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Mill, Utilitarianism, Londres, 1863
(por L. Waas)
O livro de Mill, concebido como um escrito apologético, é considerado, juntamente com An Introduction to the Principles of Morals and Legislation de Bentham, como fundamento e obra-prima da ética clássica utilitarista.
Contudo, ao contrário de Bentham interessa a Mill menos apresentar em chave social-reformista o princípio ideológico-crítico dessa ética do que muito mais fragilizar as objeções de seus críticos enquanto mal-entendidos e mostrar que as consequências práticas do utilitarismo estão em sintonia com aqueles princípios éticos tradicionais (cf. cap.2).
Além da tentativa de “oferecer uma contribuição para o melhor entendimento e a mais justa apreciação” da ética utilitarista, é por isso a intenção de Mill sobretudo postular, no interior do debate em torno do critério do justo e do injusto, o princípio da utilidade, isto é, da máxima felicidade do maior número de pessoas como “o princípio fundamental da moral e a fonte de todo dever ético” (cf. cap. 1).
Onde isso, como no caso da distribuição (justa) das riquezas, em princípio parece ser inacessível, Mill remete à indeterminação do conceito de justiça e oferece o princípio utilitarista como uma regra de decisão a favor do tratamento das pessoas segundo seus méritos (cf. cap.5).
A última “prova” de que ações devem ser julgadas moralmente segundo sua utilidade para a felicidade pública vê Mill (assim como Bentham) no fato “de que a felicidade de cada um é um bem para si próprio e que daí a felicidade pública é um bem para toda a humanidade” (cf. cap. 4). 
Para a aplicação do princípio da maximização da felicidade pretende Mill contudo que se estenda o cálculo hedonista de Bentham em direção a um conceito qualitativo de felicidade e se completem as sanções “externas” mediante motivações “internas” (cf. cap. 3).
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