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DOENÇA DE CHAGAS - MEDICINA

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DOENÇA DE CHAGAS 
Descoberta 1909 – Lassance/MG – Carlos Chagas 
Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas 
HISTÓRICO 
Protozoário flagelado – Trypanosoma cruzi 
 
Reino –Protista 
Sub-reino – Protozoa 
Filo - Sarcomastigophora 
Classe: Mastigophora 
Ordem: Kinetoplastida 
Família:Trypanosomatidae 
Espécie: Trypanosoma cruzi 
 
Tripomastigota(metacíclico) 
 
 
Epimastigota 
 
 
Amastigota 
 
AGENTE ETIOLÓGICO 
TRIPOMASTIGOTAS 
 
Forma infectante; 
Fusiformes a alongados; 
Cinetoplasto posterior ao núcleo; 
Flagelo emerge da bolsa flagelar próxima ao cinetoplasto; 
Grande mobilidade; 
Encontrada no sangue dos vertebrados; 
Encontrada na porção distal do tubo digestivo do vetor; 
Não se multiplica. 
 
ESTÁDIOS EVOLUTIVOS 
TRIPOMASTIGOTAS 
ESTÁDIOS EVOLUTIVOS 
EPIMASTIGOTAS 
Forma reprodutiva no vetor ou laboratório; 
Fusiformes a alongados; 
Flagelo emerge próximo ao núcleo extremidade 
Anterior; 
Grande mobilidade; 
Encontrada apenas no vetor. 
 
ESTÁDIOS EVOLUTIVOS 
AMASTIGOTAS 
Forma reprodutiva no hospedeiro vertebrado; 
Forma esférica ou ovalada; 
Flagelo restrito à bolsa flagelar; 
Imóvel; 
Encontrada dentro das células dos hospedeiros vertebrados. 
 
ESTÁDIOS EVOLUTIVOS 
Ordem: Hemiptera 
Família: Reduviidae 
Subfamília: Triatominae 
+ 120 espécies – 48 identificadas no Brasil – 8 domiciliados 
Gêneros: Triatoma, Panstrongylus, Rhodnius 
Vivem de 1 a 2 anos 
Hábitos noturnos – sugam 0,2 a 0,5ml de sangue 
100 a 200 ovos por ano – eclosão 18 a 25 dias após a postura 
PROCESSO DE DOMICILIAÇÃO 
VETORES 
1- Espécies adaptadas – raras ou ausentes no ciclo silvestre. 
Triatoma infestans, T. rubrofasciata e Rhodnius prolixus 
 
2- Espécies em adaptação – muito encontrados em focos 
silvestres. T. sordida, T. maculata, T. brasiliensis, T. 
pseudomaculata, Panstrongylus megistus, entre outras. 
 
3- Espécies predominantemente silvestres com eventuais 
incursões domiciliares. Formam pequenas colônias. Rhodnius 
neglectus, T. tibiamaculata, etc. 
 
4- Espécies fundamentalmente silvestres – adultos podem ser 
encontrados em residências mas não formam colônias. 
 
5- Espécies exclusivamente silvestres. 
VETORES 
Panstrongylus megistus Triatoma infestans Triatoma sordida 
Ovo 
Ninfa 1º estádio Ninfa 2º estádio Ninfa 3º estádio Ninfa 4º estádio Ninfa 5º estádio 
Adulto 
VETORES 
SILVESTRES 
DOMICILIARES 
PERIDOMICILIARES 
HOMEM 
RESERVATÓRIOS 
CICLO BIOLÓGICO 
Vetorial; 
Oral; 
 
Transfusional – sangue ou 
transplantes (relevância 
aumento do número de 
procedimentos; 
 
Transmissão vertical - durante a 
gestação ou o parto; 
 
Acidental - contato com material 
contaminado 
(sangue de doentes, excretas de 
triatomíneos) com a pele lesada 
ou com mucosas. 
TRANSMISSÃO 
Contaminação pelo 
Trypanosoma cruzi 
Forma aguda 
Forma crônica 
determinada 
Forma crônica 
indeterminada 
Morte Cura 
Tratamento 
Forma 
subaguda 
Permanente Morte 
Evolução 
benigna 
Febre baixa, contínua, de duração prolongada; 
Mialgias, astenia, edema de face ou membros inferiores, rash 
cutâneo, hipertrofia de linfonodos, hepatomegalia, esplenomegalia. 
 
Primeira infância – fase aguda sintomática (óbito – 10%). 
SINAIS DE PORTA DE ENTRADA 
Sinal de Romaña – inoculação pela conjuntiva; 
Chagoma de inoculação – pele - inflamação aguda local + 
adenopatia satélites; 
 
Lesões frequentes em 50% dos casos – 4 a 6 dias após a 
contaminação; 
 
Hepatoesplenomegalia - + frequente em crianças; 
Manifestações cardíacas – taquicardia, cansaço, cardiomegalia. 
 
FASE AGUDA 
FASE AGUDA 
SINAIS DE PORTA DE ENTRADA 
Elevada parasitemia; 
Presença de IgM anti-T. cruzi 
 
 
Parasitológicos Diretos - Pesquisa do parasito no sangue 
 Exame a fresco – simples, rápido 
 Gota espessa e esfregaço – menos sensível 
 
Parasitológicos Indiretos 
1- Xenodiagnóstico – exame do conteúdo intestinal 15, 30 e 60 dias 
FASE AGUDA - DIAGNÓSTICO 
2- Hemocultura – 5 ml de sangue sem plasma em meio LIT – 
26 a 28°C – exame 15, 30 e 60 dias; 
 
3- Xenocultura – coleta de xendiagnóstico e cultura das fezes; 
 
4- Inoculação em animais – pouco utilizado. Formas 
sanguíneas aparecem após 7 a 20 dias da inoculação; 
 
5- Sorologia convencional – na fase aguda estará negativa nas 
3 primeiras semanas, positivando a partir da 4ª. 
FASE AGUDA - DIAGNÓSTICO 
Forma mais comum – 20 a 30 anos; 
 
Pacientes totalmente assintomáticos – vida normal; 
 
Não podem doar sangue; 
 
Exame clínico normal; 
 
Sorologia positiva e parasitológico positivo; 
 
Eletrocardiograma normal, RX tórax normal, esôfago e 
intestinos normais; 
 
FASE CRÔNICA INDETERMINADA 
TRATAMENTO 
+ 
ACOMPANHAMENTO 
FASE CRÔNICA INDETERMINADA - DIAGNÓSTICO 
Aparece após anos de Fase Crônica Indeterminada 
 
1- FORMA CARDÍACA 
 Forma clínica mais importante, principal causa de morte; 
 Limita a produção laboral e reduz qualidade de vida; 
 Incide de forma mais severa e precoce no homem; 
 Comprometimento da bomba e/ou ritmo cardíaco; 
 Surgimento de fenômenos tromboembólicos (estase); 
 
 Geralmente progressiva – arritmias, dilatação cardíaca 
 
Queixas – alterações do ritmo cardíaco, palpitação (aumenta com 
esforço físico, fármacos, emoções fortes), vertigem, tonteira. 
FASE CRÔNICA DETERMINADA 
 Exame clínico – ausculta alterada; 
 Hepatomegalia dolorosa; 
 Edemas frios e vespertinos. 
 
Pesquisa de anticorpos – Elisa, RIFI 
Raio X 
Eletrocardiograma 
 
FASE CRÔNICA DETERMINADA - DIAGNÓSTICO 
Morte por ICC - inflamação 
Ag T. cruzi 
FASE CRÔNICA DETERMINADA - DIAGNÓSTICO 
2- FORMA DIGESTIVA 
Alterações de esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso; 
 Manifestação precoce – esofagopatia 
 Manifestação tardia – colopatia (após 40 anos de idade) 
Em 50% dos casos = Esofagopatia + IC 
 
ESOFAGOPATIA 
Disfagia – alimentos secos, duros e frios (mal do engasgo); 
Dor à deglutição e soluço; 
Complicações – pneumonia por regurgitamento, esofagite, ruptura do 
esôfago; 
 
Diagnóstico – clínico e radiológico. 
FASE CRÔNICA DETERMINADA 
ESOFAGOPATIA 
Processo inflamatório do esôfago – 
único neurônio em degeneração 
Evolução Megaesôfago 
FASE CRÔNICA DETERMINADA 
COLOPATIA 
 
Mais frequente em chagásicos idosos; 
Forma mais grave depois da cardiopática; 
 
Sinais e sintomas – obstipação, disquezia (dificuldade para 
expulsar as fezes – dias a meses sem evacuar), distensão e 
dor abdominal, formação de fecaloma. 
 
Diagnóstico – radiologia contrastada. 
 
FASE CRÔNICA DETERMINADA 
MODELO DE INVESTIGAÇÃO DE CASOS 
Sorologia prévia da mãe; 
Exames parasitológicos diretos (sangue do cordão umbilical); 
Em casos positivos – tratamento. 
DIAGNÓSTICO FORMA CONGÊNITA 
BENZNIDAZOL (Brasil) – COMPRIMIDOS 100mg 
 
Administração oral – excreção hepática e urinária 
 
Dose de 5mg/kg/dia (adultos) e 5-10mg/kg/dia (crianças), divididos em 
2 ou 3 tomadas diárias, durante 60 dias. 
 
Fase aguda – associação com glicorticóides 
 
 
 Redução do quadro inflamatório 
 
Tratamento sintomático - alterações cardiológicas - as mesmas drogas 
que para outras cardiopatias (cardiotônicos, diuréticos, antiarrítmicos, 
vasodilatadores). 
Alterações digestivas - tratamento conservador (dietas, laxativos, 
lavagens) ou cirúrgico, dependendo do estágio da doença. 
TRATAMENTO 
Todo caso agudo e congênitoQuimioprofilaxia – acidentes 
Paciente com infecção recente e crônicos menores de 10 anos 
Paciente crônico indeterminado (fase experimental) 
 
Erradicação total do parasitismo; 
Negativação total das provas parasitológicas e imunológicas; 
 
Fase crônica – tratamento não regride as lesões, mas a cura 
parasitológica pode retardar ou interromper a progressão do 
quadro clínico. 
INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO 
CRITÉRIO DE CURA 
Regiões originalmente de risco para a transmissão vetorial - 
vigilância epidemiológica visa detectar a presença e prevenir a 
formação de colônias domiciliares do vetor. 
 
Amazônia Legal - vigilância centrada na detecção precoce de casos 
agudos e surtos e apoiada na Vigilância Epidemiológica da Malária - 
identificação de T. cruzi nas lâminas para diagnóstico da malária. 
 
Surtos de DCA relacionados à ingestão de alimentos 
contaminados (caldo de cana, açaí, entre outros) e casos 
isolados por transmissão vetorial extradomiciliar vem 
ocorrendo especialmente na Amazônia Legal. 
EPIDEMIOLOGIA 
Atualmente – predomínio de casos crônicos 
 
2000-2010 – registro de 1.036 casos isolados e surtos 
 
 
Contaminação oral 
2006 – Brasil livre da transmissão vetorial 
EPIDEMIOLOGIA 
EPIDEMIOLOGIA 
Revista Veja Fev.2010 
Revista Veja 
EPIDEMIOLOGIA 
No período de 2000 a 2011, foram registrados mais de mil e 
duzentos casos, 70% por transmissão oral, 7% por transmissão 
vetorial e 22% sem identificação do modo de transmissão. 
EPIDEMIOLOGIA 
Cuidado no processamento 
de alimentos; 
Melhoria das habitações rurais; 
Melhoria do peridomicílio; 
Combate ao barbeiro – dedetização; 
Controle do doador de sangue; 
Acompanhamento das gestantes; 
Tratamento dos doentes; 
Educação para prevenção. 
PROFILAXIA

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