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EXPERIMENTOS FATORIAIS DEFINIÇÃO 1) duas ou mais séries de tratamentos (fatores) são estudadas simultaneamente no mesmo experimento; 2) experimento com dois ou mais fatores; 3) Bifatorial: dois fatores (A e D); 4) Trifatorial: três fatores (A, C e D); 5) pode adotar qualquer delineamento experimental. •Cada fator possui um número definido de níveis; •A combinação dos níveis dos fatores constituem os tratamentos; •Ex.: Fator A = Épocas de plantio (quatro níveis) Fator D = Híbridos de milho (três níveis) Número de tratamentos = 4 x 3 = 12 •Notação: bifatorial 4x3 Fator Níveis Doses de NPK 0; 100; 200; 300 . . . kg/ha Épocas de plantio inverno, primavera, outono e verão Cultivares Cult.1; Cult.2; . . . ; Cult.I Controle de plantas daninhas Testemunha, capinas, herbicidas Tipos de adubo Adubo mineral, adubo orgânico, adubo foliar Usos de Experimento Fatorial em áreas novas de pesquisa (Experimentos exploratórios); recomendações para ampla faixa de condições; Estudo das interações entre os efeitos de vários fatores. Vantagens e Desvantagens de Experimento Fatorial Vantagens Permite o estudo de interações, que é inviabilizado em experimentos separados. Economiza tempo e recursos, especialmente material. Vantagens e Desvantagens de Experimento Fatorial Vantagens Amplia a base de inferência, o que pode significar maior proximidade entre a população amostrada e a população objetivo da pesquisa. Aumenta a precisão do experimento, em decorrência do maior tamanho de um experimento único em relação aos tamanhos de experimentos isolados. Desvantagens Aumenta o tamanho do experimento (pode inviabilizar a execução de experimentos com todos fatores de interesse). Aumenta a complexidade do experimento. Dificulta a interpretação dos resultados, em decorrência da presença de interações. Classificação de Experimentos Fatoriais Quanto às combinações dos níveis dos fatores : a) completo todas as combinações dos níveis dos fatores estão presentes no experimento. b) incompleto, as combinações de níveis presentes no experimento são parte das combinações dos níveis dos fatores, ou seja, se uma ou mais das combinações são omitidas no experimento. Classificação de Experimentos Fatoriais Fatoriais completos são classificados quanto ao número de fatores e ao número dos níveis: a) Série 2n - n fatores cada um em 2 níveis (2x2, 2x2x2). b) Série 3n - n fatores cada um em 3 níveis (3x3, 3x3x3). c) Fatoriais mistos - inclui os esquemas fatoriais em que os fatores não apresentam o mesmo número de níveis (3x4). Conceitos e interpretação dos efeitos principais e da interação Efeito principal do fator: é a variação da resposta populacional média aos níveis do fator em estudo, globalmente para os níveis do outro fator (bifatorial); Efeito principal do fator: é a variação da resposta populacional entre os níveis deste fator globalmente para as combinações dos níveis dos outros fatores em estudo (trifatorial). Interação: variação da resposta populacional de um fator quando muda o nível do outro fator B. Corresponde à variação do efeito simples de um fator entre os níveis do outro fator. Interação: é o efeito atribuído a uma combinação entre os níveis de fatores e que não é explicada pelos efeitos principais destes. Interação: mudança no comportamento (ou nas diferenças) dos níveis de um fator quando varia os níveis do outro fator ; Interações: positivas (sinergismo) e negativas (antagonismo). D1 D1 D2 D2 35 40 45 50 55 60 A1 A2 Y D1 D1 D2 D2 30 35 40 45 50 A1 A2 Y D1 D1 D2 D2 35 40 45 50 A1 A2 Y A1 A2 A3 Y D1 D2 D3 A1 A2 A3 Y D1 D2 D3 Experimento bifatorial Fator A: i níveis; Fator D: j níveis; Número de tratamentos: IxJ Número de repetições: K CASUALIZAÇÃO Ex.: I = 3 (A1, A2 e A3) J = 2 (D1 e D2) K = 3; Tratamentos: A1D1 A1D2 A2D1 A2D2 A3D1 A3D2 Casualizar nas três repetições 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 A2D1 A3D2 A1D2 A3D1 A2D2 A3D2 A1D1 A2D2 A2D1 A1D1 A1D2 A2D1 A1D2 A3D2 A3D1 A2D2 A3D1 A1D1 ORGANIZAÇÃO DOS DADOS Tratamento Bloco.1 Bloco.2 Bloco 3 Yij. A1D1 Y111 Y112 Y113 Y11. A1D2 Y121 Y122 Y123 Y12. A2D1 Y211 Y212 Y213 Y21. A2D2 Y221 Y222 Y223 Y22. A3D1 YI11 YI12 Y313 Y31. A3D2 YI21 YI22 Y323 Y32. Y..k Y..1 Y..2 Y..3 Y... Totais de tratamentos e dos níveis de um experimento bifatorial AxD. A1 A2 A3 Y.j. D1 Y11. Y21. Y31. Y.1. D2 Y12. Y22. Y32. Y.2. Yi.. Y1.. Y2.. Y3.. Y... Médias de tratamentos e dos níveis de um experimento bifatorial AxD. A1 A2 A3 Y j. . D1 Y11. Y21. 31Y . Y. .1 D2 Y12. Y22. 32 Y . Y. .2 Y..i Y ..1 Y ..2 ..Y 3 Y... SQ Y CTotal ijkijk 2 .../IJKYC 2 SQ JK Y CA ii 1 2/ .. SQ IK Y CD jj 1 2/ . . SQ K Y C SQ SQAD ijij A D 1 2/ . SQ IJ Y CBlo kkcos / .. ; 1 2 SQ SQ SQ SQ SQ SQE Total Blo A D AD cos QUADRO DA ANOVA C.V. GL SQ QM E(QM)* F(Sob H0) Blocos K-1 SQBL QMBL 2+IJb 2 QMBL/QME A I-1 SQA QMA 2+JK(A) QMA/QME D J-1 SQD QMD 2+IK(D) QMD/QME AxD (I-1)(J-1) SQAD QMAD 2+K(AD) QMAD/QME Erro (IJ-1)(K-1) SQE QME 2 --- Total IJK-1 SQTot --- --- --- * ; ; A I a D J d AD I J adii jj ijij 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 Testes de hipóteses 1) Interação: H0: ij(AD)=0 vs H1: ij(AD)0 Fc=QMAD/QME Ft(GLAD;GLE) Regra de decisão FC > Ft(GLAD;GLE) rejeitamos H0 FC Ft(GLAD;GLE), então, não rejeitamos H0 2) fator A : H0: i(A)=0 (ou H0:ai=0, i) vs H1: i(A)0 (ou H1:ai0 para algum i) Fc =QMA/QME Ft(GLA;GLE) Regra de decisão: FC>Ft(GLA;GLE), rejeitamos H0 FC Ft(GLA;GLE), então, não rejeitamos H0 3) fator D : H0: j(D)=0 (ou H0:dj=0, j) vs H1: j(D)0 (ou H1:dj0 para algum j) Fc =QMD/QME Ft(GLD;GLE) Regra de decisão: FC>Ft(GLD;GLE), rejeitamos H0 FC Ft(GLD;GLE), então, não rejeitamos H0 4) bloco : H0: 2bl = 0 vs H1: 2bl > 0 Fc =QMBL/QME Ft(GLBL;GLE) Regra de decisão: FC>Ft(GLBL;GLE), rejeitamos H0 FC Ft(GLBL;GLE), então, não rejeitamos H0 Definição dos procedimentos complementares Interação Fator A Fator D Procedimento Ho Qual. Qual. Fator A: Teste de F + teste de médias Fator D: Teste de F + teste de médias Ho Qual. Quant. Fator A: Teste de F + teste de médias Fator D: regressão + equação + gráfico + máxima eficiência Ho Quant. Quant. Fator A: regressão + equação + gráfico + máxima eficiência Fator D: regressão + equação + gráfico + máxima eficiência H1 Qual. Qual. Comparar médias de A dentro de Dj ou Comparar médias de D dentro de Ai H1 Qual. Quant. Regressão de D dentro de Ai com gráficos + máx.efic. H1 Quant. Qual.Regressão de A dentro de Dj com gráficos + máx.efic. H1 Quant. Quant. Superfície de resposta ...
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