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Enterobiose (Oxiuríase) Enterobius vermicularis Agente etiológico Vermes adultos Ovos Epidemiologia •Distribuição universal, afetando pessoas de todas as classes sociais. •Comum em climas frios e temperados, inclusive em países mais desenvolvidos. •Grande incidência em colégios, orfanatos e instituições que reúnem grande número de crianças em alojamentos coletivos. •Os ovos de Enterobius resistem aos desinfetantes comuns nas concentrações habituais, mas são destruídos em 5 min. Pelo cresol saponificado (a 10%), pelo fenol (a 7%) e pela cloramina (a 4%). Ciclo biológico • Auto-infecção externa ou direta: a criança (freqüentemente) ou adulto (raramente) levam os ovos da região perianal à boca. É o principal mecanismo responsável pela cronicidade dessa verminose; •Heteroinfecção: Ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo hospedeiro; • Indireta: Os ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou; • Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal, penetram pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em vermes adultos. Transmissão •Na maioria dos casos, o parasitismo passa despercebido pelo paciente; •Prurido perianal, frequentemente noturno, que causa irritabilidade, desassossego, desconforto e sono intranquilo; •Escoriações provocadas pelo ato de cocar podem resultar em infecções secundárias em torno do ânus, com congestão na região anal, ocasionando inflamação com pontos hemorrágicos; •Sintomas inespecíficos: vômitos, dores abdominais, tenesmo, puxo e, raramente, fezes sanguinolentas; •Nas mulheres, o verme pode migrar da região esfíncter retal para a genital, ocasionando prurido vulvar, corrimento vaginal, eventualmente infecção do trato urinário; •Esporadicamente: vulvovaginites, salpingites e granulomas pélvicos ou hepáticos, têm sido registrados. Patogenia Clínico: • O prurido anal noturno e continuado pode levar a uma suspeita clínica de enterobiose. Laboratorial: • O exame de fezes só revela de 5 a 10 % dos casos de parasitismo. • Eosinofilia ligeira (4 a 15%) •Os melhores métodos são: métodos de Hall (swab anal) ou de Graham (fita gomada). Diagnóstico •Pamoato de Pirvínio, 10 mg/kg/VO, dose única; • Pamoato de Pirantel, 10 mg/kg/VO, dose única. • Mebendazol, 100 mg, VO, 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos. Essa dose independe do peso corporal e da idade. •Albendazol, 10 mg/kg, VO, dose única, até o máximo de 400 mg. Deve ser dirigido a pessoas que vivem no mesmo domicílio/local. Todas essas drogas são contraindicadas em gestantes. Tratamento • Educação sanitária; • Saneamento básico; • Lavar os alimentos; • Lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro; •Não sacudir a roupa de cama ou roupa do hospedeiro - ferver as roupas íntimas e de cama diariamente; • Evitar a superlotação dos quartos e alojamentos, que devem ser amplamente arejados durante o dia; • Banhos matinais diários, preferivelmente de chuveiro. • Conserve as mãos sempre limpas, as unhas aparadas e evite colocar a mão na boca. • Tratamento da população doente. Profilaxia
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