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29/09/2017 1 Inflamação Crônica Profa Dra Karla Porto ROBINS & COTRAN. Bases patológicas das doenças. Elselvier:Rio de Janeiro, 1592p. 2005. MÔNICA Q.T.S.NEVES. Manual de Fisiopatologia, Ed. Roca, São Paulo, 622p., 2007. Definição • Reação tecidual caracterizada pelo aumento dos graus de celularidade e de elementos teciduais mais próximos da reparação • Precedida pela inflamação aguda • Não se observam os sinais cardinais • Vasculares e exsudativas: fase produtiva- reparativa. Quadro inflamatório crônico • linfócitos (L), • macrófagos (M), • células gigantes (CG) • fibroblastos (F). Os diferentes quadros inflamatórios dependem da quantidade predominante dos seguintes elementos: exsudação, proliferação de células teciduais e necrose 29/09/2017 2 A exsudação diz respeito a fase vascular e exsudativa da inflamação A proliferação de células teciduais indica a fase produtiva-reparativa A necrose, a fase degenerativo-necrótica Tipos mais frequentes de inflamação crônica SEROSA Predomina a exsudação de líquido amarelo-citrino, com composição semelhante à do soro do sangue Pleurite Rinite serosa Bolha na queimadura ou herpética FIBRINOSA Predomínio de exsudato fibrinoso que origina placas esbranquiçadas, principalmente sobre as mucosas e as serosas, e tecido necrótico Inflamação fibrinosa ou "inflamação pseudomembranosa“: nas mucosas, camada superficial esbranquiçada sobre a área inflamada pericardite fibrinosa inflamação diftérica 29/09/2017 3 HEMORRÁGICA Predomínio do componente hemorrágico no tecido inflamado glomerulonefrite hemorrágica NECROTIZANTE OU ULCERATIVA Irreversibilidade das lesões: exsudatos serosos, fibrinosos ou purulentos Necrose: durante a fase degenerativa- necrótica Ulceração: quando a necrose é superficial, leva a perda do revestimento epitelial. 29/09/2017 4 PURULENTA OU SUPURATIVA Presença de pus, líquido de densidade, cor e cheiro variáveis, constituído por soro, exsudato Células mortas: neutrófilos e macrófagos. Formas: pústula (circunscrita na epiderme) furúnculo (circunscrita no derma, geralmente estafilocócica) abcesso flegmão (celulite). ABCESSO cavidade neoformada encapsulada, centro necrótico e purulento, parede interna neutrofílica em processo regressivo Membrana piogênica: pus Camada externa: neovascularização e exsudação Respostas cicatrizantes: fibrose Forma de fístulas ou ulcerações. FLEGMÃO OU CELULITE Inflamação purulenta não piogênica Difusa sobre o tecido Fenômenos: eritema (hiperemia) e edema Exsudato purulento fluido: infiltrado desde conjuntivo frouxo adjacente ao local inflamado Inflamação do tecido subcutâneo. 29/09/2017 5 INFLAMAÇÃO CRÔNICA • Infiltração de células mononucleares: macrófagos e linfócitos • Tentativa de reparo da área lesada: formação de tecido conjuntivo e angiogênese • Destruição tecidual causada essencialmente pelas células inflamatórias Formação do granuloma • Conceito: nódulo de tecido inflamatório composto por conglomerado de macrófagos e linfócitos T ativados, associados a necrose e a fibrose. • Agentes Infecciosos Mycobacterium spp, Fungos Schistosoma mansoni • Presença de imunidade celular contra o agente agressor
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