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A relação indivíduo sociedade e m Marx aula 6 2203 (1)

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Sociedade Contemporânea
Prof. Anderson Moraes
 
2018.1
Aula 6
Roteiro Expositivo
Dialética e Materialismo
Forças Produtivas e Relações Sociais de Produção
Estrutura e Superestrutura
Classes Sociais
Luta de Classes
A Economia Capitalista e o Papel Revolucionário da Burguesia
A Revolução
 
Roteiro Expositivo
“O trabalhador é tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais cresce sua produção em potência e em volume. O trabalhador converteu-se numa mercadoria tanto mais barata quanto mais mercadoria produz. A desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas. O trabalho não apenas produz mercadorias, produz também a si mesmo e ao operário como mercadoria, e justamente na proporção que produz mercadorias em geral” 
Karl Marx
 
Dialética e Materialismo
Hegel (1770-1831) e a Filosofia Idealista: “tudo o que é real é racional, e tudo que é racional é real”. Para além das aparências, as coisas tinham uma “essência” que deveria ser buscada como objetos do conhecimento. 
A realidade histórica desenvolve-se enquanto manifestação da razão (conflito x contradição inerente).
Movimento dialético: finito x infinito; universal x particular. 
Para Marx e Engels, alienação associa-se às condições materiais de vida e somente a transformação do processo de visa real, por meio da ação política, poderá extingui-la. Na sociedade capitalista, o sujeito que realiza as potencialidades da história é o proletariado, libertando a consciência alienada que atribui à realidade histórica uma aparência mágica, enfeitiçada. (Quintandeiro et ali, 2003, p.30)
Dialética e Materialismo
Hoje em dia, tudo parece levar em seu seio sua própria contradição. Vemos as máquinas, dotadas de propriedades maravilhosas de encurtar e fazer mais frutífero o trabalho humano, provocam a fome e o esgotamento do trabalhador. As fontes das riquezas recém-descobertas convertem-se, por arte de um estranho malefício, em fontes de privações ... o domínio do homem sobre a natureza é cada vez maior; mas, ao mesmo tempo, o homem se converte em escravo de outros homens ou de sua própria infâmia ... todos os nossos inventos e progressos parecem dotar de vida intelectual as forças produtivas materiais, enquanto reduzem a vida humana ao nível de uma força material bruta. Este antagonismo entre a indústria moderna e a ciência, por um lado, e a miséria e a decadência, por outro; este antagonismo entre as forças produtivas e as relações sociais de nossa época é um fato palpável”. (Marx. Discurso no People’s Paper, p. 369)
Materialismo Histórico
A análise da vida social deve, portanto, ser realizada através de uma perspectiva dialética que, além de procurar estabelecer as leis de mudança que regem os fenômenos, esteja fundada no estudo dos fatos concretos a fim de expor o movimento real em seu conjunto: 
“Os indivíduos reais, a sua ação e as suas condições materiais de existência, quer se trate daquelas que encontrou já elaboradas quando de seu aparecimento, quer das que ele próprio criou... A primeira condição de toda a história humana é, evidentemente, a existência de seres humanos vivos.” (Karl Marx . O Capital. V.1, p.32)
Em resumo: as relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações.
Materialismo Histórico
“As formas econômicas sob as quais os homens produzem, consomem e trocam são transitórias e históricas. Ao adquirir novas forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção, e com o modo de produção mudam as relações econômicas, que não eram mais que relaçãoes necessárias daquele modo concreto de produção...as categorias econômicas não são mais que abstrações destas relações reais e são verdades unicamente enquanto essas relações subsistem”. 
Marx. Carta a Annenkov, p.472-475
Materialismo Histórico
Na busca de atender às suas carências, os seres humano produzem seus meios de vida. É nessa atividades que recriam a si próprios e reproduzem sua espécie num processo que é continuamente transformado pela ação das sucessivas gerações. A premissa da análise marxista da sociedade é, portanto, a existência de seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com outros indivíduos, dão origem à sua vida material.
As relações sociais decorrem da organização social que os seres humanos estabelecem para poder produzir. 
‘A fome é a fome, mas a fome que se satisfaz com a carne cozinhada, comida com garfo e faca, não é a mesma que come a carne crua, servindo-se das mãos, das unhas, dos dentes. Por conseguinte, a produção determina não só o objeto do consumo, mas também o modo do consumo, e não só de forma objetiva, mas também subjetiva. Logo, a produção cria o consumidor.” (Marx. Introdução à crítica da economia política. p.220)
Forças Produtivas e Relações Sociais de Produção
Forças Produtivas: ação dos indivíduos sobre a natureza. Expressa o grau de domínio humano sobre a natureza. 
 +
Relações Sociais de Produção: são as formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa dada sociedade em dado período histórico. 
=
A estrutura de uma sociedade depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção que lhe são correspondentes. 
Devido a condições socialmente estabelecidas (classes sociais), dá-se um acesso diferenciado, segundo o grupo social, ao produto e aos meios de produzi-lo.
Classes Sociais
A divisão social do trabalho expressa modos de segmentação da sociedade. Desigualdades sociais mais abrangentes como a que decorre da separação entre trabalho manual e intelectual ( trabalho industrial, comercial, agrícola etc)
As relações sociais de produção trata das diferentes formas de organização da produção e distribuição, de posse e tipos de propriedade dos meios de produção, bem como e que se constituem no substrato para a estruturação das desigualdades expressas na forma de classes sociais. 
Estrutura x Superestrutura
São os homens que produzem suas representações, as suas ideias etc. mas os homens reais, atuantes, e tais como foram condicionados por um dado desenvolvimento de suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar ... Não e a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência.
Luta de Classes
A produção é a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida. 
No processo de produção os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais através das quais extraem da natureza o que necessitam.
Qual o significado (na relação indivíduo – sociedade) da apropriação por não produtores (pessoas, empresas, Estados etc) de uma parcela do que é produzido socialmente? 
É o surgimento de um excedente da produção que permite a divisão social do trabalho, assim como a apropriação das condições de produção por parte de alguns membros da comunidade, os quais passam, então, a estabelecer algum tipo de direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores.
A criação do excedente possibilita a apropriação privada das condições de produção. 
Classes: donos dos meios de produção x quem não possui os meios de produção.
Historicamente: escravos x patrícios; servos x senhores feudais; aprendizes x mestres; trabalhadores livres x capitalistas. 
A Economia Capitalista 
A classe explorada é o mais potente agente de mudança.(classe em si x classe para si)
Na economia capitalista, a unidade analítica mais simples dessa sociedade e a expressão de sua riqueza é a mercadoria (produtos, força de trabalho)
Mercadoria: valor de uso (propriedade de satisfazer as necessidades humanas) x valor de troca (quanto de trabalho gasto na produção)
As relações de produção capitalista implicam a existência do MERCADO, onde também a força de trabalho é negociada por um certo valor entre o trabalhador livree o capital. A força de trabalho e uma mercadoria : a única que pode produzir mais riqueza do que seu próprio valor de troca. 
E como se determina o valor da força de trabalho no mercado? Através do “valor dos meios de subsistência requeridos para produzir, desenvolver, manter e perpetuar a força de trabalho”

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