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Curso de Procedimentos Técnicos em Feridas e Curativos MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 55 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MÓDULO IV Recursos para o Tratamento de Feridas e importância do controle de infecções Como já referimos, a etapa inicial do tratamento de uma ferida deve ser sua adequada avaliação, que implica na avaliação geral da pessoa e na avaliação focal da lesão em si. Após a avaliação, o profissional estará em condições de planejar as diversas etapas dos cuidados de enfermagem, que propiciarão as necessárias e adequadas condições para que o processo de reparação e cicatrização dos tecidos possa evoluir, conforme descrito no Módulo II. Limpeza A limpeza da ferida reduz a carga microbiana, remove corpos estranhos, minimiza o odor, preserva tecidos viáveis e favorece a cicatrização (Rodeheaver,1999). Com o avanço tecnológico contamos com o advento de inúmeras substâncias disponíveis no mercado atualmente, incluindo em sua formulação antissépticos em baixa dosagem, surfactantes e ou tensoativos com o intuito de auxiliar na remoção de contaminantes da ferida, sem, contudo, provocar agressão aos delicados e frágeis tecidos fundamentais ao processo de reparo (Rodeheaver, 2001). A região da pele íntegra que margeia a ferida (denominada região perilesional) abriga microrganismos que podem ser fonte de contaminação. Dessa forma, a limpeza tem o intuito de remover patógenos e ajudar a fixação da cobertura. O agente de limpeza é determinado pela sujidade e integridade da pele. Recomenda-se, portanto, a utilização de soluções degermantes e enxágue suficiente para remoção dos resíduos ou uso de soluções antissépticas, preferencialmente clorexidina aquosa. 56 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Todas estas considerações não diminuem a responsabilidade e o compromisso do profissional de preservar e proteger o paciente de contaminações oriundas de técnicas inadequadas e produtos contaminados (Yamada, 2003). Algumas recomendações devem ser seguidas para o adequado processo de limpeza das feridas: - Limpeza de ferida cirúrgica aguda (incisões/excisões) - recomendamos o “toque suave” da gaze umedecida em SF 0.9%, a 37° C, em movimentos únicos, da área menos contaminada para a mais contaminada; - Limpeza da ferida aberta (causa cirúrgica: deiscência / causas não cirúrgicas: feridas agudas, abrasões; feridas crônicas como pé diabético; úlcera por pressão; úlcera venosa, entre outras) - recomenda a utilização da solução fisiológica (SF 0.9%), a 37° C, sob pressão, utilizando seringa de 20 mL e agulha 40 X 12 (4-15PSI). Na presença de cavidade, remover o excesso de soro. Métodos de Desbridamento O desbridamento é um processo fisiológico que acontece na fase inflamatória em que macrófagos e neutrófilos digerem e removem plaquetas aproveitadas na hemostasia, debris celulares e tecidos avascularizados. Entretanto, com o acúmulo destes elementos, este processo fisiológico torna-se difícil e pode ser insuficiente, exigindo, assim, medidas que complementem o desbridamento natural (Bryant, 2000). Diferentes métodos de desbridamento podem ser utilizados, levando em consideração as características da ferida, aspecto do tecido inviável, etiologia e condições clínicas da pessoa. São classificados como seletivos (remoção do tecido inviável) ou não-seletivos (remoção dos tecidos viável e inviável). São divididos de acordo com o mecanismo de ação: autolítico, mecânico, enzimático, biológico e cirúrgico. A escolha do método de desbridamento leva em consideração aspectos como: infecção, tempo para remoção do tecido desvitalizado, tipo de ferida e de exsudato, quantidade e tipo de tecido inviável, problemas potenciais como trauma no leito da lesão e 57 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores maceração, ou de outra maneira, urgência da necessidade do desbridamento, nível de cuidado e disponibilidade de recursos tanto humanos como materiais (Ayello, 2003). Desbridamento Autolítico É indolor e não invasivo. Utiliza enzimas endógenas presentes na fase inflamatória, para remoção do tecido desvitalizado, sendo um método seletivo. A autólise, processo fisiológico, ocorre na presença de ambiente úmido com boa vascularização, adequado número de leucócitos e neutrófilos e estado nutricional. Indicação: Feridas que apresentem tecido necrótico. Desbridamento Mecânico É um método não seletivo, em desuso e que pode ocasionar dor. Neste método estão a técnica da gaze seca, a hidroterapia e a irrigação do leito. A técnica de irrigação do leito é a mais aceita atualmente e eficaz na remoção de debris, matéria particulada e bactérias, sem causar trauma ao tecido vivo, desde que respeitada a pressão recomendada entre 4-15PSI. Recomendamos apenas a utilização de SF 0,9% a 370C, sob pressão, utilizando- se seringa de 20 ml e agulha 40 X 12. 58 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Desbridamento Cirúrgico É realizado por médico cirurgião utilizando “laser” ou instrumental de corte, preferencialmente em ambiente cirúrgico. Desbridamento com Instrumental Conservador É realizado somente por enfermeiros especialistas, que tenham atingido a competência e habilidade para realizá-lo, utilizando instrumental de corte. Indicação: Escara, Esfacelos e Corpos estranhos / partículas inorgânicas. Desbridamento Enzimático É realizado por meio da aplicação tópica de enzimas exógenas (fibrinolisina, colagenase, papaína) que degradam o tecido necrótico por meio da degradação proteica, liquefazendo-o, o que permite seu desprendimento do tecido viável. Pode ser associado a outros métodos em lesos com grandes áreas necróticas com o intuito de obtenção de resultados mais rápidos. Neste tipo de desbridamento pode-se utilizar colagenase, que degrada o colágeno do tecido necrótico; a fibrinolisina, que degrada a fibrina do colágeno e exsudato ou a papaína, que degradam as moléculas de proteína de tecido inviável seletivamente, devido a ação da α1-antitripsina, globulina humana que inativa a ação das proteases (Monetta, 1995; Monetta, 1998; Monetta, 2003; Santos, 2000). As duas primeiras enzimas são encontradas no mercado em forma de gel e a papaína pode ser utilizada apenas em forma de gel e solução, sendo contraindicado o uso do pó e pomada. (Monetta, 1998; Monetta, 2003). Recente publicação do FDA adverte para os riscos com utilização de formulações não aprovadas, citando entre outros, o risco de toxicidade para diversos tecidos (FDA,2008). 59 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Desbridamento BiológicoÉ um desbridamento considerado químico, biológico ou biocirúrgico com aplicação de larvas de moscas esterilizadas que secretam enzimas proteolíticas sobre o leito das feridas, com o intuito de remoção do tecido necrótico. Sua aplicação tem crescido consideravelmente a partir da década de 90 em inúmeros centros dos Estados Unidos. No entanto a prática ainda é pouco difundida no Brasil (Martini, 2003). Produtos mais utilizados no tratamento de feridas Após assegurar-se de que a ferida encontra-se livre de agentes físicos, químicos e biológicos que possam prejudicar a evolução do processo cicatricial, devem-se proteger os tecidos viáveis e assegurar que a região perilesional e o leito da lesão sejam mantidos em condições adequadas para que as fases do processo possam desencadear-se de forma harmoniosa. Segundo Turner (1982), as técnicas para realização de curativos devem assegurar as condições adequadas para a reparação tecidual: ? Manter o meio úmido na interface curativo/ferida; ? Oferecer proteção mecânica contra traumas, atrito, fricção; ? Ser seguro (não ser tóxico, ser hipoalergênico); ? Remover o excesso de exsudato; ? Permitir a troca gasosa; ? Fornecer isolamento térmico; ? Ser impermeável a bactérias; ? Ser isento de partículas; ? Permitir a retirada sem traumas; 60 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ? Ser adaptável a diferentes regiões corporais; ? Ser agradável e reduzir a dor; ? Estar disponível em diferentes formatos e tamanhos; ? Não requerer trocas frequentes; ? Ter boa relação custo-benefício. Dentre os produtos disponíveis, relacionaremos a seguir aqueles que demonstram maiores evidências de eficácia e podem beneficiar o processo de reparação tecidual e contribuir para a cicatrização das feridas. Entretanto, como referem Mandelbaum (2004), a escolha destes diversos recursos deve se basear em três pontos fundamentais: - As características e necessidades da ferida, no momento em que se realiza a avaliação da ferida e a troca do curativo; - As necessidades do paciente, em função de suas condições gerais de saúde, suas condições econômicas de adquirir os produtos ou ter acesso a eles, e sua facilidade de uso; - O custo-benefício e custo-efetividade, pois algumas destas coberturas e produtos têm custo financeiro elevado e devem ser reservadas para situações especiais, em que não seja possível a utilização de um produto de menor custo. Ácidos Graxos Essenciais Composição: óleo vegetal composto por ácido linoleico, caprílico, cáprico, vitamina A, vitamina E e lecitina de soja. Ação: hidratação (pele integra) mantém umidade, promove a quimiotaxia e angiogênese (lesões). Indicação: prevenção e tratamento de lesões com ou sem infecção. 61 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Modo de usar: aplicar na ferida ou embeber a gaze, proteger com secundário e fixar. Troca diária. Pode ser associado a outras coberturas. Alginato de cálcio e sódio Os alginatos são sais do polímero natural de ácido algínico derivado das algas marinhas marrons. Estes curativos são comercializados em embalagens individuais e estéreis e são especialmente indicados para feridas cavitárias altamente exsudativas, devido ao seu elevado poder de absorção e eficiente estímulo à granulação tecidual (DANTAS, 2003). Podem também ser utilizados em feridas sangrantes, com ou sem infecção, até a redução do exsudato. Em feridas infectadas trocar, no máximo, a cada 24 horas e em feridas limpas com sangramento a cada 48 horas ou quando saturado. Com a diminuição do exsudato, as trocas poderão ser efetuadas a cada 3 ou 4 dias. Composição: íons de cálcio (80%), íons de sódio (20%), ácidos gulurônico e manurômico (derivados de algas marinhas). Ação: a troca iônica promove a formação de gel (umidade), desbridamento autolítico, hemostasia e grande absorção de exsudato. Indicação: feridas sangrantes com exsudação abundante, cavitárias com ou sem infecção. Troca do curativo: trocar a cobertura secundária sempre que saturar. Nas feridas infectadas a cada 24 horas e nas feridas limpas entre 02 e 05 dias. Bota de Unna Composição: bandagem contendo óxido de zinco, glicerina, gelatina em pó e água. O produto comercializado é acrescido de glicerina, acácia, óleo de castor e petrolato branco para evitar o endurecimento. Mecanismo de Ação: facilita o retorno venoso e auxilia na cicatrização. Evita o edema nos membros inferiores. Indicação: úlceras de estase venosa. Contraindicação: úlceras arteriais e presença de infecção ou inflamação. Modo de Usar: limpeza do local com gaze e soro fisiológico (jatos). Aplicar a bandagem na perna totalmente desinchada pela manhã. Iniciar pela base do pé, envolvendo a perna sem deixar enrugá-la até a altura do joelho. Colocar uma bandagem elástica para a compressão. Troca do curativo: Semanalmente. Observações: Devem ser observados sinais de infecção local ou sistêmica durante a utilização da bota. 62 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Carvão Ativado e Prata O Carvão Ativado e Prata é uma cobertura primária, composta de um tecido carbonizado em uma atmosfera desprovida de oxigênio e impregnada com nitrato de prata a 0,15% envolto por uma camada de não-tecido, selado em toda a sua extensão indicada, mais especificamente, no tratamento de feridas com média a moderada 63 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores quantidade de exsudato. É preciso ressaltar, no entanto, que a cobertura de Carvão Ativado e Prata não deve ser violada, tendo em vista a possibilidade de liberar fragmentos tóxicos no leito da ferida. A prata, por sua vez, é um potente microbicida que age sobre o crescimento e resistência bacteriana. A ação do Carvão Ativado, por meio da força magnética, exerce, portanto, a função de absorção dos microbianos e exsudato presente no leito da ferida. O processo, em síntese, favorece a aderência das bactérias ao Carvão Ativado e Prata a fim de deixar o leito da ferida livre de toxicidade e propício à cicatrização (DANTAS, 2003; MULDER, 1996). Além da ação bactericida e desodorizante, a cobertura tem a vantagem de não aderir ao tecido neocicatricial, preservando-o de traumas no ato da retirada e, com isso, eliminando significativamente a dor local. Sendo assim, possui indicação para o tratamento de feridas infectadas exsudativas, úlceras de pressão, úlceras varicosas, incisões cirúrgicas, entre outros. O curativo de Carvão Ativado com Prata, enquanto curativo primário, necessita de curativo secundário, devendo este ser trocado em intervalos menores de tempo. Nas primeiras trocas a cobertura de carvão deve ser trocada diariamente, podendo aumentar gradativamente, até sete dias, conforme a redução da quantidade de exsudato. Com a diminuição do número de trocas e redução da agressão ao tecido neoformado tem-se, consequentemente, a minimização da dor ao paciente e do investimento de tempo pelos profissionais de enfermagem na realização do curativo (DEALEY, 2001; CÂNDIDO, 2004). Em última análise, a cobertura de Carvão Ativado e Prata pode assemelhar-se a um curativo ideal, por evitara mudança frequente da temperatura e do pH do leito da ferida, permitindo, desse modo, um processo de cicatrização ainda mais intenso. Composição: carvão ativado impregnado com prata a 1,5% e envolto por tecido de nylon. Ação: absorve exsudato, filtra odor, bactericida. Indicação: feridas infectadas e exsudativas. Observações: não pode ser cortado, não pode ser utilizado nos casos de exposição óssea. 64 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Troca do curativo: trocar cobertura secundária; troca do carvão: entre 02 e 05 dias. Clorexidina: (Di-Gluconato de Clorexidina) Germicida por destruição da membrana citoplasmática bacteriana, que se mantém na presença de matéria orgânica. Ação: é citotóxico e reduz a força tensil tecidual. Indicação: antissepsia da pele e pericatéteres (profilaxia em procedimentos invasivos e prevenção de colonização). Colagenase Composição: enzima proteolítica. Ação: desbridamento suave, não invasivo devido à degradação de colágeno Indicação: ferida com tecido desvitalizado. Modo de usar: aplicar fina camada, colocar gaze úmida, aplicar o curativo secundário e fixar. Troca diária. Cobertura não aderente estéril Composição: tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, hidrossolúvel. Ação: proporciona a não aderência da ferida. Indicação: áreas doadoras e receptoras de enxerto, abrasões e lacerações. Coberturas impregnadas com Prata Filme Transparente semipermeável Composição: poliuretano, hipoalergeno, aderente, transparente e elástico e semipermeável. Ação: umidade, permeabilidade seletiva, impermeável a fluidos. Indicação: fixação de catéteres, proteção de pele íntegra, na prevenção de úlceras por pressão em pacientes acamados e imobilizados. Observações: pode ser usado como curativo secundário. Troca: pode ser mantido por até 07 dias, dependendo das condições da pele, umidade, do atrito e da fricção. Avaliar diariamente. Hidrocoloide São curativos comercializados com a finalidade de tratamento de feridas limpas e prevenção de úlceras de pressão. A camada externa destes curativos, formada por espuma de poliuretano, serve como barreira térmica aos gases, a líquidos, microbiana e 65 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores mecânica. A camada interna, composta por gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica tem as propriedades de absorção de exsudato, manutenção do pH ácido e manutenção de ambiente úmido, estimulando a angiogênese e o desbridamento autolítico. Alivia a dor por meio da proteção das terminações nervosas e não-aderência ao leito da ferida e é autoaderente, dispensando a utilização de curativos secundários. A placa de hidrocoloide deve ser trocada sempre que o gel extravasar ou o curativo descolar ou no máximo a cada 7 dias (MANDELBAUM et al., 1998). Composição: gelatina, pectina, carboximetilcelulose sódica e espuma de poliuretano. Ação: estimula angiogênese e o desbridamento autolítico, acelera o processo de granulação. Indicações: ferida não infectada, c/ leve a moderada exsudação. Prevenção de úlcera de pressão. Observações: odor desagradável na retirada. Troca: pode durar até 07 dias, dependendo do volume de exsudato. Deve ser avaliado diariamente, Hidrogel: amorfo ou em placa Composição: água (77,7%), propilenoglicol (20%) e carboximetilcelulose (2,3%). 66 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Ação: amolece e remove tecido desvitalizado por meio de desbridamento autolítico. Indicação: feridas abertas com crostas e tecidos desvitalizados. Observações: necessita de cobertura secundária. Troca de 24 a 72 horas. Hidropolímero Composição: almofada de espuma composta de camadas de não tecido, revestida por filme de poliuretano. Ação: mantém a umidade, absorve pouco exsudato, preenchendo a cavidade. Indicação: feridas não infectadas com baixa ou moderada exsudação. Observação: troca sempre que saturar, podendo ficar até 05 dias. Oxigênio hiperbárico A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é uma modalidade terapêutica que consiste na oferta de oxigênio puro (FiO2 = 100%) em um ambiente pressurizado a um nível acima da pressão atmosférica, habitualmente entre duas e três atmosferas. A OHB pode ser aplicada em câmaras com capacidade para um paciente (câmara monopaciente ou monoplace) ou para diversos pacientes (câmara multipaciente ou multiplace). A 67 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 68 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores oxigenoterapia hiperbárica é reconhecida como uma modalidade terapêutica que deve ser aplicada por um médico. No Brasil, as indicações foram regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina, mediante resolução CFM 1457/95. As indicações para a realização da terapia hiperbárica são as seguintes: • Embolia gasosa; • Doença descompressiva; • Embolia traumática pelo ar; • Gangrena gasosa; • Síndrome de Fournier; • Outras infecções necrotizantes de partes moles: celulites, fasceítes e miosites; • Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos); • Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas; • Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea; • Isquemias traumáticas agudas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplante de extremidade amputada e outros; • Queimaduras térmicas ou elétricas; • Lesões refratárias: úlceras de pele, pé diabético, escaras de decúbito, úlceras por vasculites autoimunes, deiscências de sutura; • Osteomielite; • Retalhos ou enxertos comprometidos. Os efeitos colaterais da OHB são os seguintes: • Toxicidade pulmonar: tosse seca, dor retrosternal, hemoptoicos e edema pulmonar; 69 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Toxicidade neurológica: parestesias e convulsão (1:10.000 tratamentos); • Desconforto e barotrauma auditivos; • Desconforto nos seios da face; • Alterações visuais transitórias. Papaína Consiste num complexo de enzimas proteolíticas, retirado do látex do mamão papaia (Carica Papaya). Este complexo provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando em desbridamento químico. É bactericida e bacteriostático, além de estimular a força tênsil das cicatrizes e acelerar o processo cicatricial. Está indicado para o tratamento de feridas abertas, limpas ou infectadas e para o desbridamento de tecidos desvitalizados. A periodicidade da troca é, no máximo, a cada 24 horas ou de acordo com a saturação do curativo secundário (DEALEY, 2001; DANTAS, 2003). Composição: enzimas proteolíticas, retiradas do látex do mamão papaia. Ação: desbridante, anti-inflamatória e bactericida. Indicação: feridas abertas, infectadas e com tecido necrótico. Modo de usar: lavar a lesão com jatos de solução com concentrações dependentesda característica da lesão. Cobrir com gaze embebida em soro fisiológico a 0,9% e curativo secundário. Fixar. Troca diária. Advertência e cuidados especiais: em alerta emitido pelas entidades SOBENDE e SOBEST (www.sobende.org.br e www.sobest.org.br), tendo como base publicação do FDA, “as pessoas alérgicas ao látex podem desenvolver alergia cruzada quando utilizam enzimas como a papaína e algumas outras enzimas”. Neste sentido, é importante investigar este tipo de alergia, pois as reações podem ser leves, graves e até mesmo gravíssimas, levando à morte por anafilaxia. Com o crescente uso de luvas de 70 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores procedimentos, camisinha, e derivados do látex, é cada vez maior o número de pessoas alérgicas a este produto, o que exige cautela por parte dos profissionais ao utilizar esta enzima. Nos Estados Unidos o FDA proibiu a utilização de cremes contendo papaína, desde 25 de setembro de 2008, em função deste risco. No Brasil, até o momento a Anvisa não se manifestou a respeito. Protetores cutâneos para estomas São compostos comercializados na forma de pó, pasta ou placa, com a função de proteger e regenerar a epiderme de lesões de pele provocadas por esparadrapagem, fixação de bolsas coletoras, extravasamentos de drenos, estomas e fístulas. Em sua composição tem-se: gelatina, pectina, carboximetilcelulose sódica e poliisobutileno. A gelatina faz a hidrólise parcial do colágeno e é um agente hemostático e absorvente. A pectina é uma substância mucilaginosa com poder de absorção de água formando soluções coloidais viscosas e opalescentes (gel) com propriedades protetoras sobre as mucosas. A carboximetilcelulose sódica proporciona viscosidade e estabilidade à emulsão. O poliisobutileno, por sua vez, é um elastômero resistente aos ácidos drenados pelo organismo. Estes protetores devem ser trocados somente quando houver perda de sua aderência (CARNEIRO et al., 1998). Sulfadiazina de prata a 1% Composição: sulfadiazina de prata a 1%. Ação: bactericida e bacteriostática residual. Indicação: queimaduras, principalmente nas primeiras 24 horas. Observação: retirar excesso remanescente a cada troca de curativo. Em áreas extensas, monitorar sulfa sérica e função renal. 71 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ATRIBUIÇÕES DOS DIFERENTES PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS A enfermagem é uma profissão composta por diferentes categorias, sendo necessária a definição das competências de cada integrante da equipe. A Legislação do Exercício Profissional (Lei 7468) prevê diferentes atribuições, responsabilidades, deveres e direitos, os quais devem nortear as ações dos profissionais para que atuem como uma equipe, com cooperação, respeito mútuo e complementariedade de ações, para que a assistência de enfermagem possa ser contínua, integral, individualizada e qualificada. O “Fórum de especialistas em enfermagem em dermatologia e estomaterapia” delineou as seguintes atribuições dos profissionais de enfermagem no tratamento de feridas: Enfermeiro Generalista: • Capacitar recursos humanos; • Realizar pesquisas; • Elaborar protocolos; • Emitir parecer técnico; • Indicar a utilização de superfícies dinâmicas e estáticas; • Realizar desbridamento autolítico e enzimático; • Solicitar parecer ao enfermeiro especialista em casos complexos (pés diabéticos, feridas oncológicas, úlceras com envolvimento de estrutura tendínea e ou óssea, lesões provenientes de patologia autoimune, lesões tuneilizadas em pacientes imunoincompetentes) e sempre que julgar necessário; • Implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE; • Realizar anotações de enfermagem. 72 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Enfermeiro Especialista • Capacitar recursos humanos; • Realizar pesquisas; • Elaborar e validar protocolos; • Emitir parecer técnico; • Prescrever coberturas; • Indicar a utilização de superfícies dinâmicas e estáticas; • Realizar previsão do tempo de tratamento das feridas e estimativa de custos; • Realizar desbridamento autolítico, enzimático e com instrumental conservador; • Assumir responsabilidade técnica em consultórios especializados e em grupos de referência para o tratamento de pessoas com feridas, seja no atendimento hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à promoção da integridade da pele, prevenção, tratamento e reabilitação; • Implementar a SAE; • Coordenar a equipe de enfermagem; • Realizar anotações de enfermagem; • Realizar auditoria; • Coordenar cursos de pós-graduação na área; • Atuar como responsável e consultor técnico junto a empresas que atuam no seguimento de produtos para os cuidados com a pele e tratamento de feridas. Técnico de Enfermagem • Realizar ações de promoção da integridade da pele e prevenção de feridas, sob orientação e prescrição do enfermeiro; 73 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Realizar curativos de menor complexidade mediante a prescrição e supervisão do enfermeiro; • Realizar anotações de enfermagem. Auxiliar de Enfermagem • Realizar ações de promoção da integridade da pele e prevenção de feridas, sob orientação e prescrição do enfermeiro; • Auxiliar o enfermeiro e/ou técnico na realização de curativos; • Realizar anotações de enfermagem. ---------FIM DO MÓDULO IV ----------- 74 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ALMEIDA, E.A.; BRANDÃO, E.S.; DAVIDSON, E. Manual para realização de curativos. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003. 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Histórico: - Doença de base ________________________________________________________ - Feridas existentes: ______________________________________________________ - Número e tipo de feridas: _________________________________________________ - Tempo de evolução das Feridas: ___________________________________________ - Antecedente Familiar:____________________________________________________ - Cirurgias realizadas:_____________________________________________________ - Desbridamento cirúrgico: _________________________________________________ - Câmara Hiperbárica: ____________________________________________________ - Alergias: ______________________________________________________________ - Curativos anteriores: ____________________________________________________ - Data da Primeira avaliação da Ferida: _______________________________________ 79 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 2. Medicamentos em uso: ? Antibióticos ? Anti-hipertensivos ? Anticoagulantes ? Suplemento Vitamínico ? Imunossupressor ? Hipoglicemiantes orais e Insulina ? Corticóides ? Outros: Quais? ___________________________________. 3. Fatores que afetam a cicatrização e dados relacionadosa patologia de base: ? Idade ? Vasculopatias ? Estado Nutricional (déficit proteico, calórico e de vitaminas) ? Imunossupressão ? IRC ? Distúrbio de coagulação ? Álcool ? Glicocorticoide ? Diabetes ? Hipertensão ? Insônia ? Dor ? Stress e ansiedade 80 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ? Imobilidade ? Infecção ? Tricotomia ? Irradiação ? Obesidade ? Incontinência ? Doença Cardiovascular (oxigenação) ? Fumo 4. Exames ? Hemograma ? Coagulograma:_______________________________________ ? Glicemia ? Leucócitos:__________________________________________ ? Cultura: Data : ____/____/_________ ? Resultado: ____________________________________ ____ 5. Classificação da Ferida ? Crônica: ( ) Úlcera Venosa ( ) Úlcera por Pressão ( ) Úlcera Diabética, neuropática ( Pé diabético) ( ) Úlcera de Perna ( trauma, bactérias e picadas) ? Aguda: ( ) Queimaduras, lacerações, abrasões ? Cirúrgica: ( ) Incisão Cirúrgica 81 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) Deiscência ( ) Infecção Sítio Cirúrgico 6. Tipos de Cicatrização: ? Primeira Intenção ? Segunda Intenção ? Terceira Intenção 7. Mensuração: ? Desenho (decalque) ? Swab (comp.) ______________________________________________ ? Dimensionamento (comp x larg)__________________________________ ? Fotografia ? Volume ml (instilar S.F 0,9%) ____________________________________ 8. Espaço morto: ? Descolamento ? Sinus ou Túnel ? Fístula 82 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 9. Avaliação do Estado da Ferida: Estrutura Envolvidas Estadiamento Epiderme (eritema da pele intacta que não embranquece após a pressão). Estágio I Epiderme e Derme (Perda parcial da pele); é superficial. Apresenta-se como uma abrasão ou crateras rasas. Estágio II Epiderme, Derme e Tecido Subcutâneo Perda da pele na sua espessura total, envolvendo danos ou necrose do tecido subcutâneo que pode aprofundar, não chega a fascia. Apresenta-se como uma cratera profunda. Estágio III Epiderme, derme, tecido subcutâneo, músculo, tendão e osso. Extensa destruição, necrose dos tecidos ou danos aos músculos, ossos e estruturas de suporte. Estágio IV Estadiamento:_____________________________ 10. Localização Anatômica da Ferida (Descrever a Primeira Avaliação): ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 83 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 84 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 11. Tipos de tecido no leito da ferida: ? Granulação ? Necrose ? Esfacelos 12. Cor da ferida: ? Granulação vermelha saudável ? Granulação pálida 13. Característica do exsudato da ferida: ? Seroso ? Purulento ? Sanguinolento ? Ausente ? Pouco ? Moderado ? Acentuado 14. Borda da ferida: ? Epitelização ? Necrose ? Isquemia 85 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 15. Pele ao redor da ferida: ? Macerada ? Eritema ? Queratinosa ? Edemaciada ? Endurecida ? Lipodermatosclerose 16. Presença de Infecção: ? Com odor característico ? Inflamação pronunciada ao redor 17. Coberturas (Curativos ): Obs.: Realizar a prescrição de Enfermagem no Prontuário do paciente, do curativo e cobertura indicada, bem como os cuidados de prevenção com a aplicação e troca. Obs.: Realizar a prescrição de Enfermagem no Prontuário do paciente dos materiais de Superfície de Suporte e alívio da carga mecânica. ? Malha de Carvão Ativado ? Alginato de Cálcio e Sódio ? Intrasite Gel amorfo ? Adaptic ? AGE (Dersani) ? Hidrocoloide com Alginato de Sódio (Safigel) ? Hidrocoloide Placa ? Papaína 86 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ? Colagenase ? Iruxol ? Filme transparente (tegaderme) ? Melolin ? Sulfadiazina de Prata 1% ? Gazes ? Zobec ? Outros 18. Prescrição do curativo: Primeira Ferida em qual membro?___________________________________ ? Irrigar a ferida com solução fisiológica a 0,9% morno. ? Aplicar o curativo_________________________________________ que deverá permacer por _________horas. Trocar o curativo se sair ou se muito saturado. ? Aplicar a cobertura secundária que deverá permanecer por_______horas. Trocar se saturar. Prescrição do curativo: Seguda Ferida em qual membro? _________________________________ ? Irrigar a ferida com solução fisiológica a 0,9% morno. ? Aplicar o curativo_________________________________________ que deverá permacer por _________horas. Trocar o curativo se sair ou se muito saturado. ? Aplicar a cobertura secundária que deverá permanecer por_______horas. Trocar se saturar. 87 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Prescrição do curativo: Terceira Ferida em qual membro? _________________________________ ? Irrigar a ferida com solução fisiológica a 0,9% morno. ? Aplicar o curativo______________________________________que deverá permacer por _________horas. Trocar o curativo se sair ou se muito saturado. ? Aplicar a cobertura secundária que deverá permanecer por_______horas. Trocar se saturar. Passo o plantão do curativo para Enfermeira ou Técnica de Enfermagem: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________19. Data da próxima avaliação:______________________________________________ 20. Nome da Enfermeira que realizou a avaliação_______________________________ 21. Classificação do risco de desenvolver úlcera por pressão Escala de Braden Percepção Sensorial: responde à pressão, relacionada ao desconforto. 1-Completamente limitado: Não responde aos estímulos dolorosos. 2- Muito limitado: Responde somente aos estímulos dolorosos. 3- Levemente limitado: Responde aos comandos verbais. Nem sempre consegue comunicar. 4- Nenhuma limitação: Responde aos comandos verbais. Umidade: Grau ao qual a pele está exposta à umidade. 1-Constantemente úmida. 2- Muito úmida. 3-Ocasionalmente úmida. 4- Raramente úmida. Atividade: grau de atividade física. 1- Acamado. 2- Restrito à cadeira. 3-Caminha ocasionalmente. 4- Caminha frequentemente. Mobilidade: habilidade de mudar e controlar as posições corporais. 1- Completamente imobilizado. 2- Muito limitado. 3-Levemente limitado. 4-Nenhuma limitação. Nutrição: padrão usual de ingestão de alimento. 1- Muito Pobre: está em jejum ou em hidratação EV. 2- Provavelmente inadequada: Raramente faz uma refeição completa. Alimentação por SNE 3-Adequada: Come mais da metade da maior parte das refeições. Geralmente recusa uma refeição. 4-Excelente. Fricção e Forças de deslizamento. 1. Problema: Necessita de assistência para mover-se. 2- Potencial para o problema: Movimenta-se livremente ou necessita de uma assistência mínima. 3- Nenhum problema aparente. 88 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 89 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Obs: Quanto mais baixa for a pontuação, maior será o potencial para desenvolver uma úlcera de pressão *Escore 15 a 16 : brando * Escore de 12 a 14 : moderado *Escore menor ou igual 11 : acentuado O escore deste paciente: ______________________________________ 22. Materiais e Equipamentos para prevenir Úlcera de Pressão: Uso de Superfície de suporte e alívio da carga mecânica ( assinalar o que faz uso) Usa colchonete “caixa de ovo” ou colchão de ar como alívio de pressão alternada? Usa protetor de espuma para calcanhar e tornozelo (ciente que não deve usar luva d’água) Usou superfície / colchonete com redistribuição de pressão sobre a mesa cirúrgica? Usa travesseiro, almofada e coxim no leito e cadeira (na cadeira reposiciona a cada 1h?) Usa fralda e coletor (limpa a pele a cada eliminação?) Usa forro móvel (reposiciona a cada 2 horas?) Mantêm em posição de 30 graus a cabeceira do leito e quando está na lateral? Faz uso de hidratantes evitando massagem sobre proeminências ósseas? Faz uso de Filme transparente e Hidrocoloide para proteção da pele? 90 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Troca do curativo Protocolo de Avaliação Primeira troca do curativo Segunda troca do curativo Terceira troca do curativo Quarta troca do curativo Quinta troca do curativo Data Localização Anatômica da Ferida: Nome do Curativo Indicado: Tipo da Cobertura Indicada: Nome do Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem responsável pela troca: Tipo de tecido no leito da ferida e cor: granulação vermelha ou pálida, necrose, esfacelos. Pele ao redor da ferida: macerada, eritema, queratina, edema, endurecida, lipodermatosclerose. Borda da ferida: epitelização, necrose, isquemia. Presença de exsudato: seroso, purulento, sanguinolento, ausente, pouco, moderado, acentuado. Presença de infecção: mau-cheiro, 91 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores inflamação ao redor. Foi ministrado antibiótico: sim, não, qual? Presença de dor: na troca do curativo, sempre, esporadicamente, à noite. Quantos dias o curativo permaneceu aplicado: Mensuração: (após segunda semana) boa evolução ou retardo. Existe vazamento de exsudato pelas bordas do curativo: sim, não. Tempo despendido com a troca do curativo Observação: rubrica e carimbo -----------FIM DO CURSO-----------
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