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Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade Empresarial e Práticas Trabalhistas. Orientador: Prof. Sebastião de Oliveira
sUMÁRIO
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Referências 
Contrato social
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho nos leva a conhecer alguns tipos de empresas e suas naturezas jurídicas, muitos não sabem a sua importância para o seu negócio. O objetivo é alcançar a compreensão e eliminar as possíveis dúvidas dos empresários sobre o objeto a ser apresentado, e mostrar o que significa e representa para a empresa, sua importância, suas classificações, conceitos, ou seja, principais pontos que fazem referência ao também chamado de TIPO JURÍDICO das empresas. A Sociedade Ltda., e EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Ltda. Também como todas as documentações necessárias para a constituição das mesmas, perante os órgãos competentes, sendo eles: Junta Comercial, Receita Federal e Prefeitura. E por fim, a elaboração do seu contrato social.
 
DESENVOLVIMENTO
	A categoria jurídica e porte da empresa são especificações definidas ainda na sua abertura. Se as mesmas enquadrarem-se no simples nacional, micro e pequenas empresas estas ganharam benefícios fiscais. Além do empresário Individual, há outros tipos de natureza jurídica para quem abre a sua empresa: a Sociedade Empresarial Limitada e a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI.
2.1 SOCIEDADE LIMITADA
	É aquela que possui dois ou mais sócios para explorarem atividades econômicas organizadas para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa. Os sócios respondem de forma limitada ao capital social da empresa pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores. No caso do empresário individual, somente uma única pessoa física constitui a empresa, onde o nome empresarial deve ser composto pelo nome civil do proprietário, completo ou abreviado, podendo incluir ao nome civil uma atividade do seu negócio ou um apelido. Um empresário individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do patrimônio. O inverso também acontece: o patrimônio integralizado para explorar a atividade comercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário. Portanto a responsabilidade é, ilimitada nos dois sentidos. 
A constituição de uma sociedade limitada se faz mediante a elaboração do seu contrato social. O contrato social é o documento que contém todas as questões referentes à estruturação e ao funcionamento da sociedade, tais como: a descrição e qualificação dos sócios, a atividade a ser exercida pela sociedade, o endereço da sede e de eventuais filiais, a composição do capital social, a estrutura de administração, entre outros. Após a elaboração do contrato social deve-se proceder fazendo o registro do mesmo perante aos órgãos competentes. As sociedades simples devem ter os atos constitutivos registrados no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, enquanto que as sociedades empresárias na Junta Comercial. Antes do registro da sociedade, pode ser recomendável verificar a possibilidade de uso do nome comercial pretendido, pois há controle do uso de nomes semelhantes pelos registros mencionados no âmbito do Estado. Pretendendo-se utilizar de marcas idênticas ou semelhantes ao nome comercial, deve ser feita consulta ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual - INPI que é órgão nacional e que diferencia o uso da marca conforme a atividade, e não local da sede social. A sociedade sempre terá que ter um administrador residente no país. Mesmo possuindo sócios estrangeiros, os mesmos deverão nomear um procurador residente no país para poder representá-los diante os órgãos competentes. Uma vez constituída, a sociedade precisará obter registros, licenças e autorizações perante a administração pública para que possa exercer regularmente suas atividades.
2.2 FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
	No artigo 981 do Código Civil “celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados”. O artigo 1.052 do mesmo diploma determina que, no caso da sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem de forma solidária pela integralização do capital social. É dizer, a responsabilidade solidária do capital constitui-se uma garantia aos credores da sociedade, uma vez que tal forma de responsabilidade constitui o devedor obrigação à dívida toda. Por decisão do Tribunal Regional Federal, 4ª Região, publicada em 03/02/2009:"Os sócios das sociedades limitadas, como a executada, tem responsabilidade restrita ao valor de suas cotas de conformidade com o artigo 1.052 do Código Civil". (AI 2008.04.00.037546-8; PR; Quarta Turma; Rel. Juiz Fed. João Batista Lazzari).
2.3 CAPITAL SOCIAL e QUOTAS
O capital social é dividido por quotas, podendo ser iguais ou desiguais, onde cada sócio poderá obter uma ou mais. Vale ressaltar que a contribuição por prestação de serviços é vedada na sociedade limitada. Mais uma vez o código civil faz uso do princípio da solidariedade ao prescrever que pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, estipulando o prazo de cinco anos, começando valer a partir da data em que a sociedade foi registrada .Os sócios deveram por obrigação repor os lucros e as quantias retiradas, a qualquer título, mesmo que o contrato os autorizem.
2.4 A ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA
Pode ser realizada por uma ou mais pessoas, como constar no contrato social, e também se for o caso pode ser feito no ato separado. Importante ressaltar que o administrador designado em ato separado é necessário o termo de posse no livro de atas da administração. Este termo deverá ser assinado nos trinta dias seguintes à designação, e se não feito isso poderá tornar-se sem validade. Se por acaso no contrato autorizar administradores que não sejam sócios a designação dependerá de aprovação unânime dos mesmos, enquanto o capital não estiver integralizado, após a integralização a exigência será de no mínimo dois terços. Para a destituição do sócio administrador nomeado no contrato é necessária a aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, de dois terços do capital social. Quanto à cessação do exercício do cargo de administrador deve é exigida averbação no registro competente, mediante requerimento que deverá ser apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência. A renúncia de administrador terá eficácia em relação à sociedade, somente a partir do conhecimento da mesma em relação a comunicação escrita do renunciante. Para terceiros, será após a averbação e publicação. Conforme a legislação o término de cada exercício social deverão ser feitos o inventário, balanço patrimonial e o balanço de resultado econômico.
2.5 CONSELHO FISCAL
Conselho fiscal é um colegiado criado pelos associados, sócios, ou de forma geral os participantes do e no associativismo, com vistas a acompanhar o empreendimento ou o objeto do associativismo. Geralmente esses objetos são de pequena monta e restritos nos seus pequenos objetos, quando realmente pequenos e sendo de fácil controle. Os membros do Conselho Fiscal serão escolhidos na assembléia anual (ou em reunião, se prevista em contrato social) pelo voto da maioria dos sócios presentes.O fiscal pode exercer suas funções individualmente, mas responde, por abuso dos poderes de que está investido.É impedido compor o conselho fiscal as pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente,o acesso a cargos públicos; ou por crime , de prevaricação, suborno, concussão, peculato; também contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação e os membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau. (art. 1011 e 1.066 1º do Código Civil). É bom esclarecer que os sócios minoritários, que representarem ao menos um quinto do capital social, tem o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e seu respectivo suplente. Além de outras atribuições legais e contratuais, são enumerados aos membros do conselho fiscal os seguintes deveres: I - examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas; lI - lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos no inciso I deste artigo; III - exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia anual dos sócios parecer sobre os negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o balanço patrimonial e o de resultado econômico; IV - denunciar os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteis à sociedade; V - convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes; VI - praticar, durante o período da liquidação da sociedade, os atos a que se refere este artigo, tendo em vista as disposições especiais reguladoras da liquidação. Oportuno registrar que as atribuições e poderes legais destinados ao conselho fiscal não podem ser outorgados a outro órgão da sociedade.
2.6 DAS DELIBERAÇÕES DOS SÓCIOS
Devido a grande quantidade de matérias que dependem da deliberação dos sócios, dispostas no artigo 1.071, do CC, cabe transcrevê-las: I - a aprovação das contas da administração; II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado; III - a destituição dos administradores; IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; V - a modificação do contrato social; VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; VIII - o pedido de concordata. É obrigatória a deliberação em assembleia quando o número dos sócios for superior a dez. Tais deliberações devem ser tomadas em reunião ou em assembleia, consoante previsão do contrato social e, além disso, se tomadas de conformidade com a lei e o contrato, vincularão todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes. A reunião ou a assembleia também pode ser convocada por sócio, caso os administradores tentem retardar a convocação, em período superior a sessenta dias, nos casos previstos em lei ou no contrato; por titulares de mais de um quinto do capital, quando não atendido, no prazo de oito dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas e pelo conselho fiscal, se houver. É permitido ao sócio ser representado na assembleia por outro sócio, ou por advogado, mediante outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ser levado a registro, juntamente com a ata.
2.7 O AUMENTO E DA REDUÇÃO DO CAPITAL
Com a ressalva de legislação especial, uma vez integralizadas as quotas, poderá o capital ser aumentado. Também poderá a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato, depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis e se excessivo em relação ao objeto da sociedade.
2.8 DA RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO A SÓCIOS MINORITÁRIOS
O artigo 1.004 do C.C determina que os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá pelo dano emergente da mora. Já o artigo 1.030 dispõe que o sócio pode ser excluído judicialmente, por meio de iniciativa da maioria dos demais sócios, em razão de falta grave no cumprimento de suas obrigações ou por incapacidade. Por sua vez, o artigo 1.085 autoriza excluí-los da sociedade, quando a maioria dos sócios, representativos de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. Nesse caso a exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembleia especialmente convocada para esse fim, desde que o acusado tenha tomado ciência em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa, o próximo passo após isto, é a efetuação o registro da alteração contratual.
2.9 A DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA.
Conforme o artigo 1.033, do Código Civil, dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;II - o consenso unânime dos sócios;III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.A sociedade também pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer um dos sócios, quando for anulada a sua constituição, ou verificada a sua inexequibilidade. O contrato pode prever outras causas de dissolução. No entanto, estarão submetidas a análise judicial, se forem contestadas. Dissolvida de pleno direito a sociedade, pode o sócio requerer, desde logo, a liquidação judicial. Se o liquidante não estiver designado no contrato social, será eleito por deliberação dos sócios
3. EIRELI – EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LTDA.
É uma natureza jurídica criada por lei em julho de 2010 e que pode ser constituída desde o dia 9 de janeiro de 2012. Ela possibilita a solução de vários problemas atuais, como a situação de responsabilidade ilimitada do empresário individual e a formação de sociedades limitadas com a participação de sócios, tais como filho(a), mulher ou marido, ou terceiros com um percentual mínimo, somente para atender o requisito de se ter um segundo sócio. Deve ter um titular, pessoa física maior de 18 anos (ou menor emancipado), brasileiro ou estrangeiro, e capital mínimo de 100 vezes o maior salário-mínimo do País – totalmente integralizado, sendo a responsabilidade do titular limitada ao valor do capital. O titular pessoa física não poderá ter mais de uma EIRELI. A administração deve ser exercida por uma ou mais pessoas podendo o administrador ser o próprio titular ou não. O titular, brasileiro ou estrangeiro, residente e domiciliado no exterior deverá ter um representante no País com poderes para receber citação judicial. O registro da EIRELI será efetuado pelas Juntas Comerciais, órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis, mediante arquivamento de ato constitutivo que observará, no que couber, as regras da sociedade, limitada. De acordo com a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, publicada em dezembro de 2006, são consideradas microempresas aquelas que possuem faturamento máximo de R$ 240.000,01, e pequenas empresas as que faturam entre R$ 240.000,01 a R$ 2,4 milhões anuais. Ao se enquadrarem nestas condições, as empresas podem ter vantagens fiscais como a inclusão no Super Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), desde que não exerçam nenhuma atividade que seja impedida de participar do regime e atendamos requisitos previstos na lei LC 123/2006, de 14.12.2006.A partir de janeiro de 2012, a nova lei do Super Simples reajusta em 50% as faixas de enquadramento e o teto da receita bruta anual das empresas do Simples Nacional. O da microempresa passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil e o da pequena sobe de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. O teto do Empreendedor Individual (EI), categoria jurídica em vigor desde julho de 2009, aumenta de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano. 
3.1 FUNDAMENÃO JURÍDICA. 
A Lei nº 12.441/2011 alterou o Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002), incluindo uma nova modalidade de pessoa jurídica no ordenamento jurídico nacional: a empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI.Nos termos do artigo 3º da Lei nº 12.441/2011, a sua vigência se dará a partir de 08/01/2012, o que tem movimentado o DNRC - Departamento Nacional de Registro do Comércio para regulamentar e disciplinar essa nova pessoa jurídica, algo que vem sendo muito aguardado pelo meio empresarial, contadores, advogados, consultores e Juntas Comerciais .Essa pessoa jurídica, prevista no (novo) inciso VI do artigo 44 do Código Civil, tem a particularidade de ser constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do seu capital social. Vale dizer que essa pessoa pode ser tanto uma pessoa física como uma pessoa jurídica. Isso mesmo: muito embora isso não tenha sido divulgado, a nova lei não impede que uma pessoa jurídica constitua uma EIRELI. Aliás, uma EIRELI poderá, até mesmo, criar uma outra EIRELI!
Com efeito, o caput do artigo 980-A do Código Civil expressamente prescreve que a EIRELI "será constituída por uma única pessoa", sem excluir as pessoas jurídicas nem restringir essa possibilidade exclusivamente às pessoas físicas. Ora, pessoa jurídica também é pessoa! Talvez, essa "falsa impressão" de que a EIRELI é uma opção válida apenas para pessoas físicas decorra no § 2º do artigo 980-A do Código Civil, segundo o qual a pessoa "natural" que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade, ou seja, uma pessoa física só poderá constituir uma única EIRELI. Aqui, nós visualizamos a seguinte mensagem: enquanto que a pessoa natural só poderá montar uma única EIRELI, as pessoas jurídicas estão livres para constituir quantas EIRELI's quiserem! A restrição é focada exclusivamente na pessoa natural.
Logo, percebe-se que, na verdade, a legislação concedeu uma ampla liberdade para as pessoas jurídicas, ou seja, quem sofreu restrições no campo da EIRELI foi a pessoa natural, na medida em que somente poderão constituir uma única pessoa jurídica sob essa nova modalidade.Com isso, denota-se que a EIRELI é mais uma alternativa válida para criação de uma pessoa jurídica com um único titular. A EIRELI difere-se da chamada subsidiária integral (artigo 251 da Lei das S/A - Lei nº 6.404/1976) na medida em que não tem sócio, não é uma sociedade, não decorre de um contrato de sociedade (artigo 981 do Código Civil). Por isso, não haverá uma Assembleia na EIRELI, órgão essencial de qualquer sociedade.
Outra diferença para com a subsidiária integral é que a EIRELI poderá ter sócio estrangeiro, algo vedado na subsidiária integral, conforme artigo 251, caput, da Lei nº6.404/1976.Mais uma grande diferença: enquanto a subsidiária integral deverá ser necessariamente uma sociedade anônima (com as complexidades e formalidades inerente a esse tipo societário), a EIRELI seguirá, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas (artigo 980-A, § 6º, do Código Civil).
Por outro lado, não há como confundir a EIRELI com o empresário individual. O empresário individual (antigamente chamado de "firma individual") não é e nunca foi pessoa jurídica, mas sim a própria pessoa física do seu titular. A EIRELI, como vimos, é uma pessoa jurídica, distinta da pessoa (física ou jurídica) do seu titular.
Muita gente se confunde ao acreditar que o empresário individual é uma pessoa jurídica, na medida em que ele possui um "CNPJ". Ora, esse CNPJ é uma mera equiparação para fins tributários, não societários ou civil. A EIRELI pode ser constituída por uma pessoa jurídica, o empresário individual é, sempre, uma pessoa física. Outra diferença (talvez, a mais relevante): o titular de uma EIRELI responderá limitadamente pelas obrigações da pessoa jurídica, ao passo que o empresário individual responde de forma ilimitada.A Lei nº 12.441/2011 admite a transformação do empresário individual em EIRELI, e vice-versa (artigos 980-A, § 3º, 1.033, parágrafo único, e 1.113 a 1.115, todos do Código Civil).Aliás, a EIRELI não é uma sociedade unipessoal, pois não decorre de um contrato de sociedade, não é composta por duas ou mais pessoas, nem tem a aptidão de se tornar uma sociedade enquanto EIRELI (admite-se a sua transformação em sociedade, mas, para tanto, seu status deixa de ser EIRELI). Em vários países (exemplo: Alemanha e França), essa modalidade foi disciplinada como uma sociedade unipessoal; em outros países (ex.: Portugal), a empresa individual aparece como um estabelecimento comercial, um patrimônio da pessoa natural afetado para a empresa, ou seja, não gera uma pessoa distinta do seu titular pessoa física.No Brasil, a sociedade unipessoal, com exceção da subsidiária integral, é uma sociedade irregular que gera a responsabilidade ilimitada do seu único sócio. O parágrafo único do artigo 1.033 do Código Civil, desde o advento da Lei Complementar nº 128/2008, já admitia a transformação dessa sociedade unipessoal irregular em um empresário individual. A Lei nº 12.441/2011 avança ao permitir que essa sociedade irregular se transforme numa EIRELI (nova redação do parágrafo único do artigo 1.033do CC).Uma vez preenchidos os demais requisitos estatuídos na Lei Complementar nº123/2006 - Lei Geral da ME/EPP - uma EIRELI poderá se enquadrar como ME/EPP para todos os fins legais, inclusive no que tange ao regime tributário do Simples Nacional. A recente Lei Complementar nº 139/2011 trouxe previsão expressa e inequívoca neste sentido. O nome da EIRELI deverá ser formado pela inclusão da sigla EIRELI (tal como ocorre com a S/A, Ltda., S/S) logo após a firma ou denominação social. O capital social da EIRELI tem um limite mínimo: 100 salários mínimos. Na verdade, o caput do artigo 980-A determina que o capital social "não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País, algo que poderá ensejar discussões doutrinárias e judiciais sobre a interpretação e, até mesmo, a própria validade dessa limitaçã.Com efeito, já há uma Ação Direta de Inconstitucionalidade distribuída no Supremo Tribunal Federal - ADIN nº 4.637, contra esse limite com fulcro no artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal, que veda a vinculação do salário-mínimo como índice. Sobre esse tema da vinculação do salário-mínimo, o próprio STF já se manifestou pela validade da fixação até que outra norma corrija esse vício, como se depreende no RE nº 565.714. Particularmente, entendemos que essa ADIN terá a mesma sorte: é inconstitucional o dispositivo, mas, por falta de outra base, fica mantido o limite até que outra norma corrija esse defeito constitucional !O § 5º do artigo 980-Ado Código Civil admite a adoção da EIRELI para a prestação de serviços de qualquer natureza, cuja remuneração decorra da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional". Com isso, tais pessoas poderão se beneficiar da redução da carga tributária, fugindo do IRPF e caindo na tributação federal do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Por fim, no campo do direito administrativo, a EIRELI também poderá ser utilizada .Antes do advento da Lei nº 10.441/2011, uma empresa pública somente poderia ser constituída como uma sociedade, de acordo com o artigo 173, § 1º, II, da Constituição Federal, ainda que a empresa pública fosse formada por um único sócio de direito público. Logo, somente restava a modalidade sociedade anônima,a subsidiária integral. A partir de 08/01/2012, a empresa pública que contiver um único sócio também poderá se transformar numa EIRELI, passando a ser regido subsidiariamente pela legislação afeta à sociedade limitada e não mais pela Lei nº 6.404/1976 das sociedades anônimas.
4. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ABERTURA PERANTE OS ÓRGÃOS COMPETENTES.
SOCIEDADE LIMITADA:
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ: a sociedade é cadastrada na base de dados da Receita Federal e recebe número do CNPJ, que é indispensável para que a sociedade possa operar. O cadastro é atualmente feito perante o órgão, sendo que sócias estrangeiras podem obter o número de CNPJ perante cadastro no sistema do Banco Central. Alvará de licença para estabelecimento: permissão concedida pela Prefeitura para que a sociedade se estabeleça e exerça atividades em um determinado local. Há que ser feito estudo prévio, sendo recomendável a verificação da possibilidade de uso do local antes da constituição da empresa. 
Inscrição Municipal: obtida perante a Prefeitura, é obrigatória para as sociedades 
contribuintes do Imposto Sobre Serviços – ISS. Inscrição Estadual: obtida perante o Governo do Estado, é obrigatória para as sociedades que sejam contribuintes do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS. Cademp : registro realizado na base de dados do Banco Central do Brasil, obrigatório para as sociedades que realizem operações de câmbio ou outras operações que estejam sob a fiscalização do Banco Central. INSS - Instituto Nacional da Seguridade Social – o empregador deve promover a inscrição dos empregados no sistema de previdência obrigatória e observar as demais disposições da legislação previdenciária. FGTS - Fundo de Garantia de Tempo de Serviços - o empregador deve promover a inscrição dos empregados no fundo, que é gerido pela Caixa Econômica Federal, além de observar as demais disposições da legislação trabalhista Somente após o cadastro perante todos os órgãos fiscais será possível a emissão e obtenção de notas fiscais e o devido funcionamento da sociedade. O prazo para obtenção de registros é bastante variável, encontrando-se sujeito a disponibilidade e entendimento dos diversos órgãos mencionados. Visando diminuir a burocracia, compatibilizar e integrar os procedimentos relacionados à regularização da atividade empresarial, promulgou-se a Lei 11.598, em 3 de dezembro de 2007. A referida lei cria a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM. A adesão à REDESIM é obrigatória para os órgãos federais, sendo facultativa para os demais órgãos, que poderão aderir à mesma mediante celebração de consórcio. 
A rede permitirá que os usuários realizem consultas online gratuitamente, como, por 
exemplo, a busca sobre a disponibilidade de um determinado nome empresarial. As informações gerais relativas às empresas e aos empresários também serão disponibilizadas aos usuários. Outra inovação é a integração do procedimento de obtenção do alvará de funcionamento com o processo de constituição. A consulta prévia de local será processada pela internet, e, em caso de aprovação do local pretendido para o exercício da atividade empresarial, o alvará, em caráter provisório, será imediatamente concedido (devendo posteriormente o mesmo ser convertido em alvará definitivo mediante a apresentação dos documentos requeridos). 
Finalmente, com vistas a reduzir significativamente a morosidade na tramitação dos processos, a lei traz um dispositivo que, alterando a Lei nº. 8.934, dispõe que caso não se observe o prazo legal para a decisão sobre o arquivamento de atos societários (2 ou 5 dias úteis, dependendo da natureza do ato), poderá o mesmo, sob provocação do interessado, ser tido como se arquivado estivesse.
EIRELI:
Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade).
 O registro de EIRELI e o seu enquadramento como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). Ocasião em que se deve apresentar para arquivamento (registro) o Requerimento de Empresário e o enquadramento como ME ou EPP na Junta Comercial, desde que atenda ao disposto na Lei Complementar 123/2006. 
		CONCLUSÃO
Através deste trabalho foi possível entender os funcionamentos e desdobramentos da economia, a importância da contabilidade, os fatores que á afetam devido as mudanças geral na economia e ver também como proceder pra abertura de empresas e o seu funcionamento.
REFERÊNCIAS
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/empreendedorismo.htm
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/medidas-provisorias
http://www.cut.org.br/acontece/20676/mudancas-na-politica-economica
Apêndices
CONTRATO SOCIAL
JÚLIO CESAR DA SILVA, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, em 08/11/1981, contador, residente e domiciliado na Rua Coronel Aristides, 100 – centro – Cep: 54.000-130 – Uruana-goias , portador do documento de identidade civil RG sob nº 123.196.87, expedido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goias (SSP/GO) em 22/07/1970 e inscrito no CPF/MF sob nº 310.151.500-00, nascido em 19/11/1955 e MARCOS VINICIUS DA SILVA, solteiro, administrador, residente e domiciliado na Rua Goiania, 1000 setor sul – Cep: 54.000-130 –Uruana –goias , portador do documento de identidade civil RG sob nº 242.133.78, expedido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goias (SSP/GO) em 29/08/1999 e inscrito no CPF/MF sob nº 008.876.298-33, nascido em 31/08/1986, resolvem por este instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade simples por quotas de responsabilidade limitada conforme as cláusulas e condições a seguir:CLÁUSULA PRIMEIRA: a sociedade girará sob o nome comercial de CONSULT CONSULTORIA EM CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO LTDA, com sua sede e foro na Cidade, Cidade de Uruana, estado de Goias, sito a Rua Joaquim Távora, 1000 – Jardim da Poesia, Cep:54.000-130.CLÁUSULA SEGUNDA: O objeto social da empresa será de: consultoria para empresas na área de contabilidade e administração.CLÁUSULA TERCEIRA: A sociedade iniciará suas atividades em 22/09/2014 e seu prazo de duração é por tempo indeterminado.CLÁUSULA QUARTA: O capital social da empresa será de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) divisão das quotas 120.000,00 (cento e vinte mil) quotas, no valor de cada quota em R$ 1,00 (um real) cada uma, integralizado e distribuído entre os sócios da seguinte forma:O sócio JÚLIO CESAR DA SILVA possui na sociedade 90.000,00 ( noventa mil) quotas no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma totalizando o valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), integralizado em moeda corrente do país no presente ato. O sócio MARCOS VINICIUS DA SILVA, possui na sociedade 30.000,00 (trinta mil) quotas no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) integralizado em moeda corrente do país no presente ato.PARÁGRAFO ÚNICO: O capital social da empresa totalmente integralizado fica assim composto e distribuído: 
SÓCIOS
CAPITAL EM QT
CAPITAL EM R$
JÚLIO CESAR DA SILVA
90.000,00
90.000,00
MARCOS VINICIUS DA SILVA
30.000,00
30.000,00
TOTAL
120.000,00
120.000,00
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
marielly santos souza
Contabilidade Empresarial
URUAÇU-GO
2014
CONTABILIDADE EMPRESARIALMARIELLY SANTOS SOUZA
URUAÇU-GOAIS
2014

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