obtemos O ângulo φ é dado por Da figura, pode-se ver que é o sinal de dφ/dt que determina o sentido do movimento. Se dφ/dt > 0, o giro é no sentido anti-horário e se dφ/dt < 0, o giro é no sentido horário. x x 0 0 ( ) sen( ) ( ) sen x t A t y t B t ω δ ω = − = A posição da partícula no instante t é especificada pelo ângulo φ e pela distância ρ indicados na figura • P x y 0 0 sentg sen( ) B ty x A t ωϕ ω δ= = − 1 0 0 sentg sen( ) B t A t ωϕ ω δ −= −ou 0 2 2 2 2 0 0 sen sen ( ) sen ABd dt A t B t ωϕ δω δ ω= − − + Desta expressão, é fácil ver que o sinal de dφ/dt é contrário ao sinal de senδ. Assim podemos concluir que:0 0 d dt ϕδ π< < ⇒ < ⇒ Movimento no sentido horário 2 0 d dt ϕπ δ π< < ⇒ > ⇒ Movimento no sentido anti-horário Pode-se mostrar também que as trajetórias para todos os valores de δ são elipses, em geral inclinadas, como mostra a figura abaixo para δ = π/3 (no livro você pode ver outras figuras). O caso δ = 0 pode ser visto como uma elipse com um dos semi-eixos igual a zero. y B B− 0 A− A0 x ρ 02 2222 =+− yAABxyxB x A ByAyBx =⇒=− 0)( 2 que é a equação de uma reta. ϕ Agora podemos escolher o ângulo de rotação γ tal que o coeficiente de x´y´ seja nulo. Assim 5 Em um caso mais geral de oscilações em duas dimensões, as freqüências para os movimentos nas direções x e y não precisam ser iguais. Podemos escrever ( ) sen( ) ( ) sen( ) x y x t A t y t B t ω α ω β = − = − Neste caso, as trajetórias não são elipses mas curvas de Lissajous. Se a razão ωx / ωy puder ser escrita com sendo a razão entre dois números inteiros a curva será fechada. Para entender esta afirmação considere que ωx / ωy= 2 / 3. Isto quer dizer que a partícula executa 2 oscilações no eixo x enquanto executa 3 oscilações no eixo y. Após isto, ela estará novamente no mesmo ponto com a mesma velocidade. Se ωx / ωy não for um número racional a curva será aberta, ou seja, a partícula nunca passa duas vezes pelo mesmo ponto com a mesma velocidade. Depois de um tempo infinito ela terá passado por todos os pontos do retângulo. A figura abaixo mostra uma figura de Lissajous para o caso em que ωy = 2ωx e a diferença de fase éδ=0. Note que a partícula oscila duas vezes no eixo y enquanto oscila uma vez no eixo x. Para ver outras figuras de Lissajous, consulte o livro. 3.4 Diagramas de fase Se as forças que atuam sobre uma partícula forem conhecidas, o seu movimento pode ser completa- mente determinado, desde que se conheça a sua posição e a sua velocidade em um instante qualquer (condições iniciais). Para movimento em uma dimensão, as quantidades são as coordenadas de um ponto em um espaço bidimensional, chamado espaço de fase. À medida que o tempo passa, o ponto descrevendo o estado da partícula move-se ao longo de um caminho de fase no espaço de fase. Para condições iniciais )( e )( txtx & ),( xxP & y B B− 0 A− A0 x 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 ( cos sen sen2 ) ( sen cos sen2 ) cos ( sen2 sen2 2 cos 2 ) sen B x y x y A x y x y AB x y x y A B γ γ γ γ γ γ δ γ γ γ δ ′ ′ ′ ′+ − ′ ′ ′ ′+ + + ′ ′ ′ ′− − + = 2 2( )sen2 2 cos cos 2 0A B ABγ δ γ− − = ou, 1 2 2 1 2 costg 2 AB A B δγ − ⎛ ⎞= ⎜ ⎟−⎝ ⎠ Agrupando os coeficientes de x´2 e y´2 como: 2 2 2 2 2cos sen cos sen2B B A ABγ γ δ γ′ = + − 2 2 2 2 2sen cos cos sen2A B A ABγ γ δ γ′ = + + podemos escrever 2 2 2 2 2 2 2senB x A y A B δ′ ′ ′ ′+ = ou 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 sen sen x y A B A B B A δ δ ′ ′+ = ′ ′ que é a equação de uma elipse no sistema de coordenadas x´y´. No caso especial em que δ = π/2, obtemos γ =0, B´ = B e A´ = A, de forma que não há necessidade de fazer a rotação. Os semi-eixos são A (no eixo x) e B (no eixo y) como mostra a segunda figura da página anterior. Para δ = π/3 e A = B, obtemos γ = π/4, B´ = 0,71 A e A´ = 1,22 A. Os semi-eixos da elipse inclinada (mostrada na última figura da página anterior) são 1,22 A (no eixo x´) e 0,71 A (no eixo y´). Substituindo as expressões acima na equação da trajetória, obtemos Como em geral as elipses são inclinadas, vamos começar a demonstração fazendo uma rotação de eixos. A rotação de um ângulo γ é dada por cos sen sen cos x x y y x y γ γ γ γ ′ ′= − ′ ′= + diferentes, o movimento é descrito por caminhos de fase diferentes. O espaço de fase de uma partícula que se move em 3 dimensões tem 6 coordenadas. Para um sistema contendo N partículas, o espaço de fase possui 6N coordenadas. Para um oscilador harmônico simples, 0 0 0 ( ) sen( ) ( ) cos( ) x t A t x t A t ω δ ω ω δ = − = −& Eliminando t destas equações, temos 2 2 2 2 2 0 1 (3.29)x x A Aω+ = & que é a equação de uma elipse. Como a energia mecânica de um oscilador harmônico simples é dada por 2 2 21 1 02 2E kA m Aω= = podemos escrever 1 22 22 =+ mE x kE x & A figura abaixo mostra três caminhos de fase para um oscilador harmônico simples. Note que os semi-eixos da elipse são proporcionais a ; para cada valor de E temos um caminho de fase diferente. A energia não muda ao longo de um caminho de fase porque é uma constante de movimento. x& x No MHS a aceleração é sempre contrária ao deslo- camento de forma que a velocidade é decrescente para x positivo e crescente para x negativo. Assim o ponto P percorre os caminhos de fase sempre no sentido horário, conforme mostra a figura acima. Dois caminhos de fase diferentes nunca podem se cruzar. Se assim fosse, teríamos duas soluções diferentes para a equação de movimento com as mesmas condições iniciais, o que seria um absurdo. Os caminhos de fase podem ser obtidos diretamente da equação de movimento sem que tenhamos que calcular x(t). No caso do oscilador harmônico, temos E dx xdx dt dx dx xd dt xd dt xd &&&& ===2 2 de forma que a equação de movimento pode ser escrita como 2 2 0 0 dxx x xdx xdx dx ω ω= − ⇒ = −&& & & Integrando, obtemos 2 2 2 0 x x Cω+ =& Nos pontos de retorno (pontos extremos do movi- mento) temos Axx ±== e 0 & de forma que 2 2 0 C Aω= e portanto 2 2 2 2 2 0 0 x x Aω ω+ =& que é idêntica à equação (3.29). 3.5 Oscilações amortecidas Considere agora um oscilador sujeito a uma força de amortecimento proporcional à velocidade 6 xb F &−= A equação de movimento é dada por 0 =++⇒−−= kxxbxmxbkxxm &&&&&& Definindo o parâmetro de amortecimento como mb 2=β podemos escrever 2 02 0 (3.35)x x xβ ω+ + =&& & Supondo uma solução da forma tetx λ=)( temos tt exex λλ λλ 2 == &&& 7 A equação auxiliar é dada por 2 2 02 0λ βλ ω+ + = e as suas soluções são 2 2 2 2 1 0 2 0 λ β β ω λ β β ω= − + − = − − − de forma que a solução geral da equação diferencial é da forma 2 2 2 2 0 0 1 2 t ttx(t) e A e A eβ ω β ωβ − − −− ⎡ ⎤= +⎢ ⎥⎣ ⎦ Aqui vamos distinguir três casos especiais que serão discutidos separadamente: 0Movimento subamortecido: β ω< 0Movimento criticamente amortecido: β ω= 0Movimento superamortecido: β ω> Movimento subamortecido No caso de movimento subamortecido é conveni- ente definir 2 2 2 1 0ω ω β= − de tal maneira que ω1 seja uma quantidade real. Assim a solução geral toma a forma [ ] ti tit eAeAex(t) 11 21 ωωβ −− += que pode ser reescrita (mostre) como 1cos( ) (3.40) tx(t) Ae tβ ω δ−= − e representa a amplitude efetiva num dado instante. A quantidade ω1 é chamada frequência angular do oscilador amortecido. A rigor, o movimento não é periódico porque, como o movimento é amorte- cido, a partícula nunca passa duas vezes no mesmo ponto com a mesma velocidade. Mesmo assim, define-se o período do movimento como sendo o intervalo de tempo entre duas passagens sucessivas da partícula pela origem, no mesmo sentido (ou o intervalo de tempo entre dois máximos). Em outras palavras, o período do movimento é o período da função cosseno que aparece em (3.40), dado por 11 2 ωπτ = A figura abaixo mostra o gráfico de x(t) × t (para δ=0). Veja que a amplitude do movimento decresce x(t) t no tempo por causado fator . O envelope da curva (pontilhado no gráfico) é dado por env tx Ae β−= ± Se β << ω0, podemos escrever 2 2 1 0 0ω ω β ω= − ≅ Suponha que ocorra um máximo de x(t) para t=to. A amplitude de oscilação nesse instante é dada por 0 env 0( ) tx t Ae β−= Um período depois, a amplitude de oscilação é ( )0 1 0 1 env 0 1( ) t tx t Ae Ae eβ τ β β ττ − + − −+ = = Assim, pode-se dizer que a razão entre as ampli- tudes de oscilação em dois máximos consecutivos é dada por 1 12env 0 env 0 1 ( ) ( ) x t e e x t βτ πβ ω τ = =+ que não depende do tempo. Exemplo 3.1 --------------------------------------------- Construa um diagrama de fase para o oscilador subamortecido. Solução. 1cos( ) tx(t) Ae tβ ω δ−= − [ ]1 1 1cos( ) sen( )tx(t) Ae t tβ β ω δ ω ω δ−= − − + −& Estas equações podem ser manipuladas mais facilmente se introduzirmos a seguinte mudança de variáveis: tAe β− tAe β−− te β− 8 )cos( 1 11 δωωω β −== − tAexu t )sen( 1 1 δωωβ β −−=+= − tAexxw t& As variáveis u e w podem ser representadas em coordenadas polares como 2 2 1 tu w Ae βρ ω −= + = 1 1 1 1 cos( ) cos( ) sen( ) sen( ) u t t w t t ρ ω δ ρ δ ω ρ ω δ ρ δ ω = − = − = − − = − onde que é a equação de uma espiral logarítmica (figura abaixo). w u Uma vez que a transformação de para u–w é linear, o caminho de fase tem basicamente a mesma forma nos planos u–w e , com a dife- rença que a espiral é um pouco deformada no plano . (veja o livro). -------------------------------------------------------------- Movimento criticamente amortecido No caso em que xx &− xx &− 2 2 0β ω= as duas soluções da eq. auxiliar são iguais a –β. Assim, só temos uma solução particular para (3.35): ( ) tx t e β−= Como esta eq. diferencial é de segunda ordem, devemos ter duas soluções particulares linearmen- te independentes, e portanto, devemos encontrar outra solução particular. Você pode mostrar que ( ) tx t te β−= também é solução, de forma que a solução geral é ( ) ( ) tx t A Bt e β−= + A velocidade é dada por ( ) ( ) tx t B A Bt e ββ β −= − −& )(tx t A figura abaixo mostra um gráfico típico de x(t) × t para o caso em que xo= A e são positivos. Você pode desenhar os gráficos nos casos em que é zero ou negativo. Movimento superamortecido No caso em que 2 2 0β ω> A solução geral pode ser escrita como 2 2 1 2( ) [ ] t ttx t e A e A eω ωβ −−= + onde 2 2 2 0ω β ω= − A velocidade é dada por ])()[()( 22 12 22 ttt eAeAetx ωωβ ωβωβ −− ++−−=& A A figura abaixo mostra três gráficos típicos de x(t) × t com x0= A1+ A2 positivo. Observe que o movimento não é periódico, e portanto, ω2 não representa uma freqüência. Em todos os casos x e . vão a zero assintoticamente. Dependendo dos valores de A1 e A2, a velocidade inicial pode ser positiva (linha sólida) ou negativa (linhas tracejada e pontilhada). Em particular, se A2 > 0 e A1 < 0 a velocidade inicial é negativa e existe um valor de t, diferente de zero, para o qual x(t) se anula, de forma que o gráfico corta o eixo t (linha pontilhada). xx &− 0x B Aβ= −& 0x& x& 9 Exemplo 3.2 --------------------------------------------- Considere um pêndulo de comprimento l e massa m movendo-se no óleo (figura abaixo). O óleo retarda o movimento do pêndulo com uma força resistiva proporcional à velocidade, de módulo dado por θ& 2 glm O pêndulo é solto da posição θ = α no instante t=0. Supondo que as oscilações sejam pequenas, obte- nha o deslocamento angular e a velocidade angular como funções do tempo. Solução. O torque que atua sobre a partícula (em relação ao ponto de sustentação) é dado por θ T resF P Note que o primeiro termo é contrário a θ e o segundo contrário a . A equação de movimento é dada por sen 2 N mgl m gl lθ θ= − − & θθ ≅sen de modo que 0 2 =++ θθθ l g l g &&& Comparando com (3.35) vemos que 0 g l β ω= = Temos, portanto, um caso de movimento critica- mente amortecido, cuja solução geral é Veja que θ é sempre positivo enquanto a velocida- de angular é sempre negativa. O pêndulo retorna à posição de equilíbrio sem oscilar. Por sua vez, a velocidade angular tem um mínimo para . ( ) ( ) tt A Bt e βθ −= + Para t = 0, θ = α. Portanto, A = α e ( ) ( ) tt Bt e βθ α −= + Derivando esta expressão, temos ( ) ( ) tt B Bt e βθ βα β −= − −& Como para t=0, B = βα. Assim 0=θ& ( ) 1 g l tg lt t eθ α −⎡ ⎤= +⎣ ⎦ tl g te l gt )( −−= αθ& θ )(tθ )(tθ& t t )(tx t θθθ &&& lglmmglml 2sen2 −−= Para pequenas oscilações l g α -------------------------------------------------------------- θθ &&&& 2mlIN == Assim 21 AA + /t l g= g e l α− θ& 10 3.6 Oscilações forçadas: força senoidal A seguir vamos acrescentar uma força externa do tipo 0 cosF F tω= ao oscilador amortecido. Assim, a equação de movimento torna-se 0 cosmx kx bx F tω= − − +&& & Definindo 0 /A F m= podemos escrever 2 02 cos (3.53)x x x A tβ ω ω+ + =&& & A solução desta equação pode ser escrita como )()()( txtxtx pc += onde é a solução (complementar) da equação homogênea 2 2 2 2 1 2( ) (3.54)o o t tt cx t e A e A e β ω β ωβ − − −− ⎡ ⎤= +⎢ ⎥⎣ ⎦ 2 02 0x x xβ ω+ + =&& & Por sua vez, é uma solução (particular) responsável pelo aparecimento do termo . no lado direito de (3.53). )(txp tA ωcos Como todas as derivadas de uma função senoidal são funções senoidais, uma boa solução tentativa para (3.53) seria )cos( δω −= tDxp Substituindo esta solução em (3.53), temos 2 2 0 cos( ) 2 sen( ) cos( ) cos 0 D t D t D t A t ω ω δ ωβ ω δ ω ω δ ω − − − − + − − = Expandindo sen(ωt – δ) e cos(ωt – δ), temos { }2 20 2 2 0 ( ) cos 2 sen cos ( ) sen 2 cos sen 0 A D t D t ω ω δ ωβ δ ω ω ω δ ωβ δ ω ⎡ ⎤− − +⎣ ⎦ ⎡ ⎤− − − =⎣ ⎦ Para que a expressão acima seja identicamente válida, os coeficientes do seno e cosseno devem ser ambos nulos. Assim, podemos escrever 2 2 0 2 2 0 ( ) cos 2 sen 0 ( ) sen 2 cos 0 (3.56) A D ω ω δ ωβ δ ω ω δ ωβ δ ⎡ ⎤− − + =⎣ ⎦ − − = Da segunda equação (3.56), temos 2 2 0 2 (3.57)tg ωβδ ω ω= − Consequentemente (veja o triângulo) 2 2 2 2 2 0 2sen ( ) 4 ωβδ ω ω ω β= − + 2 2 0 2 2 2 2 2 0 cos ( ) 4 ω ωδ ω ω ω β −= − + 2 2 0 ω ω− 2ωβ 2 2 2 2 2 0( ) 4 ω ω ω β− + Da primeira equação (3.56), 2 2 0( ) cos 2 sen AD ω ω δ ωβ δ= − + Substituindo as expressões para senδ e cosδ, temos 2 2 2 2 2 0 (3.59) ( ) 4 AD ω ω ω β= − + Finalmente, a solução particular é escrita como ( ) 22 2 2 20( ) cos( ) (3.60)4p Ax t tω δ ω ω ω β = − − + onde 2 2 0 2 (3.61)arctg ωβδ ω ω ⎛ ⎞= ⎜ ⎟−⎝ ⎠ A presença da constante δ na solução (3.60) indica que há um atraso da resposta do sistema em relação à força aplicada. A figura abaixo mostra δ × ω para um ω0 fixo. Note que: 0 0 arctg0 0 arctg 2 arctg0 ω δ ω ω δ π ω δ π + − → ⇒ → = = ⇒ = ∞ = → ∞ ⇒ → = δ 11 π 2 π 0ω ω δ A solução complementar dada por (3.54) é chamada solução transiente. Por causa do fator exponencial , ela vai a zero para um tempo grande comparado com 1/β. Assim )()1( txtx p=>> β que é chamada solução estacionária. Os detalhes do que ocorre antes da solução transiente desapa- recer podem ser ilustrados pelo gráfico abaixo. As funções xc(t) (pontilhada, supondo movimentosub- amortecido), xp(t) (tracejada) e x(t) (contínua) foram desenhadas para o caso em que ω < ω1. Observe que, inicialmente, a função x(t) é defor- mada mas à medida que xc(t) vai desaparecendo ela vai se confundindo com xp(t). Veja no livro, um gráfico semelhante para a situação em que ω > ω1. Ressonância Vamos agora considerar a situação posterior ao período transiente em que somente a solução estacionária sobrevive. A freqüência angular, ω, para a qual a amplitude de oscilação, D, assume o seu valor máximo é chamada frequência de ressonância (da amplitude), ωR. Assim 0=⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ = Rd dD ωωω A derivada de D(ω) é dada por 2 2 2 0 2 2 2 2 2 3 2 0 2 ( 2 ) [( ) 4 ] AdD d ω ω ω β ω ω ω ω β − −= − + Igualando a zero, temos 2 2 0 2Rω ω β= − Observe que só haverá ressonância se 2β2 < ω02. Caso contrário D é monotonicamente decrescente (dD/dω é sempre negativo). O grau de amortecimento do sistema pode ser descrito pelo fator de qualidade, definido como βω 2RQ = Um Q grande implica em um parâmetro de amortecimento, β, pequeno. Nesse caso, o termo 4ω2β2 no denominador de (3.59) é pequeno e a curva D × ω tem um pico alto próximo de ω = ω0 (curva contínua). Quando Q vai diminuindo, β vai aumentando e o pico vai se tornando mais baixo (curva tracejada). À medida que ω vai se afastando de ω0 o termo 4ω2β2 vai se tornando desprezível em comparação com (ω02–ω2)2 e as curvas vão se aproximando uma da outra. No caso em que 2β2 > ω02, o pico desaparece (curva pontilhada). Pode-se dizer que se Q for grande, somente oscilações com freqüências muito próximas a ω0 podem ser excitadas com amplitude considerável. Esta é uma condição desejável em muitas situações físicas, como por exemplo, um diapasão. Deseja-se que um diapasão vibre com uma freqüência definida para que ele emita um som puro (com uma única freqüência). ω0ω D t x 0/A ω te β− Da mesma forma que define-se a frequência de ressonância da amplitude, pode-se definir outras frequências de ressonância. Por exemplo, a frequência de ressonância da energia cinética é definida como sendo a frequência para a qual a energia cinética assume o seu valor máximo. A velocidade pode ser calculada, a partir de (3.60), como 2 2 2 2 2 0 ( ) sen( ) ( ) 4 p Ax t tω ω δω ω ω β −= −− + & Sendo assim, a energia cinética é dada por 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 1 2 sen ( ) 2 ( ) 4 T mx mA tω ω δω ω ω β = = −− + & Uma vez que T depende do tempo, é interessante trabalhar com a sua média em um período 2 2 2 2 2 2 2 2 0 sen ( ) 2 ( ) 4 mAT tω ω δω ω ω β= −− + Como , 2 1)(sen 2 =− δω t 2 2 2 2 2 2 2 04 ( ) 4 mAT ωω ω ω β= − + A derivada de 〈 T 〉 é dada por 4 42 0 2 2 2 2 2 2 0 ( ) 2 [( ) 4 ] d T mA d ω ω ω ω ω ω ω β −= − + Na ressonância, temos 0=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ = Td Td ωωω de forma que 0Tω ω= Uma vez que a energia potencial é proporcional ao quadrado da amplitude, ela é máxima para a frequência de ressonância da amplitude, dada por podemos escrever 2 2 0 2Uω ω β= − 3.9 Princípio da superposição: séries de Fourier Na seção anterior vimos que a solução permanente da equação (3.53) é dada por (3.60). Seguindo os mesmos passos, é fácil mostrar que a solução da equação 2 2 2 2 2 0 ( ) sen( ) ( ) 4 Ax t tω δω ω ω β= −− + 2 02 senx x x A tβ ω ω+ + =&& & é dada por 2 2 0 2arctg ωβδ ω ω ⎛ ⎞= ⎜ ⎟−⎝ ⎠ onde Nesta seção vamos mostrar como resolver a equação de movimento para um oscilador sujeito a uma força periódica geral F(t). Fazendo f = F/m, 2 02 ( ) (A)x x x f tβ ω+ + =&& & Suponha que x1(t) seja solução da equação (A) para uma força f1(t), ou seja , 2 1 1 0 1 12 ( )x x x f tβ ω+ + =&& & Suponha também que x2(t) seja solução da equação (A) para uma força f2(t), ou seja , 2 2 2 0 2 22 ( )x x x f tβ ω+ + =&& & Somando a primeira eq. multiplicada por α1 com a segunda multiplicada por α2, podemos escrever )()()( )(2)( 22112211 2 22112211 tftfxx xxxx o ααααω ααβαα +=++ +++ &&&&&& Isto quer dizer que )()()( 2211 txtxtx αα += é solução da equação (A) para uma força )()()( 2211 tftftf αα += A idéia pode ser generalizada. Se a força externa puder ser escrita como ∑ = = N n nn tftf 1 )()( α e se x1(t), x2(t), ... , xN(t) forem, respectivamen- te, as soluções para forças f1(t), f2(t), ... , fN(t), 12 13 então ∑ = = N n nn txtx 1 )()( α é solução da equação para a força f(t). Este resultado é muito útil quando f(t) é uma função periódica porque, nesse caso, ela pode ser escrita como uma expansão em senos e cossenos (série de Fourier) que são funções para as quais sabemos resolver a equação diferencial. Se a força for uma função periódica do tempo, com período τ, ou seja, se )()( tftf =+τ então podemos escrever f(t) (em série de Fourier) como ( )0 1 ( ) cos sen (3.101) 2 n nn af t a n t b n tω ω∞ = = + +∑ onde τπω 2= Os coeficientes da série de Fourier são dados por 00 0 2 2( ) cos ; ( )na f t n tdt a f t dt τ τωτ τ= =∫ ∫ dttntfbn ∫= τ ωτ 0 sen)(2 Como f(t) é periódica, podemos trocar o período de integração de 0 a τ para –τ/2 a + τ/2 ou, em termos de ω, de – π/ω a +π/ω. Assim, podemos escrever dttntfan ∫+−= ωπ ωπ ωπω cos)( dttntfbn ∫+−= ωπ ωπ ωπω sen)( Se f(t) for escrita em termos de (3.101) então a solução estacionária da equação diferencial ( )202x x x f tβ ω+ + =&& & pode ser escrita como 0 2 2 2 2 2 2 2 2 10 0 cos( ) sen( )( ) 2 ( ) 4 n n n n n a a n t b n tx t n n ω δ ω δ ω ω ω ω β ∞ = − + −= + − +∑ onde 2 2 2 0 2 n narctg n ωβδ ω ω ⎛ ⎞= ⎜ ⎟−⎝ ⎠ Note que 2 0 02x a ω= é a solução particular da equação 2 0 02 2x x x aβ ω+ + =&& & Exemplo 3.4 --------------------------------------------- Obtenha os coeficientes de expansão em série de Fourier da função dente de serra da figura abaixo. A solução geral é a soma da solução estacionária com a solução transiente (3.54). 2A t 2A− τ )(tf Solução. No intervalo tAtAtf π ω τ 2)( == 22 ττ <<− t podemos escrever Como f(t) é uma função ímpar, todos os coeficientes an são nulos. Por sua vez, ωπ ωπ ωπ ωπ ω ω ω ω π ω ωπ ω + − + − ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ +−= = ∫ sencos 2 sen 2 222 2 2 2 n tn n tntA dttntAbn Como ( ) ( ) , )1(cos e 0sen nnn −=±=± ππ 1)1( +−= nn n Ab π ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ −+−= ...3sen 3 12sen 2 1sen)( tttAtf ωωωπ Assim 1. Um oscilador harmônico simples consiste de uma massa de 100g presa na extremidade de uma mola cuja constante de força é 104 dyn/cm. A massa é deslocada 3 cm e depois solta. Calcule a frequência, o período, a energia total e a velocidade máxima. 2. Calcule as médias temporais das energias cinética e potencial de um oscilador harmônico simples sobre um ciclo e mostre que elas são iguais. Porque este é um resultado esperado? A seguir, calcule as médias espaciais dessas grandezas e justifique porque os resultados não são iguais. 3. Obtenha uma expressão para a fração de um período (Δt/τ) que a partícula permanece dentro de uma região de comprimento Δx, na posição x, em um oscilador harmônico simples. Esboce esta função versus x e discuta o significado físico do resultado obtido. 4. Duas massas m1 e m2, livres para se movimentarem sobre um trilho horizontal sem atrito, estão conectadas por uma mola cuja constante elástica é k. Obtenha a frequência de oscilação para este sistema. 5. Um corpo de área de seção transversal uniforme e densidade ρ flutuaem um líquido de densidade ρ0. Na situação de equilíbrio, o corpo está submerso no líquido de uma profundidade he. Mostre que o período de pequenas oscilações verticais em torno da posição de equilíbrio é dado por gheπτ 2= Problemas 6. Se a amplitude de um oscilador subamortecido decresce a 1/e do seu valor inicial após n períodos (n >> 1), mostre que a frequência do oscilador é dada por 8. Supondo uma solução do tipo tetytx )()( β−= mostre que a solução da equação de movimento para um oscilador criticamente amortecido é dada por teBtAtx )()( β−+= 7. (a) Obtenha uma expressão para a energia mecânica de um oscilador subamortecido como função do tempo. (b) Esboce o gráfico de E(t) × t. (c) Obtenha uma expressão para a taxa de perda de energia, dE/dt. (d) No caso de um oscilador fracamente amortecido (β << ωo), obtenha a taxa média de perda de energia. 1 0 2 2 11 8 n ω ω π ⎛ ⎞≅ −⎜ ⎟⎝ ⎠ 9. Considere um oscilador forçado amortecido (com força senoidal). Mostre que a energia cinética média assume o mesmo valor para freqüências que estão ao mesmo número de oitavos abaixo e acima da freqüência de ressonância da energia cinética. Um oitavo é o intervalo de freqüência em que a frequência mais alta é o dobro da mais baixa. 10. Considere um oscilador fracamente amortecido (β << ωo). Mostre que, próximo da ressonância, Q é dado por ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛≅ período um durante energia de perda totalenergia2πQ 11. Mostre que para um oscilador fracamente amortecido ωω Δ≅ oQ onde Δω representa o intervalo de frequência entre os pontos sobre a curva de ressonância que correspondem a da amplitude máxima.21 12. Suponha que em um oscilador superamortecido a posição e a velocidade iniciais sejam dados por xo e υo, respectivamente. Mostre que 12 1 2 12 2 1 ββ υβ ββ υβ − +−=− += oooo xAxA onde 2221 ωββωββ +=−= Mostre que se A1 = 0, xx 2β−=& Mostre que se A1 ≠ 0, xx 1β−→& para um tempo muito grande. Esboce os dois caminhos de fase no mesmo diagrama. 14 15 14. Obtenha a solução estacionária, xp(t), para um oscilador sujeito a uma força externa periódica dada por =)(tF 13. Mostre que a série de Fourier dada por (3.101) pode ser reescrita como 0 1 ( ) cos( ) 2 n nn af t c n tω φ∞ = = + −∑ e obtenha cn e φn em termos de an e bn. ωπ ωπ 0 , 0 , << <<−− tA tA
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