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TENÍASE Solitária Agentes Etiológicos CESTODAS: • Taenia solium • Taenia saginata Presença da forma adulta dos parasitas no intestino delgado do homem. Epidemiologia • Distribuição geográfica mundial • Estimativa da população mundial infectada 75 milhões. Brasil – estimativa de 2 milhões infectados. • Hospedeiro definitivo - Homem • Hospedeiros Intermediários Suínos, javali e Cães – T. solium Bovinos – T. saginata • Relacionada a : - Criação de gado suíno e bovino em condições inadequadas - Existência de abatedouros clandestinos - Hábito de se comer carne crua ou pouco cozida. - Saneamento precário ou inexistente Ciclo evolutivo Transmissão • Ingestão de cisticercos em carne crua ou mal cozida; • A Taenia saginata a partir da ingestão de Cysticercus bovis em carne bovina e a Taenia solium a partir de da ingestão de Cysticercus cellulosae na carne suína; • Período de incubação: Cerca de 3 meses após a ingestão da larva, o parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano. Patogenia Quadro Clínico • Dor abdominal • Diarreia ou constipação • Náuseas • Vômitos • Anorexia • Perda de peso • Eliminação de proglotes ou mesmo pedaços móveis do verme nas fezes • Presença de proglotes nas roupas íntimas Patogenia Ação do parasita no intestino: • Fenômenos alérgicos devido a substâncias excretadas; • Hemorragia pela fixação na mucosa; • Inflamação da mucosa; • Expoliação do hospedeiro • Anorexia • Perda de peso • Eliminação de proglotes ou mesmo pedaços móveis do verme nas fezes • Presença de proglotes nas roupas íntimas Patogenia • Parasita permanece na luz intestinal – parasitismo benigno • Crescimento exagerado do parasita pode levar a penetração em apêndice, colédoco ou ducto pancreático Diagnóstico • Diagnóstico Clínico - sintomatologia • Diagnóstico parasitológico: • Encontro de proglotes ou ovos nas fezes- impossível identificar se trata-se de T. solium ou T. saginata. • Para identificação: tamização das fezes e identificação das proglotes pela morfologia da ramificação uterina • Diagnóstico sorológico: • ELISA Tratamento • Mebendazol: 200mg, 2 vezes ao dia, por 3 dias, VO; • Niclosamida ou Clorossalicilamida: adulto e criança com 8 anos ou mais, 2g, e crianças de 2 a 8 anos, 1g, VO, dividida em 2 tomadas; • Praziquantel, VO, dose única, 5 a 10mg/kg de peso corporal; • Albendazol, 400mg/dia, durante 3 dias. • Intervenção cirúrgica - penetração em apêndice, colédoco ou ducto pancreático Prevenção • Comer carnes e seus derivados bem cozidos e adquiridos em estabelecimentos comercias sujeitos à fiscalização sanitária; • Criação de animais longe de valas de esgoto, águas e solos contaminados por fezes humanas. • Estimular a melhoria do sistema de criação dos animais. • Controle e inspeção de matadouros • Controle de trânsito de cargas vivas e mortas CISTICERCOSE Canjiquinha Agente Etiológico • Taenia solium • Cisticercose é o nome que designa a infestação do organismo humano pela larva de T. solium -Cysticercus cellulosae. Epidemiologia • A América Latina é área de prevalência elevada de neurocisticercose, relatada em 18 países latino- americanos, com estimativa de 350.000 pacientes. • O abate clandestino de animais, sem inspeção e controle sanitário, é muito elevado na maioria dos países da América Latina e Caribe; • No Brasil, a Cisticercose tem sido cada vez mais diagnosticada, principal mente nas regiões Sul e Sudeste, tanto em serviços de neurologia e neurocirurgia, quanto em estudos anatomopatológicos. • A baixa ocorrência de Cisticercose em algumas áreas, como, por exemplo, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil pode ser explicada pela falta de notificação. Ciclo evolutivo Transmissão • Ingestão de ovos viáveis de Taenia solium, por meio de: - Heteroinfecção – ovos em alimentos contaminados; - Auto-infecção ou– os ovos eliminados nas fezes levados à boca; - Retro-infecção - vômitos ou movimentos retroperistálticos levariam as proglotes ao estômago e depois ao intestino delgado liberando as oncosferas que passariam a corrente sanguínea; • Período de incubação: Varia de 15 dias a anos apos a infecção. Patogenia Ação do cisticerco: • Após ficar maduro (aproximadamente 6 meses) ele morre, desencadeia um processo inflamatório e depois calcifica. Patogenia Quadro Clínico • Não possui sintomatologia própria. É uma doença polimorfa, com quadros clínicos diversos, variando de indivíduo para indivíduo. Manifestações clínicas dependem da localização, do numero de larvas que infectaram o indivíduo, da fase de desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica do hospedeiro. • NEUROCISTICERCOSE - sintomas neuropsiquiátricos -convulsões, epilepsia, distúrbio de comportamento, aluncinações, hipertensão intracraniana. • CISTICERSOSE OCULAR- deficiência visual (perfuração da retina); • CISTICERSOSE MUSCULAR OU SUBCUTÂNEA– dor, fadiga e cãibras; • CISTICERSOSE CARDÍACA- palpitações, arritmias, dispinéia . Diagnóstico • Diagnóstico Clínico – difícil -sintomatologia muito variada • Definitivo: sorologia positiva (ELISA) para Cisticercose (soro, liquor, humor aquoso) e/ou exames por imagem sugestivos da presença dos cisticercos. • Imununológico – possibilidade de falso- positivo (reação cruzada -teníase, sífilis) Tratamento • Praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia, durante 21 dias, associado a Dexametasona, para reduzir a resposta inflamatória, consequente a morte dos cisticercos. • Albendazol, 15mg/dia, durante 30 dias, dividida em 3 tomadas diárias, associado a 100mg de Metilprednisolona, no primeiro dia de tratamento, a partir do qual se mantem 20mg/dia, durante 30 dias. • Neurocisticercose - O uso de anticonvulsivantes, às vezes, se impõe, pois cerca de 62% dos pacientes desenvolvem epilepsia secundária ao parasitismo do SNC. • Deve ser feito em ambiente hospitalar com assistência médica especializada. Prevenção • Trabalho educativo com a população • Usar somente água filtrada ou fervida para beber. • As verduras devem ser bem lavadas antes de consumidas. • Dar destinação adequada às fezes humanas, através de medidas de saneamento básico: fossas sépticas e rede de esgoto. • Lavar as mãos antes das refeições, de preparar alimentos e após o uso do sanitário. • Fiscalização da irrigação de produtos de origem vegetal • Fazer exames periódicos de fezes, procurando tratamento, quando necessário. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21
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