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Imagem – aula 4 SISTEMA CARDÍACO Correlação anatômica: RADIOGRAFIA Convencional X Digital A diferença está na forma como os raios que atravessam a matéria serão capturados e processados de modo a gerar a imagem do exame. Convencional: Uso de filme radiográfico colocado no chassi (placa de metal), logo quando o raio x passava pela placa, ele queimava a película radiográfica. O que significa que quando o raio x conseguia passar o corpo ele atingia o filme. De acordo com o local, quando passava mais raio x mais queimado ficava o filme e mais preto ficava naquela região. Da mesma forma que quanto menos raio x conseguisse passar pela região do corpo, menos esse chegaria ao filme e, portanto, a imagem fica branca. O filme radiográfico para ser queimado é constituído uma película de sais de prata, que é poluente e por isso deve ser descartado em local adequado. Por esse motivo, fica preto no pulmão, por permitir a passagem do raio x ate o filme e branco no osso, por esse não permitir a passagem desse. Digital: O filme radiográfico não é mais constituído de sais de prata e fica dentro do chassi que agora é colocado em uma maquina que ler o filme e imprime. A diferença é basicamente no pós processamento, pois a técnica é a mesma: o raio x é emitido, absorvido, mas na hora de revelar o primeiro ocorre de forma manual, por meio de uso de elementos químicos para a revelação, enquanto que o segundo é feito por uma leitura do computador que permite cortar, ajustar, aumentar ou reduzir o brilho, antes mesmo da impressão. OBS: a física é a mesma o que muda é o processamento da imagem. Listar os requisitos para uma radiografia correta: Inspiração (quantos arcos costais-anterior e posterior) Diferenciar radiografia pouco e muito penetrada e as estruturas que podem ser mais visualizadas em ambas. Correlacionar com a imagem! Indicar os sinais de expansão Indicar os sinais de baixa expansão Identificar na imagem o processo de rotação (distância entre a borda da clavícula e o processo espinhoso) Em uma radiografia de tórax é possível visualizar estruturas como: Traqueia, botão aórtico, bifurcação da traqueia, carina, brônquio principal esquerdo e direito, hilo direito e esquerdo, arco da aorta, sombra cardíaca, porção ascendente e descendente da aorta, arcos costais, clavículas, linha da escápula – lembrando que o ideal é que a linha da escapula não apareça, para isso o posicionamento adequada para a realização do exame é a do paciente encostado na parede, com as mãos na cintura e ombros para frente , essa manobra permite tirar a escapula do campo radiográfico. Logo, quando aparece a escapula no RX não quer dizer que seja AP, pois pode ser um PA mal feita, sem a manobra para retirada da escapula do campo. Sobre as costelas conseguimos diferenciar a porção anterior da posterior. Sendo a porção ANTERIOR - constituída de osso e de cartilagem, essa parte(cartilagem) não será vista no RX, enquanto que a costela da porção POSTERIOR - é constituída apenas de osso. Assim, quando conseguirmos visualizar a costela completa, fazendo toda sua curva, essa será a COSTELA POSTERIOR, e a costela pela qual não conseguimos visualizar por inteira, (basicamente só conseguimos ver a metade dela, devido a presença da cartilagem) será a ANTERIOR. Para analisar fraturas nas costelas, fazemos um RX em PA, e devido a parte sobreposta dessas, também fazemos uma incidência em obliquo, para que assim seja possível a visualização de todo o arco. Ainda conseguimos ver: as cúpulas diafragmáticas, fígado, bolha gástrica, seio cardiofrênico e costofrênico, sombra mamária, no homem o peitoral um pouco mais denso. A diferença do exame em AP e PA: AP: Pacientes acamados; Crianças; Pacientes que não conseguem ficar em pé; Idoso muito debilitado; Logo, é feito normalmente quando não se consegue fazer em PA; assim, devido a dificuldade de manter esses pacientes em posição adequada é que não conseguimos retirar a escapula do campo radiográfico em AP. Por esse motivo que em AP é visto a escapula em maior proporção de vezes. Quando o paciente está acamado, por exemplo, ele não consegue respirar e prender a respiração devido a pressão abdominal estar contra a gravidade, dessa forma, o diafragma não vai conseguir baixar, tendo, portanto, em AP um RX pouco insuflado. O coração em AP, fica mais distante do filme, o que acarreta um aumento da área cardíaca, estando essa mais borrada (sem delimitações de seus contornos). Enquanto que em PA: Padrão ouro para analisar tórax; A linha da escapula normalmente não e visualizada; Ao inspirar profundamente e prender, conseguimos visualizar o pulmão hiperinsuflado; Área cardíaca no tamanho real, devido estar próximo do filme, assim como a nitidez das bordas. Antes de ser visto se no RX tem alguma pneumonia, consolidação, têm-se que saber primeiro se o RX foi bem feito, com qualidade técnica boa, para saber isso analisamos: ALINHAMENTO: interfere na transparência do órgão no filme, devido o corpo ter ficado “troncho” na hora do exame (corpo mal posicionado). Dessa forma, a alteração encontrada no exame em relação a cor, pode não ser patológica, mas devido o não alinhamento. Para perceber isso no RX analisa: Os processos espinhosos (localizados nas vertebras) – se estão equidistantes em relação a linha hemiclavicular nos dois lados. Desalinhamento das clavículas; EXPANSÃO DO TÖRAX - equivale ao método de pedir ao paciente para inspirar profundamente (inspiração ao máximo) e prender a respiração para que fique mais nítida a imagem do pulmão, sendo possível a visualização de todo o órgão. OBS: No RX inspirado, deve ser considerado as limitações devido a uma não inspiração total: as bases vao ficar mais brancas, os pulmões não tao bem vistos, a definição do coração e do diafragma não ficam tão bons. OBS: conseguimos diferenciar se o RX foi feito em inspiração ou expiração, contando os arcos costais. O RX estará bem inspirado, quando a contagem dos arcos costais anteriores for equivalente a 6 e a dos arcos costais posteriores de 9 a 10. PENETRAÇÃO: quando conseguimos enxergar no exame os vasos pulmonares, que saem do hilo pulmonar para as periferias e por isso se bifurcam. É possível ver linhas brancas no em todo o pulmão, equivalentes aos vasos. Além disso, as linhas estão bem delimitadas dos demais órgãos e vasos, como coracao, arco da aorta, carina, brônquios. OBS: quando não conseguimos visualizar os vasos indica que foi usado muito RX, dessa forma, podemos dizer que o raio x foi bastante queimado, mas conseguimos enxergar as delimitações – RX HIPERPENETRADO. Se for colocado RX de menos não será possível ver as delimitações, embora seja possível a visualização dos vasos – RX HIPOPENETRADO. O RX em perfil tem importância na visualização de partes de órgãos não vistos por um RX em PA, por exemplo, devido a sobreposição de órgãos, como a parte do pulmão posterior ao coração, ao esterno... dessa forma, a utilização do exame em perfil, permite a visualização do espaço retroesternal, retrocardiaco, sendo possível ver possíveis alterações que não apareceram em PA. ANGIOGRAFIA: Um cateter é usado para injetar um agente de contraste radiopaco nos vasos sanguíneos para que possam ser vistos na radiografia. Essa imagem é de uma arteriografia, onde é injetado um contraste, geralmente é o iodado com auxilio de um cateter na “ponta” da artéria, sendo possível ver toda delimitação do vaso, sendo possível observar alguma obstrução, estenose. Também é uma forma de RX, sendo esse considerado um negativo. É um RX que você ver que o contraste é preto quando normalmente o contraste é branco e as coisas que normalmente apareceriam preto, estão branco – isso aqui é um “negativo”, um negativo do RX que chamamos de FLUOROSCOPIA. Equivale a um RX dinâmico, onde a radiação é emitida de forma constante e podemos ver simultaneamente o que está sendo feito, eu consigo fazer isso com o raio x na técnica de grafia, voltado para a parte angiográfica, se forna veia – venoso, se for na artéria – arterial. ULTRASSONOGRAFIA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA ULTRASSONOGRAFIA: A propagação da onda se inicia através do transdutor piezoelétrico (são cristais pizoelétricos que ficam dentro do transdutor) sendo emitido uma onda ultrassonora que reflete e um eco, que é traduzido pelo equipamento em uma imagem por meio da alteração da onda que foi emitida, a formação da imagem depende: da distância que a onda percorreu; da intensidade da alteração; do tempo que demorou para essa onda ir e voltar; O que altera na imagem depende da densidade do objeto ou parte do corpo que foi atingido pela onda. A ultrassonografia bidimensional é a que normalmente vemos, indicado para identificar: o formato a estrutura a funcionalidade observar válvulas, defeitos congênitos, alargamento de paredes ou de câmaras do coração, podendo ainda ser observado algumas doenças como insuficiência cardíaca ou cardiomiopatia. Com US com doopler é possível observar o fluxo sanguíneo. A principal indicação é avaliar o fluxo, podendo ser avaliado um pouco: o formato se o coração está tendo uma resposta correta; para observar uma insuficiência ventricular esquerda onde observamos que o fluxo do coração não está sendo tão forte como deveria ser. ECOCARDIOGRAMA – técnica de US que utilizamos um posicionamento (ângulo) para observar o funcionamento do coração dinamicamente, podemos observar o coração e alguns grandes vasos, para analisar a estrutura e como está decorrendo o fluxo, recebendo o sangue e emitindo o sangue na sístole e na diástole. Então temos o termo ecografia ou ecocardiografia que é usado para avaliação do coração através do eco (som) ultrassom. Logo, é uma técnica de ultrassonografia que usa uma sonda e ao variar o posicionamento e ângulo do transdutor, assim pode-se visualizar o coração e os grandes vasos sanguíneos adjacentes de vários ângulos e, assim, obter uma imagem precisa da estrutura e função do coração. OBS: ecocardiograma transesofágico Temos também a ACOGRAFIA DO ABDÔMEN que é o estudo do abdômen através de eco. Por meio desse, conseguimos avaliar a mesma coisa que avaliamos no ultrasson, por exemplo: o líquido - mais anecoico, então no coração conseguimos observar que o sangue é mais anecoico, observamos também que a parede do ventrículo esquerdo é um pouquinho mais espessa que do ventrículo direito; conseguimos ver as válvulas que estão do ventrículo direito para o átrio direito e do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo; é possível observar que as válvulas se abrem e se fecham com a passagem do sangue, então se tivermos por exemplo uma insuficiência dessa válvula, que não tiver fechando adequadamente ou tiver permitindo um refluxo de sangue de um para o outro isso que é chamado de insuficiência valvar ou estenose de válvula, tudo isso pode ser diagnosticado por exame de ultrassom. TOMOGRAFIA – exame complementar Serve para auxiliar a fechar diagnostico como também para acompanhar patologias prediagnosticadas. É um método não invasivo para avaliar as artérias coronárias, pode auxiliar a localizar estenoses - estreitamentos dos vasos sanguíneos - como também a dilatação; Melhor método para fazer ANGIOGRAFIA CORONARIANA, as indicações são: localizar lesões no hilo, que é por onde passa as artérias e as veias pulmonares e os brônquios; localizar lesões mediastinais que é a região do mediastino onde está o pericárdio e o coração; observar os aneurismas - que é uma dilatação patológica dos vasos sanguíneos, sendo um local mais propício para o rompimento desse vaso; abcessos; cisto; doenças cardíacas ou pericárdicas; a dissecação da aorta (fissura em uma camada do vaso sanguíneo, na camada intima ou média, que é o local mais propício para o rompimento desse vaso). Existe a tomografia de tórax que conseguimos avaliar os vasos torácicos como um todo e hoje já tem um modelo mais avançado que é a ANGIOTOMOGRAFIA dos vasos coronarianos, baseado na tomografia computadorizada das artérias coronarianas. Através dessa pode-se fazer: score de cálcio; índice cardiovascular; índice de chance de infarto; Existe limitação? Sim, por ex, a angiografia você está direto no vaso, se você injeta o contraste e ver um estreitamento do vaso, você pode lá mesmo, passar um cateter e insuflar um stent, então se consegue diagnosticar e até tratar no exame. Enquanto que na tomográfica não, pois é feita de uma forma não invasiva, desse modo não vai ser injetado o contraste diretamente na veia, sendo assim, não se consegue tratar. RESSONANCIA MAGNETICA: Por meio da ressonância se consegue avaliar bem o mediastino e os vasos. Existe também a ANGIORESSONÂNCIA de coração, onde podemos observar de forma dinâmica o coração batendo. OBS: a ressonância não é muito boa para avaliar parênquima de pulmão mas ela consegue avaliar os vasos mediastinais. Pode ser ser visto o átrio, a aorta, o tronco braquicefálico... Então assim, na ressonância conseguimos ver as mesmas coisas da tomografia sendo que a RM tem a suas limitações com relação ao tempo, pois é um exame mais demorado. VBCD: Veia braquiocefálica direita ACE: Artéria carótida esquerda APD: Artéria pulmonar direita JAP: Janela aortopulmonar VPSE:Veia pulmonar superior esquerda AP: Tronco da artéria pulmonar AD: Átrio direito AE: Átrio esquerda VE: Ventrículo esquerdo VCS: Veia cava superior VBCD: Veia braquiocefálica direita VBCE: Veia braquiocefálica esquerda VCS: Veia cava superior T: Traquéia AD: Átrio direito AE: Átrio esquerdo ACE: Artéria carótida esquerda AA: Aorta ascendente ?????????? você faz uma linha no meio do tórax a nível dos processos espinhosos vamos pegar o maior diâmetro dessa linha em relação a margem direita do coração que vai ser esse valor de A e vai pegar essa linha que vai da linha a margem mais esquerda do coração chamado de B, soma A+b e temos um valor e vemos o índice do tórax que é entre a margem do arco costal para a outra margem do arco costal que é ?????? 06:20. ??????? quando você medir vai ser o índice c, quando você somar um sobre o outro você vai dividir por c e multiplicar por 100 e teremos uma porcentagem 50, 60, 80%, assim vamos saber se está aumentado ou não e sabemos que no adulto o normal é que ele esteja até 50% acima disso seria aumentado, na criança existe um valor um pouco maior até 75% é o índice cardio toraxico. Na parte prática o que interessa isso, o coração tem que ter 50% do tamanho do torx, então se eu tiver por ex 3cm e 6cm, então quanto eu tenho somando uma com a outra 9, então 9 cm de coração digamos assim, ele tem que ser a metade ou menos do tórax, se o tórax tiver 16, vai estar aumentado por que teria que ter no máximo 8. Na prática a gente mede o c e divide pela metade, sendo o tamanho máximo que o coração deve ter. Dica??????? 02:41 A radiografia deve ser mensurada em PA Se for calculado em radiografia AP pode constar aumento do índice cardio toraxico existindo uma magnificação cardíaca devido a técnica inadequada. O aumento do índice cardio toraxico não é igual a cardiomegalia tem que ser levado em consideração se existe ou não limitação técnica
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