Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ancilostomíase Ancilostomose (Amarelão, doença do Jeca Tatu ) Ancilostoma duodenale e Necator americanus Agentes etiológicos Larva filarióide Ovo Verme adulto – dilaceração da mucosa intestinal e sucção de sangue Epidemiologia •Distribuição mundial. •Ocorre, preferencialmente, em crianças com mais de 6 anos, adolescentes e em indivíduos mais velhos, independente da idade. •No Brasil, predomina nas áreas rurais, estando muito associada a áreas sem saneamento e cujas populações têm o hábito de andar descalças. Epidemiologia •As espécies que parasitam cães e gatos (A. braziliensis, A. caninum) que não conseguem completar sua evolução na espécie humana, podem invadir a pele e nela permanecerem algum tempo. Abrem túneis na epiderme e produzem uma dermatite conhecida como larva migrans cutânea ou “bicho geográfico”. •A cura é espontânea em dias ou semanas. •Se necessário tratar com ivermectina, albendazol ou mebendazol Larva migrnas na região glútea de uma criança 1.Penetração da larva L3 (filarióides) pela pele; 2.Larvas carreadas pelo sistema porta até os pulmões; 3.Larvas rompem os capilares e caem nos alvéolos, sofrendo nova muda (L4). Migração das larvas para a faringe; 4.Expulsão das larvas pela expectoração ou deglutição; 5.Larvas deglutidas atingem o duodeno, onde sofrem uma nova muda (L5), sendo que posteriormente amadurecem sexualmente transformando-se em adultos. Fêmeas, após a cópula, iniciam a ovoposição. 6.Eliminação dos ovos embrionados pelas fezes e contaminação do ambiente; 7.Evolução dos ovos férteis no solo até se tornarem larvados, com L1 (rabditóide) que após a liberação se desenvolvem, sofrendo muda para L2 rabditóide; 8.Transformação para larva L3 filarióide infectante. Ciclo biológico Ancilostoma duodenale e Necator americanus adaptado do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/HTML 1. Por meio da ingestão oral das larvas filarióides (L3) não ocorre o ciclo pulmonar. 2. As larvas perdem a cutícula externa no estômago e migram para o intestino delgado, penetrando na mucosa intestinal. 3. Após a penetração, essas larvas sofrem uma nova muda (L4) e, após alguns dias, essas larvas voltam à luz intestinal, fixam-se à mucosa e iniciam o repasto alimentar, transformando-se posteriormente em L5 e, em seqüência, em vermes adultos (machos e fêmeas). Ciclo biológico Ancilostoma duodenale • Penetração ativa das larvas infectantes geralmente pelos pés; •Por meio da ingestão oral das larvas filarióides; Transmissão • Pode apresentar-se assintomática; •Pode ocorrer quadro gastrointestinal agudo caracterizado por náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e flatulência; •A migração das larvas nos pulmões pode causar hemorragia e pneumonite (síndrome de Loeffler) . •Com frequência acarreta anemia ferropriva – palidez, conjuntivas e mucosas descoradas, cansaço, desânimo e fraqueza); •Parasitismo intenso – hipoproteinemia, anemia grave e atraso no desenvolvimento físico e mental. Patogenia Laboratorial: • Achado de ovos no exame de fezes. • Eosinofilia afeta 30 – 60% na fase aguda Diagnóstico •Mebendazol, 100 mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos. •Albendazol, 2 comprimidos, VO, em dose única (1 comprimido=200 mg), ou 10 ml de suspensão (5 ml=200 mg). •O Pamoato de Pirantel pode ser usado na dose de 20-30 mg/kg/dia, durante 3 dias. •Administração de ferro para tratar a anemia; O controle de cura deve ser realizado no 7º, 14º e 21º dias após o tratamento, mediante exame parasitológico de fezes. Tratamento • Educação sanitária; • Saneamento básico; •Lavar as mãos antes das refeições; • Andar calçado; • Tratamento dos doentes. Profilaxia
Compartilhar