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Uepb- Universidade estadual da Paraíba ccbs- centro de ciências biológicas e da saúde departamento de fisioterapia discentes: francielly guedes/ stefânia Carla docente: pRof. Priscila indianara di pinto componente curricular: pneumologia TUBERCULOSE PULMONAR Apresentação INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO/ ASPECTOS RADIOLÓGICOS TRATAMENTO PROGNÓSTICO PREVENÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS INTRODUÇÃO No decurso de milhares de anos a tuberculose encerrou mensagem ainda não totalmente decifrada. Pela sua influência cultural, seus efeitos sobre a obra humana, suas implicações históricas, sociais, econômicas e políticas, constitui modelo científico peculiar. (TARANTINO, 2008) Há mais de três mil anos essa bactéria acomete de maneira crescente a população mundial. Na década de 1990, a TB foi considerada como problema de saúde de emergência global pela OMS, tendo em vista o aumento da incidência e da mortalidade por uma doença tratável e curável. DEFINIÇÃO A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa. (TUBERCULOSE – GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA,2002) A TB é uma doença causada por um bacilo de crescimento lento, aeróbio estrito, álcool-ácido resistente (BAAR), de transmissibilidade aerógena. (Tuberculose na atenção primária à saúde,2011) , 4 EPIDEMIOLOGIA Organização Mundial da Saúde (OMS), adotada pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose, de cerca de 130 mil casos em 2000 para 112 mil em 2002; O Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, ocupa o 14º lugar entre os 23 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo; Fontes do Ministério da Saúde estimam uma prevalência no país de 58/100.000 casos/habitantes, com cerca de 50 milhões de infectados, com 111.000 casos novos e 6.000 óbitos ocorrendo anualmente. (Diretriz Brasileira,2004) ETIOLOGIA Bacilo de Koch: Descoberto por Robert koch em 1882 Mycobacterium tuberculosis Aeróbico O2,H2, P,C, Mg, S 37ºC Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2012/05/imagens/vacinasdofuturo02.jpg/view FISIOPATOLOGIA A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa através do ar; “INFECTADO” TOSSIR FALAR CANTAR ESPIRRAR FISIOPATOLOGIA O indivíduo sadio respira as gotículas infectadas; Provocam a infecção tuberculosa; Risco de desenvolver a doença. CLASSIFICAÇÃO Tuberculose Primária: Complexo primário da tuberculose; Alveolite exsudativa Tubérculo (granuloma tuberculoso) Cancro de inoculação Lei de Parrot TARANTINO,2008 CLASSIFICAÇÃO Tuberculose Pós- primária: Reativação de foco primário ou reinfecção exógena; Tuberculose de reinfecção ou do adulto Precoces ou tardias Sequência imediata à lesão primária Após intervalo de tempo Reinfecção exógena Reativação endógena CLASSIFICAÇÃO Tuberculose Multirresistente: Resistência do bacilo de Koch às drogas antituberculose. Podem ser: Resistência primária quando os bacilos já são resistentes e nunca se submeteram a quimioterapia; Resistência adquirida quando o tratamento foi irregular e os bacilos tornaram-se resistentes; Alterações genéticas implicadas quando o bacilo sofreu mutação natural e /ou novas mutações de genes. QUADRO CLÍNICO Tosse com ou sem expectoração por mais de 3 a 4 semanas; Febre vespertina; Sudorese noturna; Anorexia e perda de peso; Hemoptise ou escarros hemópticos; Astenia; Dispneia; Dor torácica; DIAGNÓSTICO Baseado em: (BOMBARDA et al., 2001) DIAGNÓSTICO Diagnóstico bacteriológico: Tuberculose pulmonar escarro Expectoração voluntária ou lavado brônquico BACILOSCOPIA: Método prático e eficaz Identifica “eliminadores de bacilos” (BAAR) em esfregaços da amostra através de microscópio Material examinado deve conter minimamente de 5 a 10 mil germes por mm³ (TARANTINO, 2008) DIAGNÓSTICO CULTURA: Permite o isolamento e a multiplicação de BAAR, através da inoculação da amostra em meios de cultura Aparelho de cultura de micobactérias Sistema MB/BacT. Detecção de positividade na 3ª semana de incubação. Fonte: http://www.fcq.uach.mx/phocadownload/Academico/Material_de_Estudio/micobacterias/diagnostico/diagnostico.html (TARANTINO, 2008) DIAGNÓSTICO Diagnóstico cutâneo TUBERCULINA: Hapteno produzido pelo Mycobacterium tuberculosis que produz reações na pele quando há infecção. Enduração na pele em no máximo 72 horas pelo afluxo inicial de leucócitos polimorfonucleares, mononucleares, linfócitos e macrófagos Fonte: http://www.fcq.uach.mx/phocadownload/Academico/Material_de_Estudio/micobacterias/diagnostico/diagnostico.html (TARANTINO, 2008) DIAGNÓSTICO Alterações radiológicas Tuberculose primária Pode parecer normal, mas há presença de nódulos periféricos Linfonodomegalia mediastinal e hilar: manifestação mais comum; 83% a 96% das crianças apresentam (BOMBARDA et al., 2001) DIAGNÓSTICO Consolidação parenquimatosa: opacidades homogêneas, bordas mal definidas e presença de broncograma aéreo. (assemelha-se a pneumonia bacteriana) Atelectasia: compressão extrínseca por linfonodomegalias Derrame pleural: Ocorre em 6 a 8% dos casos. Geralmente é unilateral com volume de pequeno a moderado (BOMBARDA et al., 2001) DIAGNÓSTICO Opacidades retículo-micronodulares difusas: decorrem da disseminação hematogênica pelo parênquima pulmonar (BOMBARDA et al., 2001) DIAGNÓSTICO Alterações radiológicas Tuberculose pós-primária: Cavitação: Frequentes em segmentos ápico-posteriores dos lobos superiores ou superiores dos lobos inferiores. Fase ativa parede espessa; Após a cura estrias (BOMBARDA et al., 2001) DIAGNÓSTICO Consolidação: “pneumonia cruzada” por disseminação broncogênica partir de uma cavidade ou gânglio fistulado. Nódulo (tuberculoma): opacidade aproximadamente circular bem definida de 2 a 30mm de diâmetro (BOMBARDA et al., 2001) TRATAMENTO Tuberculose tem cura e tratamento que deve ser contínuo Duração de seis meses e cura em 95% 10% abandonam tratamento por sintomas desaparecerem Medicação disponível pelo SUS Três esquemas: Esquema I (básico)- Casos novos Esquema IR (reforçado)- Casos de recidiva ou retorno após abandono do Esquema I Esquema III- Casos de falência do Esquema I e Esquema IR (TORRES, 2005) TRATAMENTO Esquema I: Esquema IR: (TORRES, 2005) TRATAMENTO Esquema III (TORRES, 2005) TRATAMENTO Atuação fisioterapeutica Fisioterapia pneumofuncional: Objetiva desobstruir vias aéreas superiores melhorando e reeducando assim a respiração, promovendo relaxamento e tornando a tosse benéfica e eficaz na eliminação de secreções. Através de: Drenagem postural Tapotagem Vibração Tosse assistida Manobras de expansão pulmonar Inalação Exercícios respiratórios propriamente ditos (ZEGLIO et al., 2010) PROGNÓSTICO Tratamento adequado: Cura acima de 85% Brasil: 80% Tratamento inadequado: Resistência adquirida Mortalidade elevada: 4.500 em 2011 Imunodeprimidos HIV, idosos, etc. (TORRES, 2005) PREVENÇÃO Doença infecto contagiosa de transmissão inter-humana: luta contra o contágio Vacinação BCG (imunidade se esvai por 10-15 anos) Quimioprofilaxia: Isoniazida Quimioprofilaxia primária: Recém nascidos de mães bacilíferas Quimioprofilaxia secundária: Organismo já infectado, porém sem sinais de tuberculose-doença. Restrita a grupos de alto risco de tuberculose ativa Condições sócio-econômicas desfavoráveis Grupos de risco: indígenas, imunodeprimidos, indígenas, moradores de rua (TARANTINO, 2008) CONSIDERAÇÕES FINAIS Tuberculose tem cura; Ao persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOMBARDA, S; FIGUEIREDO, C.M; FUNARI, M.B.G; JÚNIOR, J.S; SEISCENTO, M; FILHO, M.T. Imagem em tuberculose pulmonar. Revista J Pneumol 27 (6)-nov dez de 2001. FERREIRA, S.R.S; GLASENAPP, R; FLORES, R. Tuberculose na atenção primária à saúde 1ª edição ampliada. Porto Alegre : Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2011. Manual técnico para o controle da tuberculose: cadernos de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Atenção Básica. 6ªed. rev. e ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. TARANTINO, Affonso Berardinelli. Doenças pulmonares. 6ª edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2008. Tuberculose – guia de vigilância epidemiológica/elaborado pelo Comitê Técnico- Científico de Assessoramento à Tuberculose e Comitê Assessor para Co-infecção HIV-Tuberculose. – Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 2002. TORRES, Blancard S. Pneumologia. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2005. ZEGLIO, C.R; AJUDARTE, M.F; BELTRAME, I.L; MALAGUTTI, C. Assistência de fisioterapia na prevenção das sequelas respiratórias devido à tuberculose em pacientes HIV/AIDS. Revista Saúde Coletiva. vol. 37, Núm. 7, p. 30-34, São Paulo2010. II Consenso Brasileiro de Tuberculose Diretriz Brasileira para Tuberculose 2004. Disponível em<http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v30s1/a01bv30s1.pdf. Acesso em: 18/07/2014 às 21h38min> 29
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