Buscar

As Teorias da Arte e as Delimitações da Estética 2014

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

AS TEORIAS DA ARTE
	As Teorias Ocidentais da Arte segundo os seus Interesses (Harold Osborne)
Interesse Pragmático:
a) Arte como manufatura
b) Arte como instrumento educacional ou de aperfeiçoamento
c) Arte para doutrinação religiosa ou moral
d) Arte como instrumento de expressão ou de comunicação emocional
e) Arte como instrumento de expansão da experiência
‹#›
AS TEORIAS DA ARTE
Interesse como Reflexo ou Cópia:
a) Realismo: Arte como o reflexo do Real
b) Idealismo: Arte como o reflexo do Ideal
c) Ficção: Arte como Reflexo da Realidade Imaginativa
‹#›
AS TEORIAS DA ARTE
Interesse Estético :
a) Arte como Criação Autônoma
b) Arte como Unidade Orgânica
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
A situação estética: sujeito e objeto
(Sánchez Vázquez)
A Situação Estética
Objeto Concreto e Singular
Condicionantes Objetivos e Subjetivos
Potencialidade e Efetividade do Objeto Estético 
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
A Existência Física do Objeto Estético
Constituição
Alteração
Destruição 
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Objeto Físico, Perceptual
Qualidades concretas (cor, forma, textura)
Qualidades ocasionais (luz, sombra, ruídos)
Objeto construído para os sentidos (e não com outra finalidade prática)
* A Arte Conceitual e a existência física do Objeto Estético
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Forma e Significado no Objeto Estético:
Boa Forma
Significado que excede o habitual.
uma Forma tal que o torna significativo
Jogos “paradigma – sintagma”
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Tes yeux, où rien ne se révèle... 
De doux ni d’amer,	
Sont deux bijoux froids où se méle
L’or avec le fer.
Teus olhos que jamais traduzem
Rancor ou doçura
São jóias frias onde luzem
O ouro e a gema impura
Trecho de La Serpent qui Danse, de
Baudelaire - tradução de Ivan Junqueira. 
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Campo de trigo com ciprestes– óleo s/ tela, Van Gogh, 1889.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Noite estrelada– óleo s/ tela, Van Gogh, 1889.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
O Café Noturno – óleo s/ tela, Van Gogh, 1888.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
	carta de Vincent a Theo van Gogh em 6 de agosto de 1888:
	“Hoje provavelmente eu irei começar o interior de um café onde possuo um cômodo, à noite, sob iluminação a gas. É o chamado ‘café de nuit’ (muito freqüentes aqui), e que fica aberto toda a noite. Notívagos podem se refugiar quando não tem recursos para pagar pelo pernoite ou estão bêbados demais para serem aceitos." 
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
	"No meu quadro do Café à noite, tentei expressar que o café é um lugar onde alguém pode se arruinar, enlouquecer ou cometer um crime. Pelos constrastes das tonalidades de um rosa delicado e vermelho-sangue e vermelho-escuro, de um verde suave Luís XV e verde veronês contra um amarelo-esverdeado e azul-esverdeado forte - tudo isso numa atmosfera do rubro de fogo infernal e um amarelo baço de enxofre - quis exprimir o poder tenebroso de uma taberna."
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Índios da Mata. Jean Baptiste Debret, 1830.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Guerreiro Tambul – Nova Guiné. Irving Penn, 1970.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Refugiados em Korem – Etiópia. Sebastião Salgado, 1984.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Blue-black in Black on Brown. Jean Paul Goude, 1981.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
A realidade estética – “o dormitório do artista em Arles”.
- unidade autônoma de espaço e tempo
- Utopia, Ucronia
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Quarto em Arles (versão III) – óleo s/ tela, Van Gogh, 1889.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Dolmen na Neve – óleo s/ tela, Caspar David Friedrich, 1807.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Autumn Moon, the High Sierra from Glacier Point.
Ansel Adams, 1948.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Galeria dos Espelhos - Versalhes.
LeBrun, s.XVII.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Esquema proporcional do Partenon.
Atenas. in. 447 a.C.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Casa Farnsworth.
Mies van der Rohe, 1945-51.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Palácio Neuschwanstein. Construído para Luís II da Baviera, 1869-86.				
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Vila Busk. Construído para um músico, Sverre Fehn 1990.				
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Vila Busk. Construído para um músico, Sverre Fehn 1990.				
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Vila Busk. Construído para um músico, Sverre Fehn 1990.				
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Objeto Psíquico
Uma objetividade do ‘ser para o outro’...
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
A percepção comum e o Sujeito
relação singular, sensível e imediata com um objeto.
não é apenas sensorial, mas psíquica e complexa.
o sujeito como ser concreto e social
processo de seletividade – analítico
tendência à automatização
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
A percepção estética e o Sujeito
relação singular, sensível e imediata com um objeto.
sensorial, psíquica, afetiva e complexa.
cultural, concreta e social
contemplação / fruição – processo sintético
tendência à automatização
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Interesse e desinteresse estéticos.
‹#›
SUJEITO E OBJETO ESTÉTICOS
Fusão e distanciamento. 
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Origens e natureza do comportamento estético
Diferentes relações do homem com o mundo:
Teórico-cognoscitiva
Prático-produtiva
Prático-utilitária
PRODUÇÃO MATERIAL / PRODUÇÃO ESTÉTICA
FUNÇÃO UTILITÁRIA / FUNÇÃO ESTÉTICA
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
	Como funcionam esteticamente objetos produzidos sem função estética? 
Deslocamento da função para a forma
Do consumo do objeto como meio para a noção do objeto como fim
TRANSFUNCIONALIDADE
FORMA EXCEDENTE
(Sánchez Vázquez)
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
	Como é possível a produção sem finalidade estética de objetos que, no entanto, funcionam esteticamente?
Preexistência ideal do produto e da relação forma-função
Domínio crescente da matéria e da técnica
Eficácia crescente da funcionalidade do produto
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
	
Busca da “forma perfeita”
Prazer vinculado ao bom trabalho e à capacidade de realização
Contaminação entre a função utilitária e a função simbólica dos objetos
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Canopos Egípcios
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Artefatos astecas
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Anfitrite e Netuno – ouro e ébano, Benevuto Cellini 1543.
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Poltrona com elementos em negro, vermelho e azul 1917. Gerrit Rietveld.
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
DAR 1948. Charles & Ray Eames
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Nu Reclinado, 1927. Gaston Lachaise
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
La Chaise 1948. Charles & Ray Eames
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Poltrona Vermelha 1993. Fernando e Humberto Campana
‹#›
O COMPORTAMENTO ESTÉTICO
Poltrona Favela 1993. Fernando e Humberto Campana
‹#›
A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA
EXP PRÁTICA 	 X 	 EXP ESTÉTICA
FUNÇÃO			FORMA
UTILIDADE			PRAZER
 AÇÕES			ESTADOS
 ANÁLISE			SÍNTESE
COMUNICAÇÃO		EXPRESSÃO
‹#›
A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA
‹#›
A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA
Campbell´s can. Andy Warhol, 1962.
‹#›
A EXPERIÊNCIA PRÁTICA E A ESTÉTICA
Campbell´s cans. Andy Warhol, 1962.
‹#›
ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
“Para apreciar a Arte” – Antonio Costella
Ponto de Vista Factual
Ponto de Vista Expressional
Ponto de Vista Técnico
Ponto de Vista Convencional
Ponto de Vista Estilístico
Ponto de Vista Atualizado
Ponto de Vista Institucional
Ponto de Vista Comercial
Ponto de Vista Neofactual
Ponto de Vista Estético
‹#›
ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
A fonte
Marcel Duchamp, 1917.
‹#›
ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
Juicy Salif
Philippe Starck, 1991.
‹#›
ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
Juicy Salif
Philippe Starck, 1991.
‹#›
ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
Sella Seat.
Achille Castiglioni, 1957.
‹#›
ARTE,
ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
Louis Ghost.
Philipe Starck, 2002.
‹#›
ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
Balloon Dog – Magenta. Aço inoxidável.
Instalado no Salão Hércules em Versalhes. Jeff Koons, 2008
‹#›
ARTE, ESTÉTICA E SEUS PONTOS DE VISTA
For the love of god .
Crânio humano, platina e diamantes. Damien Hirst, 2007
‹#›

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais