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Infecção do Trato Urinário em Acadêmicos

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FACULDADE TECSOMA 
Graduação em Biomedicina 
 
 
Danielly da Silva Martins 
Jheniffer Lopes de Campos 
Kamila de Fátima Silva Sousa 
Karine Silva Dantas Neto 
Lorena da Silva Borges 
Raianne Borges Assunção 
Suely Freire da Cruz 
Thaiane Machado dos Santos 
 
 
 
 
INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM ACADÊMICOS DO 
CURSO DE AGRONOMIA DA FACULDADE FINOM PARACATU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paracatu/MG 
2018 
 
Danielly da Silva Martins 
Jheniffer Lopes de Campos 
Kamila de Fátima Silva Sousa 
Karine Silva Dantas Neto 
Lorena da Silva Borges 
Raianne Borges Assunção 
Suely Freire da Cruz 
Thaiane Machado dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM ACADÊMICOS DO 
CURSO DE AGRONOMIA DA FACULDADE FINOM PARACATU. 
 
 Trabalho apresentado na Semana de Eventos 
dos Cursos da saúde 2018. Curso de graduação 
em Biomedicina, da Faculdade Tecsoma. 
 
Prof. Orient. Esp. Leidiane Campos Barcelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paracatu/MG 
2018 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 
1.1 Sistema Urinário ................................................................................................ 6 
1.1.1 Anatomia E Funções Dos Órgãos ............................................................... 6 
1.1.2 Processo De Formação E Excreção De Urina ............................................ 9 
1.2 Composição Da Urina ...................................................................................... 11 
2. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ...................................................................... 12 
2.1 Definição .......................................................................................................... 12 
2.2 Epidemiologia .................................................................................................. 12 
2.3 Transmissão .................................................................................................... 13 
2.4 Microbiologia .................................................................................................... 13 
2.5 Formas Assintomática E Sintomática Da Doença............................................ 13 
2.6 Diagnóstico ...................................................................................................... 14 
2.7 Tratamento ...................................................................................................... 15 
2.8 Complicações .................................................................................................. 15 
2.9 Profilaxia E Prevenção ..................................................................................... 16 
3. OBJETIVOS .......................................................................................................... 17 
3.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 17 
3.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 17 
4 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 18 
5. EXAME DE ELEMENTOS E SEDIMENTOS ANORMAIS (EAS) .......................... 19 
5.1 Definição .......................................................................................................... 19 
5.2 Coleta de Amostra Biologia e Realização do exame ....................................... 19 
5.2.1 Realização da Coleta de Urina .................................................................. 19 
5.2.2 Procedimento de Realização do EAS ....................................................... 20 
5.3 Avaliação Física Da Urina ................................................................................ 20 
5.4 Avaliação Química Da Urina ............................................................................ 21 
 
5.4.1 Proteínas ................................................................................................... 21 
5.4.2 Açúcares ................................................................................................... 21 
5.4.3 Corpos cetônicos ....................................................................................... 21 
5.4.4 Bilirrubina .................................................................................................. 22 
5.4.5 Urobilinogênio e urobilina .......................................................................... 22 
5.4.6 Ureia .......................................................................................................... 22 
5.4.7 Ácido úrico e creatinina ............................................................................. 23 
5.4.8 Leucócitos ................................................................................................. 23 
5.4.9 Sangue ...................................................................................................... 23 
5.4.10 Nitrito ....................................................................................................... 23 
5.5 Avaliação de sedimentos da urina. .................................................................. 23 
5.5.1 Eritrócitos .................................................................................................. 23 
5.5.2 Leucócitos ................................................................................................. 24 
5.5.3 Células epiteliais ....................................................................................... 25 
5.5.4 Bactérias ................................................................................................... 27 
5.5.5 Parasitos ................................................................................................... 28 
5.5.6 Fungos ...................................................................................................... 28 
5.5.7 Muco ......................................................................................................... 29 
5.5.8 Cilindros .................................................................................................... 29 
5.5.9 Cristais ...................................................................................................... 33 
5.5.10 Artefatos .................................................................................................. 35 
5.6 Principais alterações encontradas no exame EAS, que indicam infecção no trato 
urinário ................................................................................................................... 36 
6 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 37 
6.1 Tipo de Estudo ................................................................................................. 37 
6.2 Fonte de Dados ............................................................................................... 37 
6.3 Palavras Chaves .............................................................................................. 37 
 
6.4 Cronograma ..................................................................................................... 37 
6.5 Materiais .......................................................................................................... 38 
6.6 Orçamento ....................................................................................................... 38 
6.7 Metodologia .....................................................................................................38 
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 45 
8 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 53 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 54 
ANEXOS ................................................................................................................... 57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Sistema Urinário 
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e 
eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula 
no organismo. Ele é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois 
ureteres, a bexiga urinária e a uretra. ( LOUREDA, 2016.) 
Figura 01: Sistema Urinário 
 
Fonte: Aula de Anatomia 
 
1.1.1 Anatomia E Funções Dos Órgãos 
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima 
da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é 
vermelho-parda. Estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região 
superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o 
processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos 
retroperitoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade 
abdominal. ( FREITAS, 2004.) 
A função dos rins é, entre outras, filtrar o sangue para eliminar substâncias 
nocivas ao organismo, como amônia, ureia e ácido úrico. Eles também atuam 
secretando substâncias importantes para nossa saúde. Entre suas funções, pode-se 
 
 6 
 
destacar a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo, como sódio, potássio, 
cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato etc.; a regulação do equilíbrio ácido-básico, 
mantendo o pH sanguíneo constante; a excreção de substâncias exógenas, como 
medicações; e a produção de hormônios, como aldosterona e prostaglandinas. Os rins 
recebem sangue das artérias renais, ramos da aorta que vêm diretamente do coração. 
Depois de circular pelo grande número de vasos existentes nesses órgãos, o sangue 
sai, livre das toxinas, pelas veias renais rumo ao coração, e a urina desce pelos 
ureteres até cair na bexiga. ( VARELLA, 2014.) 
Os ureteres são dois tubos que ligam os rins à bexiga. Fazem parte do aparelho 
urinário, juntamente com os rins, a bexiga urinária e a uretra. Têm entre 25 a 30 cm 
de comprimento e cerca de 6 mm de diâmetro. Descem do abdômen superior, onde 
estão os rins, até a pelve, por trás dos órgãos gastrointestinais. Por seu trajeto, o 
ureter se divide em duas partes, a abdominal e a pélvica. Possui três camadas: 
• camada mucosa: constitui a parte interna do orgão. 
• camada muscular: a segunda camada do ureter, composta por duas camadas 
musculares lisas, uma interna e outra externa. 
• camada adventícia: camada mais externa, onde se encontram os vasos 
sanguíneos e fibras nervosas. 
A extremidade superior do ureter localiza-se dentro do rim e se chama pelve renal. 
Do rim, o ureter desce pela parte posterior do abdômen e penetra na cavidade pélvica, 
abrindo-se no óstio do ureter, situado no assoalho da bexiga. Sua função é transportar 
a urina dos rins para a bexiga, por meio de movimentos peristálticos (ondas) da 
musculatura lisa. A urina se move ao longo dos ureteres devido ao peristaltismo do 
órgão e à força da gravidade. ( FREITAS, 2004.) 
 A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao 
peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade 
abdominal. É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente 
anterior ao reto. Nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do ureter. A bexiga 
de um adulto é capaz de armazenar cerca de 700 ml a 800 ml. É dividida em quatro 
partes: ápice (anterior), corpo, fundo (posterior) e colo. Na saída da bexiga, 
encontramos o músculo esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, e o 
7 
 
músculo esfíncter externo, que é voluntário e permite que impeçamos a saída da urina. 
A contração da musculatura da bexiga é controlada pelo sistema nervoso autônomo 
parassimpático. ( VARELLA, 2014.) 
Figura 02: Bexiga urinaria no homem e mulher 
 
Fonte: Aula de Anatomia 
 
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo 
revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de 
muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra .As uretras 
masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8 
cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se 
anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte 
dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que 
a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da 
próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina 
atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma. ( CASTRO, 1985.) 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até 
o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no 
estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a Prostática, a 
Membranácea e a Esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente 
diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um 
ducto ejaculatório. A Uretra feminina é um canal membranoso estreito estendendo-
se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise 
púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para 
8 
 
frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, 
quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na 
frente da abertura vaginal e cerca de 2 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e 
pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas 
para uretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. ( 
VARELLA, 2014.) 
Figura 03: Uretra Masculina e Feminina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Aula de Anatomia 
 
1.1.2 Processo De Formação E Excreção De Urina 
 A urina é formada nos rins, mais precisamente no néfron. Em cada rim existe 
aproximadamente um milhão de néfrons, estruturas conhecidas também como 
unidades funcionais dos rins. Cada néfron é formado pelo corpúsculo renal e pelos 
túbulos renais. O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo e pela cápsula de 
Bowman. Os glomérulos são vários capilares que estão completamente enovelados. 
Esses capilares são envoltos pela cápsula de Bowman. O túbulo renal, por sua vez, é 
formado por três partes: o túbulo proximal, a alça de Henle e o túbulo distal. A urina é 
formada a partir da filtração do sangue que passa no interior dos néfrons. 
 
9 
 
O processo de formação da urina ocorre em três etapas: 
1. Filtração 
2. Reabsorção 
3. Secreção 
 Inicialmente o sangue arterial chega sob alta pressão nos capilares do 
glomérulo. Nesse momento, a pressão faz que parte do plasma saia em direção à 
cápsula de Bowman. Essa passagem de plasma é conhecida como filtração. O filtrado 
formado é muito semelhante ao plasma no interior dos vasos sanguíneos,entretanto, 
não possui proteínas nem células do sangue. 
 O material proveniente da filtração segue para os túbulos renais, local onde 
ocorre a reabsorção. Nessa etapa, as substâncias importantes que não devem ser 
perdidas são reabsorvidas. Quase 99% da água filtrada no corpúsculo, por exemplo, 
é absorvida. A grande reabsorção é também verificada para glicose e aminoácidos. 
 ( SANTOS, 2014.) 
 No túbulo proximal ocorre a maior parte da reabsorção de água e sódio, duas 
substâncias essenciais para o funcionamento do corpo. Estima-se que cerca de 67% 
a 80% de íons Na+ e água são absorvidos do filtrado nessa etapa. Na alça de Henle 
e no túbulo distal, substâncias também são reabsorvidas. 
 Além da reabsorção, ocorre a secreção no túbulo renal, que é um processo 
oposto ao da reabsorção. Na secreção, as substâncias presentes nos capilares são 
lançadas no interior do túbulo renal, o que garante a sua eliminação pela urina. 
Substâncias tóxicas do metabolismo e medicamentos, por exemplo, são excretadas 
no túbulo proximal. ( VARELLA, 2014.) 
Figura 04: Estrutura do Nefron 
 
 Fonte: Brasil Escola 10 
 
1.2 Composição Da Urina 
 A composição da urina é essencialmente água, correspondendo a 95% de 
todo o líquido. Os restantes 5% dizem respeito às toxinas e substâncias em excesso 
que são excretadas. A ureia corresponde a 2%, sendo os outros 3% divididos por 
substâncias como ácido úrico, amónia, creatina e minerais, entre os quais sódio, 
potássio, cálcio, fosfato, sulfato e magnésio. Esta é a composição da urina em 
indivíduos saudáveis. Em determinadas alturas, devido a problemas de saúde, a urina 
pode ainda conter outras substâncias. ( FELIPPE, 2015.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
2.1 Definição 
A infecção do trato urinário (ITU) é definida como um quadro infeccioso que 
pode manifestar-se em qualquer parte do sistema urinário, sendo os rins, bexiga, 
ureteres e uretra. Também é conhecida como infecção urinária. (MINHA VIDA, 2016). 
Possui três tipos, conforme a estrutura que é afetada: 
• Uretrite: quando a infecção ocorre na uretra; 
• Cistite: quando a infecção ocorre na bexiga; 
• Pielonefrite: quando a infecção ocorre nos rins. 
 
2.2 Epidemiologia 
Pode suceder tanto em homens quanto mulheres, possuem prevalência 
variada, conforme a faixa etária e as situações individuais em relação à idade e ao 
sexo. (FIGUEIREDO). Durante a infância, no primeiro ano de vida essa infecção é 
mais comum no sexo masculino. (MELDAU). 
Sua epidemiologia pode variar devido á vários fatores, tais como: flora 
bacteriana habitual de áreas anatômicas específicas, fatores antibacterianos e 
iatrogênicos (sondagens) e doenças associadas congênitas e adquiridas (diabetes). 
(FIGUEIREDO). 
 A mulher adulta tem cinquenta por cento (50%) mais chance de ter o problema 
do que o homem, (MINHA VIDA), em consequência da associação de outros fatores 
como pH vaginal, ausência de lactobacilos vaginais e vaginites bacterianas. 
(FIGUEIREDO), fatores anatômicos, porque a uretra termina próximo à entrada da 
vagina, local onde a flora bacteriana é abundante. Outro aspecto importante é o hábito 
de higiene após defecar ou urinar, levando o papel higiênico na direção ânus-vagina, 
facilitando a migração de bactérias intestinais até a vulva. Também a uretra feminina 
é mais curta quando comparada com a masculina, facilitando o caminho desses 
microrganismos até a bexiga. (MELDAU). 
Há um maior risco da ITU se desenvolver em mulheres grávidas, pois durante 
a gestação ocorrem alterações hormonais e da musculatura dos órgãos urinários 
favorecendo o refluxo de urina e a dilatação dos ureteres, eventos que aumentam o 
risco de bactérias da bexiga chegarem aos rins, causando pielonefrite. (PINHEIRO, 
2018) 
12 
 
2.3 Transmissão 
Ocorre de forma ascendente, através da contaminação por bactérias do 
intestino grosso. (SANTOS). A Escherichia coli, habitualmente é responsável por essa 
patologia, pois integra a flora intestinal normal dos seres humanos. (MELDAU). Esse 
tipo de contaminação ocorre principalmente em mulheres, por ter o canal da uretra 
mais curto que nos homens e por causa da proximidade da região genital com o ânus. 
Em homens, a doença atinge principalmente os que precisam de instrumentação das 
vias urinárias, como o uso de cateter. (SANTOS). Pode ocorrer por via hematogênica: 
por causa da intensa vascularização do rim podendo o mesmo ser comprometido em 
qualquer infecção sistêmica; é a via de eleição para ITU por alguns micro-organismos 
como Staphylococcus aureus, Mycobacterium tuberculosis, sendo também a principal 
via das ITU em neonatos. Também pode ocorrer por via linfática que é rara apesar de 
haver a possibilidade de micro-organismos alcançarem o rim pelas conexões linfáticas 
entre o intestino e o rim e/ou entre o trato urinário inferior e superior. (CÂMARA, 2016). 
 
2.4 Microbiologia 
A microbiologia é rastreada através de testes como o da urocultura, que 
identifica dois grupos de pacientes com bactérias através dos resultados obtidos; São 
os pacientes assintomáticos e sintomáticos. (CÂMARA, 2016). 
 
2.5 Formas Assintomática E Sintomática Da Doença 
Assintomática é classificada como bacteúria assintomática, que é a presença 
de bactérias na urina sem episódio de sinais e sintomas. (PINHEIRO, 2018). 
Geralmente, é utilizado o critério do crescimento ≥ 105 UFC/mL em duas amostras de 
urina colhidas em um intervalo superior a 24 horas. Considerando esse valor de corte, 
a bacteriúria é confirmada em urina colhida através de sondagem em > 95% dos 
casos; quando a quantificação é menor, normalmente não há confirmação. (CÂMARA, 
2016). 
 É comum em pessoas, como as que portam cateteres inseridos na bexiga por 
um tempo prolongado; geralmente não é tratado, porque pode causar resistência de 
bactérias, ocasionando seu desequilíbrio na corrente sanguínea para bactérias mais 
fortes e difíceis de serem eliminadas com o uso de antibióticos. As exceções para o 
13 
 
tratamento são: gravidez, rim transplantado, o uso de medicamentos que suprimem o 
sistema imunológico, pacientes imunes suprimidos (HIV, canceres, etc.), crianças 
pequenas com refluxo grave da urina da bexiga para os ureteres. 
(IMAN, et. al.). 
O quadro clínico sintomático na uretrite é identificado pelos seguintes sintomas: 
corrimento purulento, micção dolorosa e sensação de queimação ao urinar (disúria), 
incômodo nos órgãos genitais, dor durante as relações sexuais, sangue na urina 
(hematúria). (SOS SAUDE MULHER). 
Na cistite: urgência miccional (vontade intensa e persistente de urinar), mesmo 
com a bexiga vazia ou praticamente vazia; micção dolorosa e sensação de queimação 
ao urinar (disúria); dor suprapúbica; sensação de pressão no abdómen inferior; urina 
turva (pela presença de piúria); sangue na urina (hematúria); urgência urinária 
(dificuldade em reter a urina). (SOS SAUDE MULHER). 
Na pielonefrite: febre acima de 38 ºC; arrepios; náuseas e vómitos; dor lombar; 
prostração; desorientação (mais comum em pessoas idosas); sangue na urina 
(hematúria). (SOS SAUDE MULHER). 
 
2.6 Diagnóstico 
O diagnóstico é obtido através de exames de urina como a urocultura que 
identifica o agente etiológico. (SANTOS). As bactérias presentes na urina do paciente 
são cultivadas em laboratório, por aproximadamente três dias. O exame ajuda a 
auxiliar o profissional da saúde a receitar o medicamentocorreto para tratá-la. O 
resultado demora de três a cinco dias para ficar pronto. (UROCENTRO, 2016). 
Exame de urina com sedimento urinário: que irá fornecer, quando associado à 
história clínica e os sintomas, os dados que praticamente confirmam o diagnóstico de 
ITU é a presença de piúria, hematúria e de bacteriúria. O antibiograma: que atua de 
forma complementar a análise de urina. Em casos como pielonefrites e nas infecções 
urinárias hospitalares, a presença do antibiograma é de grande utilidade. (PORTAL 
DA DIÁLISE). 
Hemocultura: este exame corresponde à colheita de sangue por uma veia e só 
é importante num quadro de pielonefrite, identifica o agente etiológico e indica os 
riscos de se desenvolver sepse. (PORTAL DA DIÁLISE). 
 
14 
 
Exames de imagem como: ecografia/ultrassonografia, tomografia e radiografia 
com contraste das vias urinárias, para detectar quais partes do sistema urinário 
apresentam a infecção e se há alguma complicação. (UROCENTRO, 2016). 
 
2.7 Tratamento 
É realizado através do uso de antibiótico, que será receitado pelo profissional 
da saúde de acordo com o resultado da urocultura. O tratamento deve ser realizado 
durante o tempo estipulado pelo profissional da saúde para evitar que haja recidivas. 
(MELDAU). 
As diretrizes da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas e as da União 
Europeia recomendam as Sulfonamidas Sulfametoxazol-trimetoprim (SMZ-TMP) ou 
Cotrimoxazol por três dias como o tratamento de primeira linha para cistite, caso a 
prevalência de resistência na região seja menor do que 20%. Se for maior, 
recomendam a nitrofurantoína por sete dias ou uma das fluoroquinolonas 
(norfloxacina, ciprofloxacina, levofloxacina) por três dias. Devem-se reservar as 
quinolonas de maior espectro (como a ciprofloxacina) para casos mais graves, de 
modo a não induzir resistência. A ciprofloxacina é especialmente útil nas pielonefrites 
de moderada severidade, pois a sua penetração tecidual é superior à da norfloxacina. 
(PORTAL DA DIÁLISE). 
 
2.8 Complicações 
A cistite é uma complicação comum nas gestantes que pode evoluir para uma 
pielonefrite. Além desse risco, a bacteriúria assintomática na gravidez tem sido 
associada a um risco aumentado de nascimento prematuro, baixo peso do feto e 
aumento da mortalidade perinatal. (PINHEIRO, 2018). 
Se a ITU não for tratada corretamente pode evoluir para uma infecção 
generalizada que é a sepse, abcessos renais- quando há abcessos nos rins pode 
haver necessidade de punções ou mesmo cirurgias para remover esse pus. Se o rim 
for acometido por abcessos muito grandes ou numerosos há necessidade de retirar 
todo o rim para o controle da infecção- perda da função dos rins e quando causadas 
por bactérias mais resistentes e em pacientes com imunidade reduzida (diabéticos, 
idosos, etc.) pode até mesmo levar a morte. (MAZILI, 2016). 
15 
 
2.9 Profilaxia E Prevenção 
A prevenção se dá através da ingestão de muita água, micção após relação 
sexual, não reter urina, tratamento de infecções ginecológicas, evitar alterações 
intestinais como constipações, higienização anal no sentido ântero-posterior. 
(SANTOS). 
Alimentar-se corretamente: em pessoas cuja mucosa da bexiga é sensível deve 
evitar-se o consumo de café, citrinos, bebidas alcoólicas e comidas muito 
condimentadas; Preferir cuecas de algodão, uma vez que este tecido absorve a 
transpiração e impede a proliferação de bactérias; Evitar banhos de espuma ou 
aditivos químicos na água do banho (para não modificar a flora vaginal); Evitar o uso 
de diafragma ou preservativos associados a espermicida (para não alterar o pH 
vaginal); (PORTAL DA DIÁLISE). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3. OBJETIVOS 
3.1 Objetivo Geral 
 Identificar a incidência de infecções urinária dos acadêmicos de Agronomia 
Faculdade Finom. 
 
3.2 Objetivos Específicos 
• Compreender a infecção urinária, sua etiologia, epidemiologia, diagnóstico e 
tratamento 
• Realizar exames de EAS 
• Aprimorar o conhecimento e realização de exames de EAS 
• Reunir os resultados da pesquisa 
• Interpretar e comparar resultados 
• Apresentar resultados na semana acadêmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4 JUSTIFICATIVA 
 As infecções do trato urinário (ITUs) são causas comuns de morbidade com 
índices significantes de mortalidade e acometem homens e mulheres em todas as 
faixas etárias, com variadas apresentações sintomáticas ou assintomáticas. Por ser 
uma infecção bacteriana mais comum que corresponde por uma grande procura aos 
serviços de saúde e atualmente é difícil encontrar indivíduos que mantem o exame de 
rotina em dia, assim evitando o rastreamento da doença não havendo o tratamento 
adequado, podendo evoluir a quadros graves de sepsemia. Devido a isso resolvemos 
buscar por meio da realização de exame de urina tipo 1, a incidência de ITUs nos 
Acadêmicos do curso de Agronomia da Faculdade Finom. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
5. EXAME DE ELEMENTOS E SEDIMENTOS ANORMAIS (EAS) 
5.1 Definição 
 O exame mais utilizado para o diagnóstico de bacteriúria e infecção urinária 
é o exame simples de urina, também conhecido como sumário de urina e urinálise. 
Este analisa a urina quanto à cor, densidade, aspecto, presença de leucócitos, 
bactérias, sangue, glicose, urobilinogênio bilirrubina, nitrito e sedimentos urinários. 
Para esse diagnóstico provável, a literatura sugere que a presença de leucócitos, 
hemácias e nitrito são bons indicativos de bacteriúria ou infecção urinária. Entretanto, 
esses elementos são apenas sinais indiretos de inflamação, não sendo precisos para 
o diagnóstico definitivo de bacteriúria significativa. Para a confirmação de infecção 
urinária exige-se a cultura de urina, na qual o patógeno em crescimento é isolado e 
quantificado. (FEITOSA; SILVA; PARADA, 2009). 
 
5.2 Coleta de Amostra Biologia e Realização do exame 
5.2.1 Realização da Coleta de Urina 
Figura 05: Procedimento de Coleta 
 
 Fonte: INFOTEC 19 
 
5.2.2 Procedimento de Realização do EAS 
 O exame é dividido em três partes, exame físico que se analisa as 
características macroscópicas, exame químico que analisa a composição química da 
urina, e exame microscópico de sedimentos. 
5.2.2.1 Exame Físico 
 Vai se avaliar a urina quanto a cor, volume, aspecto, cheiro. 
5.2.2.2 Exame Químico 
• A urina vai ser colocada em tubos cones 
• Submergir a tira reagente na urina 
• Remover excesso de urina da fita 
• Comparar cuidadosamente os resultados com a cartela de cores fornecida na 
embalagem da tira reagente 
5.2.2.3 Exame Microscópico 
• Centrifugar a urina de 5 a 10 minutos, a 3500 rpm no tubo cone 
• Despreza sobrenadante, e preparar as lâminas de vidro para microscopia com 
sedimento 
 
5.3 Avaliação Física Da Urina 
 A infecção do trato urinário baixo (cistite), quando sintomática, exterioriza-se 
clinicamente pela presença habitual de disúria, urgência miccional, polaciúria, nictúria 
e dor suprapúbica. Febre, neste caso, não é comum. Na anamnese, a ocorrência 
prévia de quadros semelhantes, diagnosticados como cistite, deve ser valorizada. 
(HOOTON; STAMM, 1997). 
 O aspecto da urina pode também trazer informações valiosas: urina turva 
(pela presença de piúria) e/ou avermelhada (pela presença de sangue),causada por 
cálculo e/ou pelo próprio processo inflamatório. Sendo assim, na avaliação física da 
urina, estão incluídas características como volume, aspecto, cor, cheiro, densidade e 
reação (pH). (HOOTON; STAMM, 1997). 
 
20 
 
5.4 Avaliação Química Da Urina 
 A composição da urina compreende várias substâncias químicas, citadas a 
seguir. 
 
5.4.1 Proteínas 
 A urina contém normalmente quantidades insignificantes de proteínas. Em 
situação anormal, esse valor poderá oscilar entre 200 mg e 50 g por litro de urina. A 
presença de proteinuria poderá indicar afecções gerais como febre, inflamações das 
vias urinarias e outras. Nesse caso, o exame do sedimento não acusará cilindrúria. A 
proteinuria pode ocorrer igualmente nas afecções renais, quando então se 
acompanhará de cilindros hialinos. Essa proteinuria pode também se originar de 
substâncias contaminantes, como esperma, pus, secreção albuminosa vaginal e 
uterina ou menstrual. (RORIZ-FILHO, 2010). 
 
5.4.2 Açúcares 
 Entre os vários hidratos de carbono, que podem esporadicamente estar 
presentes na urina, o mais importante é a glicose, o que constitui a glicosúria. 
Normalmente, porém, a urina não contém glicose. Transitoriamente poderá ocorrer a 
"glicosúria alimentar", quando o indivíduo ingeriu grandes quantidades de açúcares 
pouco tempo antes da colheita, sendo considerada fisiológica. Quando duradoura, a 
glicosúria indica sempre uma condição patológica que, na maioria dos casos, é 
diabetes mellitus. (RORIZ-FILHO, 2010). 
 
5.4.3 Corpos cetônicos 
 Quando presentes na urina normal, podem atingir o nível insignificante de 
até 50 mg em volume excretado nas 24 horas. Corresponde a produtos finais da 
decomposição de ácidos graxos. Surgem em quantidade patológica quando o 
organismo se vale das gorduras para atender a suas necessidades energéticas por 
déficit de glicose. Isso ocorre mais comumente no diabetes mellitus e no estado de 
jejum prolongado. Tal situação pode ocorrer também quando há aumento excessivo 
de lipídeos na alimentação. Nessas eventualidades, as gorduras não são totalmente 
oxidadas, dando origem ao ácido diacético e seus derivados. (RORIZ-FILHO, 2010). 
21 
 
5.4.4 Bilirrubina 
 Da destruição da hemoglobina resulta a bilirrubina indireta, insolúvel em 
água. Só após sua passagem pelo fígado, onde é conjugada, tornando-se solúvel, é 
que poderá sofrer eliminação pela bile e pela urina. Não é encontrada na urina normal. 
Ocorre bilirrubinúria sempre que há elevação desse pigmento no sangue, em 
quantidade superior ao limiar renal de 0,4 mg%, o que sugere distúrbios da função 
hepática ou hemólise excessiva. (RORIZ-FILHO, 2010). 
 
5.4.5 Urobilinogênio e urobilina 
 A urina contém traços de urobilinogênio, é oxidado logo após aquela ter sido 
eliminada do organismo. A exposição ao ar ambiente e à luz transforma o 
urobilinogênio em urobilina. Por este motivo, esta última nunca é encontrada na urina 
recentemente emitida e o urobilinogênio não está presente na reservada. 
 Sabe-se que o urobilinogênio se origina no intestino às custas da flora 
bacteriana que atua sobre a bilirrubina. Aí, uma parte do urobilinogênio é transformada 
em estercobilina, cuja eliminação se dá nas fezes. A outra parte, absorvida, volta ao 
fígado, sendo então novamente eliminada para o intestino. Apenas uma fração desse 
urobilinogênio absorvido é excretada pelos rins, aparecendo na urina. (RORIZ-FILHO, 
2010). 
 
5.4.6 Ureia 
 Sua excreção se faz normalmente pela urina e a determinação do seu nível 
não tem valor quando dosada na amostra de uma única micção. Contudo, seu índice 
urinário é representativo quando dosada num volume de 24 horas. A sua eliminação 
está submetida a grandes oscilações dependentes da dieta. Em média no caso de 
regime dietético misto, são excretados 30g em 24 horas, podendo oscilar entre 20 a 
40g no mesmo período. Poderão ocorrer níveis superiores a este último, quando o 
indivíduo recebe dieta hiperprotéica ou apresenta quadro de catabolismo acelerado, 
como nas infecçôes e estado febril, nas neoplasias ou no hipertiroidismo. A excreção 
diminuída pode igualmente ocorrer nos processos de inanição nos regimes de dieta 
hipoprotéica e em outros mais. (RORIZ-FILHO, 2010). 
 
22 
 
5.4.7 Ácido úrico e creatinina 
 O ácido úrico forma-se pela desintegração constante de nucleoproteínas 
celulares e é excretado na urina em forma de uratos ou ácido úrico. Essa eliminação 
faz-se com grandes oscilações, podendo variar de 0,10g a 2g em 24 horas. 
 A creatinina é produzida no tecido muscular, numa taxa quase constante. A 
sua produção não é influenciada pela ingestão de proteínas ou por alterações do 
catabolismo proteico. A eliminação é feita quase inteiramente pela urina, numa taxa 
média de 1 a 2g ao dia. (RORIZ-FILHO, 2010). 
 
5.4.8 Leucócitos 
Avalia processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário (ITU). Pode 
ocorrer com ou sem bacteriúria. Valores de referência: negativo. Quando positivo 
liberar em + a +++ ou traços, pequena, moderada ou grande quantidade. 
 
5.4.9 Sangue 
 Realiza a Detecção e avaliação das hematúrias cujo Valor de referência é 
negativo. Quando positivo, liberado em traços, pequena, moderada ou grande 
quantidade ou de + a +++. 
 
5.4.10 Nitrito 
A fita reagente identifica a presença de nitritos formados pela redução de 
nitratos por ação de redutases produzidas por bactérias, assim possibilita a Avaliação 
de processos infecciosos do trato urinário (ITU). Valores de referência: negativo. 
 
5.5 Avaliação de sedimentos da urina. 
5.5.1 Eritrócitos 
Apresentam discos bicôncavos, lisos, anucleados, mede sete mm de 
diâmetro, consiste em um tempo de vida que dura cerca de 120 dias, em seguida 
passa pelo processo de hemólise. São mais difíceis para reconhecer devido à falta 
de estruturas e características, pois são confundidos com leveduras, gotículas de 
óleo e bolhas de ar. (STRASINGER; LORENZO, 2009). 
 
23 
 
Formada pela hemoglobina que são responsáveis na coloração avermelhada 
do sangue que faz a execução do transporte de oxigenação celular dos tecidos 
corporais. São constituídos por glóbulos vermelhos e com coágulos visíveis é 
produzida na medula óssea. (MUNDT; SHANAHAN, 2012). 
Sua presença na urina está relacionada a danos a membrana glomerular ou 
lesão vascular dentro do trato urinário. Então a presença de sangue na urina é 
denominada por hematúria e pode ocorrer por infecções ou inflamação aguda urinaria, 
pedras nos rins, doenças renais e coagulopatias. (STRASINGER; LORENZO, 2009). 
Figura. 06 – Glóbulos Vermelhos Normais 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
5.5.2 Leucócitos 
São consideradas células brancas e também chamados de piócitos, mede 12 
mm de diâmetro e possui núcleo. Consiste em célula de defesa do nosso organismo, 
sendo importante ao combater bactérias e vírus, assim agindo com quase todas as 
infecções que invade nosso corpo. O fígado filtra o sangue e quando não consegue 
impedir que os leucócitos transportem para o sistema urinário ocorre piuria. Significa 
que quando a urina está com pus fica esbranquiçados é por tanto correspondem com 
a infecção urinaria. (MUNDT; SHANAHAN, 2012). 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Figura 07 – Aglomerado De Glóbulos Brancos 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
 
5.5.3 Células epiteliais 
Existem três tipos diferentes de células epiteliais que revestem o trato urinário. 
Isto inclui as células que revestem os ureteres, bexiga e da uretra que são transitórias,tubulares e escamosas. É comum encontrar essas células no trato urinário através do 
seu revestimento, exceto se forem encontradas em grandes quantidades. (MUNDT; 
SHANAHAN, 2012). 
As células transitórias epiteliais são menores, aparecem em várias formas, mas 
aparentemente mais encontradas nas formas esférica, poliédrica e caudada. São 
células que consiste em várias camadas de células epiteliais encontradas em todo o 
comprimento do trato urinário. Quando estão presentes na urina significa que essas 
células descamaram e foram levadas pela urina ao passar no canal urinário. Nível alto 
pode indicar inflamação ou infecção. Mas também podem ser misturadas com cristais 
e leucócitos formando muco urinário. (STRASINGER; LORENZO, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Figura 08– Células Epiteliais De Transição Caudadas 
 
Fonte: MUNDT; SHANAHAN, 2012. 
 
Células tubulares renais também faz parte de células epiteliais, tem núcleo 
alongado e forma colunares ou células convolutas, apresenta citoplasma 
grosseiramente granular. No entanto quando estão presentes na urina indica doença 
renal subjacente, ou seja, lesões tubulares. É quando ocorre uma grande quantidade 
significa necrose dos túbulos renais que pode afetar a função renal global. 
(STRASINGER; LORENZO, 2009). 
Figura 09 – Células Epiteliais Tubulares Renais 
 
Fonte: MUNDT; SHANAHAN, 2012. 
 
Células epiteliais escamosas são células maiores, sendo planas, geralmente 
com contorno irregular, elas têm núcleo fino e pequeno citoplasma granular fino. São 
células encontradas no revestimento da vagina e da uretra feminina e da uretra 
masculina que apresentam descamação celular normal e não possui significado 
patológico. Porem as células epiteliais escamosas Clue cell (celular-indicio) tem o seu 
26 
 
significado clinico indicando infecção vaginal através da bactéria Gardnerella 
vaginalis, que são cobertas com cocobacilo Gardnerella. É para a sua identificação as 
células são cobertas a maior parte da superfície da célula que consegue ultrapassar 
as bordas em consequência uma aparência granular e irregular. (STRASINGER; 
LORENZO, 2009). 
Figura 10 – Células Epiteliais Escamosas 
 
Fonte: MUNDT; SHANAHAN, 2012. 
 
5.5.4 Bactérias 
A infecção bacteriana afeta qualquer parte do trato urinário, a bactéria na urina 
é o principal sinal de infecção urinaria, principalmente se tiver nitrito e leucócitos. Mas 
pode ocorrer por bactérias presentes na uretra ou na vagina que são contaminadas. 
A principal bactéria responsável por infecções no trato urinário é a Escherichia Coli, 
apresenta formato de bacilos. Acomete as mulheres por que possui a uretra mais 
curta, assim permitindo a facilidade que as bactérias penetram na bexiga. (MUNDT; 
SHANAHAN, 2012). 
Figura 11 – Bactérias Bacilos E Cocos 
 
 Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 27 
 
5.5.5 Parasitos 
O Trichomonas é um protozoário mais comum encontrado no sedimento 
urinário, possui flagelos, facilitando sua locomoção e com isso são transmitidos 
sexualmente provocando infecções do trato urinário. São classificados por 
Trichomonas Vaginalis e Trichomonas Hominis, são bastante semelhantes e não 
conseguem diferenciar sua forma, sendo caracterizado apenas por presença de 
Trichomonas sp. (MUNDT; SHANAHAN, 2012). 
Figura 12 – Trichomonas 
 
Fonte: MUNDT; SHANAHAN, 2012. 
 
5.5.6 Fungos 
O microrganismo da infecção fúngica é a Cândida Albicans, apresenta como 
células ovoides, possui tamanho de cinco a sete mm, podem apresentar brotamentos. 
Estão relacionados por diversos fatores com a proliferação aumentada de 
microrganismo nas infecções urinarias, como não consegue esvaziar completamente 
a bexiga, pedras no trato urinário e má higiene intima. No entanto podem ser 
observadas no sedimento urinário desencadeado pela contaminação por secreção 
vaginal ou contaminação pela pele e ambiente. Frequente em paciente diabético ou 
imunossuprimidos. Ao ser diagnosticada deve apresentar presença de células 
leveduriformes com aspecto morfológico de Cândida sp. (STRASINGER; LORENZO, 
2009). 
 
 
 
28 
 
Figura 13 – Fungos 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
5.5.7 Muco 
É geralmente normal visto com fios ou filamentos mucoides, proveniente dos 
glóbulos brancos, que entram na urina para evitar que a infecção urinaria se espalhe. 
Mas quando existe um excesso de muco na urina pode indicar infecções no trato 
urinário e também câncer de bexiga. Assim com a presença de muco a urina fica com 
aspecto turvo. Está relacionada ao sinal de células epiteliais com cristais e acúmulo 
de leucócitos. (STRASINGER; LORENZO, 2009). 
Figura 14 – filamento de muco 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
5.5.8 Cilindros 
São exclusivos dos rins, formados na luz dos túbulos contornados distais e dos 
ductos coletores. E o seu tamanho depende do túbulo que foi formado com diferentes 
condições clinicas. (MUNDT; SHANAHAN, 2012). 
29 
 
Cilindros hialinos são incolores, sua morfologia é variada, formas cilindroides e 
enrugadas ou convolutas, que indica envelhecimento da matriz dos cilindros, assim o 
seu aumento é patológico de glomerulonefrite aguda, pielonefrite, doença renal 
crônica e insuficiência cardíaca congestiva. (STRASINGER; LORENZO, 2009). 
Figura 15 – Cilindro Hialino 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
Cilindros hemáticos indicam sangramento no trato urinário, mostrando 
hemorragias dentro do nefron. Associado a glomerulonefrite que permite a passagem 
das células por meio da membrana glomerular, se ocorrer qualquer lesão na estrutura 
capilar do nefron causa a sua formação. (STRASINGER; LORENZO, 2009). 
 
Figura 16 – Cilindros Hemáticos 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
30 
 
Cilindros leucocitários aparecem granulares, núcleos multilobados, bordas 
irregulares. Indicam infecções ou inflamação do nefron, relacionado a pielonefrite. 
(MUNDT; SHANAHAN, 2012). 
 
Figura 17– Cilindros Leucocitários 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
Cilindros bacterianos presença de bacilos e estão presentes quando há 
presença de leucocitários e bactérias e confirmado por coloração de gram. 
(STRASINGER; LORENZO, 2009). 
 
Figura 18 – Cilindros Bacterianos 
 
Fonte: MUNDT; SHANAHAN, 2012. 
 
31 
 
Cilindros epiteliais indica destruição avançada dos túbulos e possuem formato 
achatado. Associados com metais pesados, substâncias químicas e toxicidade que 
induzido por drogas, infecções virais e rejeição de ao enxerto. (STRASINGER; 
LORENZO, 2009). 
 
Figura 19 – Cilindros Epiteliais 
 
Fonte: MUNDT; SHANAHAN, 2012. 
 
Cilindros lipídicos apresentam corpúsculos ovais de gordura e gotículas de 
gordura livre, devido a síndrome nefortica. Indicam proteinúria, associado à lipidúria. 
Tem relação como as doenças com síndrome nefroticas, necroses túbulos tóxicos e 
diabetes mellitus. (MUNDT; SHANAHAN, 2012). 
 
Figura 20 – Cilindros Lipídicos 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
32 
 
5.5.9 Cristais 
Os cristais formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a 
alterações de PH, temperatura ou concentração. Porem existe vários tipos de cristais, 
como: 
Cristais de oxalato de cálcio possui a forma oval e se abre é forma o cristal, em 
grande quantidade ocorre à presença de cálculos renais, fazendo com que os níveis 
que cálcio seja elevado na urina. (STRASINGER; LORENZO, 2009). 
 
Figura 21 – Cristais De Oxalato De Cálcio 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
Cristal de ácido hipúricoconsiste em placas ou prisma alongados, castanho 
amarelo, solúveis a água e éter. É metabolito urinário do tolueno, para monitoramento 
de trabalhadores ocupacional ao solvente. No entanto não tem importância clínica. 
(MUNDT; SHANAHAN, 2012). 
 
Figura 22 – Cristais De Ácido Hipurico 
 
Fonte: MUNDT; SHANAHAN, 2012. 
33 
 
Cristais de cistina são cristais incolores, hexagonais e chapas que podem ser 
finas ou grossas. Encontrados quando a pessoa possui a genética de distúrbios 
metabólico em consequência impede a reabsorção de cistina pelos túbulos renais e 
tem probabilidade de causar cálculos renais. Possui significado clinico como cistinose, 
cistinuria congênita, insuficiência reabsorção renal ou hepatopatias toxicas. 
(STRASINGER; LORENZO, 2009). 
Figura 23 – Cristais De Cistina 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
Cristais de leucina tem significado patológico como hepáticas em fase terminal, 
cirrose, hepatite viral, atrofia amarela aguda do fígado e sem severas lesões hepáticas 
provocadas por envenenamento pelo fósforo tetracloreto de carbono ou clorofórmico. 
Em doenças hepáticas é associado ao cristal de tirosina. (STRASINGER; LORENZO, 
2009). 
Figura 24 – Cristais Leucina 
 
 Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
34 
 
Cristais de tirosina aparecem nas enfermidades hepáticas graves ou em 
tirosinose. 
Cristais de colesterol indica excessiva distribuição ressular e em quadros 
neutrófilos, como quiluria, resultando a consequência da obstrução a nível torácico ou 
abdominal da drenagem linfática, ou ruptura dos vasos linfáticos. (STRASINGER; 
LORENZO, 2009). 
Figura 25 – Cristais Tirosina 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
 
5.5.10 Artefatos 
Os artefatos correspondem a bolhas na lâmina sujeira e até mesmo fio de 
cabelo. Por isso não possui significado clinico, porém os artefatos são sem 
importância ao diagnóstico de urina. Mas as bolhas também podem ser confundidas 
com alguns leucócitos. A contaminação por elementos presentes no ambiente pode 
ocorrer durante a coleta, armazenamento e processamento de amostra. (MUNDT; 
SHANAHAN, 2012). 
Figura 26 – Artefatos – Bolhas 
 
Fonte: STRASINGER; LORENZO, 2009. 
35 
 
5.6 Principais alterações encontradas no exame EAS, que indicam infecção no 
trato urinário 
Não fazer a higienização correta desencadeia várias alterações, por isso é 
necessário desprezar o primeiro jato de urina por causa de leucócitos que se junta no 
período de 12 horas podendo desencadear resultados falso-positivo, por presença de 
sujeira (muco). (URINE STRIP: teste, 2000). 
Quaisquer que sejam os medicamentos que esteja tomando, é recomendado 
avisar ao laboratório antes do exame. Pois podem interferir nos resultados do exame 
de urina tipo 1, porem alguns medicamentos muda a coloração da urina. (URINE 
STRIP: teste, 2000). 
No exame físico: A cor que corresponde ao amarelo turvo e odor forte, aumento de 
PH. 
No exame químico: Presença de sangue, leucócitos e nitrito. 
Exames microscópicos: Microbiota bacteriana aumentada, leucócitos acima de 05 
células por campo, hemácias aumentadas, acima de 05 células por campo, aumento 
no número de células. (STRASINGER; LORENZO, 2009.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
6 MATERIAIS E MÉTODOS 
6.1 Tipo de Estudo 
 Estudo de caráter quantitativo. 
 
6.2 Fonte de Dados 
Livros Acadêmicos, artigos científicos publicados em revistas, e laudos de EAS 
dos acadêmicos de Agronomia. 
 
6.3 Palavras Chaves 
 Sistema Urinário, Anatomia do Sistema Urinário, Fisiologia Renal, Infecção do 
trato Urinário, Infecção urinaria assintomática, Incidência de Infecção do trato urinário. 
 
6.4 Cronograma 
 
 
 
 
37 
 
6.5 Materiais 
• Frascos estéreis 
• Tubos cones 
• Centrifuga 
• Lâmina 
• Microscópio 
• Tiras Reagentes 
• Caixa de isopor 
 
6.6 Orçamento 
 
 
6.7 Metodologia 
Os indivíduos investigados foram Acadêmicos do curso de Agronomia da 
Faculdade FINOM. O estudo foi aprovado pela a coordenação dos cursos. Os 
participantes receberam um informativo contendo orientações necessárias para a 
realização de uma coleta adequada da amostra biológica primeiramente para os 
homens que logo recolhemos as amostras, e na semana seguinte para mulheres. As 
amostras foram colhidas em recipiente estéril, com tampa de rosca e etiquetadas com 
números e iniciais do nome dos acadêmicos. Depois, encaminhadas para o laboratório 
de Biologia da Faculdade Finom/Tecsoma sob condições isotérmicas e processadas 
dentro de 2 horas após a colheita. 
 
 
 
38 
 
Figura 27- Recolhimento de amostras 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
Figura 28- Recolhimento de amostras 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
Foram realizados os exames físicos, no qual se observou características 
macroscópicas, exames químicos por meio do uso de fitas reativas adquiridas 
comercialmente e análise de sedimento urinário, obtido após a centrifugação, e 
analisadas com auxílio de microscópio. Todos os resultados foram devidamente 
registrados para liberação. 
Figura 29- Urinas Coletadas 
 
 Fonte: Fotos do Autor 39 
 
Figura 30- Urinas Coletadas 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
 
Figura 31- Preparação das amostras para avaliação fisica e quimica 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
 
Figura 32- Amostras preparadas para a centrifugação 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
40 
 
Figura 33- Amostras preparadas para a centrifugação 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
Figura 34- Preparação para analise microscópica 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
Figura 35- Avaliação microscópica 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
 
 
 
41 
 
Figura 36- Lâmina de uma das amostras de urina contendo bactérias, 
indicativo de infecção do trato urinário 
 
Fonte: Fotos do Autor 
Figura 37- Lâmina de uma das amostras contendo bactérias, filamentos de 
muco, células, eritrócitos 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Figura 38- Lâmina de uma das amostras contendo Bactérias, eritrócitos, 
leucócitos e urato amorfos. 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
 
Figura 39- Lâmina de uma das amostras com presença de bacterias, cristal e 
filamento de muco 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
 
 
 
 
43 
 
Figura 40- Lâmina de uma das amostras contendo eritrócitos, leucócitos, 
filamentos de muco 
 
Fonte: Fotos do Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Foram recolhidas 94 amostras de urinas dos acadêmicos do curso de 
Agronomia da Faculdade Finom, logo que analisadas os resultados obtidos foram 
reunidos e distribuídos em gráficos, para discussão da incidência de infecção do trato 
urinário. 
 
Gráfico 1- Distribuição dos Acadêmicos de Agronomia participantes da 
pesquisa segundo o sexo- Paracatu/Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
 Das 94 amostras recolhidas 76% são de homens e 24% de mulheres, tal 
resultado se deve a baixa prevalência de mulheres que optam em cursar a área 
tecnologia. 
 De acordo com dados do Sistema de Informações do Confea/Crea – SIC, 
atualmente, existem no Brasil cerca de 1 milhão de profissionais de Engenharia, 
Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia registrados. Desses, pouco mais de 
188 mil são mulheres, o que representa 17,85%.45 
76%
24%
Masculino Feminino
 
Gráfico 2- Densidade das amostras de urina dos acadêmicos de Agronomia- 
Paracatu-Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
A densidade é o quociente obtido quando se divide massa por volume. A 
densidade atribuída à água pura é 1000. Quanto mais próxima desse valor for a 
densidade da amostra de urina examinada, mais diluída ela é. Urinas com densidade; 
próximas de 1035 estão muito concentradas, indicando desidratação. Sabendo disso 
pode-se observar somente 12,76% dos acadêmicos possuem urinas bem diluídas, 
57,45% moderadamente diluídas, e 29,79% com maior concentração das 
substâncias sólidas diluídas na urina, sais minerais na sua maioria e menor 
quantidade de água. 
 
Gráfico 3- PH das amostras de urina dos acadêmicos de Agronomia- 
Paracatu-Mg, 2018. 
 
 Fonte: Dados da pesquisa 
46 
12,76%
57,45%
29,79%
1010-1015 1015-1020 1025-1030
71,21%
24,47%
4,26%
Ph 6 PH 6,5 PH 7
 
 A urina é naturalmente ácida, mas Valores de pH maiores ou igual 7 podem 
indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina, e também alimentação rica 
em carne e cereais. Das urinas coletas 4,26% tiveram Ph= 7. 
 
Gráfico 4- Alteração da Fita reagente das amostras de urina dos acadêmicos 
de Agronomia- Paracatu-Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
 A fita reagente de urina, realiza a avaliação da composição química da urina, 
ela fornece os valores de ph e densidade, e também se tem alterações de Bilirrubina, 
Cetonas, Glicose, Leucócitos, Nitrito, Proteína, Sangue, Urobilinogênio. 
 Das amostras de urina dos acadêmicos de agronomia, 92,55% não ocorreu 
nenhuma alteração, 5,32% se teve aumento (+) de proteína sendo todas amostras do 
sexo masculino, 1,07% correspondente a 1 amostra apresentou presença de sangue 
(+),porém ausente de microbiota bacteriana, por ser uma amostra do sexo feminino 
acredita-se que o sangue presente provêm do ciclo menstrual, e 1,07% 
correspondente a uma única amostra se teve presença de sague (+) (+) com presença 
de microbiota bacteriana moderada também do sexo feminino. 
De acordo com Strasinger e Lorenzo citado por APOLINÁRIO et al (2014) ,a 
presença de proteinúria é frequentemente associada com doença renal precoce, 
fazendo com que o exame de proteínas na urina seja parte importante. Porém, a 
demonstração de proteinúria no exame de rotina nem sempre significa uma doença 
renal, sua presença requer testes adicionais para determinar se a proteína representa 
uma condição normal ou patológica. 
47 
92,55%
5,32%
1,07% 1,07%
Não Alterou Proteina (+) Sangue (+) Sangue (+) (+)
 
Gráfico 5- Presença de Piócitos na análise microscópica das amostras de urina 
dos acadêmicos de Agronomia- Paracatu/Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
Das amostras analisadas dos acadêmicos 69,80% apresentaram quantidade 
normal de piócitos sem representação clínica, 28,74% tiveram quantidade de piócitos 
acima do valor de referência, tendo indicativo clinico de infecção e 2,15% campos 
repletos. Das amostras que apresentaram valor acima do de referência 86,2% tiveram 
presença de flora bacteriana. A presença de piócitos na urina em número significativo 
está relacionada, mais comumente, com infecção urinária (pielonefrite e cistite). 
Outros processos inflamatórios do trato gênito-urinário podem levar o aumento de 
piócitos sem a presença de bacteriúria. 
Em um estudo realizado por GUERRA et al (2012), observou- se que quando o 
exame simples de urina foi sugestivo de infecção, utilizando como critério apenas a 
presença de piócitos, em 27,8% das pacientes a urocultura foi positiva, confirmando 
a infecção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
69,80%
28,74%
2,15%
1-5 p/c 6-25 p/c Campos repletos
 
Gráfico 6- Presença de Hemácias na análise microscópica das amostras de 
urina dos acadêmicos de Agronomia- Paracatu/Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Presença intermitente de hemácias na urina pode ser considerada normal 
quando a quantidade for inferior a 500 mil eritrócitos em 12 horas ou até três eritrócitos 
por campo. Pode decorrer de exercício vigoroso antes da coleta, intercurso sexual, 
trauma de leve intensidade, contaminação por paciente menstruada ou infecção. No 
presente estudo observou-se que 7,45% das amostras foram ausentes de hemácias, 
71,28% apresentaram hemácias no valor de referência, 20,28% amostras com 
hematúria, sendo destes 6 do sexo feminino que tiveram presença de microbiota 
bacteriana e 13 do sexo masculino onde 11 também tiveram presença de microbiota 
bacteriana. Na pesquisa a hematúria está ligada a bacteriúria assintomática ou não. 
Na hematúria sintomática, sinais e sintomas auxiliam no diagnóstico da doença 
de base. Nos casos assintomáticos, aumenta a dificuldade diagnóstica e na maioria 
não se identifica a causa. Estudos populacionais com exames de urina observaram 
hematúria assintomática transitória em 12 a 16% e na maioria absoluta não se 
identificou a origem. A Prevalência de hematúria microscópica assintomática é de 0,2 
a 16% dependente da idade e do sexo. Em homens jovens, sua incidência é de 2,5%, 
aumentando com a idade, podendo atingir até 22% após os 60 anos. (FILHO; JESUS, 
2012). 
 
 
 
49 
7,45%
71,28%
18,10%
2,18%
Ausente 1-5 p/c 6-20 p/c Campos repletos
 
Gráfico 7- Presença de Células na análise microscópica das amostras de urina 
dos acadêmicos de Agronomia- Paracatu/Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
 Das amostras dos acadêmicos a maioria correspondente a 62,80% 
apresentaram poucas células destas somente 4 amostras pertencem ao sexo feminino 
e 37,2% apresentaram várias células na análise de sedimento sendo dessas 19 do 
sexo feminino. Com isso observamos que a maioria das amostras do sexo feminino 
predominou a presença de várias células, o que confirma as demais bibliografias. 
As células escamosas são encontradas na pele, na vagina e nas partes exteriores da 
uretra, os transitórios estão localizados na bexiga, ureter e pélvis renal. As células 
tubulares são encontradas nos nefrônicos do rim, mas estas nenhuma foi encontrada 
nas amostras. As células se apresentam em infecção bacteriana vaginal e grande 
parte das células de transição na urina pode significar pode ser uma infecção na 
bexiga. Um grande número de células escamosas na urina pode ser devido a 
contaminação da amostra. Esta é vista normalmente no sexo feminino. 
(NAKAMAE,1980). 
 
 
 
 
 
 
 
50 
62,80%
37,20%
Poucas Várias
 
Gráfico 8- Presença de filamentos de muco na análise microscópica das 
amostras de urina dos acadêmicos de Agronomia- Paracatu/Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
O muco é um material proteico produzido por glândulas e células epiteliais do 
sistema urogenital. Não é considerado clinicamente significativo e sua quantidade é 
maior quando há contaminação vaginal sendo mais incidente no sexo feminino. Nas 
amostras dos acadêmicos 1,10% se teve ausente do muco este do sexo masculino, 
47,9% presença de pouco muco sendo deste somente 4 do sexo feminino, 35,10% 
presença de muito muco com 19 sendo do sexo feminino. 
 
Gráfico 9- Presença de Microbiota bacteriana na análise microscópica das 
amostras de urina dos acadêmicos de Agronomia- Paracatu/Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
 
51 
1,10%
47,90%
15,90%
35,10%
Ausente Poucos Moderado Muito
50%
2,20%
37,30%
10,50%
Ausente Raras Moderada Alterada
 
Dos exames realizados 50% das amostras se aprestaram ausente de flora 
bacteriana, normalmente, a urina não apresenta nenhum microrganismo,sendo que 
a presença de qualquer microrganismo pode levar ao desenvolvimento de uma 
infecção urinária, ou seja, 10,50% de todas as amostras apresentaram flora alterada 
indicando infecção, 37,30% das amostras apresentaram flora bacteriana moderada 
que pode ocorrer por contaminação da amostra, ou bacteriúria assintomáticas que só 
tem indicação de tratamento em casos específicos, e 2,20% apresentaram flora 
bacteriana rara, mais comumente ligada a contaminação da amostra ou início de uma 
bacteriúria. 
Gráfico 10 e 11- Presença de Flora bacteriana na análise microscópica das 
amostras de urina dos acadêmicos de Agronomia distribuído por sexo- 
Paracatu/Mg, 2018. 
 
Fonte: Dados da pesquisa 
 Comparando a incidência de flora bacteriana nos sexos femininos e 
masculinos, podemos perceber que o grupo mais atingido por infecção com flora 
alterada foi do sexo feminino com 26,10%, enquanto do sexo masculino com 5,6%. 
Essa incidência se reproduz em vários estudos. Em uma pesquisa, realizado no 
hospital metropolitano de SP mostrou que das 159 uroculturas analisadas 77,98 % 
era pertencente ao sexo feminino e 22,02% pertencentes ao sexo masculino, nossos 
resultados foram semelhantes aos resultados deste estudo. As mulheres estão mais 
expostas a desenvolver infecções no trato urinário do que os homens, devido à sua 
anatomia da região genital, pois o ânus localiza-se muito próximo à vagina; também 
devido ausência de enzimas de defesa, que estão presentes no líquido prostático 
masculino. (SANTOS; SILVA; MORAIS, 2017) 
52 
26,10%
47,80%
26,10%
Feminino 
Ausente Moderada Alterada
57,70%
2,20%
33,80%
5,60%
Masculino
Ausente Raras Moderado Alterado
 
8 CONCLUSÃO 
 Em nosso estudo realizado com os Acadêmicos de Agronomia da Faculdade 
Finom, foi possível observar uma grande incidência de bacteriúria nas amostras de 
urina a qual está relacionada a presença de hemácias e piócitos, confirmando-se 
infecção do trato urinário, mais com maior ocorrência na forma assintomática que só 
tem indicação de tratamento em casos específicos. Observamos também uma maior 
prevalência de infecção urinária em indivíduos do sexo feminino. Esse resultado é 
coerente devido a anatomia da mulher, onde a genitália feminina fica muito próxima 
ao ânus, local onde há uma flora natural, por isso mulheres tem uma maior incidência 
de infecção do trato urinário. 
A melhor maneira de evitar a infecção do trato urinário é através de um 
programa de conscientização, por meio dos órgãos públicos de saúde, orientando e 
fornecendo informações básicas de higiene e prevenção. O correto é que em nenhum 
momento os indivíduos deixem de realizar exames básicos de rotina, para que deste 
modo, possam se precaver em caso positivo para esta patologia, consigam realizar 
um tratamento eficaz a fim de alcançar a cura efetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
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ANEXOS 
 
APRESENTAÇÃO SEMANA ACADÊMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
PALESTRANTE BIOMEDICA MARAIZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
TURMA 5 P. BIOMEDICIDA, COORDENADORA, PALESTRANTE E 
PROFESSORES ORIENTADORES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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