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Direito do Consumidor Aline Sayuri Kazari USJT - Direito 1 Direito do Consumidor Aula I – 24/02/2015 Professor: Georgios Alexandridis Importância da defesa do consumidor Com a Revolução Industrial de 1.970, a produção de mercadorias deixou de ser um sistema artesanal e passou a ser um sistema dinâmico e de produção em série. No sistema artesanal havia uma relação de pessoalidade entre o comprador e o fabricante, este por sua vez, atendia demandas específicas, gerando uma relação de igualdades. Após a Revolução, no entanto, o homem dominou a energia criando máquinas, passando a produzir em massa por standart (padronização). Com a padronização da produção, o fornecedor passou a ditar as nossas vontades de consumo, que deveriam se adequar ao que era fornecido pelos fabricantes. A padronização é própria dos fornecedores, por possibilitar uma maior produção com um menor custo. Essa padronização gera uma desigualdade entre consumidor e fornecedor, deixando assim, o consumidor vulnerável às vontades do fabricante. É justamente essa vulnerabilidade do consumidor, a marca da importância da sua proteção. Com a Constituição Federal de 1.988, a Defesa do Consumidor ganha relevo, sendo inserida no art. 5º, inciso XXXII como uma das garantias fundamentais. “Art. 5º, inciso XXXII da CF. O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.” Através dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, em seu art. 48, foi determinada a criação do CDC, pelo Congresso Nacional, no prazo de cento e vinte dias da promulgação da Constituição e, em 11 de setembro de 1.990 foi criada a Lei 8.078 (CDC) baseada em princípios.
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