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ATIVIDADE DIRCURSIVA DIREITO AMBIENTAL

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A Constituição Federal de 1988 estabelece o domínio das águas entre a União e Estados, nos termos dos artigos 20 e 26. (BRASIL. 1988). Estes dispositivos devem ser previamente consultados ao requerimento do pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos. O Laticínio Formosura, responsável por grande parte da produção de requeijão e queijo no Estado de Minas Gerais, tem sofrido com a escassez de água, essencial ao seu processo produtivo. A referida empresa, apesar de muito procurar, não encontrou rios ou lagoas com capacidade hídrica para suportar as suas necessidades. Assim, Laticínio Formosura não teve alternativa senão requerer outorga para captação de água subterrânea.
Diante de tal situação, qual é o ente competente para conceder esta outorga para captação de água subterrânea? Justifique.
R- É de Competência dos Estados e do Distrito Federal conceder outorga para captação de recurso hídrico subterrâneo. 
Desse modo, diante do caso supracitado, a competência para a concessão de outorga para captação de água é atribuída ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM juntamente com o SEMAD. 
A Lei Delegada 180 da Legislação Mineira, prevê em seu art. 207, inciso XVII que é atribuição do IGAM, apoiar a SEMAD no processo de outorga de recursos hídricos. 
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“Art. 207 – A autarquia Instituto Mineiro de Águas – IGAM –, a que se refere a alínea “c” do inciso XI do art. 12 da Lei Delegada nº 179, de 2011, tem por finalidade executar a política estadual de recursos hídricos e de meio ambiente formulada pela SEMAD, pelo CERH e pelo COPAM, competindo-lhe:
XVII – apoiar a SEMAD no processo de outorga e fiscalização de recursos hídricos, bem como na aplicação de sanções administrativas no âmbito de sua atuação” 
R- É de Competência dos Estados e do Distrito Federal conceder outorga para captação de recurso hídrico subterrâneo. 
Desse modo, diante do caso supracitado, a competência para a concessão de outorga para captação de água é atribuída ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM juntamente com o SEMAD. 
A Lei Delegada 180 da Legislação Mineira, prevê em seu art. 207, inciso XVII que é atribuição do IGAM, apoiar a SEMAD no processo de outorga de recursos hídricos.
“Art. 207 – A autarquia Instituto Mineiro de Águas – IGAM –, a que se refere a alínea “c” do inciso XI do art. 12 da Lei Delegada nº 179, de 2011, tem por finalidade executar a política estadual de recursos hídricos e de meio ambiente formulada pela SEMAD, pelo CERH e pelo COPAM, competindo-lhe:
XVII – apoiar a SEMAD no processo de outorga e fiscalização de recursos hídricos, bem como na aplicação de sanções administrativas no âmbito de sua atuação” 
Partindo do pressuposto de que a água é um bem público (art 1º, inc. I Lei 9433/97), de que em casos de escassez, a prioridade é o consumo humano e a dessedentação de animais (art 1º, inc. III Lei 9433/97) e de que a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades (art 1º, inc. VI Lei 9433/97), a outorga para captação de água subterrânea pode ser concedida pela autoridade competente da União, Estados Membros e Distrito Federal, de acordo com o artigo 14 da Lei 9433/97, sendo que a União pode delegar aos Estados Membros e ao Distrito Federal, competência para conceder outorga de uso de água de competência privativa da União, de acordo com o § 1º do referido artigo.
Conforme o Art .26, inciso I, da Constituição Federal, estão incluídos como bens dos Estados: "as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União".
A Lei Delegada nº 180 de 2011, expõe em seu Art. 207, inciso XVII, que a operacionalização da outorga ficou a cargo da Subsecretaria de Gestão e Regularização Ambiental Integrada da Semad. Onde compete ao IGAM, subsidiar o CERH (Conselho Estadual de Recursos Hídricos) pra determinar sobre a outorga, seus critérios e normas, enquadramento, cobrança e outros dispositivos da política estadual de recursos hídricos.
A Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos, e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, bem como regulamentou o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, dispõe em seu art. 11, 
sobre a outorga, onde enfatiza que a finalidade do regime da outorga de direitos de uso e recursos hídricos, é de proporcionar o controle tanto na quantidade quanto na qualidade dos usos da água, bem como o adequado exercício dos direitos de obtenção à água. 
Lembrando que a outorga dá ao usuário o direito do uso da água e não da sua propriedade.

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