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* INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS * MAIS FREQUENTES NOS EXTREMOS DA VIDA SINALIZAM INÍCIO DE FRAGILIDADE PODEM ANUNCIAR INÍCIO DE DOENÇA AGUDA * ESTUDOS MOSTRAMA AMULTIDIMENSIONALIDADE E COMPLEXIDADE DOS FATORES RELACIONADOS AS QUEDAS CONCOMITÂNCIA E SOMATÓRIO DE FATORES MUITAS VEZES FACILMENTE IDENTIFICÁVEIS * Incidência anual de quedas Indivíduos com mais de 65 anos: 28 a 35% Indivíduos com mais de 75 anos: 32 a 42% Idosos saudáveis: 15% Instituições de longa permanência: 50% Entre os idosos que já tiveram uma queda, dois terços apresentarão nova queda no ano subseqüente. Incidência de quedas em idosos * INCIDÊNCIA É O DOBRO NAS MULHERES QUEDAS GRAVES NA COMUNIDADES: 2,5% QUEDAS GRAVES NAS INSTITUIÇÕES: 10% DOS HOSPITALIZADOS 50% SOBREVIVERÃO EM UM ANO * I A T R O G E N I A AUTONOMIA INDEPENDÊNCIA FUNCIONALIDADE Atividades de Vida Diária – AVD´s DECISÃO É a capacidade individual de decisão e comando sobre as ações, estabelecendo e seguindo as próprias regras. EXECUÇÃO Refere-se à capacidade de realizar algo com os próprios meios COGNIÇÃO HUMOR MOBILIDADE COMUNICAÇÃO INCAPACIDADE COGNITIVA INSTABILIDADE POSTURAL IMOBILIDADE INCONTINÊNCIA INCAPACIDADE COMUNICATIVA * * * * AVD´S Instrumentais * COGNIÇAO / HUMOR MOBILIDADE COMUNICAÇÃO INSUFICIÊNCIA CEREBRAL MOTORA AVC Parkinsonismo COGNITIVA Demências Delirium AFETIVA Depressão / Distimia INSUFICIÊNCIA CARDIOVASCULAR DISFUNÇÃO DE BOMBA CARDÍACA ICC: dispnéia de esforço DISFUNÇÃO PERFUSIONAL Insuficiência coronariana: angina Insuficiência vascular periférica: claudicação intermitente Estenose carotídea DISFUNÇÃO ELÉTRICA Bloqueio de condução: síncope Fibrilação atrial / Arritmia: síncope * COGNIÇAO / HUMOR MOBILIDADE COMUNICAÇÃO INSUFICIÊNCIA OSTEOMUSCULAR Osso Fratura (osteoporose) Articulação Osteoartrite Músculo Sarcopenia – Desuso INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA DPOC Pneumonia INSUFICIÊNCIA GÊNITO-URINÁRIA Incontinência urinária Insuficiência renal crônica INSUFICIÊNCIA VISUAL Catarata Glaucoma Degeneração senil INSUFICIÊNCIA AUDITIVA Surdez de condução (rolha de cerumen) Perda neurosensorial * INCAPACIDADE COGNITIVA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DECLÍNIO FUNCIONAL INSTABILIDADE POSTURAL IATROGENIA INSUFICIÊNCIA FAMILIAR * MOBILIDADE FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS (Fatores ambientais + Comportamenteto de risco) Condicionamento cardio-respiratório Postura e Marcha Equilíbrio Locomoção Sistemas fisiológicos principais Função cardíaca Função respiratória Função neuromuscular Função endócrino-metabólica Levantar e andar 3 metros quantitativo e qualitativo Teste de Romberg Nudge test Equilíbrio unipodálico Teste de caminhada por 6 minutos * MOBILIDADE FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS (Fatores ambientais) Condicionamento cardio-respiratório Postura e Marcha Equilíbrio Locomoção Sistemas fisiológicos principais Sistema Nervoso Central ÓRGÃOS AFERENTES ÓRGÃOS EFERENTES * LOBO FRONTAL Sub-divisão Posterior MOBILIDADE Sub-divisão Anterior COGNIÇÃO Região Pré-frontal (função executiva) Região Paralímbica (comportamento) (órbito-frontal + ventro-medial) * Nível Sensório-Motor Superior Córtex Motor Primário (M1) Força muscular Direção do movimento Área Motora Suplementar (MAS) (Lobo frontal mesial) Gãnglios da base/Circuitos fronto-estriatais motores Aprendizagem Memória Implícita Programação/alternância de sub-movimentos Falência de ignição Bradicinesia Freezing Área Pré-Motora (APM) Acoplamento das informações ambientais(visão, audição, propriocepção, sistema vestibular) aos atos motores (resposta motora aos estímulos ambientais Equilíbrio) * Postura e Marcha Equilíbrio Locomoção Sistema Nervoso Central ÓRGÃOS AFERENTES ÓRGÃOS EFERENTES VISÃO PROPRIOCEPÇÃO SISTEMA VESTIBULAR MÚSCULOS ARTICULAÇÕES OSSO m. Dorsoflexora do tornozelo m. Gastrocnêmio m. Quadríceps m. Glútea m. Iliopsoas m. Tronco Art. Coxo-femoral Art. Joelho Art. Tornozelo/Pés Vértebra Quadril Fêmur Patele Tíbia Pés * Condição de Saúde (Doenças / Fatores de Risco) Envelhecimento e Equilíbrio SENESCÊNCIA * Envelhecimento e Equilíbrio Estímulos periféricos Coordenação central Resposta neuro-muscular Hipotrofia cerebral (lobo frontal) Desmielinização /gliose da substância branca Hidrocefalia ex-vácuo Atrofia do vermis anterior do cerebelo VISÃO: catarata, glaucoma, ↓visão espacial, etc... FUNÇÃO VESTIBULAR: degeneração das células ciliadas na mácula e crista ampular PROPRIOCEPÇÃO (30% dos idosos apresentam redução na propriocepção Sarcopenia Redução da flexibilidade e amplitude de movimento Osteoartrose Lentificação da condução nervosa * COGNIÇÃO MARCHA HUMOR COMUNICAÇÃO Jovem negligencia a tarefa secundária para concentrar-se na marcha. O idoso não DISFUNÇÃO EXECUTIVA * MARCHA SENIL ???????? Cerca de 20% dos idosos > 80 anos tem marcha NORMAL * Efeitos do envelhecimento na marcha O que ocorre no envelhecimento é uma redução na velocidade da marcha, que se deve muito mais a uma redução no comprimento da passada do que a um comprometimento da cadência. * Snijders A. et al. Lancet Neurology, 2007 * MOBILIDADE FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS (Fatores ambientais) Condicionamento cardio-respiratório Postura e Marcha Sistemas fisiológicos principais ÁREAS DE LOCOMOÇÃO ILUMINAÇÃO QUARTO DE DORMIR BANHEIRO COZINHA ESCADA Áreas de locomoção desimpedidas Revestimentos: uniformes ou tapetes bem fixos Suficiente para clarear toda a superfície de marcha Sentinela: iluminando o quarto, o corredor e o banheiro Guarda-roupa: cabides facilmente acessíveis Cadeira permitindo se assentar para se vestir Cama de boa altura Lavabo: facilmente acessível e bem fixo Área do chuveiro: antiderrapante Box: abertura fácil Armários: baixos, sem necessidade de uso de escada Revestimento antiderrapante Corrimão adequado Espelho do degrau fechado Uniformidade dos degraus: altura dos espelhos e profundidade dos degraus constantes * MOBILIDADE FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS (Fatores ambientais) Condicionamento cardio-respiratório Postura e Marcha SISTEMAS FISIOLÓGICOS PRINCIPAIS * SEDAÇÃO HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA CONFUSÃO MENTAL (Delirium) ATAXIA SINTOMAS EXTRAPIRAMIDAIS Envolvimento em 40% das quedas de idosos institucionalizados * MOBILIDADE FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS (Fatores ambientais) CONDICIONAMENTO CARDIO-RESPIRATÓRIO Postura e Marcha Sistemas fisiológicos principais DISFUNÇÃO DE BOMBA CARDÍACA Insuficiência cardíaca DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA Pneumopatias crônicas DISFUNÇÃO NEUROMUSCULAR Sarcopenia / Desuso / Miopatias / Esclerose Múltipla - ELA DISFUNÇÃO METABÓLICA Anemia / Hipotireoidismo Teste de Caminhada de 6 minutos Normal: 400 a 700 metros Ideal > 600m Superfície plana Passos rápidos Roupa confortável Caminhar sozinho Estímulo verbal * MOBILIDADE FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS (Fatores ambientais) Condicionamento cardio-respiratório POSTURA E MARCHA Sistemas fisiológicos principais LEVANTAR E ANDAR 3 METROS (Timed up and go test + Get up and go) 1. Avaliação QUANTITATIVA < 10 segundos: NORMAL < 20 segundos: Provável ausência de distúrbio da marcha (senescência) ≥20 segundos: Presença de distúrbio da marcha 2. Avaliação QUALITATIVA 2.1 História de 2 ou mais quedas no último ano 2.2 Avaliação qualitativa da marcha * * MARCHA NORMAL * CICLO DA MARCHA: toque do calcanhar de um dos pés no solo até o toque desse mesmo calcâneo mais adiante. Fase de apoio: Apoio do calcanhar: inicia-se quando o calcanhar toca o chão. A outra perna está no final da fase de impulsão do calcanhar. Alinhamento do pé: todo pé está no chão. Existe suporte duplo do mmii.Termina quando o outro pé inicia a fase de oscilação (suporte simples). A outra perna está na fase de impulsão dos dedos. Acomodação intermediária: corresponde à primeira metade do suporte simples. Tem início com elevação do outro pé (que se encontra na fase de balanço médio). Impulsão do calcanhar: tem início quando o calcanhar do pé se eleva e continua até o calcanhar do outro pé tocar o chão (fase de apoio do calcanhar) Impulsão dos dedos: inicia-se com a fase de apoio do calcanhar do outro pé e termina quando o pé se eleva. Início da fase de oscilação (suporte duplo). Fase de oscilação: começa com a impulsão e termina com o choque do calcâneo no solo Oscilação inicial (aceleração) Oscilação intermediária Oscilação terminal (Desaceleração) 62% 38% * * Avaliação da marcha e do equilíbrio orientada pela performance * AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR DO EQUILÍBRIO Equilíbrio de pé: estável, capaz de ficar de pé com os pés bem juntos (base estreita), sem segurar em objetos de suporte Equilíbrio com os olhos fechados (com os pés o mais próximo possível): estável, sem segurar algum objeto, com os pés unidos Nudge test: paciente de pé com os pés o mais próximo possível, o examinador empurra com pressão uniforme 3x sobre o esterno (impulsão) Equilíbrio unipodálico: capaz de manter-se estável sobre uma perna por 5 segundos sem apoiar-se * MOBILIDADE Normal Instabilidade Postural QUEDAS CONTUSÃO MUSCULAR LUXAÇÃO HEMATOMA SUBDURAL MEDO / INSEGURAÇA FRATURA * INSTABILIDADE POSTURAL Timed up and go test ≥ 20 seg 2 ou mais quedas no último ano MARCHA ANORMAL NÍVEL SENSÓRIO-MOTOR SUPERIOR NÍVEL SENSÓRIO-MOTOR MÉDIO NÍVEL SENSÓRIO-MOTOR INFERIOR Avaliar problemas clínicos (drogas) Avaliar causas ambientais Planejamento Programação Seleção de respostas posturais e motoras apropriadas, determinadas pela superfície, posição no espaço, ambiente e intenção do indivíduo Disfunção do sistema motor piramidal, cerebelar e gânglios da base, causando alteração na resposta postural e regulação do tônus muscular. Disfunção dos sistemas sensoriais aferentes (visão, disfunção vestibular e propriocepção) Patologias ósteo-musculares * INSTABILIDADE POSTURAL Timed up and go test ≥ 20 seg 2 ou mais quedas no último ano MARCHA ANORMAL NÍVEL SENSÓRIO-MOTOR SUPERIOR NÍVEL SENSÓRIO-MOTOR MÉDIO NÍVEL SENSÓRIO-MOTOR INFERIOR Avaliar problemas clínicos (drogas) Avaliar causas ambientais PROGRAMAÇÃO : Apraxia da marcha Hidrocefalia de pressão normal Tumor Marcha cautelosa CONTROLE DA EXECUÇÃO DAS RESPOSTAS POSTURAIS E MOTORAS: Hemiparesia espástica Mielopatia cervical Parkinsonismo Ataxia cerebelar CONTROLE AFERENTE E EFERENTE Disfunção dos sistemas sensoriais aferentes (visão, disfunção vestibular e propriocepção) Patologias ósteo-musculares * * Nível Sensório-Motor Superior Córtex Motor Primário (M1) Força muscular Direção do movimento Área Motora Suplementar (MAS) (Lobo frontal mesial) Gãnglios da base/Circuitos fronto-estriatais motores Aprendizagem Memória Implícita Programação/alternância de sub-movimentos Falência de ignição Bradicinesia Freezing Área Pré-Motora (APM) Acoplamento das informações ambientais(visão, audição, propriocepção, sistema vestibular) aos atos motores (resposta motora aos estímulos ambientais Equilíbrio) * * Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN) * * Tumores cerebrais * Ataxia cerebelar * Lesão do trato córtico-espinhal * * Patologias ósteo-articulares e neuromusculares * CLASSIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS DA MARCHA Hierárquica: NSM superior, médio e inferior Anatômica: Marcha Frontal, Marcha cerebelar Etiológica: Vascular, Neurodegenerativa Fenomelógica: Descrição da marcha (fisiopatologia) * CLASSIFICAÇÃO FENOMENOLÓGICA DOS DISTÚRBIOS DA MARCHA * Classificação Fenomenológica dos Distúrbios da Marcha * Mielopatia cervical * Classificação Fenomenológica dos Distúrbios da Marcha * Propriocepção Labirinto Visão * Classificação Fenomenológica dos Distúrbios da Marcha * * Classificação Fenomenológica dos Distúrbios da Marcha * MEDO DE QUEDA Medo de queda Ansiedade Manifestação motora: postura rígida / perda da cadência / passos curtos / aumento da fase de apoio / virada em bloco Manifestação psicofisiologica: hiperatividade simpática associada a hiperventilação Manifestação cognitiva: restrição da mobilidade / descondicionamento físico / perda das reservas posturais Síndrome de desadaptação psico-motora * Incidência de quedas em idosos Incidência anual de quedas Indivíduos com mais de 65 anos: 28 a 35% Indivíduos com mais de 75 anos: 32 a 42% Idosos saudáveis: 15% Instituições de longa permanência: 50% Entre os idosos que já tiveram uma queda, dois terços apresentarão nova queda no ano subseqüente. * Conseqüência das quedas em idosos 40 a 60% das quedas levam a algum tipo de lesão: Escoriações e contusões menores: 30 a 50% Hematoma subdural e contusões maiores: 5 a 6% Fraturas em geral: 5% Fratura de colo do fêmur: 1% 80% das mulheres idosas preferiam morrer a perder sua independência e qualidade de vida como resultado de uma fratura de colo de fêmur (Salkeld e col) Acidentes relacionados a quedas correspondem a 40% dos eventos que levam à institucionalização de idosos Idosos desenvolvem medo de cair após uma queda acidental * Robenstein e Josephson reuniram dados de 12 estudos sobre quedas em idosos (3548 quedas) * * Snijders A. et al. Lancet Neurology, 2007 * OSTEOPOROSE * FRATURA DE COLO DE FÊMUR * WHO, Guidelines for Preclinical Evaluation and Clinical Trials in Osteoporosis, 1998. T-Score * Forte correlação com as quedas Idade Sexo feminino Quedas anteriores Imobilidade Equilíbrio Fraqueza muscular Dano cognitivo Doença de Parkinson Marcha lenta Sedativos Hipinóticos Ansiolíticos Polifarmácia * Abordagem clínica História Circunstâncias Fatores predisponentes Co-morbidades Polifarmácia Exame físico Avaliação complementar intervenções * INSTABILIDADE GERA IMOBILIDADE IMOBILIDADE GERA IMOBILIDADE IMOBILIDADE Instabilidade postural Imobilidade * Senescência Doenças Ambiente INCAPACIDADE COGNITIVA INSTABILIDADE POSTURAL INCONTINÊNCIA URINÁRIA IATROGENIA IMOBILIDADE Centro de Referência do Idoso do HC-UFMG DISCIPLINA DE GERIATRIA Prof.Edgar Nunes de Moraes * It should be noted that these guidelines are based on data from postmenopausal Caucasian women; they may not be applicable to other races or ethnic groups. Patients with osteopenia may still be at risk for fracture. There are patients with osteopenia who have fractures already. Many physicians are confused about this phenomenon. For example, a patient having a T-score –2.2 is at significant risk for fracture even though osteopenic.
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