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3 - Áreas Protegidas e Unidades de Conservação

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Áreas Protegidas e Unidades de Conservação
Sempre se faz confusão com o uso destes dois termos, Áreas Potegidas x Unidades de Conservação (UCs). Os dois dizem respeito à preservação do meio, no entanto, enquanto o primeiro se limita apenas à preservação da biota, o segundo está também destinado ao uso dos recursos. Assim, temos que, Áreas Protegidas são, segundo Decreto Federal Nº 5.758 de 13/04/2006, partes territoriais sob atenção e olhar especial, em virtude de alguma peculiaridade específica ou mesmo única que nelas contém. Por outro lado, Unidades de Conservação são porções territoriais ou marinhas, sob o olhar do poder público municipal, estadual ou federal, instituídas como áreas sob regime de administração específica. As Áreas Protegidas e UCs vem consolidando-se como mecanismo de grande importância para a preservação da biodiversidade geral, além da paisagem é claro. Usa-se frequentemente o termo APP (Áreas de Proteção Permanente) para mencionar áreas protegidas, e elas englobam principalmente faixa marginal dos rios, proximidade de nascentes, reservas legais e áreas com declividade, principalmente. É importante salientar que para determinação de uma APP basta que satisfaça qualquer que seja uma dessas condições geográficas independente do domínio e, seja ele público - estado – ou privado – zona rural ou urbana, da vegetação predominante. Por outro lado, as UCs, de acordo com a Lei Nº 9.985 de 18/06/2000, são áreas de proteção ambiental, sejam públicas ou privadas, devidamente regulamentadas, com visa à preservação da biodiversidade, contribuindo para a proteção de espécies ameaçadas de extinção, o uso de forma sustentável dos recursos naturais renováveis, que permita a exploração para a pesquisa científica, atividades recreativas, ecoturismo e assegurem os processos biológicos essenciais à manutenção da vida. As UCs englobam uma gama de territórios importantes à manutenção dos ecossistemas terrestres, dentre os quais destacam-se grandes parques nacionais, estações ecológicas e reservas biológicas. Anteriormente, as áreas aptas a tornarem uma UC se limitavam apenas àquelas possuidoras de exuberantes paisagens naturais, este quadro só veio a mudar a partir do avanço no que tange ao desenvolvimento do conceito de biogeografia de ilhas. Dessa forma, pode-se contemplar uma nova perspectiva para o desenho e alocação de reservas de proteção ambiental. Este debate, a partir da década de 1960, tomou forma e materializou-se como o que hoje é conhecido por SLOSS – single large or several small. Acreditando-se, pois, que o modelo de biogeografia dava atenção demais à alocação de reservas pela ênfase dada à diversidade de espécies, com o tempo, vários modelos foram desenvolvidos paralelamente para o desenho e alocação dessas unidades. No Brasil, as unidades de conservação são definidas pelo Plano de Sistema de Unidades de Conservação, criando o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – 2000) de forma a unificar e tornar possível a elaboração de diretrizes que fossem comuns à criação, gestão e manejo das mesmas.
http://uc.socioambiental.org/%C3%A1reas-para-conserva%C3%A7%C3%A3o/unidades-de-conserva%C3%A7%C3%A3o
Brasil, 2006. Decreto Federal Nº 5.758 de 13/04/2006. Cria o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas.
MADDOCK, A.H. & SAMWAYS, M.J. 2000. Planning for biodiversity conservation based on the knowledge of biologists. Biodiversity and Conservation 9: 1153 -1169.

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