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Estrongiloidíase ou Estrongiloidose Strongyloides stercolaris Agente etiológico Larva filarióide Epidemiologia •É cosmopolita (regiões quentes e úmidas – larvas exigem solos úmidos e ricos em matéria orgânica, com temperaturas entre 25-30ºC); •A manutenção das formas infectantes dá-se basicamente pela poluição com dejetos humanos; •No Brasil os estados que mais frequentemente diagnosticam são: Minas Gerais, Amapá, Goiás e Rondônia. •Causa parasitismo intestinal grave em imunossuprimidos. Ciclo biológico adaptado do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/HTML • Heteroinfecção: Penetração ativa das larvas filarióides, geralmente pelos pés; •Autoinfecção: Larvas filarióides liberadas no intestino invadem a mucosa intestinal ou região perianal. Transmissão • Pode apresentar-se assintomática; •Alterações cutâneas caracterizadas por lesões urticariformes ou maculopapulares ou por lesão serpiginosa ou linear pruriginosa migratória - larva currens. Patogenia •A migração da larva pode causar manifestações pulmonares, como tosse seca, dispneia ou broncoespasmo e edema pulmonar (síndrome de Loeffler). •Manifestações intestinais: diarreia, dor abdominal e flatulência, acompanhadas ou não de anorexia, náusea, vômitos e dor epigástrica, que pode simular quadro de úlcera péptica. •Hiperinfecção- quadro grave: febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarreias profusas, manifestações pulmonares podendo levar ao óbito. •Disseminada (imunocomprometidos) – atinge múltiplos órgãos – rins, fígado, vesícula biliar, coração, cérebro, pâncreas, próstata. Patogenia Laboratorial: • Parasitológico de fezes por meio do Baermann- Moraes ou Rugai (detecção de larvas utilizando hidro e termotropismo positivos). •Exame de escarro ou lavado gástrico; •Podem ser utilizados testes imunológicos; Elisa, hemaglutinação indireta, RIFI. •O estudo radiológico do intestino delgado auxilia o diagnostico. •Eosinofilia de 15-40% dos casos agudos. Diagnóstico •Cambendazol, 5 mg/kg, em dose única, via oral; •Tiabendazol, via oral, em vários esquemas terapêuticos: a) 25 mg/kg/dia, durante 5 a 7 dias, esquema muito utilizado; b) 50 mg/kg/dia, em dose única, à noite. A dose máxima recomendada e de 0,3 g; c) 10 mg/dia, durante 30 dias. •Albendazol, 40 mg/dia, durante 3 dias, não recomendado em gestantes; •Ivermectina, dose única, VO, obedecendo à escala de peso corporal: 15 a 24 kg: 1/2 comprimido; 25 a 35 kg: 1 comprimido; 36 a 50 kg: 1 comprimido; 51 a 65kg: 2 comprimidos; 65 a 79 kg: 21/2 comprimidos; 80 kg: 3 comprimidos ou 200 mg/kg. O controle de cura deve ser realizado no 7º, 14º e 21º dias após o tratamento, mediante exame parasitológico de fezes. Tratamento • Educação sanitária; • Saneamento básico; • Andar calçado; • Tratamento dos doentes. Profilaxia
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