Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hemácias. Anemia e Policitemia HEMÁCIAS A principal função das hemácias ou dos eritrócitos é o transporte de hemoglobina, levando oxigênio dos pulmões para os tecidos. Às vezes, essa substância se encontra livre no plasma (3%), mas a mesma deve permanecer dentro dos glóbulos vermelhos para executar eficazmente suas funções. As hemácias contêm grande quantidade de anidrase carbônica, enzima que catalisa a reação reversível entre o dióxido de carbono (CO2) e o a água para formar o ácido carbônico (H2CO3), aumentando a velocidade dessa reação e permitindo que a água do sangue transporte quantidade enorme de CO2 na forma de íon bicarbonato HCO3- dos tecidos para os pulmões, onde é reconvertido em CO2 e eliminado para a atmosfera como produto do metabolismo corporal. As hemácias normais são discos bicôncavos com volume médio de 90 a 95 micrômetros cúbicos. A sua forma pode variar conforme as células sejam espremidas ao passarem pelos capilares, mas, de fato, são sacos que podem ser deformados, assumindo praticamente qualquer forma. Além disso, a célula normal tem excesso de membrana celular em relação ao conteúdo interno e, assim, é difícil distender a membrana a ponto de causar rupturas. Quando a produção de hemoglobina é deficiente, a porcentagem dessa substância na mesma pode diminuir e, de forma consequente, o volume do eritrócito, devido à falta de hb para encher a célula. Nas primeiras semanas de vida embrionária, hemácias nucleadas primitivas são produzidas no saco vitelino. Durante o 2 trimestre de gestação, o fígado passa a constituir o principal órgão de produção de hemácias, embora número razoável seja produzido pelo baço e pelos linfonodos. Já no último mês de gestação e após o nascimento, as hemácias são produzidas exclusivamente pela medula óssea. A medula óssea de quase todos os ossos produz hemácias até os 5 anos de idade, posteriormente a medula dos ossos longos vai ficando gordurosa, deixando de produzir essas células por volta dos 20 anos, ficando, então, responsável por isso a medula óssea dos ossos membranosos. Célula tronco hematopoiética pluripotente (derivam todas as células do sangue). À medida que essas células se reproduzem, pequena parcela permanece exatamente como as células pluripotentes originais,retidas na medula óssea como reserva, que diminui com a idade. O crescimento e a reprodução das diferentes células tronco são controlados por múltiplas proteínas, denominadas indutores de crescimento. Ex: interleucina 3 Esses indutores de crescimento produzem o crescimento das células, mas não sua diferenciação, pois quem os faz são os indutores de diferenciação. A formação de ambos esses indutores é controlada por fatores externos à medula óssea, como a exposição do sangue a baixas concentrações de oxigênio e a doenças infecciosas. A primeira célula que pode ser identificada como pertencente à linhagem vermelha é o proeritroblasto. PROERITROBLASTO ERITROBLASTO BASÓFILO ERITROBLASTO POLICROMATÓFILO ERITROBLASTO ORTOCROMATÓFILO RETICULÓCITO ERITRÓCITOS O reticulócito contém pequena quantidade de material basofílico, não sendo, então, hemácias, mas essas células saem da medula óssea, entrando nos capilares sanguíneos por diapedese (modificando sua conformação para passar pelo poro das membranas capilares). O material basofílico remanescente desaparece de 1 a 2 dias, transformando- se em hemácia madura. Reticulócitos = curto período de vida = concentração normal um pouco menos de 1 % Controle do número de hemácias Sabemos que o número está adequado quando: 1. Há transporte adequado de oxigênio dos pulmões para os tecidos 2. As células não são tão numerosas a ponto de impedir o fluxo sanguíneo Quando a pessoa fica extremamente anêmica, como consequência de hemorragia ou de outra condição, a medula óssea inicia, de imediato, a produção de grande quantidade de hemácias. A destruição de grandes porções de medula óssea, em especial pela terapia por raios X, acarreta hiperplasia da estrutura em uma tentativa de suprir a demanda por hemácias pelo organismo. Nas grandes altitudes, a quantidade de O2 no ar está diminuída e, assim, é transportado para os tecidos em quantidade insuficiente, ocorrendo aumento significativo da produção de hemácias. Nesse caso, não é a [hemácias] no sangue que controla a produção, mas sim a quantidade de O2 transportado para os tecidos em relação à demanda tecidual. Várias patologias causam a redução do fluxo sanguíneo tecidual. Hipóxia tecidual = produção de hemácias = aumento do hematócrito = aumento do volume total do sangue O principal estímulo para a produção de hemácias nos estados de baixa oxigenação é o hormônio chamado eritropoietina, que, quando ausente, a hipóxia quase não tem efeito sobre a produção eritrocitária. Uma vez que o sistema da eritropoietina é ativado, só cessará com o desaparecimento da hipóxia. 90% da eritropoietina é formada nos rins e os outros 10% no fígado Hipóxia do tecido renal = aumento nos níveis teciduais do HIF-1 (fator induzível por hipóxia 1) = HIF-1 + elemento de resposta a hipóxia= induz a transcrição de RNAm = aumento da síntese de eritropoietina Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina, além de diversas prostaglandinas, estimulam a produção de eritropoietina. 2 Rins removidos ou destruídos = ANEMIA Papel da eritropoietina Quando um indivíduo se submete a baixa concentração de O2, a eritropoetina começará a ser formada em alguns minutos a horas, atingindo sua produção máxima em 24 horas. Contudo, quase nenhuma hemácia nova aparece no sangue circulante até cerca de 5 dias depois. Produção de eritropoetina = Estimulação da produção de proeritroblastos a partir das células tronco hematopoiéticas (na medula óssea) = Estimula a diferenciação + rápida dessas células pelos diferentes estágios eritroblásticos. A rápida produção de células continua, contanto que a pessoa permaneça no estado de baixo teor de O2 ou até que as hemácias tenham sido produzidas para transportar quantidades adequdas de oxigênio para os tecidos. A intensidade da produção de eritropoetina diminui para o nível adequado para manter a quant. de hemácias sem nenhum excesso. Na ausência de eritropoetina, ocorre formação de poucas hemácias pela medula óssea. Maturação das hemácias As hemácias tem contínua necessidade de reposição e, por isso, as células eritropoiéticas da medula óssea estão entre as células de mais rápidos crescimento e reprodução de todo o corpo. A vitamina B12 e o ácido fólico são de grande importância para maturação final das células de linhagem vermelha. Ambas são essenciais à síntese de DNA, visto que são necessárias para a formação de trifosfato de timidina. Deficiência de B12 ou de ácido fólico = diminuição de DNA = falha de maturação nuclear e da divisão celular Além disso, as hemácias se tornam maiores que as normais (macrócitos) que têm membrana muito frágil, irregular, grande e ovalada em vez do disco bicôncavo usual. Essas células, após entrarem na circulação sanguínea, são capazes de transportar oxigênio normalmente, porém sua fragilidade faz com que tenham sobrevida curta. Uma causa comum da maturação anormal de hemácias é a falta de absorção da vitamina B12 pelo trato gastrointestinal. Esse defeito é encontrado, com frequência, na anemia perniciosa, onde a anormalidade básica consiste na atrofia da mucosa gástrica que é incapaz de produzir as secreções gástricas normais. As células parietais das glândulas gástricas secretam a glicoproteína referida como fator intrínseco, que se combina à vitamina B12 dos alimentos, tornando-a disponível para absorção intestinal. A falta do fatorintrínseco diminui a disponibilidade de vitamina B12 devido à falha da absorção da vitamina no intestino. Uma vez que a vitamina B12 é absorvida pelo intestino é armazenada em grande quantidade no fígado e liberada, posteriormente, conforme necessitada na medula óssea. São, em geral, necessários de 3 a 4 anos de absorção deficiente de vitamina B12 para causar anemia por falha na maturação. O ácido fólico é constituinte normal dos vegetais verdes, de algumas frutas e de carnes, mas é facilmente destruído no cozimento. As pessoas com absorção gastrointestinal anormal, como ocorre na doença denominada espru, apresentam dificuldade em absorver ácido fólico e vitamina B12. FORMAÇÃO DA HEMOGLOBINA A síntese de hemoglobina começa nos proeritroblastos e prossegue, até mesmo, no estágio de reticulócito. 4 porfinas se juntam por meio de pontes de metano, formando a porfirina, quando essa se liga ao ferro é chamada de metaloporfirina. Metaloporfirina + globina = subunidade α 4 subunidades (α1,α2,β1,β2) = Hemoglobina Cada metaloporfirina possui 1 ferro e, assim, cada subunidade possui 1 ferro, podendo carregar, portanto, apenas 1 O2. Dessa maneira, uma hemoglobina pode carregar até 4 moléculas de oxigênio. A afinidade do Fe com o monóxido de carbono (CO) é muito maior do que com o oxigênio (O2). Já o dióxido de carbono (CO2) não se liga à hemoglobina, de modo que essa substância, para ser transportada, ligará-se à globina CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- (bicarbonato) A valência do Fe ligante é 2+ e o ferro de valência 3+ (metemoglobina) não faz essa ligação. A enzima diaforase é responsável pela transformação da metemoglobina em hemoglobina. Heme = Protoporfirina IV + Fe 2+ Na anemia falciforme, o aminoácido ácido glutâmico é substituído pela valina, formando a hemoglobina S, que quando submetida a baixos teores de oxigênio, formam-se cristais alongados no interior das hemácias, falcizando as mesmas. *A característica mais importante da molécula de hemoglobina consiste em sua capacidade de combinação, frouxa e reversível, com o oxigênio, que não se combina com as duas valências positivas do ferro na molécula de hemoglobina. METABOLISMO DO FERRO Quando o ferro é absorvido pelo intestino delgado, ele se combina, no plasma sanguíneo, com a beta globulina apotransferina para formar transferrina, que é transportada pelo plasma. O ferro na trasnferrina está ligado frouxamente, podendo ser liberado para qualquer célula em qualquer parte do corpo. O excesso de ferro no sangue é depositado nos hepatócitos e nas células reticuloendoteliais da medula óssea. No citoplasma das células, o ferro se combina com a proteína apoferritina, formando ferritina (ferro de depósito). Pequenas quantidades de ferro no reservatório de depósito são armazenadas sob a forma extremamente insolúvel chamada hemossiderina. Isso ocorre quando a quantidade de ferro no organismo é superior a que se pode ser acomodada no reservatório de depósito da apoferritina. Quando a quantidade de ferro no plasma diminui, parte do ferro no depósito de ferritina é mobilizada com facilidade e transportada sob forma de transferrina pelo plasma para as áreas do corpo onde é necessária. A trasnferrina tem forte ligação aos receptores das membranas celulares das hemácias na medula óssea, de modo que, junto ao ferro ligado, é ingerida pelo eritroblasto por endocitose. Nos eritroblastos, é liberada diretamente nas mitocôndrias, onde o heme é sintetizado. Baixa quantidade de transferrina no sangue = deficiência do transporte do ferro para os eritroblastos = Anemia hipocrômica grave (hemácias contendo número de hemoglobina muito menor que o normal) As hemácias completam seu tempo de vida em 120 dias e são destruídas, a hemoglobina liberada pelas células é fagocitada pelas células do sistema de monócitos-macrófagos. O ferro é liberado e armazenado no reservatório da ferritina para ser usado conforme seja necessário, para formação de nova molécula de hemoglobina. O homem perde quantidade de ferro todos os dias, principalmente nas fezes. *A absorção de ferro no intestino é extremamente lenta, com máximo de apenas alguns miligramas/ dia, isso quer dizer que mesmo com grande quantidade de ferro na dieta, somente pequena parte será absorvida. *Quando as reservas de ferro estão depletadas, a intensidade de sua absorção pode ser acelerada. Tempo de vida das hemácias As hemácias não têm núcleo, mitocôndria, retículo endoplasmático, mas têm enzimas citoplasmáticas capazes de metabolizar glicose e formar trifosfato de adenosina. 1. Mantêm a flexibilidade da membrana celular 2. O transporte de íons através da membrana 3. O ferro das hemoglobinas na forma ferrosa em vez da férrica 4. Impedem a oxidação das proteínas presentes nas hemácias Quando a membrana das hemácias fica frágil, a célula se rompe durante sua passagem por algum ponto estreito da circulação. Muitas das hemácias se autodestroem no baço e, quando esse é removido, o número de hemácias anormais e de células senis circulantes no sangue aumenta muito. Quando as hemácias se rompem e liberam hemoglobina, essa é fagocitada pelos macrófagos no baço e na medula óssea e principalmente pelas células de Kupffer no fígado, liberando o ferro para o sangue, para ser transportado pela transferrina até a medula óssea, para a produção de novas hemácias ou para o armazenamento em forma de ferritina. A porção porfirina é convertida pelos macrófagos em bilirrubina, que é pouco solúvel em água, sendo conjugada no fígado, aumentando sua solubilidade. O excesso de bilirrubina causa icterícia, que pode ser pré-hepáticas, hepáticas ou pós- hepáticas. Pré-hepáticas: aumento da hemólise Hepáticas: dano hepático Pós- hepáticas: obstrução das vias biliares (ex: câncer da cabeça do pâncreas) A bilirrubina conjugada pode sofrer uma ação bacteriana, sendo convertida em urobilinogênio, que, por sua vez, pode transformar-se em estercobilinogênio e, em seguida, com a oxidação, em estercobilina, sendo eliminado nas fezes ou pode passar novamente pelo fígado, tornando-se ainda mais solúvel, passando pelos rins e depois sendo oxidado, convertendo-se em urobilina e, a seguir, em urina. ANEMIAS Anemia = deficiência de hemoglobina no sangue por redução do número de hemácias ou do teor celular da hemoglobina Anemia por perda sanguínea o corpo repõe a porção líquida do plasma de 1 a 3 dias, diminuindo a concentração de hemácias. Se outra hemorragia não ocorrer, esse número se normaliza dentro de 3 a 6 semanas. Quando ocorrem perdas crônicas, com frequência, a pessoa não consegue absorver ferro suficiente para formar hemoglobina na mesma velocidade em que ela é perdida. Anemia hipocrômica microcítica = as hemácias são pequenas e com baixo teor de hb. Anemia aplástica (disfunção da MO) falta de funcionamento da medula óssea, devido a exposição a alta dose de radiação ou quimioterapia para tratamento de câncer ou altas doses de agentes tóxicos- inseticidas ou o benzeno da gasolina. Em distúrbios autoimunes, como o lúpus eritematoso. A condição pode ser também idiopática. Os indivíduos morrem se não tratados com transfusão de sangue ou transplante de medula óssea, pois aumentam o número de hemácias. Anemia megaloblástica Perda ou deficiência da vitamina B12, do ácido fólico e do fator intrínseco da mucosa gástrica levam à lentificação da reprodução dos eritroblastos na MO. Consequência: hemácias crescem de modo excessivo, assumindo formas anômalas, os megaloblastos se rompem com facilidade e a pessoa precisa urgentemente de quantidades adequadas de hemácias. Anemia hemolítica Embora o númeroformado de hemácias seja normal ou até mesmo maior que o normal em alguns doenças hemolíticas, o tempo de vida das hemácias frágeis é tão curto que as células são destruídas muito mais rápido do que podem ser formadas com o consequente desenvolvimento da anemia grave. -Esferocitose hereditária: hemácias são pequenas e esfééicas, incapazes de suportar as forças de compressão por não terem a estrutura flexível e frouxa, como uma bolsa. -Anemia falciforme: tipo anormal de hemoglobina (hemoglobina S) que, quando expostas a baixas concentrações de O2, precipita em longos cristais que alongam as células e lhe dão forma de foices. Promove redução acentuada da massa de hemácias em poucas horas e, em alguns casos, morte. -Eritroblastose fetal: hemácias Rh + do feto são atacadas pelos anticorpos da mãe Rh -, fragilizando as células do mesmo, resultando em rápida ruptura e levando ao nascimento da criança com um quadro de anemia grave. A formação extremamente rápida de novas hemácias, para compensar as destruídas, leva à formação de grande número de formas precoces blásticas das hemácias para serem liberadas da MO para o sangue. A viscosidade do sangue depende muito da concentração de hemácias, diminuindo a resistência ao fluxo sanguíneo nos vasos periféricos, de modo que uma quantidade maior que o normal flui pelos tecidos e retorna o coração, aumentando o débito cardíaco. POLICITEMIA Toda vez que os tecidos ficam hipóxicos devido à baixa tensão de O2 os órgãos hematopoiéticos começam a produzir grande quantidade de hemácias extras = Policitemia secundária A policitemia fisiológica ocorre nas pessoas que vivem nas grandes altitudes. Policitemia Vera (Eritremia) a contagem de hemácias pode atingir de 7 a 8 milhões/ mm3 e o hematócrito pode estar em 60 a 70%. É causada por aberração genética nas células hemocitoblásticas que produzem hemácias. As células blásticas não param de produzir hemácias, mesmo quando já tem número excessivo, provocando também, no geral, um número excessivo de leucócitos e plaquetas. Não apenas o hematócrito aumenta, mas também o volume sanguíneo total, deixando todo o sistema vascular ingurgitado, obstruindo muitos capilares pelo sangue viscoso. A pessoa fica cianótica (coloração azul), devido ao grande número de hemoglobinas desoxigenadas. Viscosidade sanguínea = fluxo lento Os mecanismos reguladores da pressão arterial são capazes de compensar a tendências da viscosidade aumentada do sangue. ERITROGRAMA Contagem total de hemácias Homens 4.500.ooo a 5.500.000 por milímetro cúbico Mulheres 4.000.ooo a 5.000.000 por milímetro cúbico Dosagem de hemoglobina Homens 14 a 18 g/dL Mulheres 12 a 16 g/dL Crianças (até 1 ano) 11 a 12 g/dL Recém-nascidos 14 a 18 g/dL Hematócrito (Ht): relação entre o volume de hemácias e o volume de sangue total (Quanto de 100% é ocupado pelas hemácias) Valor diminuído = ↓ de hemácias (quantidade ou volume) = anemia Valor elevado = policitemia (excesso de hemácias) VCM (volume corpuscular médio)= (hematócrito / número de hemácias) x 10 Calcula o volume médio por hemácia Valor diminuído = ↓volume= hemácia microcítica= anemia Valor elevado = ↑volume = hemácia macrocítica= anemia megaloblástica HCM (Hemoglobina corpuscular médio)= (hemoglobina / número de hemácias) x 10 Quantas hemoglobinas temos para quantidade de hemácias CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular médio)= (hemoglobina / hematócrito) x 100 Quanto do volume da hemácia equivale à hemoglobina
Compartilhar