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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO 
Aluno: Daiane Jesus da Silva
Matrícula: 2023266
APLICAÇÃO PRÁTICA 1.
PRÁTICAS EM GESTÃO III
Duque de Caxias
2018
 CONFLITO NO SETOR PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE MASSAS ALIMENTÍCIAS QUERO MAIS S/A 
A indústria de massas alimentícias Quero Mais S/A foi criada em 1999 e vem conquistando seu espaço no mercado Brasileiro pela qualidade de seus produtos. Atualmente produz cerca de 100 toneladas/mês de massas alimentícias diversas, sempre investindo em novas tecnologias e processos de fabricação cada vez mais modernos. Adota um estilo de Gestão participativa e procura valorizar seus colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional dos mesmos. 
O Setor de Produção da fábrica é composto por uma equipe de Gerente, Supervisores técnicos, Operadores e Auxiliares de produção, cada qual com suas funções bem definidas. O líder procura estimular o trabalho em equipe e adotar o estilo de Gestão participativa da empresa. Tudo estava dentro dos limites da normalidade quando teve início um episódio de conflito entre Operadores e Supervisores Técnicos. 
Após uma brincadeira de final de expediente entre a equipe, surgiu um comentário a respeito da opção sexual de um dos Operadores, feito por um Supervisor técnico. O Operador se sentiu desrespeitado e a brincadeira de final de expediente transformou-se em uma rixa entre a equipe. Os Supervisores tomaram partido do colega que iniciou a brincadeira, justificando que o “outro” fez “tempestade em um copo d’água” e, por sua vez, a equipe de Operadores acreditou que o colega em questão foi desrespeitado por estar em uma posição hierárquica inferior. O mal estar continuou nas semanas seguintes até que se transformou em um sério conflito. 
Os Operadores começaram a hostilizar os Supervisores: desde a sabotagem das máquinas para “forçar” uma situação de falha na manutenção, até agressões verbais e xingamentos; claro que, tal comportamento afetou diretamente as metas de produção da empresa. Até então, o Gerente nada sabia, mas com a queda do rendimento do Setor ao observar o comportamento da equipe, desconfiou que algo estava acontecendo. Convocou uma reunião extraordinária, em que o assunto veio à tona e a situação de conflito ficou clara. A equipe estava dividida e cabia a ele resolver a questão. 
Questões sobre o Caso: 
1) na sua opinião, o modelo adotado de Gestão participativa contribui para esse tipo de conflito ou poderia surgir o mesmo episódio em uma empresa que adota outro tipo de Gestão? Justifique-se. 
O modelo de gestão participativa não contribui para que haja conflitos. 
Acredito que este tipo de conflito poderia surgir em qualquer tipo de gestão, pois a partir do momento que lidamos com pessoas estamos sujeitos a diversos tipos de personalidades e comportamentos, cada pessoa vem de uma criação com costumes e crenças diferentes, por isso pode haver conflito em qualquer tipo de gestão, seja ela, participativa ou não.
A Administração Participativa (Gestão Participativa),é um modelo de gestão atual e contemporâneo que enfatiza as pessoas, que fazem parte da organização. Segundo Maranaldo (1989, p. 60), a Administração Participativa é o conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de todos no processo de administrar. Visando através dessa participação, o comprometimento com os resultados (eficiência, eficácia e qualidade) não deixando a organização apresentar desqualificação.
Podemos dizer que a participação de todos significa que nenhuma pessoa será excluída, seja ela de qualquer nível hierárquico, todos serão incluídos no processo participativo. No entanto a participação deve ser entendida como um processo na organização e não apenas como uma estratégia que gera negociação. E todos precisam ter total comprometimento com os resultados, isso irá garantir a sustentabilidade e efetividade da gestão participativa. 
Isso implica que cada pessoa está consciente da sua responsabilidade individual com os resultados a serem conquistados pela equipe, pela empresa, por todos. Este comprometimento é a característica mais importante da administração participativa, porque disciplina a atuação individual de cada pessoa.
Portanto o problema não foi a gestão participativa que gerou o conflito, muito pelo contrário, foram as pessoas que esqueceram do quão é importante o trabalho em equipe e individual de cada um naquele grupo dentro da empresa, cada pessoa ao seu modo foi culpada por um pequeno problema ter tomado uma proporção tão grande. Quando na verdade deveria ter sido debatido entre os envolvidos para que juntos conseguissem chegar num denominador comum, para que assim evitassem prejudicar o trabalho de todos.
2) E agora, como o Gerente deve proceder na solução do conflito? Apresente um conjunto de ações para reestruturar a equipe que se encontra “abalado”, considerando a aplicabilidade técnica e financeira de tais sugestões. Você deve buscar soluções que busquem mitigar os efeitos do conflito atual e prevenir situações como essa no futuro:
 Acredito que a primeira coisa a ser feita é sentar com os dois envolvidos e tentar conversar para saber exatamente a opinião de cada um, e assim analisar a proporção do conflito. Em hipótese alguma deve ser permitido que haja algum tipo de desrespeito com algum membro da equipe, seja por opção sexual ou por suas crenças, o que pode ter aumentado o conflito também é o fato de uma pessoa na posição de chefia ter iniciado o comentário, coisa que jamais poderia ter sido permitido nem se fosse ao contrário. 
Por se tratar de uma gestão participativa eu iria avaliar o quadro funcional, ouvir ambos os lados para saber o que cada um reivindica, e saber o que os motiva, ou desmotiva.
Realizar uma reunião para mostrar os resultados antes do conflito, e após o conflito, para que veja o quanto à desunião da equipe é prejudicial para o bem estar da empresa e dos seus funcionários. Talvez assim eles percebam que um simples mal entendido pode colocar em risco o emprego de todos.
Desenvolver palestras mensais dentro da organização sobre como “se colocar no lugar do próximo”.
Promover sempre a cortesia e a boa educação para com os colegas de trabalho, e evitar possíveis apelidos, ou xingamentos que possam denegrir a imagem do outro. 
Espalhar cartazes pela empresa proibindo qualquer tipo de desrespeito, e caso haja será punido com suspensão.
Promover ajustes entre as funções desempenhadas, talvez promover ou até mesmo demitir algum funcionário que não esteja mais de acordo com a cultura organizacional da organização.
 
Conclusão
 Sendo assim, a Gestão participativa aborda as pessoas que compõem a organização como o fator principal para o sucesso dos objetivos organizacionais. Alinham-se os objetivos pessoais, juntos aos objetivos organizacionais, e gera uma maior produção e satisfação pela responsabilidade individual sobre a produção e seu serviço.
Fica claro para que esta gestão seja bem empregada ela precisa ter um líder que saiba ouvir e principalmente saiba motivar seus funcionários. Precisa haver uma comunicação clara e objetiva, onde haja espaços para recebimento de propostas e, nos momentos de diálogo com os colaboradores, esqueça a hierarquia.
Portanto podemos dizer que nesse tipo de gestão a participação coletiva gera ideias diferentes sobre o mesmo assunto, dando a possibilidade de escolha, isso aumenta em muito a visão de novas ideias, este enriquecimento gera alternativas positivas e mais facilidades para o alcance dos objetivos. 
Com todos unidos em um único objetivo em comum é muito mais fácil de conquistar as metas estabelecidas e assim todos saem ganhando.
 
Referências Bibliográficas 
MARANALDO, D. Estratégia para a competitividade. São Paulo: Produtivíssimo, 1989

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