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AS TEORIAS DA ARTE As Teorias Ocidentais da Arte segundo os seus Interesses (Harold Osborne) Interesse Pragmático: a) Arte como manufatura b) Arte como instrumento educacional ou de aperfeiçoamento c) Arte para doutrinação religiosa ou moral d) Arte como instrumento de expressão ou de comunicação emocional e) Arte como instrumento de expansão da experiência ‹#› AS TEORIAS DA ARTE Interesse como Reflexo ou Cópia: a) Realismo: Arte como o reflexo do Real b) Idealismo: Arte como o reflexo do Ideal c) Ficção: Arte como Reflexo da Realidade Imaginativa ‹#› AS TEORIAS DA ARTE Interesse Estético : a) Arte como Criação Autônoma b) Arte como Unidade Orgânica ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS A situação estética: sujeito e objeto (Sánchez Vázquez) A Situação Estética Objeto Concreto e Singular Condicionantes Objetivos e Subjetivos Potencialidade e Efetividade do Objeto Estético ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS A Existência Física do Objeto Estético Constituição Alteração Destruição ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Objeto Físico, Perceptual Qualidades concretas (cor, forma, textura) Qualidades ocasionais (luz, sombra, ruídos) Objeto construído para os sentidos (e não com outra finalidade prática) * A Arte Conceitual e a existência física do Objeto Estético ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Forma e Significado no Objeto Estético: Boa Forma Significado que excede o habitual. uma Forma tal que o torna significativo Jogos “paradigma – sintagma” ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Tes yeux, où rien ne se révèle... De doux ni d’amer, Sont deux bijoux froids où se méle L’or avec le fer. Teus olhos que jamais traduzem Rancor ou doçura São jóias frias onde luzem O ouro e a gema impura Trecho de La Serpent qui Danse, de Baudelaire - tradução de Ivan Junqueira. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Campo de trigo com ciprestes– óleo s/ tela, Van Gogh, 1889. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Noite estrelada– óleo s/ tela, Van Gogh, 1889. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS O Café Noturno – óleo s/ tela, Van Gogh, 1888. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS carta de Vincent a Theo van Gogh em 6 de agosto de 1888: “Hoje provavelmente eu irei começar o interior de um café onde possuo um cômodo, à noite, sob iluminação a gas. É o chamado ‘café de nuit’ (muito freqüentes aqui), e que fica aberto toda a noite. Notívagos podem se refugiar quando não tem recursos para pagar pelo pernoite ou estão bêbados demais para serem aceitos." ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS "No meu quadro do Café à noite, tentei expressar que o café é um lugar onde alguém pode se arruinar, enlouquecer ou cometer um crime. Pelos constrastes das tonalidades de um rosa delicado e vermelho-sangue e vermelho-escuro, de um verde suave Luís XV e verde veronês contra um amarelo-esverdeado e azul-esverdeado forte - tudo isso numa atmosfera do rubro de fogo infernal e um amarelo baço de enxofre - quis exprimir o poder tenebroso de uma taberna." ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Índios da Mata. Jean Baptiste Debret, 1830. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Guerreiro Tambul – Nova Guiné. Irving Penn, 1970. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Refugiados em Korem – Etiópia. Sebastião Salgado, 1984. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Blue-black in Black on Brown. Jean Paul Goude, 1981. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS A realidade estética – “o dormitório do artista em Arles”. - unidade autônoma de espaço e tempo - Utopia, Ucronia ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Quarto em Arles (versão III) – óleo s/ tela, Van Gogh, 1889. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Dolmen na Neve – óleo s/ tela, Caspar David Friedrich, 1807. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Autumn Moon, the High Sierra from Glacier Point. Ansel Adams, 1948. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Galeria dos Espelhos - Versalhes. LeBrun, s.XVII. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Esquema proporcional do Partenon. Atenas. in. 447 a.C. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Casa Farnsworth. Mies van der Rohe, 1945-51. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Palácio Neuschwanstein. Construído para Luís II da Baviera, 1869-86. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Vila Busk. Construído para um músico, Sverre Fehn 1990. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Vila Busk. Construído para um músico, Sverre Fehn 1990. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Vila Busk. Construído para um músico, Sverre Fehn 1990. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Objeto Psíquico Uma objetividade do ‘ser para o outro’... ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS A percepção comum e o Sujeito relação singular, sensível e imediata com um objeto. não é apenas sensorial, mas psíquica e complexa. o sujeito como ser concreto e social processo de seletividade – analítico tendência à automatização ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS A percepção estética e o Sujeito relação singular, sensível e imediata com um objeto. sensorial, psíquica, afetiva e complexa. cultural, concreta e social contemplação / fruição – processo sintético tendência à automatização ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Interesse e desinteresse estéticos. ‹#› SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS Fusão e distanciamento. ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Origens e natureza do comportamento estético Diferentes relações do homem com o mundo: Teórico-cognoscitiva Prático-produtiva Prático-utilitária PRODUÇÃO MATERIAL / PRODUÇÃO ESTÉTICA FUNÇÃO UTILITÁRIA / FUNÇÃO ESTÉTICA ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Como funcionam esteticamente objetos produzidos sem função estética? Deslocamento da função para a forma Do consumo do objeto como meio para a noção do objeto como fim TRANSFUNCIONALIDADE FORMA EXCEDENTE (Sánchez Vázquez) ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Como é possível a produção sem finalidade estética de objetos que, no entanto, funcionam esteticamente? Preexistência ideal do produto e da relação forma-função Domínio crescente da matéria e da técnica Eficácia crescente da funcionalidade do produto ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Busca da “forma perfeita” Prazer vinculado ao bom trabalho e à capacidade de realização Contaminação entre a função utilitária e a função simbólica dos objetos ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Canopos Egípcios ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Artefatos astecas ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Anfitrite e Netuno – ouro e ébano, Benevuto Cellini 1543. ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Poltrona com elementos em negro, vermelho e azul 1917. Gerrit Rietveld. ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO DAR 1948. Charles & Ray Eames ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Nu Reclinado, 1927. Gaston Lachaise ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO La Chaise 1948. Charles & Ray Eames ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Poltrona Vermelha 1993. Fernando e Humberto Campana ‹#› O COMPORTAMENTO ESTÉTICO Poltrona Favela 1993. Fernando e Humberto Campana ‹#› A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA EXP PRÁTICA X EXP ESTÉTICA FUNÇÃO FORMA UTILIDADE PRAZER AÇÕES ESTADOS ANÁLISE SÍNTESE COMUNICAÇÃO EXPRESSÃO ‹#› A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA ‹#› A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA Campbell´s can. Andy Warhol, 1962. ‹#› A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA Campbell´s cans. Andy Warhol, 1962. ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA “Para apreciar a Arte” – Antonio Costella Ponto de Vista Factual Ponto de Vista Expressional Ponto de Vista Técnico Ponto de Vista Convencional Ponto de Vista Estilístico Ponto de Vista Atualizado Ponto de Vista Institucional Ponto de Vista Comercial Ponto de Vista Neofactual Ponto de Vista Estético ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA A fonte Marcel Duchamp, 1917. ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA Juicy Salif Philippe Starck, 1991. ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA Juicy Salif Philippe Starck, 1991. ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA Sella Seat. Achille Castiglioni, 1957. ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA Louis Ghost. Philipe Starck, 2002. ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA Balloon Dog – Magenta. Aço inoxidável. Instalado no Salão Hércules em Versalhes. Jeff Koons, 2008 ‹#› ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA For the love of god . Crânio humano, platina e diamantes. Damien Hirst, 2007 ‹#›
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