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14/09/2018 
1 
AVALIAÇÃO 
CINÉTICO 
FUNCIONAL Giovanna Carvalho 
Fisioterapeuta, PhD 
 
2018 
AVALIAÇÃO 
 É um conjunto de ações que visa à obtenção do maior número 
possível de informações sobre o paciente. 
 Tem como base tanto uma avaliação subjetiva quanto uma 
avaliação objetiva. 
 Sem uma avaliação correta, é impossível desenvolver um plano 
apropriado de tratamento. 
 Aliado a isto, um sólido conhecimento teórico é necessário para 
desenvolver um plano de tratamento apropriado para aqueles 
problemas que podem ser melhorados pela fisioterapia. 
 
AVALIAÇÃO 
 Entre os numerosos ítens a serem discutidos, prioriza-se aqueles 
que mais frequentemente são utilizados na rotina e no 
atendimento aos pacientes ambulatoriais, como: 
 Consulta ao prontuário e exames; 
 Anamnese; 
 Exame Físico; 
 Testes especiais; 
 Palpação; 
 Testes laboratoriais e exames por imagem. 
AVALIAÇÃO 
 O fisioterapeuta deve ter conhecimento das informações contidas 
no prontuário do paciente, como anotações médicas e exames 
realizados, principalmente os laboratoriais e radiológicos. 
Consulta ao Prontuário e Exames 
AVALIAÇÃO 
Anamnese 
 É um termo usado em todas as áreas da saúde para designar o 
relato da doença e toda a sua história, É uma entrevista que 
ajuda o profissional no diagnóstico e com isto traçar o objetivo e 
conduta no tratamento. 
 Consiste em uma entrevista com o paciente com perguntas 
objetivas e com a finalidade de reconstituir os fatos relacionados 
ao paciente e sua doença. 
AVALIAÇÃO 
Anamnese 
 Início da entrevista: Apresente-se nominalmente; Dê um aperto de 
mão; Explique o que vai fazer; Crie um vínculo com este ser 
humano que procura a sua ajuda; Assegure privacidade e 
sossego. 
 É o início do processo de estabelecimento de uma relação com o 
paciente e o ajuda a se sentir mais confortável para responder a 
questões pessoais. 
14/09/2018 
2 
AVALIAÇÃO 
 Anamnese Clínica 
 Além da entrevista inicial, a anamnese clínica inclui a queixa 
principal do paciente, a história da doença atual, doenças 
associadas e doenças familiares, laudos de exames 
complementares e tratamentos realizados e diagnóstico médico. 
AVALIAÇÃO 
 Anamnese Fisioterapêutica 
 É dividida em 2 partes. A primeira contém os dados pessoais do 
paciente: nome, data de nascimento, endereço, número de 
registro do hospital, encaminhamento médico, diagnóstico ou 
hipótese diagnóstica. 
AVALIAÇÃO 
 Anamnese Fisioterapêutica 
 Em pacientes ambulatoriais ainda incluí-se: endereço, telefone, 
profissão, peso, altura, naturalidade, nacionalidade, estado civil e 
escolaridade. 
 Diagnóstico clínico: Diagnóstico fornecido pelo médico. 
 Queixa Principal (QP): principal motivo pelo qual o paciente 
procura a Fisioterapia. 
 História da Doença Atual (HDA): Todas as informações 
relacionadas com a doença, desde o momento em que começou 
até o dia da Avaliação Fisioterapêutica. Isso inclui: como 
começou, quando começou, em que local do corpo. Além disso, 
devemos questionar sobre tratamento medicamentoso, 
internação, cirurgias e tratamento fisioterapêutico prévios. Fazer 
as anotações em ordem cronológica! 
AVALIAÇÃO 
 Anamnese Fisioterapêutica 
 História Patológica Pregressa (HPP) ou História Pregressa do 
Paciente (HPP): Informa sobre doenças anteriores do paciente, 
como: doenças comuns da infância e outras comorbidades 
(hipertensão arterial, diabetes mellitus). 
AVALIAÇÃO 
 Anamnese Fisioterapêutica 
 História Patológica Familiar (HPF): Histórias de doenças 
presentes na família do paciente que poderão estar relacionadas 
a doença atual. Assim, poderemos saber a doença é adquirida ou, 
genética. 
 História Social (HS): Para conhecer as condições de moradia; 
deslocamento; ocupação principal; postura física no trabalho 
(sentado ou em pé); se é sedentário ou pratica atividades físicas 
regularmente; se possui religião ou grupo social; se usa bebida 
alcóolica; se é tabagista, etc. 
AVALIAÇÃO 
 Anamnese Fisioterapêutica 
14/09/2018 
3 
 Anamnese Fisioterapêutica 
AVALIAÇÃO 
 A Anamnese trás um aspecto psicológico muito forte. Ela é o 
primeiro momento da relação entre profissional e paciente. 
Então, torná-la agradável contribui para o sucesso do tratamento 
pois o paciente terá confiança naquilo que o profissional 
transmitiu. É sempre bom lembrar também que durante a 
anamnese o profissional deve usar uma linguagem que seja 
acessível ao paciente. 
 Pode ser contada pelo paciente ou por seus familiares. 
 Anamnese Fisioterapêutica 
AVALIAÇÃO 
 Uma vez que a anamnse foi bem feita pelo fisioterapeuta haverá 
portanto, um bom diagnóstico e, consequentemente um melhor 
programa fisioterapêutico para o paciente. 
 
“Paciente bem avaliado é paciente bem tratado” 
Componentes básicos da Avaliação 
Fisioterapêutica 
 Exame Físico: 
 Testes Especiais: 
 Escala de Dor; 
 Questionário de Qualidade de Vida (SF-36); 
 Escalas de Funcionalidade (Perme, Medida de Independência 
Funcional, Índice de Katz, etc); 
 Testes específicos para articulações ou coluna vertebral. 
AVALIAÇÃO 
 Escala Visual Analógica –EVA (0-10) 
AVALIAÇÃO 
AVALIAÇÃO 
 Questionário de Qualidade de Vida 
(SF-36) 
 Questionário SF-36 (Short-Form Health Survey). Este instrumento 
de qualidade de vida multidimensional foi desenvolvido em 1992 
por Ware e Sherbourne e validado no Brasil por Ciconelli e 
colaboradores em 1999. A escala apresenta 11 perguntas 
objetivas que serão traduzidas em 8 domínios: 1- Capacidade funcional 
2- Limitação por 
aspectos físicos 
3- Dor 
4- Estado geral de saúde 
5- Vitalidade 
6- Aspectos sociais 
7- Limitação por 
aspectos emocionais 
8- Saúde mental 
 A avaliação dos resultados é realizada por meio de escores para 
cada questão, os quais são transformados em uma escala de 
zero a 100, onde zero correspondeu a uma pior qualidade de vida 
e 100 a uma melhor qualidade de vida. 
 Cada domínio é analisado separadamente. 
AVALIAÇÃO 
 Questionário de Qualidade de Vida 
(SF-36) 
14/09/2018 
4 
 Minhas respostas: 
 1- Capacidade Funcional: 85% 
 2- Limitação por aspectos físicos: 100% 
 3- Dor: 84% 
 4- Estado geral de saúde: 82% 
 5- Vitalidade: 60% 
 6- Aspectos sociais: 100% 
 7- Limitação por aspectos emocionais: 100% 
 8- Saúde mental: 84% 
AVALIAÇÃO 
 Questionário de Qualidade de Vida 
(SF-36) 
AVALIAÇÃO 
 Escalas de Funcionalidade 
 A Escala Perme é composta por 7 categorias, e essas são 
subdivididas, totalizando 15 itens a serem avaliados, com 
pontuação máxima de 32 pontos. Quanto maior a pontuação na 
escala, maior será a capacidade funcional do paciente. 
CATEGORIAS VARIÁVEIS 
Status mental 
(Pontuação máxima: 3 pontos) 
Nivel de alerta e capacidade de seguir comandos 
Potenciais Barreiras para 
Mobilidade 
(Pontuação máxima: 3 pontos) 
Uso de VM ou VNI, presença de dor, presença de acessos venosos ou periférico, 
presença de infusão intravenosa, presença de cateteres, sonda nasogástrica, dreno de 
tórax. 
Força Funcional 
(Pontuação máxima: 4 pontos 
Membros superiores: capacidade de realizar flexão de ombro ao menos a 45°. 
Membros inferiores: capacidade de realizar flexão de quadril ao menos 20°. 
Mobilidade no leito 
(Pontuação máxima: 6 pontos) 
Realizar a passagem de supino para sentado, e apresentar equilíbrio na posiçãosentada 
estática na beira do leito (caso essa postura seja atingida), com máxima, moderada ou 
mínima assistência 
Transferências 
(Pontuação máxima: 9 pontos) 
Realizar a passagem de sentado para ortostatismo, apresentar equilíbrio estático em 
ortostatismo, realizar transferência do leito para cadeira ou da cadeira para o leito, com 
máxima, moderada ou mínima assistência 
Marcha 
(Pontuação máxima: 3 pontos) 
Capacidade do paciente andar com ou sem dispositivo auxiliar (bengala, andador), com 
máxima, moderada ou mínima assistência 
Endurance 
(Pontuação máxima: 3 pontos) 
Distância caminhada em 2 minutos com ou sem dispositivo auxiliar (bengala, andador) 
AVALIAÇÃO 
 Escore Perme 
AVALIAÇÃO 
 Índice de Katz 
 O Índice de Katz é um instrumento que consta de 6 itens que 
avaliam o desempenho do indivíduo nas atividades de 
autocuidado, os quais obedecem a uma hierarquia de 
complexidade, da seguinte forma: alimentação, controle de 
esfíncteres, transferência, higiene pessoal, capacidade para se 
vestir e tomar banho. 
 O Índice de Katz permite ainda classificar o grau de dependência 
dos pacientes, fornecendo uma pontuação numérica de "0" 
(independente nas seis funções) a "6" (dependente nas seis 
funções). 
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO 
 Índice de Katz 
14/09/2018 
5 
AVALIAÇÃO 
 Prognóstico: É a história natural da doença. É o que você espera 
que aconteça com o paciente após um diagnóstico clínico. É a 
evolução da doença. É o que você prevê que vai acontecer com 
aquele paciente, por isso, precisa-se estudar bastante para fazer 
o prognóstico! Pode ser bom ou ruim. 
AVALIAÇÃO 
 Fisiodiagnóstico: É o diagnóstico fisioterapêutico baseado na 
história do paciente, nos sintomas relatados, no exame físico, e 
na observação de exames complementares. Pode ser feito sem o 
diagnóstico clínico! 
 Exemplo: Hemiplegia, hemiparesia, etc. 
 Objetivo de tratamento fisioterapêutico: Refere-se à sua Meta, ou 
seja: é tudo aquilo que você pretende alcançar ao tratar o 
paciente. Os objetivos geralmente são descritos no infinitivo. 
Exemplos: 
 Aumentar ou manter força muscular; 
 Manter ou aumentar amplitude de movimento articular; 
 Melhorar coordenação motora, equilíbrio e propriocepção; 
 Prevenir contraturas musculares ou deformidades articulares; 
 Promover independência funcional. 
 Aquisição de marcha. 
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO 
 Treino de Equilíbrio. 
 Plano de tratamento e conduta fisioterapêutica: São as técnicas 
que você vai usar para o tratamento. Em outras palavras: é o 
caminho que você vai seguir para alcançar seu objetivo. 
 Para um mesmo objetivo você pode ter várias condutas 
diferentes, dependendo do tipo de paciente. 
 Paciente com AVC com 2 meses de evolução. 
 Idoso com história de imobilidade prolongada no leito. 
 Criança com Encefalopatia Crônica. 
AVALIAÇÃO 
 As condutas empregadas nos exemplos 
também serão diferentes. 
AVALIAÇÃO 
 Alguns objetivos podem preceder outros objetivos, no período 
curto médio e longo prazo. 
 Exemplo: Antes de alcançar a marcha, o paciente deve ser capaz 
de ficar de pé. Portanto, você pode estabelecer como objetivo de 
curto prazo a aquisição do ortostatismo (alcançar a ortostase) e a 
médio prazo a marcha. 
 Não esqueça de perguntar ao paciente qual é o objetivo dele, ou 
seja, o quê ele gostaria de fazer mas que não é capaz devido às 
limitações funcionais! 
 Exemplo: atividades de higiene, vestimenta, cuidado doméstico, 
atividades profissionais e transporte. 
14/09/2018 
6 
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO 
 Aferição de Sinais Vitais 
 Frequência Cardíaca: 
 Eucárdico = normal: 80-100 bpm. 
 Bradcárdico: Abaixo de 60 bpm 
 Taquicárdico: Acima de 120 bpm. 
 Frequência Respiratória: 
Eupnêico = normal: 16-20 irpm; 12-16 irpm, 16-22 irpm. Varia na 
literatura! 
Bradpnêico: Abaixo de 10 irpm 
Taquipnêico: Acima de 22 irpm. 
OBS: Paciente não pode 
perceber que está sendo 
avaliado! 
AVALIAÇÃO 
 Aferição de Sinais Vitais 
 Pressão Arterial: 
AVALIAÇÃO 
 Aferição de Sinais Vitais 
 Temperatura Axilar: 
38 – 39,5 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
 Nos adultos, o tórax deve ser simétrico 
à costelas, descendendo a 45º da 
coluna. 
 O diâmetro transverso deve ser maior 
do que o ântero-posterior (AP). 
Quando o diâmetro AP aumenta, o 
ângulo normal de 45º aumenta, 
tornando-se mais horizontal (como no 
enfisema) 
 A coluna torácica deve ter uma leve 
cifose. 
AVALIAÇÃO 
 Movimentos do Tórax – O movimento do esterno e das costelas é 
responsável pelo aumento nos diâmetros AP e transverso do tórax. 
Estes movimentos podem ser divididos em 2 componentes: 
“Braço de Bomba” – costelas 
para frente e para cima, com o 
movimento anterior do esterno, 
aumeta o diâmetro AP. 
 
“Alça de Balde” – rotação das 
costelas, aumeta o diâmetro 
transverso. 
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7 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
 As anormalidades incluem: 
 Pectus carinatum ou “peito de pombo” 
 Pectus excavatum ou tórax “em funil” 
 Cifose 
 Escoliose 
 Cifoescoliose 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
 A observação do padrão respiratório nos dá informações adicionais 
sobre o tipo e a gravidade da doença respiratória. 
 Deve-se observar por 2 minutos a sequência, a forma e a amplitude 
das incursões respiratórias. 
 Padrões Respiratórios Anormais: 
 Apnéia – parada dos movimentos respiratórios ao final da expiração 
por mais de 15 segundos. 
 Hipoventilação – É a diminuição da ventilação. Pode ser vista durante 
o sono dos pacientes com doença respiratória. 
 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
 Respiração apnêustica – Inspiração prolongada. É comum em lesão 
cerebral. 
 Respiração de Cheyne-Stokes – Ocorre aumento e diminuição da 
frequência e da intensidade da respiração com períodos de apnéia. 
ICC e Distúrbios neurológicos graves. 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
 Respiração de Kussmaul – Respirações profundas e rápidas. 
Acontece em paciente com Acidose Metabólica. Comum em lesões 
na ponte. 
 Respiração de Biot – Respirações irregular com longos períodos de 
apnéia. É vista na hipertensão intracraniana. Comum em lesões no 
bulbo. 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
14/09/2018 
8 
 Respiração Suspirosa – Movimentos respiratórios interrompidos por 
suspiros. É vista na cetoacidose diabética. 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
 Respiração Paradoxal – A parede torácica se move parcial ou 
totalmente para dentro na inspiração e para fora na expiração. 
Acontece na paralisia diafragmática e na fadiga muscular. 
 Tiragens – São retrações intermitentes da pele que recobre a parede 
torácica durante a inspiração. É provocada pelo aumento do trabalho 
respiratório. São observadas entre as costelas (intercostais), acima 
das clavículas (supraclaviculares) e abaixo da caixa torácica 
(subcostais). Comum em crianças e menos em adultos. 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
 Tiragem instercostal e subcostal 
AVALIAÇÃO 
 Inspeção do Tórax 
AVALIAÇÃO 
 Palpação do Tórax 
 A palpação é realizada para avaliar a expansão torácica, o frêmito 
tóraco-vocal, a pele e os tecidos subcutâneos do tórax. 
 Expansão Torácica - Deve ser simétrica. Para a manobra as mãos 
devem ser colocadas sobre as regiões póstero-laterais do tórax com 
os polegares se encontrando na 8º vértebra. Os polegares movem-se 
3 a 5 cm. 
 Assimetriaunilateral – Derrame pleural, Pneumonia, Atelectasia e 
Pneumotórax. 
 Assimetria bilateral – DPOC e doencas neuromusculares. 
AVALIAÇÃO 
 Palpação do Tórax 
14/09/2018 
9 
AVALIAÇÃO 
 Ausculta pulmonar 
 A ausculta torácica é realizada para 
identificar ruídos pulmonares normais e 
anormais. 
 É feita utilizando-se um estetoscópio, o 
diafragma é preferido para a ausculta dos 
pulmões. 
 O paciente é orientado a respirar 
profundamente com a boca aberta, pois a 
turbulência dentro do nariz pode interferir 
nos sons respiratórios. A expiração deve 
ser passiva. 
 Ausculta pulmonar - Técnica 
AVALIAÇÃO 
 A ausculta pulmonar deve ser sistemática, incluindo todos os 
lobos nas regiões torácicas anterior, lateral e posterior. 
 Começa nas bases, comparando os lados e vai em direção aos 
ápices pulmonares. 
 É importante começar nas bases porque certos ruídos anormais, 
que ocorrem em lobos inferiores, podem ser alterados por 
inspirações profundas. 
 Deve-se avaliar no mínimo um ciclo respiratório completo em 
cada posição do estetoscópio 
AVALIAÇÃO 
 Ausculta pulmonar 
AVALIAÇÃO 
 Ausculta pulmonar 
 Sons respiratórios normais: São sons provocados pelo fluxo 
turbulento na traquéia e nas grandes vias aéreas. 
 Sons respiratórios diminuídos: Acontece em pacientes que 
sentem dor ou devido a fraqueza muscular. 
 Sons respiratórios anormais ou adventícios: 
 Estridor ou cornagem – É um sinal de obstrução das vias aéreas 
superiores (laringe, traquéia e grandes brônquios). Pode ser 
ouvido sem o estetoscópio, algumas vezes. 
AVALIAÇÃO 
 Ausculta pulmonar 
 Sibilos – São sons musicais produzidos pela vibração de vias 
aéreas obstruídas ou contraídas. Ex: Broncoespasmo, edema de 
mucosa, secreção ou corpos estranhos. 
 Estertores ou crepitações – São sons em forma de estalidos, 
ouvidos durante a inspiração. São causados pela abertura do 
alvéolo previamente fechado e das vias aéras menores, durante a 
inspiração. Podem ser ouvidos em pacientes com atelectasia. 
 Roncos – São vibrações causadas quando o ar flui em alta 
velocidade através de uma via aérea estreitada. Ex: Bronquite. 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria 
 Medida do perímetro, do volume e da massa de um segmento, além 
de medir o nível de edema, se houver. 
 Utiliza-se: fita métrica e lápis demográfico. 
 É realizada com base em pontos de referência no próprio segmento. 
14/09/2018 
10 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria 
 Para a medida nos MMII: 
 Posição do paciente: decúbito dorsal (DD) 
 Ponto de referência: patela 
 Para a coxa o ponto de referência será o bordo superior da patela 
(BSP), medindo-se a cada 5 cm, até 15 cm. 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria 
 Para a perna o ponto de referência será o bordo inferior da patela 
(BIP), medindo-se a cada 5 cm, até 15 cm. 
 Caso o paciente não tenha patela, o ponto 
de referência será a interlinha articular. 
 Caso o paciente não tenha interlinha 
articular, usa-se a espinha ilíaca ântero 
superior (EIAS) e este novo ponto deverá 
ser demarcado. A partir dele, faz-se a 
perimetria a cada 3 cm. 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria 
 Para a medida nos MMSS: 
 Posição do paciente: decúbito dorsal (DD) ou sentado. 
 Ponto de referência: ponta do olécrano ou interlinha articular do 
cotovelo. As medidas serão a cada 5 cm. 
 No caso de uma amputação ou não existência do olécrano ou 
interlinha articular, o ponto de referência será o acrômio e as medidas 
reliazadas a cada 3 cm. 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria 
 Outra forma de perimetria dos MMSS: Localizar 3 pontos de 
referência: prega axilar, prega do cotovelo e prega do punho. Realiza-
se uma linha em cada ponto de referência. 
 Em seguida mede-se a distância da prega axilar até à prega do 
cotovelo e divide-se esse valor por 3. 
 Por exemplo, se a distância entre os dois pontos for de 24 cm então, 
de 8 em 8 cm terá de realizar uma linha. 
 Depois mede-se a distância entre a prega do cotovelo e a prega do 
punho e realiza-se o mesmo procedimento. 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria – Tronco (Cirtometria) 
 O objetivo de medir o perímetro torácico é verificar a expansilibilidade 
torácica. 
 Temos 3 pontos de referência: nível axilar, nível mamilar (nos 
homens)/ nível do apêndice xifóide (nas mulheres) e nível da cicatriz 
umbilical. 
 O paciente deverá estar em pé e sem roupa. 
 Procedimento: inspirar (pelo nariz) e expirar (pela boca). 
 Se a perimetria na expiração for maior que na inspiração, estaremos 
diante de uma respiração paradoxal. 
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11 
AVALIAÇÃO 
 Perimetria - Tronco 
AVALIAÇÃO 
 Avaliação Postural 
 Utiliza-se retículo ou simetrógrafo, plataforma e fio de prumo. 
 Visão anterior, Visão Lateral e Visão Posterior. 
AVALIAÇÃO 
 Avaliação Postural 
 A coluna deve estar exposta o máximo possível. 
 Paciente deve utilizar sunga ou biquini. 
 O fisioterapeuta posiciona-se a 2 m de distância. 
 Começa-se preferencialmente pelos pés, por concentrar as principais 
complicações ou deformidades. 
 A Avaliação Postural é uma Inspeção Formal. 
AVALIAÇÃO 
 Avaliação Postural – Visão Anterior 
 Ponto de referência em relação ao fio de prumo será a linha 
equidistante entre os calcanhares. 
 Pés: arcos plantares (plano, cavo, neutro); 
 Maléolos internos: nivelamento; 
 Joelhos: valgo/varo; 
 Cintura pélvica: EIAS (nivelamento); 
 Ângulo de Tales: proporção; 
 Ombros: nivelamento; 
 Cabeça: rotação/inclinação. 
AVALIAÇÃO 
 Avaliação Postural – Visão Lateral 
 Ponto de referência em relação ao fio de prumo será a articulação 
calcâneo cubóidea. 
 Tornozelo: flexão plantar, dorsal ou neutro; 
 Joelhos: Hiperextensão, flexão, neutro; 
 Cintura pélvica: ântero/retroversão; 
 Lordose lombar: aumentada, retificada ou normal; 
 Abdome: protuso ou alinhado; 
 Cifose dorsal: aumentada, retificada ou neutra; 
 Escápulas: Abdução (alada) ou normal; 
AVALIAÇÃO 
 Avaliação Postural – Visão Lateral 
 Tronco: rotação? Cintura escapula e pélvica dissociadas? Olhar 
ambos os perfis; 
 Ombros: ântero/retropulsão; 
 Lordose cervical: aumentada, retificada ou normal; 
 Cabeça: ântero/retropulsão. 
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12 
AVALIAÇÃO 
 Avaliação Postural – Visão Posterior 
 Ponto de referência em relação ao fio de prumo será a linha 
equidistante entre os calcanhares. 
 Pés (calcâneo): pronação/supinação; 
 Joelhos: nivelamento da interlinha articular; 
 Cintura pélvica: nivelamento da crista ilíaca; 
 Coluna vertebral: presença de escoliose; 
 Escápulas: Abdução (alada) ou normal; 
 Ombros: nivelamento; 
 Cabeça: rotação/inclinação. 
 
AVALIAÇÃO 
 Marcha 
AVALIAÇÃO 
 Marcha 
 Passo: da região posterior de um calcâneo até a região posterior do 
outro calcâneo. 
 Passada: da região posterior de um calcâneo até a região posterior 
do mesmo calcâneo. 
 Ciclo da marcha = 2 passos = 1 passada. 
 Fases da marcha: 
 Apoio = 60% 
 Balanço: 40% 
AVALIAÇÃO 
 Marcha 
 Comprimento do passo: 35 – 41 cm (Magee, 2002) 
 Cadência da marcha = número de passos/tempo: 90-120 
passos/minuto (Magee, 2002). 
 OBS: A cadência da marcha é maior nas mulheres do que nos 
homens, em torno de 6 a 9 passos a mais/minuto. 
 Velocidade da marcha = 80-90 m/min (Magee, 2002). 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
 Apoio: 
 Contato inicial: Objetivo: Rolamento do calcanhar,absorve o impacto 
da queda do membro. 
 Músculos: Tibial anterior, glúteo médio e máximo. 
14/09/2018 
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AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
 Apoio: 
 Resposta à carga: Objetivo: Absorção do choque e estabilidade da 
pelve (controle da queda contralateral). 
 Músculos: tibial anterior, quadriceps, gluteo medio. 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
 Apoio: 
 Apoio médio: Objetivos: Progressão do membro do apoio (roalmento) 
e estabilidade do tronco sobre o membro inferior. 
 Músculos: Quadríceps, glúteo médio e solear. 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
 Apoio: 
 Apoio terminal: Objetivo: Progressão do corpo (rolamento do antepé) 
 Músculos: Tríceps sural. 
 Apoio: 
 Pré-balanço: Objetivo: Posicionar o membro para início do balanço. 
 Músculos: Tríceps sural e adutor longo. 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
 Balanço: 
 Inicial: Objetivos: Liberação do pé do solo e avanço do membro 
suspenso. 
 Músculos: Tibial anterior, ilíaco, reto femural e ísquios tibiais. 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
 Balanço: 
 Médio: Objetivo: Avanço do membro. 
 Músculos: Ilíaco, Tibial anterior, ísquios tibiais. 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
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 Balanço: 
 Final: Objetivo: Preparação para a queda livre do membro e o contato 
inicial. 
 Músculos: Tibial anterior, glúteo máximo, e ísquios tibiais. 
AVALIAÇÃO 
 Fases da Marcha 
AVALIAÇÃO 
 Marcha com Muletas 
 O paciente deve ficar em posição ortostática ou bípede nas barras 
paralelas, relaizando exercícios de equilíbrio, transferência de peso e 
deambulação. Inicialmente realiza essas tarefas com auxílio do 
andador e em seguida com auxílio de muletas (uma ou duas). 
 1- Marcha com 1 muleta: 
 2 tempos: 1 tempo: muleta + MI lesado à frente/ 2 tempo: MI sadio. 
 OBS: pacientes amputados, sempre com 2 muletas. 
 2- Marcha com 2 muletas: 
 Existem 5 tipos. São eles: 
AVALIAÇÃO 
 Marcha com Muletas 
 2.1 – Quatro apoios alternados: 
 Realizada em 4 tempos. 
 1 tempo: uma muleta/ 2 tempo: MI do lado oposto/ 3 tempo: outra 
muleta/ 4 tempo: outro MI. 
 OBS: Essa marcha é lenta, com dissociação de cinturas. Feita em 
fase inicial de recuperação, na qual o paciente possui déficit de 
equilíbrio e coordenação. Pode ser utilizada em casos de 
paraparesia, observando-se o desempenho do paciente e em 
seguida, recomenda-se lançar o membro mais forte primeiro. 
AVALIAÇÃO 
 Marcha com Muletas 
 2.2 – Dois apoios alternados: 
 Realizada em 2 tempos. 
 1 tempo: muleta + MI oposto/ 2 tempo: outra muleta + outro MI. 
 OBS: Essa marcha aproxima-se da marcha normal. Comum em 
amputados sem órteses. 
 2.3 – Três apoios alternados: 
 Realizada em 3 tempos. 
 1 tempo: muletas à frente/ 2 tempo: MI lesado/ 3 tempo: MI sadio. 
 OBS: Comum em amputados com órteses. 
AVALIAÇÃO 
 Marcha com Muletas 
AVALIAÇÃO 
 Marcha com Muletas 
 2.4 – Trípode: 
 Realizada de duas formas: alternada e simultânea. 
 Alternada: realizada em 3 tempos. 
 1 tempo: uma muleta/ 2 tempo: outra muleta/ 3 tempo: arrasta os 
pés até as muletas. 
 Simultânea: realizada em 2 tempos. 
 1 tempo: muletas/ 2 tempo: arrasta os pés até as muletas. 
 OBS: A alternada difere da de 3 apoios alternados por não conseguir 
realizar a tríplice flexão, arrastando os pés. 
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AVALIAÇÃO 
 Marcha com Muletas 
 2.5 – Em Mergulho: 
 Realizada de duas formas: até as muletas e ultrapassando as 
muletas. 
 Até as muletas: realizada em 2 tempos. 
 1 tempo: muletas à frente/ 2 tempo: MMII até as muletas. 
 Ultrapassando as muletas: realizada em 2 tempo. 
 1 tempo: muletas à frente/ 2 tempo: MMII ultrapassando as muletas. 
AVALIAÇÃO 
 Marcha com Muletas 
 OBS: Exige bom condicionamento cardiovascular e movimento de 
quadril, pois eleva e projeta os membros, já que não faz tríplice flexão 
e nem arrasta os pés. 
AVALIAÇÃO 
 Goniometria 
 Realizada para medir a amplitude dos movimentos, em busca de 
alguma anormalidade. 
 É realizada por meio do Goniômetro. 
 O teste articular é passivo e realizado bilateralmente. 
 Para cada movimento sempre teremos um ponto de referência 
anatômica, geralmente uma estrutura óssea. 
 Para a realização dos testes, devemos saber: a amplitude total do 
movimento, a posição do paciente e a posição do goniômetro. 
 Posição do Goniômetro: (F): Fulcro ou Parafuso; (HF): Haste Fixa; 
(HM): Haste Móvel. 
AVALIAÇÃO 
 Goniometria 
AVALIAÇÃO 
 Goniometria 
 Geralemente a HF acompanha o alinhamento do tronco e a HM 
sempre acompanha o movimento. 
 Objetivos da Goniometria: 
 1- Determinar a presença ou não de disfunção; 
 Estabelecer um diagnóstico; 
 Estabelecer os objetivos de tratamento; 
 Direcionar a fabricação de órteses; 
 Avaliar a melhora ou recuperação funcional; 
 Modificar o tratamento. 
AVALIAÇÃO 
 Goniometria - MMSS 
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AVALIAÇÃO 
 Goniometria - MMSS 
 Ombro 
 Flexão e Extensão: 
 Posição do paciente (PP): sentado ou em DD. 
 F: perto do acrômio. 
 HF: acompanha o alinhamento do tronco. 
 HM: acompanha o movimento do segmento. 
 Amplitude Flexão: 0-180 
 Amplitude Extensão: 0-45 
AVALIAÇÃO 
AVALIAÇÃO 
 Goniometria - MMSS 
 Ombro 
 Abdução e Adução: 
 PP: sentado. 
 F: 2 cm atrás e abaixo do acrômio. 
 HF: acompanha o alinhamento do tronco. 
 HM: acompanha o movimento do segmento. 
 Amplitude Abdução: 0-180 
 Amplitude Adução: 0-40 
AVALIAÇÃO 
AVALIAÇÃO 
 Goniometria - MMSS 
 Ombro 
 Abdução e Adução Horizontal: 
 PP: sentado com o ombro abduzido a 90. 
 F: sobre o acrômio. 
 HF: acompanha o alinhamento do tronco. 
 HM: se desloca junto com o braço. 
 Amplitude Abdução horizontal: 0-40 
 Amplitude Adução: 0-130 
AVALIAÇÃO 
 Goniometria - MMSS 
 Ombro 
 Rotação Interna e Externa: 
 PP: sentado ou em DD com o ombro abduzido a 90 e punho em 
posição neutra. 
 F: sobre o olécrano. 
 HF: acompanha o alinhamento do tronco. 
 HM: acompanha o movimento do antebraço. 
 Amplitude Rotação Interna: 0-80/90 
 Amplitude Rotaçãi Externa: 0-90 
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AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO 
 Goniometria - MMSS 
 Ombro 
 Testes Funcionais de Rotação: 
 Rotação Externa: Levar a palma da mão um pouco acima da coluna 
torácica. 
 Exemplo: Pentear o cabelo 
 Rotação Interna: Levar o dorso da mão na região torácica média. 
 Exemplo: abrir o soutien.

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