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ANÁLISE DO DISCURSO CRÍTICA E SEMIÓTICA
20. Giddens, ao tratar do momento de transição de uma sociedade que não se assenta na industrialização, ou seja, em uma sociedade pós-industrial, estabelece que: (unidade I pág 11)
A) A antiga ordem industrial tem como base a circulação do conhecimento e da informação.
B) A questão da sociedade industrial é afetada no âmbito econômico.
C) A concepção de uma sociedade pós-moderna tem como base a produção em massa.
D) A antiga ordem social é ultrapassada se comparada à nova ordem social baseada no conhecimento e na informação.
E) O desenvolvimento econômico interfere no modo como o conhecimento é processado na antiga ordem industrial de forma igualitária ao que acontece na nova ordem social.
 3. Sobre as ameaças ecológicas que a humanidade tem de enfrentar no período da pós-modernidade, pode-se considerar três tipos de ameaças: (unidade I pág 12)
I. A produção de desperdícios;
II. A poluição;
III. O esgotamento de reservas minerais.
O que desencadeia esses tipos de ameaças?
A) A base do desenvolvimento de uma sociedade moldada pelos modos de produção.
B) A configuração das linhas de produção com base na revolução industrial.
C) O desenvolvimento e a expansão global das instituições sociais ocidentais associadas à importância do crescimento econômico.
D) As organizações centradas em um poder local e o meio ambiente.
E) as organizações industriais constituídas por um aglomerado humano.
18. Na perspectiva na Análise de Discurso Crítica há o interesse pelas relações de poder e processo de transformação social. Os acontecimentos recentes das manifestações organizadas pelas redes sociais têm sido uma das formas de mobilização social. No primeiro semestre de 2013, esses movimentos tomaram uma dimensão grande nas cidades brasileiras a partir do episódio do aumento das tarifas de transporte público. Trata-se de uma nova forma de organização, diferente das formas de organização, luta e reivindicação marcadas pelo modelo de sociedade moderna, centrada nos modos de produção advindos da revolução industrial. Assinale abaixo a alternativa que traduz essa nova forma de mobilização social. (unidade I pág 12)
A) Os movimentos segmentares (feministas, homossexuais, ecologistas, negros, índio etc.) apontam o nascimento de outros atores políticos e dificilmente rompem com os líderes legitimados pelo Estado para desencadearem os processos de reivindicações sociais. 
B) Os movimentos têm demonstrado a criação de novos direitos defendidos por novos atores sociais e novas estratégias de ação. (marcado como certo em outra prova) 
C) Traduz o modelo de organização política no sentido de atender ao modelo de política moderna que atuava no estado e buscava a conquista ou manutenção do poder estatal.
D) Valoriza a figura dos grandes atores políticos universais. Afirma um “poder” centralizado no Estado.
E) Confronta a ideia de “poder” central localizado no Estado e poder difuso, no qual estende sua rede por toda a sociedade civil, afirmando uma pós-modernidade social influenciada pelos representantes do Estado.
Texto da página 12: Lima (1998, p. 57-58), ao citar o pensamento de Rouanet, faz algumas considerações a respeito da política no mundo pós-moderno. O autor afirma que ela está voltada para a sociedade civil e busca a conquista de objetivos de grupos ou segmentos da sociedade, colocando-se, assim, em oposição à política moderna que atuava no Estado e buscava a conquista ou manutenção do poder estatal.
A política pós-moderna apresenta um indivíduo que cede seu lugar aos grupos e suas finalidades não são mais universais, tornam-se micrológicas. A política especifica-se, passando a ser atributo de quem faz parte de campos setoriais de dominação: a dialética homem/mulher, antissemita/judeu, etnia dominante/etnias minoritárias.
Assim sendo, extinguiram-se os grandes atores políticos universais. Não existe mais um “poder”central localizado no Estado, mas um poder difuso, estendendo sua rede por toda a sociedade civil. Temse, desse modo, uma pós-modernidade social que se dá a conhecer no plano da vida cotidiana por uma onipresença do signo, do simulacro, do vídeo e da hipercomunicação. 
Ainda referindo-se ao pensamento de Rouanet, Lima (1998, p. 75) observa que não há uma superação da política moderna pelo surgimento dos movimentos segmentares (feministas, homossexuais, ecologistas, negros, índios etc.). Ocorre apenas um enriquecimento do campo político; portanto, o nascimento de outros atores políticos não representa uma ruptura com a modernidade em favor de uma política pós-moderna. Ao contrário, demonstra a concretização de uma tendência imanente do liberalismo moderno, que, por meio de sua doutrina dos direitos humanos, tornou possível a existência de um espaço fértil para a criação de novos direitos defendidos por novos atores sociais, de acordo com novas estratégias. 
É necessário também salientar que o período da pós-modernidade apresenta as ameaças ecológicas que a humanidade tem de enfrentar – ameaças globais, que são um perigo para o planeta. Os três tipos principais de ameaças ao ambiente são a produção de desperdícios, a poluição e o esgotamento de reservas minerais. Elas são desencadeadas pelo desenvolvimento e pela expansão global das instituições sociais ocidentais associadas à importância dada ao crescimento econômico. Sintetizando, não há uma ruptura em relação à modernidade.
 26. Considere a seguinte passagem de Lyotard sobre “o saber” a partir das décadas de 1960 e 1970. (unid I pág 16)
I – “[...]” ele fazia parte da formação de todo indivíduo para que se tornasse um cidadão participante. Assim sendo, o indivíduo entregava-se ao processo de interiorização do saber. A escola e os professores eram os donos do saber universal e os principais responsáveis pela transmissão do conhecimento aos alunos, os quais, por definição, tinham um saber incompleto. O desnível justificava a autoridade do professor e a obediência ao aluno”.
 II – “[...]” o saber passa a viver uma explosiva exteriorização, tornando-se abundante e acessível. Já não há mais o desnível, de um modo geral, em relação a professor e a aluno quanto à informação. O desnível ocorre no modo de utilização do conhecimento. O saber perde sua condição de uso e passa a ter um valor de venda, vinculando-se às questões do poder econômico e político, ou seja, ele é a moeda que define, na cena internacional, os jogos hegemônicos (entre as nações e entre as empresas multinacionais).
 III - “[...]” o conhecimento atualmente está intimamente vinculado às questões econômicas e de poder, e esse poder refere-se tanto a quem o detém quanto àquele que, via internet, o difunde, atribuindo-lhe, assim, o que Lyotard chama de valor de troca”.
 Qual ou quais das concepções acima estão de acordo com um modelo de sociedade pós-informatizada?
 A) I e II.
B) I e III.
C) I, II e III.
D) Apenas II.
E) II e III.
7. Para Borja e Castells, as estratégias de desenvolvimento local devem contemplar as exigências para a inserção competitiva, principalmente no que diz respeito: (unidade I pág 20)
I- À infraestrutura adequada, no sentido de acesso a serviços essenciais;
II- A um sistema de comunicações que assegure a conectividade do território aos fluxos globais de pessoas, informações e mercadorias;
III- À existência de recursos humanos capazes de produzir e gerenciar no novo sistema técnico-econômico.
IV- À centralização do processo de produção para as organizações locais.
De acordo com as ideias dos autores, estão corretas:
A) Apenas I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I, II e III.
D) I, II, III e IV.
E) Somente IV.
 11. Mark Poster, em Segunda Era das Mídias, considera os sistemas de comunicação eletrônica na globalização como: (unidade I pág 26)
A) Linguagens determinantes da vida dos indivíduos e dos grupos em todos os seus aspectos (social, econômico, cultural e político).
B) Simples dispositivos instrumentais, que em nada ou muito pouco alteraram as relações de poder.
C) Encadeadores de discussõessobre os processos ideológicos e suas formas de denominação com base na teoria marxista.
D) Modos de interferir no modo das pessoas agirem, pensarem e consumirem os produtos culturais.
E) Forma de reproduzir modelos preestabelecidos e desenvolver a consciência crítica dos consumidores.
 22. A comunicação mediada pelo computador possibilita tanto a aproximação como o distanciamento entre os agentes envolvidos na situação comunicativa. Para Poster, a linguagem é concebida nas comunicações eletrônicas como: (unidade I pág 27)
A) Representante da realidade e que enfatiza a racionalidade mecânica das estruturas sociais.
B) Processo estrutural desvinculado com as mudanças institucionais.
C) Reflexo da ideologia local, dificultando o avanço tecnológico.
D) Performativa, retórica, como um veículo ativo na construção e posicionamento do sujeito.
E) Performativa, retórica, como um veículo passivo na retransmissão e reprodução dos lugares ocupados pelo sujeito.
19. Fairclough, em Language and globalization, considera Vozes da Globalização como sendo: (unidade II pág 34)
A) A televisão, o jornal, o rádio, a internet, o computador.
B) Análise acadêmica, agências governamentais, organizações não governamentais, mídia e pessoas comuns.
C) As mídias tradicionais, as mídias sociais em geral.
D) As agências governamentais.
E) As agências de notícias, os meios de comunicação de massa e os partidos políticos.
30: Quanto às vozes da globalização, podemos afirmar que: (unidade II pág 34)
A) a voz das organizações governamentais transita por todas as outras vozes, ela tem uma força maior no processo de construção dos sentidos e, dessa forma, produz representações as quais são também uma parte significante de toda linguagem e respeito da globalização. 
B) a voz das pessoas comuns transita por todas as outras vozes, ela tem uma força maior no processo de construção dos sentidos e, dessa forma, produz representações, as quais são também uma parte significante de toda linguagem a respeito da globalização. 
C) a voz da mídia transita por todas as outras vozes, ela tem uma força maior no processo de construção dos sentidos e, dessa forma produz representações, as quais são também uma parte significante de toda linguagem a respeito da globalização. 
D) a voz acadêmica transita por todas as outras vozes, ela tem uma força maior no processo de construção dos sentidos e, dessa forma, produz representações, as quais são também uma parte significante de toda linguagem e respeito da globalização. 
E) a voz das organizações não governamentais transita por todas as outras vozes, ela tem uma força maior no processo de construção dos sentidos e, dessa forma, produz representações as quais são também uma parte significante de toda linguagem a respeito da globalização. 
8. Sobre a questão da rede (internet), Fukuyama entende que ela constitui-se como um conjunto de agentes que compartilham normas, valores e objetivos, podendo estabelecer-se no âmbito do estado, no mercado e na sociedade civil. O autor aponta duas características importantes da rede. Assinale a alternativa que aponta uma dessas características: (unidade II pág 36)
A) Ela é diferente de um mercado na medida em que são definidas por suas normas e valores comuns. Isso significa que as trocas econômicas dentro de uma rede serão realizadas em bases diferentes daquelas das transações em um mercado.
B) Ela é diferente de uma hierarquia porque se baseia em normas comuns informais, estabelecendo uma relação formal de autoridade. 
C) Ela traduz a aglomeração de pessoas com interesses diversificados tais como ocorre em outros ambientes.
D) Ela diferencia-se nas relações de interesse econômico, político e cultural ao apresentar um modelo padrão para as transações citadas.
E) Ela traduz uma hierarquia segmentando os sujeitos de forma igualitária.
14. A possibilidade de pesquisas sobre as práticas de linguagem no ciberespaço deve considerar que: (unid II pág 38)
A) Não há limites que impeçam “os fluxos de signos, os jogos de linguagem”, uma vez que estes ocupam o primeiro plano, pois segundo Santaella, independente de classe social, racial ou idade cronológica, a interatividade cumpre, no ciberespaço o seu papel: colocar “desvelar o verdadeiro caráter dialógico da linguagem”.
B) Há limites que impeçam “os fluxos de signos, os jogos de linguagem”, uma vez que estes ocupam o segundo plano na constituição da informação.
C) A linguagem configura-se no privilégio da classe social, racial ou idade cronológica dos usuários privilegiados a interagirem no ciberespaço.
D) Há uma estabilidade do conceito de espaço-temporal no ciberespaço com base nos fluxos e processos de interatividade.
E) A linguagem é estruturada por meio dos códigos lingüísticos e por isso deve ser vista com base na estrutura lingüística e a interatividade é colocada em segundo plano.
 12. Segundo Marcuschi, as comunidades virtuais têm características diferenciadas das comunidades tradicionais, entre elas temos: (unidade II pág 40)
A) A existência de membros, indivíduos que associam-se livremente a elas; a confiança e a reciprocidade generalizada; e os valores e práticas partilhados.
B) A organização dos indivíduos determinada por interesses do público e organizações sindicais.
C) O papel do Estado para selecionar e apresentar aos sujeitos a forma de agrupamento com base em interesses comuns.
D) As formas de sociabilidade restritas ao conceito de desencaixe e as relações espaço-tempo definidas antecipadamente.
E) O fato de que as comunidades virtuais são construídas em torno de interesses públicos e determinados pelos detentores da ideologia dominante.
   15. No que consiste o questionamento de Norman Fairclough ao conceito althusseriano de ideologia? (unidade III pág 49)
A) Pelo fato de ter existência material nas práticas das instituições, o que possibilita a investigação das práticas discursivas como formas materiais de ideologia.
B) Pelo fato de apresentar uma noção de dominação como imposição unilateral e reprodução da ideologia dominante, marginalizando a luta, a contradição e a transformação.
C) Pelo fato de a ideologia interpelar os sujeitos.
D) Pelo fato de os aparelhos ideológicos do Estado (a educação, a mídia) serem marcos delimitadores das lutas de classe.
E) Pelo fato de os aspectos textuais ou discursivos serem investidos ideologicamente.
4. Analise as sentenças quanto ao percurso teórico da Análise de Discurso Crítica: (unidade III pág 55)
I-Modelo tridimensional (1989): Texto, interação, contexto.
II-Modelo tridimensional (1992): Texto, prática discursiva, prática social.
III-Modelo bidimensional (2003): Análise textual: interna e externa.
IV-Modelo transdisciplinar (2006): Análise social.
	A) Apenas I está correta.
B) Apenas II está correta.
C) Apenas III está cprreta.
D) Apenas III e IV estão corretas.
E) Todas estão corretas.
 
9. Em Linguagem e Globalização, de Norman Fairclough, a construção da nova proposta de pesquisa da Análise de Discurso Crítica compreende que a pesquisa sobre linguagem e globalização deve partir da análise social, dessa forma devemos considerar que: (unidade III pág 58)
A) A análise social englobará todos os elementos do quadro tridimensional e da análise bidimensional (análise interna e extrema dos textos).
B) Privilegiará a análise social e desconsiderará a análise lingüística.
C) Reestabelecerá na análise das formas lingüísticas o modelo tridimensional de prática social, prática discursiva e contexto.
D) A abordagem das categorias de análise lingüística apresentadas na obra Analysing Discourse deve ser desvinculada das formas de linguagem na pesquisa social.
E) Os eventos sociais, as práticas sociais e as ordens do discurso incompatibilizam com a pesquisa lingüística que considera a análise social.
17. No desenvolvimento teórico e metodológico da Análise de Discurso Crítica, temos o movimento que vai da abordagem tridimensional para a análise social com base na proposta transdisciplinar. Será na obra AnalysingDiscourse que Fairclough deixará evidenciado a forma de análise interna e externa dos textos detalhando a forma de: (unidade III pág 58)
A) Organizar a pesquisa por meio das relações econômicas, políticas e culturais.
B) Abordar a pesquisa pelas categorias tridimensionais – texto, contexto, discurso.
C) Contemplar na pesquisa sobre linguagem as categorias lingüísticas para a análise interna e externa dos textos.
D) Discorrer sobre os processos de materialização da prática discursiva por meio das ordens do discurso no processo reflexivo da pesquisa lingüística.
E) Abordar os elementos da prática social e da prática discursiva como teoria social do discurso.
 10. A perspectiva teórica da Análise de Discurso Crítica é consolidada a partir da obra Language e Globalization (2006) de Norman Fairclough, por meio de uma análise que se inicia pelo social e aponta que os elementos da análise textual devem seguir três níveis de abstração. Segundo o autor, os três níveis são: (unidade III pág 59)
A) Prática discursiva, prática social e análise textual.
B) Intertextualidade, bidimensionalidade, tridimensionalidade.
C) Multimodalidade, ideologia, hegemonia.
D) Interdiscursividade, discurso, prática social.
E) Eventos sociais, práticas sociais e estruturas sociais.
 27: Fairclough, ao tratar na obra Analysing Discourse sobre os tipos de troca e da disposição gramatical, possibilita acrescentar outro tópico relevante para a análise interna do texto e que pode ser reconhecida nesse modelo de análise. Trata-se da: (unidade III pág 59)
A) Intertextualidade. 
B) Estrutura genérica. 
C) Argumentação. 
D) Dialética. 
E) Ideologia. 
 21. Quanto aos elementos construtivos do discurso, Fairclough estabelece que: (unidade III pág 61)
A) O discurso é um elemento construtivo das identidades sociais, participa da construção das relações sociais e contribui para a construção dos sistemas de crenças e do conhecimento.
B) O discurso contribui para a reprodução da luta ideológica em contextos organizacionais específicos.
C) O discurso materializa-se nas instituições midiáticas ao possibilitar a cultura do espetáculo por meio de códigos lingüísticos.
D) O discurso reproduz aspectos do mundo real em diferentes perspectivas teóricas.
E) O discurso transforma e reproduz elementos das identidades sociais.
28: A linguagem na perspectiva de uma abordagem transdisciplinar, conforme apontado por Fairclough em Linguagem e Globalização, está diretamente relacionada aos aspectos a seguir: (unidade III)
A) à prática discursiva, à prática social, ao texto. 
B) à análise social, à prática discursiva, ao contexto. 
C) à relação com a economia política cultural, a multissemiótica, à teoria social. 
D) à análise interna, à análise externa, às ordens do discurso. 
E) à intertextualidade, à estrutura genérica, à prática social. 
5. Fairclough, com base em Lectu, compreende que os estágios argumentativos são: (unidade III pág 72)
A) A confrontação, a abertura, a argumentação.
B) A intertextualidade, a retórica, a interdiscursividade.
C) A síntese, as falácias, os discursos.
D) A ideologia, a hegemonia, o poder.
E) A persuasão, os gêneros, a estrutura genérica.
13. Pode-se se considerar que no processo da recontextualização, no qual a forma como um evento social é representado nas diversas áreas do conhecimento, nas cadeias de práticas sociais e nos gêneros, ocorre que: (unidade III pág 79)
A) Alguns elementos dos eventos sociais se perdem, outros são acrescidos, outros transformados no seio de práticas discursivas que, por sua vez, irão legitimá-los, avaliá-los e explicá-los ou não.
B) Alguns elementos dos eventos sociais se perdem, outros são acrescidos, outros transformados no seio de práticas discursivas, que, por sua vez, irão considerá-los como universal.
C) Alguns elementos dos eventos sociais se escolhidos, outros são acrescidos, outros reproduzidos no seio das ordens do discurso, que, por sua vez, irão legitimá-los.
D) Alguns elementos dos eventos sociais são reproduzidos ideologicamente em outro contexto social – reafirmando a prática social e discursiva.
E) Alguns elementos dos eventos sociais são reconfigurados, perdem seu valor de informação e são acrescidos aos valores de informação do lugar para o qual foram recontextualizados.
29: Fairclough, ao discorrer sobre Linguagem e Teoria Social, considera que: (unidade III pág 81)
A) a investigação da forma linguística deve ser viabilizada no campo estrutural. 
B) a pesquisa lingüística e os processos de mudança da linguagem ocorrem na perspectiva cognitiva determinista. 
C) a teoria social reestrutura a pesquisa das formas de linguagem em uma abordagem centrada na discussão da ideologia. 
D) o processo de mudança lingüística está direcionado para o processo de mudança social desenvolvendo a ação dos agentes sociais. 
E) a forma linguística tem de ser compreendida pela mudança na linguagem, uma vez que os aspectos da vida social estão centrados na linguagem. 
1. Para Fairclough, o conceito de marketização do discurso está aliado: (unidade III pág 82)
A) Ao processo de reestruturação das formas lingüísticas associadas às mudanças nas práticas sociais.
B) As transformações econômicas que instauraram nos processos de mudança do novo capitalismo e da constante influência das novas tecnologias.
C) Ao mecanismo de divulgação das práticas discursivas e suas ordens do discurso – distribuição e consumo.
D) Aos procedimentos dos processos de produção tecnológica advindos da revolução industrial.
E) Ao funcionamento ideológico e hegemônico de determinada sociedade.
25.Fairclough (2000) considera fundamental o papel da linguagem como parte da prática social quando: (unidade III pág 82) 
I – Discute o poder da linguagem no jogo de interesses, que envolve as relações entre os agentes nas práticas sociais por meio da ADC do novo trabalhismo britânico.
II – Refere-se ao fato de que eventos e personalidades políticas passam a condição de produtos e a linguagem utilizada nessa prática social molda-se para satisfazer a necessidade discursiva de uma economia neoliberal, bem caracterizada pelo contexto do novo trabalhismo retratado nessa obra.
III – Para exemplificar a importância da linguagem, o autor utiliza o cenário político governamental do novo trabalhismo em que a linguagem é incrementada por aspectos multimodais por meio da imagem e da postura de Tony Blair, então primeiro ministro britânico.
A) Apenas I está correta.
B) Apenas II está correta.
C) Apenas Ii e III está correta.
D) Apenas I e III estão corretas.
E) I, II e III estão corretas.
2. Fairclough, ao tratar das questões sobre linguagem e globalização, considera que a transformação do capitalismo teve um sentido semiótico com base: (unidade III pág 83)
A) Na economia do conhecimento e na sociedade do conhecimento e da informação.
B) Nos modos de produção e na revolução tecnológica.
C) Na reestruturação da economia com base na divisão do trabalho.
D) Nos modos de informação e na reestruturação da sociedade moderna.
E) Nos meios de comunicação de massa e nas mídias tradicionais.
   24: Na semiótica social, a análise da sintaxe visual permite examinar a linguagem por meio: (unidade IV pág 93 e 94)
A) do evento social, das ordens do discurso, da prática social.
B) da prática discursiva, do contexto, do texto.
C) do valor da informação, do framing, da saliência.
D) do valor da informação, do contexto, do texto.
E) da prática social, da prática discursiva, do framing.
6. Na gramática da sintaxe visual a categoria do framing (enquadramento) refere-se: (unidade IV pág 94)
A) À localização dos elementos de linguagem no texto.
B) Ao aspecto da tonalidade das cores no texto.
C) Ao processo de distribuição das linguagens no texto.
D) À presença ou à ausência de divisão de molduras. (e evidencia-se por elementos que criam linhas divisórias, desconectam ou conectam elementos da imagem, baseado na maneira como os elementos são conectados nas imagens.)
E) À nuance das imagens nãoverbais no texto.
23.Van Leeuwen, ao tratar da modalização enquanto categoria de análise das formas de linguagem na perspectiva da Semiótica Social, entende que: (unidade IV pág 95)
A) As questões de interação social e as questões de verdade são questões linguísticas.
B) Aquilo que se apresenta como verdade em um contexto social deve necessariamente ser visto como verdade em outro.
C) Os linguistas e os semioticistas não estão preocupados em saber o quanto algo é verdadeiro, mas com que veracidade algo é representado.
D) Os linguistas e os semioticistas estão interessados em desvelar a verdade absoluta.
E) Os linguistas e os semioticistas interessam em desvelar como os falantes, escritores e outros produtores de signos se reproduzem a realidade e utilizam as pesquisas sociais e semióticas para expressar a realidade.
 16. A categoria analítica da recontextualização é apontada em Fairclough como: (unidade IV pág 101)
A) O processo pelo qual textos particulares, seletivamente, incorporam outros textos.
B) O sentido mais concreto do texto reproduz outras práticas sociais.
C) Os discursos, os gêneros e os estilos a elas associadas reproduzem as práticas dos lugares de origem.
D) A forma da estrutura genérica impõe conceitos consagrados nas práticas sociais dos lugares de origem.
E) Os discursos apontam perspectivas dialógicas e intertextuais nas ordens do discurso.
Questões discursivas 
Características históricas precisam ser desveladas para que o estudo linguístico, na perspectiva discursiva crítica, seja viabilizado. Trata-se de um conceito histórico que altera profundamente a linguagem e afeta radicalmente o discurso. Estamos nos referindo ao período marcado pela: (Unidade I página 11)
Pós-modernidade
O período atual, chamado por alguns autores de pós-moderno, novo capitalismo e capitalismo tardio, possibilita processos intrínsecos relativos à linguagem, os quais afetam radicalmente o discurso globalizado. Essas características históricas precisam ser desveladas para que o estudo linguístico, na perspectiva discursiva crítica, seja viabilizado.
O início do século XXI, de acordo com Giddens, é apontado por alguns observadores como um momento de transição para uma nova sociedade que não se assenta essencialmente na industrialização. Quais as consequências da chegada de uma nova sociedade pós industrial? (Unidade I pág 11)
A antiga ordem social é ultrapassada se comparada à nova ordem social baseada no conhecimento e na informação.
Giddens discorre sobre a configuração dos atores sociais na sociedade pós-moderna. Para o autor, o mundo da modernidade tardia vai além das fronteiras das atividades pessoais e dos compromissos individuais. É marcado pelos riscos e perigos como um estado de coisas mais ou menos permanentes. De acordo com o pensamento de Giddens, deve-se prestar atenção às questões de insegurança, de incerteza e de periculosidade vivenciadas na sociedade contemporânea. Quais são os temas relacionados às questões apresentadas por Giddens?
R: (Unidade I página 13) O mundo da modernidade tardia, na visão de Giddens (2002), vai além das fronteiras das atividades pessoais e dos compromissos individuais, estando pautado pelos riscos e perigos, os quais devem ser vistos não como um momento de crise, mas como um estado de coisas mais ou menos permanentes.
Esse pensamento é complementado ao chamar atenção para as questões de insegurança, de incerteza e de periculosidade vivenciadas pela sociedade contemporânea, tais como:
a instabilidade em relação ao emprego;
a grande difusão da criminalidade;
os ataques terroristas;
a crise econômica mundial;
o desenvolvimento da internet como uma rede de conexão planetária que, ao mesmo tempo em que disponibiliza conhecimento, veiculação em tempo real dos acontecimentos mundiais e transações comerciais mais rápidas, instaura um novo paradigma em relação às identidades por intermédio de uma cultura da simulação, na qual se valoriza, sobremaneira, a representação do real (e não a realidade) e por meio da qual inimigos virtuais invadem nossas máquinas e, mais uma vez, nos fragilizamos.
O mundo da modernidade tardia, na visão de Giddens (2002), vai além das fronteiras das atividades pessoais e dos compromissos individuais, estando pautado pelos riscos e perigos, os quais devem ser vistos não como um momento de crise, mas como um estado de coisas mais ou menos permanentes. Esse pensamento é complementado ao chamar atenção para as questões de insegurança e de periculosidade vivenciadas pela sociedade contemporânea, tais como: (Unidade I página 13)
a instabilidade em relação ao emprego;
a grande difusão da criminalidade;
os ataques terroristas;
a crise econômica mundial;
o desenvolvimento da internet como uma rede de conexão planetária que, ao mesmo tempo em que disponibiliza conhecimento, veiculação em tempo real dos acontecimentos mundiais e transações comerciais mais rápidas, instaura um novo paradigma em relação às identidades por intermédio de uma cultura da simulação, na qual se valoriza, sobremaneira, a representação do real (e não a realidade) e por meio da qual inimigos virtuais invadem nossas máquinas e, mais uma vez, nos fragilizamos.
Giddens considera que o conceito de desencaixe nada mais é do que o deslocamento das relações sociais de contextos locais de interação e sua reestruturação por meio de extensões indefinidas de tempo-espaço, conforma pode ser percebido no modelo de comunicação em tempo real. Dessa forma, indivíduos, espacialmente separados, podem interagir sincronicamente- em tempo real -, mesmo que cada um esteja em continentes diferentes, distanciado por milhares e milhares de quilômetros e em fusos horários diferenciados. Essa facilidade de circulação da comunicação em tempo real possibilitou uma interação maior nas formas como os sujeitos se relacionam socialmente, decorrentes do advento da tecnologia digital. Com base nas considerações de Giddens, discorra sobre o impacto dessas ideias no campo educacional e cite exemplos de como ensinar alguns aspectos do conteúdo do curso de Letras nessa nova configuração. (Unidade I página 18)
Como Giddens diz" a confiança deve ser compreendida em relação ao risco, termo associado especificamente à época moderna". Com base nisso, podemos usufruir dessa facilidade de circulação da comunicação para termos uma interação maior para o conteúdo e ensino de letras.
Giddens (1991) tratou disso por meio do conceito de desencaixe, ou seja, o deslocamento das relações sociais de contextos locais de interação e sua reestruturação por meio de extensões indefinidas de tempo-espaço estão interferindo profundamente na forma como a linguagem está se reconfigurando no período do novo capitalismo. Esse conceito fica evidente quando o deslocamento das relações sociais de contextos locais de interação e sua reestruturação por meio de extensões indefinidas de tempo-espaço interferem profundamente na forma como a linguagem se reconfigura na globalização, conforme afirma Ormundo (2007) em sua tese de doutorado sobre a reconfiguração da linguagem na globalização. A autora correlacionou o trabalho de Giddens com o apontado por Fairclough (2003b), em relação ao que se estabelece sobre as mudanças no espaço-tempo ligadas ao
período da globalização.
Para Giddens (1991), a vida moderna – período iniciado com o século XVIII – trouxe mudanças profundas que alteraram substancialmente todos os tipos tradicionais de ordem social. Apesar de entender que essas mudanças tenham ocorrido em várias fases da história da sociedade, para o autor nenhuma delas teve um impacto tão dramático e abrangente como ocorreu nos três ou quatro últimos séculos.
O autor afirma que o conceito de desencaixe nada mais é do que o “deslocamento das relações sociais de contextos locais de interação e sua reestruturação por meio de extensões indefinidas de tempo-espaço” (GIDDENS, 1991, p. 29), conforme pode ser percebido no modelo de comunicação em tempo real. Isso quer dizer que indivíduos espacialmente separadospodem interagir sincronicamente – em tempo real –, mesmo que cada um esteja em continentes diferentes distanciados por milhares e milhares de quilômetros e em fusos horários diferenciados. Essa facilidade de circulação da comunicação em tempo real possibilitou uma interação maior nas formas como os sujeitos se relacionam socialmente, decorrentes do advento da tecnologia digital. A vida contemporânea, como tem se apresentado por profundas mudanças nas relações interpessoais e institucionais, sofre influência desse conceito.
Uma das ações aplicadas ao conceito de desencaixe desenvolvido por Giddens (1991) consiste no fato de que as relações pessoais vão se reconfigurando no mundo atual. Neste, as pessoas, em suas atividades sociais, devem a todo o momento agir no campo para provar seu conhecimento e reconhecimento pelo grupo, por meio dos mecanismos de desencaixe que são representados por fichas simbólicas e sistemas peritos. O especialista é levado a reforçar diante do leigo o seu saber constantemente, o que gera uma grande procura por informações (GIDDENS, 1991, p. 39).
Outro ponto da obra de Giddens interessante para uma investigação, que vai contemplar como tema a globalização, está relacionado ao conceito de desterritorialização e reterritorialização. Trata-se de uma reorganização das fronteiras físicas, administrativas, jurídico-políticas e epistemológicas e concorre para que determinadas maneiras de pensar, agir e sentir se tornem universais. Por um lado, isso consolida a globalização dos mercados e a produção flexível do capitalismo atual; por outro, contribui para a transformação das formas de sociabilidade e de solidariedade entre os indivíduos e grupos, assim como da relação destes com o Estado, a sociedade e a natureza.
Giddens acrescenta que a desterritorialiação manifesta-se tanto na esfera da economia como na da política e cultura. Ianni (1993, p. 95) acrescenta que todos os níveis da vida social, em alguma medida, são alcançados pelo deslocamento ou dissolução de fronteiras, raízes, centros decisórios e pontos de referências. Ianni (1993, p. 100) diz ainda que “desterritorializar significa dissolver ou deslocar o espaço e o tempo”.
Correlacionar a reorganização da sociedade globalizada também no contexto da internet fez com que a autora desta obra estabelecesse um contato entre a Teoria Social sobre pós-modernidade com os estudos de Castells (1999) sobre a definição do espaço como sendo a expressão da sociedade. Uma vez que as sociedades estão passando por transformações estruturais, surgem novas formas e processos espaciais. Já Harvey (apud CASTELLS, 1999) assinala que concepções temporais e espaciais objetivas são necessariamente criadas por meio de práticas e processos materiais que servem pra reproduzir a vida social e que o tempo e o espaço não podem ser entendidos independentemente da ação social.
Estamos nos referindo ao paradigma tecnológico informacional desenvolvido por Castells, no qual a competitividade dos territórios não advém da disponibilidade de recursos naturais e energéticos, da existência de uma base industrial herdada ou da posição geográfica, mas da capacidade de criar e intensificar sinergias entre agentes econômicos, educacionais e científicos.
A reconfiguração da linguagem pode ser tratada por meio de dois aspectos centrais na literatura sobre o assunto, sendo que um consiste no Modo de Informação, como proposto por Poster em Segundo Era das Mídias, e o outro consiste na recontextualização conforme elaborado por Fairclough, em Analysing Discourse e Language end Globalization. Com base no material estudado e na bibliografia indicada na disciplina Análise de Discurso Crítica e Semiótica, discorra sobre o que consiste o modo de informação na perspectiva de Poster. 
R: (Unidade I página 22) A discussão sobre os modos de informação é retratada em Mark Poster (1996, 2000) como a possibilidade da reconfiguração da linguagem por meio de uma abordagem teórica que contemple
as novas tecnologias e de uma Teoria Social crítica baseada no modo de informação. Para o autor, o modo de informação é o conceito usado para designar “o modo como a comunicação eletronicamente mediada desafia e, ao mesmo tempo, reforça os sistemas de dominação emergentes na sociedade e cultura pós-moderna”.
Em: “No contexto do ciberespaço, uma das possibilidades de pesquisa consiste em compreender os primeiros aspectos de reestruturação/reorganização social e na forma de obter e divulgar a informação com o propósito de atender a demanda do mundo globalizado e caracterizado pela comunicação em tempo real. Considerando os aspectos da sociedade globalizada e a configuração de uma sociedade em rede, discorra como circula a informação no contexto do ciberespaço e como isso interfere na vida das pessoas.
R: (Unidade II página 32) - Em uma sociedade globalizada, a informação circula em uma velocidade acelerada, em tempo real, e com isso uma nova forma de divulgar a informação se constitui por meio dos avanços tecnológicos que surgem no contexto de uma sociedade tecnologicamente globalizada. Essa tecnologização da sociedade reconfigura as formas de interação por meio da comunicação midiática e a interação, especificamente no ambiente da internet 
Norman Fairclough (2006) classificou algumas vozes da globalização. Quais são elas: (unidade II pág 34)
análise acadêmica;
agências governamentais;
organizações não governamentais;
mídia;
pessoas comuns.
Desde o advento da internet essa prática social tem gerado as mais diversas críticas entre elas a do isolamento humano. Sugeriu-se que os homens não mais primariam pelo contato face a face, substituindo-o pela comunicação virtual. Castells (1999) entende que esse comportamento social é, sim, caracterizado pelo individualismo, mas o individualismo em rede. Assim, o ser humano, voltado para seus próprios interesses, não está só, isolado de tudo e de todos; ao contrário, interage com outros (interação sem face) por uma rede de comunicação e compartilha com outros usuários assuntos e informações de seu interesse. Considerando o exposto nesse enunciado, podemos dizer tratar-se de qual prática social? (Unidade II página 39 enunciado e Unidade I página 20 resposta)
Quase-interação mediada (quase-interação midiática) - consiste na extensa disponibilidade de informação e de conteúdo simbólico no tempo e no espaço, na disseminação no tempo e no espaço, no estreitamento das deixas simbólicas, na produção de formas simbólicas para um número indefinido de receptores potenciais e no caráter predominantemente monológico.
A prática discursiva na abordagem de Fairclough (1992), realiza-se como forma linguística, ou seja, como texto. A análise de um discurso particular, como exemplo de prática discursiva envolve três processos. Quais são esses três processos? (Unidade III página 48)
Produção, distribuição e consumo textual.
A prática discursiva, na abordagem de Fairclough (1992), realiza-se como forma linguística, ou seja, como texto. A análise de um discurso particular, como exemplo de prática discursiva, envolve os processos de produção, de distribuição e de consumo textual, sendo que a natureza desses processos modifica-se nas diversas modalidades de discurso de acordo com fatores sociais. Os textos são produzidos de modos distintos em contextos sociais específicos. No universo midiático, um artigo jornalístico, por exemplo, é produzido por meio de rotinas complexas engendradas por um grupo específico de profissionais que são responsáveis por seus vários estágios de produção: no acesso às fontes, na transformação dessas fontes em textos jornalísticos, na primeira versão da reportagem, no seu lugar de publicação no jornal e na edição da reportagem.
Discorra sobre o desenvolvimento da perspectiva da Análise de Discurso Crítica do quadro Tridimensional à perspectiva transdisciplinar. (Unidade III página 55)
Dá-se por meio de uma abordagem de investigação triádica que foi traduzida como texto, interação e contexto. Ainda temos três níveisde organização social, que foram traduzidos da seguinte maneira: a situação social, a instituição social e a sociedade.
A discussão que se segue tem como base a revisão literária apresentada em Ormundo (2007) sobre o percurso teórico da ADC. Faremos uma síntese de como o discurso foi tratado na ADC, conforme ilustrado na figura a seguir. Começaremos pelo modelo tridimensional, abordado por Fairclough em sua obra de 1989 e aprimorado na sua publicação de 1992, acrescentando-lhe algumas das ampliações presentes em Chouliaraki e Fairclough (1999). Em seguida, veremos o modelo bidimensional de sua obra de 2003 (FAIRCLOUGH, 2003a) e faremos a contextualização da abordagem que enfatiza a análise social por meio da proposta de construção de uma versão transdisciplinar da ADC (FAIRCLOUGH, 2006). Veja o esquema a seguir, que exemplifica esse percurso:
O caminho para investigar o discurso formulado por Fairclough seguiu o percurso descrito na figura anterior. Em Fairclough (1989), o modelo apresentado dá-se por meio de uma abordagem de investigação triádica que foi traduzida como texto, interação e contexto. Nessa obra, o autor enfatiza a abordagem da linguagem em uso, afirmando que ela é um processo social que se constitui como parte da sociedade. Nessa abordagem, o texto é visto como produto em vez de ser o processo; trata-se de produto do processo de produção social (FAIRCLOUGH, 1989, p. 24). O discurso envolve todas as condições sociais, que podem ser traduzidas como condição social de produção e como condição social de interpretação. O autor acrescenta que essas condições sociais apresentam três níveis de organização social, que foram traduzidos da seguinte maneira: a situação social, a instituição social e a sociedade.
Norman Fairclough, na obra Discurso e Mudança Social, apresenta o quadro tridimensional com base no texto, na prática discursiva e na prática social. O autor discorre sobre a prática discursiva com base nas ordens do discurso. No que consistem as ordens do discurso e/ou o nível da prática discursiva?
R: (Unidade III página 57) No nível da prática discursiva, que é a ligação entre texto e prática social, temos os processos de produção, de distribuição e de consumo do texto. Esses processos são sociais e estão relacionados a contextos sociais: ambientes econômicos, políticos, culturais e institucionais específicos. O autor acrescenta que há dimensões sociocognitivas de produção e de interpretação de texto. A análise da prática discursiva foi apresentada no modelo de 1992 como mediadora entre o texto e a prática social e inclui não só uma precisa explanação de como os participantes em uma interação interpretam e produzem textos, mas também como as relações dos eventos discursivos são representadas em ordens do discurso.
Outra resposta: Consiste em contextualizar os discursos como elementos relacionados em redes sociais e determinados socialmente por regras e rituais, bem como modificáveis na medida em que lidam permanentemente com outros textos que chegam ao emissor e o influenciam na produção de seus próprios discursos.
Um dos aspectos relevante na proposta de Fairclough sobre a abordagem discursiva consiste na relação do discurso com aspectos da prática social que, para o autor, fica evidenciado por meio de dois fatores essenciais, ou seja, propriedades constitutivas do discurso. Quais são esses fatores? (Unidade III página 61)
Um dos aspectos relevante na proposta de Fairclough sobre a abordagem discursiva consiste na relação do discurso com aspectos da prática social que, para o autor, fica evidenciado por meio de dois fatores essenciais, ou seja, propriedades constitutivas do discurso:
• o autor concebe o discurso como um modo de ação sobre as coisas, sobre o mundo e sobre os outros;
• o discurso é uma condição da estrutura social que, por seu turno, é um efeito da prática social, em uma relação dialética.
Quanto às categorias analíticas da Análise do Discurso, pode-se destacar sobre análise interna dos textos as relações de trocas. Fairclough focaliza dois tipos primários de troca no diálogo. Quais são esses tipos, discorra sobre suas características. (Unidade III página 71)
São eles:
• troca de conhecimento, que focaliza a troca de informações por meio da indução e do fornecimento de informações, reivindicação, relato de fatos etc.;
• troca de atividades, que focaliza a ação das pessoas ao realizar e/ou a solicitar que outros realizem determinada ação. A esse propósito, o autor acrescenta as funções da fala que estão relacionadas aos “atos de fala”, cuja intenção é investigar as formas afirmativas, as perguntas, as demandas, as ofertas. Por último, o autor refere-se à disposição gramatical pela verificação das realizações dos significados nas sentenças declarativas, interrogativas e imperativas.
A perspectiva teórica da semiótica social tem como uma das categorias de análise a sintaxe visual. Ao considerar este modelo de análise, pode-se recorrer à compreensão do valor da informação por meio de quais passos? (Unidade IV página 93)
Valor da informação=localização dos elementos participantes (direita/esquerda, alto/baixo, centro/margem) baseada nos elementos dados/novos a serem analisados no eixo horizontal. Além de representar a relação ideal/real, o eixo da verticalidade pode expressar as relações de poder, estando o elemento representativo dessas relações localizado mais ao alto e o menos representativo mais abaixo."
Em busca de categorias analíticas para investigar o elemento semiótico na análise social, recorremos aos estudos de Kress e van Leeuwen (1996) sobre a gramática do design visual, ou seja, a sintaxe visual. Para os autores, a forma de apresentação das imagens nos textos está diretamente vinculada aos significados representacionais e interativos, podendo produzir determinados sentidos. Para a compreensão desses sentidos, os autores elaboraram três sistemas que orientam o processo de leitura das imagens, que são elencados a seguir:
valor da informação: refere-se à localização dos elementos participantes (direita/esquerda, alto/baixo, centro/margem) baseada nos elementos dados/novos a serem analisados no eixo horizontal. Em relação ao elemento à direita temos o novo, ou seja, aquilo que é acrescido, e em relação ao elemento colocado à esquerda temos o dado, que é aquilo que já é conhecido. Os elementos ideais/reais são analisados no eixo vertical em relação à posição do elemento no texto, no sentido de que, se estiver no alto, representa o ideal e, se estiver mais abaixo, representa o real. Além de representar a relação ideal/real, o eixo da verticalidade pode expressar as relações de poder, estando o elemento representativo dessas relações localizado mais ao alto e o menos representativo mais abaixo.
saliência: diz respeito a como os elementos participantes são produzidos para atrair a atenção dos
outros em diferentes graus – lugar que ocupa, tamanho relativo, contrastes em valor tonal (cor), diferenças de formas, entre outros fatores. Quanto aos elementos composicionais, por exemplo, temos o tamanho e a localização reservados para uma foto no espaço de um determinado texto. 
framing (enquadramento): refere-se à presença ou à ausência de divisão de molduras, e evidencia-se por elementos que criam linhas divisórias, desconectam ou conectam elementos da imagem, baseado na maneira como os elementos são conectados nas imagens.
Para Kress e Van Leeuwen (1996, p. 183), as três categorias de análise da sintaxe visual citadas não se aplicam somente a textos visuais simples, mas também a textos que combinam a linguagem verbal, a imagem e outros elementos gráficos em qualquer suporte, como televisão, computador ou jornal.
As formas como os autores estabeleceram o posicionamento dos elementos (textos, imagens) no evento comunicativo poderá contribuir para a análise de como a linguagem é construída no ambiente on-line, uma vez que as práticas comunicativas que circulam na internet têm como características centrais a combinação das váriaslinguagens, a multimodalidade, o hibridismo e o efeito semiótico que elas produzem, decorrentes da forma como são combinadas, dos lugares que ocupam e das ferramentas disponíveis na web.
O papel da modalidade na análise social: modalidade linguística e visual
Três níveis de abstração da análise social: (Unidade IV página 94)
Eventos sociais-momento semiótico-texto
Práticas sociais-momento semiótico-ordens do discurso
Estruturas sociais-momento semiótico-linguagem
Em Linguagem e Globalização (2006), Norman Fairclough apresenta um modelo de análise social que deve investigar os elementos da análise textual por meio de três níveis de abstração. Quais são eles e qual o momento semiótico associado a cada nível? (Unidade IV página 94)
Eventos sociais-momento semiótico-texto
Práticas sociais-momento semiótico-ordens do discurso
Estrutura social-momento semiótico-linguagem
Van Leeuwen discute sobre o processo de modalização como sendo a aproximação da semiótica social em relação às questões de verdade e de representação. Para o semioticista, o processo de modalização está relacionado ao interesse de linguistas e semioticistas buscarem desvelar a verdade absoluta? Justifique sua resposta. (Unidade IV página 95)
Van Leeuwen afirma que é perfeitamente possível representar alguma coisa que não existe, como algo que existe, ainda estão preocupados em saber o quanto algo é verdadeiro, mas com a veracidade que é apresentado. 
Ele afirma que os linguistas e os semioticistas não estão preocupados em saber o quanto algo é verdadeiro, mas com que veracidade algo é representado. O autor acrescenta, ainda, que, para os linguistas e semioticistas, não há interesse na verdade absoluta, mas em como os falantes, escritores e outros produtores de signos a veem e em como as pesquisas semióticas adotadas contribuem para expressá-la.
Quanto à semiótica social, Van Leeuwen (2005) explica que a modalidade deve ser pensada como uma questão central da vida social. Para o autor, a semiótica social enfatiza o fato de que a modalidade, ultimamente, tem sua fonte nas discussões e na concordância de um grupo de pessoas e que os grupos
e as instituições sociais definem suas próprias verdades e relacionam-nas, a seus próprios modos, às verdades dos outros.
Van Leeuwen e Gunther Kress discutem sobre o papel dos semioticistas sociais em tratar a modalidade não restrita à língua como um conceito multimodal em que o sentido de toda expressão apresenta aspectos multimodais e a questão da verdade emerge em todos eles, mesmo se o tipo de verdade que eles expressam e o modo nos quais eles expressam os graus de verdade são apresentados de forma diferentes. Nesse sentido, os aspectos importantes e atuais da perspectiva da semiótica social estão relacionadas a quais questões? (Unidade IV página 95)
Van Leeuwen (2005) e Kress (1996) discutem sobre o papel dos semioticistas sociais em tratar a modalidade não restrita à língua como um conceito multimodal em que o sentido de toda expressão apresenta aspectos multimodais e a questão da verdade emerge em todos eles, mesmo se o tipo de verdade que eles expressam e os modos nos quais eles expressam os graus de verdades são apresentados de forma diferente. Aspectos importantes e atuais da perspectiva da semiótica social consistem nas questões de representação visual e linguística dos atores sociais.
Leia os tópicos abaixo para discorrer sobre a linguagem: (unidade IV página 108)
I - Kress e Van Leeuwen afirmam que a multimodalidade trouxe transformações profundas que refletiram nos meios e modos de se comunicar, por meio da inserção de cores e elementos visuais em jornais. Isso também ocorreu na forma como a informação televisiva passou a ser transmitida, afastando-se de um evento predominantemente linguístico marcado pela figura do newsreader e aproximando-se da espetacularização, em que o corpo toma o papel central no meio de comunicação, juntamente com outros elementos semióticos.
II - Após um período de domínio secular da escrita, estamos vivendo mudanças nos modos de comunicar e representar, influenciadas, entre outros fatores, por mudanças políticas, econômicas e sociais que nos conduzem a uma comunicação multissemiótica.
A combinação das abordagens teóricas e metodológicas permitem investigar como a linguagem no contexto da globalização e no ambiente on-line vai além dos aspectos multimodais e das formas interativas. É necessário verificar como ela mobiliza o capital econômico, social e cultural e funciona como poder simbólico para atender aos anseios de seus produtores. A orientação que se impõe para essa investigação consiste no fato de que, na globalização, a linguagem tem um aumento de produtividade muito grande devido aos aspectos multimodais e interacionais e às novas relações sociais no campo da economia, cultura e política, entre outros, como concluiu Ormundo (2007) ao final de suas análises.
Discorra sobre a importância da recontextualização como categoria analítica para a análise semiótica na perspectiva da Análise de Discurso Crítica e da Semiótica Social. (Unidade IV página 101)
O processo de recontextualização é um processo ativo de apropriação de novos contextos, no qual circunstâncias históricas, trajetórias, posições estratégicas e relações de força-lutas dentro desse ambiente amoldam o modo como os elementos de recontextualização são apropriados e os resultados recontextualizados, ou seja, trazer para um novo contexto.
A recontextualização é apontada em Fairclough (2003a, 2006) como o processo pelo qual textos particulares, seletivamente, incorporam outros textos. No sentido mais abstrato, ocorre quando as práticas sociais, seletivamente, incorporam outras práticas, bem como os discursos, os gêneros e os estilos a elas associadas.
O movimento da recontextualização foi apresentado em Lectu (2006), tendo como base os estudos
de Chouliaraki e Fairclough (1999), que defendem a (de)locação de uma prática, discurso ou evento de
seu contexto original e sua (re)locação em outro contexto.
Obs.: A (de)locação é tratada por Lectu (2006) como o movimento que traduz o caminho percorrido de algum evento de um lugar para outro. A (re)locação consiste no local em que esse evento foi posicionado.
Utilizaremos esse conceito como proposta de apresentar uma das possibilidades de trabalhar pesquisas na área da ADC e da semiótica social, pois a categoria demonstra o movimento do evento social ao ser (de)locado de uma escala local e (re)locado em outra(s) escala(s), sendo, com isso, recontextualizado. Isso possibilita diversas análises dos efeitos semióticos por onde o evento foi (de)locado.
Em Chouliaraki e Fairclough (1999), a recontextualização fundamenta-se na relação entre diferentes redes de práticas sociais e o seu enfoque consiste na questão como determinados elementos de uma prática social são incorporados no contexto de outra prática. Para os autores, o princípio da recontextualização está estreitamente relacionado aos interesses que determinados agentes pretendem atingir e pelo uso de estratégias argumentativas e discursivas, usadas com a finalidade de concretizar esses objetivos. Essa ideia é desenvolvida em Chouliaraki e Fairclough (1999) na discussão que os autores estabelecem com a Teoria do Campo de Bourdieu.
A globalização, assim como as mudanças em escalas e relações entre elas, ocorre quando a dimensão estratégica inclui modos de construir novas escalas e novas relações entre elas. É a relação com a “reescala”, entidade particular especial, pois a movimentação envolve a recontextualização de estratégias e de discursos. Isso consiste no modo como entidades da prática social, formas de instituição e de organização, formas de governo, estratégias, ordens do discurso, discurso, gêneros e estilos são institucionalizadas e operadas em outro lugar.
Dessa forma, a recontextualização é um processo ativo de apropriação no qual a extensão e a natureza da seleção, a retenção e a institucionalização em que os agentes operacionalizam e programamestratégias, bem como os discursos, tornam-se dependentes das características econômica, política, social e/ou cultural do contexto da recontextualização. A relação entre discurso e processo da recontextualização é sintetizada por quatro tópicos em Fairclough (2006). São eles:
• a recontextualização é frequentemente conduzida por discursos, no sentido de que as pessoas estão inicialmente de frente com representações e supõe práticas novas, instituições, identidades etc.;
• o processo de recontextualização é um processo ativo de apropriação de novos contextos em que circunstâncias, histórias, trajetórias, posições estratégicas e relações de força se ajustam aos moldes, os elementos da recontextualização são apropriados e os resultados recontextualizados;
• o discurso da recontextualização pode ou não ser operacionalizado (ordenado em práticas novas e formas de atividade social, inculcadas em identidades novas, materializado em mudanças físicas), ou eles podem ser operacionalizados de modos diversos e largamente imprevisíveis, já que dependem de tais propriedades do contexto da contextualização;
• processos de operacionalização (representação, inculcação, materialização) são processos dialéticos nos quais os discursos tornam-se internalizados em outros elementos sociais. Em parte, eles são “intrassemióticos”, sendo também ordenados como gêneros e inculcados como estilos.

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