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Resenha do filme: quase deuses. O filme “Quase Deuses” aborda grandemente o olhar racista, desigual e sem direitos de liberdade vivenciado fortemente em décadas passadas por “pessoas de cor”, além da influência da religião. Tudo isso na área da medicina, sonho vivenciado por Vivian Thomas, que só pôde ser realizado ao decorrer de sua velhice. No início era um mero carpinteiro, sua família de baixa classe e com uma pretendente que se torna sua esposa. Ao conseguir um emprego, o chefe – doutor, reconhece seu potencial e o contrata como auxiliar de médico, entretanto com salário de um empregado classe 3, um dos mais baixos e desvalorizados, mesmo com seu grau de empregabilidade. Com toda a injustiça por sua raça, Vivian decide pedir sua demissão, porém não consegue deixar de fazer o que gosta. Com o tempo frequenta locais de uso dos brancos e é mal visto. Por alguns é reconhecido por sua habilidade e inteligência, por outros é invejado e alvo de críticas por ser negro e fazer o que lhe é determinado. Junto com seu chefe doutor, realiza experiências para melhorias no ramo da medicina e obtêm um desafio jamais enfrentado por outro médico, salvar um bebê de uma cianose, qual cirurgia ficou conhecida como “o milagre do bebê azul”. A permissão por parte dos pais foi interferida por meio de um padre, que acreditava que tudo era vontade de Deus, porém os mesmos não concordaram com o sacerdote. Por meio de experiências em cachorros chegam à conclusão de fazerem um desvio sanguíneo e a cirurgia é um sucesso, todavia o crédito é dado apenas ao doutor. Thomas sente-se injustiçado, mas não desiste de seus objetivos. Começa a dar aulas para futuros médicos e muitos anos depois é reconhecido pelo feitio e ganha o certificado de doutor, além de um quadro com sua imagem pendurado em uma das paredes do hospital. Vivian Thomas quebra as barreiras do racismo, desigualdades e direitos sociais, mostrando à todos que não há ninguém que não possa cumprir seus objetivos, independente de sua cor, raça ou religião.
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