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______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
EMBRIOLOGIA 
 
 
REPRODUÇÃO HUMANA 
 
A sobrevivência da maioria das espécies depende da reprodução sexual efetiva, 
envolvendo como ponto inicial a formação de um zigoto a partir de um ovócito e de um 
espermatozóide através da fertilização. O zigoto transporta gens que definem o conjunto 
exclusivo de características expressas por um indivíduo. Metade destes gens provém do 
ovócito e metade do espermatozóide (células germinativas), e diferem em sua forma 
madura de todas as outras células do corpo, pois contém metade do número normal de 
cromossomos sendo, portanto haplóide. Esta redução ocorre no processo da meiose. 
 
No momento da fertilização, os dois conjuntos haplóides de cromossomos juntam-se no 
zigoto, formando uma célula que contém o complemento normal de cromossomos, o 
número diplóide. Dois destes cromossomos, X e Y, são responsáveis por definir o sexo 
do indivíduo. A célula germinativa na mulher contém somente cromossomos X, 
enquanto que a do homem pode conter X ou Y. Os cromossomos transportam gens que 
transmitem características genéticas de uma geração a outra. 
 
Para produzir um gameta masculino e um feminino, diferentes aparelhos reprodutivos 
são solicitados, o que resultou na evolução de homens e mulheres. A principal estrutura 
é a gônada, que produz gametas, junto com o trato reprodutivo que, no homem, é 
modificado para transferir o esperma ao trato feminino e este modificado para receber o 
esperma, permitindo a implantação do blastocisto no endométrio e fornecendo ambiente 
propício par ao desenvolvimento subseqüente do embrião durante a gestação. Testículos 
e ovários também produzem uma série de hormônios (esteróides sexuais). Estes são 
vitais para formação dos gametas no trato reprodutivo e influenciando a fisiologia do 
indivíduo, resultando no aspecto característico e nos padrões comportamentais 
masculino e feminino denominados fenótipo sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 
 
O sistema reprodutor masculino é formado por: 
 
 Testículos ou gônadas 
 Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. 
 Pênis 
 Escroto 
 Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
TESTÍCULOS 
 
 
São as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de túbulos 
seminíferos, com cerca de 900 túbulos , de 75cm aproximadamente. 
O exterior de cada túbulo é revestido por tecido conjuntivo na face interna várias células 
em diferentes estágios de desenvolvimento para a formação dos gametas. 
 
OBS A hipófise no cérebro, e é a glândula que controla e regula o funcionamento dos 
testículos. 
 
 
FUNÇÕES:  ESPERMATOGÊNESE  PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS 
 
 
ESPERMATOGÊNESE 
 
Células de Sertoli que desempenham várias funções: 
 
promove um ambiente local especial para a reprodução das células reprodutivas. 
Participa da nutrição e produção de homônios necessários na espermatogênese. 
Na espermiogênese remove o excesso do citoplasma . 
 
OBS :Embora os espermatozóides no túbulo seminífero pareçam maduros de acordo 
com os critérios morfológicos ,eles ainda não apresentam motilidade e são incapazes de 
fertilizar um óvulo. 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS 
 
O hormônio sexual masculino TESTOSTERONA é secretado pelas células intersticiais 
de Leydig. Este hormônio é responsável: 
 
 Desenvolvimento das características corporais masculinas típicas. 
 Durante o desenvolvimento embrionário é responsável pela diferenciação dos 
órgãos sexuais masculinos e descida dos Testículos pelo canal inguinal, desde o 
abdome até a bolsa escrotal .A secreção da testosterona no feto é causada pelo 
hormônio gonadotropina coriônica formada pela placenta. Após o nascimento 
devido ao desligamento da placenta só readquire esta capacidade na puberdade pelo 
hipotálamo e hipófise. 
 Efeito sobre a espermatogênese ( promove o crescimento testicular e age 
conjuntamente com o FSH nas espermatogênese ) 
 
OBS ; as duas funções citadas são controladas por hormônios secretados pela hipófise 
anterior: O FSH responsável pelo início da espermatogênese e o LH que é o estímulo 
primordial para a secreção das testosterona. 
 
EPIDÍDIMOS 
 
São dois tubos enovelados ( 6m ) que partem dos testículos. 
 
 No seu interior passam e amadurecerem os espermatozóides . Permanecem por 
pelo menos 3 dias para receberem nutrientes dentro dos canais enrolados, além de 
auxiliar os espermatozóides na maturação inicial , servem como local de 
armazenamento. 
 
CANAIS DEFERENTES 
 
São canais que saem de cada epidídimo, sobem, comunicam-se com as vesículas 
seminais, entram na próstata e, no seu interior, desembocam na uretra. 
 
À medida que os espermatozóides amadurecem, sobem pelos canais deferentes e 
instalam-se nas vesículas seminais que contribui com sua secreção para o sêmen. A 
ampola e a vesícula afinam-se sob a base da bexiga, reúnem-se e formam o ducto 
ejaculador que penetra na base da próstata. 
 
 
A URETRA 
 
Canal por onde passam o sêmen e a urina. 
 
 a uretra peniana, envolta por seu corpo esponjoso quando flácida conduz a urina e, 
na ejaculação, emite o sêmen. 
 
O seu funcionamento é regulado por um pequeno músculo que impede a saída dos dois 
líquidos ao mesmo tempo, quando o esperma está saindo, um músculo perto da bexiga 
fecha a passagem da urina. Por isso os dois nunca saem ao mesmo tempo. 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
 
PÊNIS 
 
Órgão externo copulador. Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do 
pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra formada por uma extremidade 
dilatada do corpo esponjoso, é muito sensível e é como resultado, a origem da maior 
parte das sensações sexuais durante as relações. 
Com a manipulação da pele que a envolve o prepúcio - acompanhado de estímulo 
erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-
se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e 
higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e 
esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais 
descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser 
exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose. 
 
Apresenta um tecido erétil formado por dois corpos carvernosos e um esponjoso 
responsáveis pela ereção. 
 
Corpo Cavernoso No interior do pênis existe uma região abaixo da uretra, que pode 
ficar com seus vasos sanguíneos muito cheios quando o homem está excitado. O corpo 
cavernoso é cheio de vasos que ao se encherem de sangue promovem a ereção. 
 
Corpo Esponjoso No interior do pênis existe outra região, envolvendo a uretra que 
apresenta espaços vazios, ou seja, cheios de ar, que permitem aos vasos sanguíneos 
ocuparem espaços quando o homem fica excitado. Quando os vasos se enchem eles 
aumentam de volume precisando se expandir e assim, ocupando mais volume 
 
 
 
Os seus corpos cavernosos, cilíndricos preenchem-se de sangue e o enrijecem para a 
introdução na vagina feminina, durante o coito. 
 
 
ATO SEXUAL MASCULINO 
 
EREÇÃO  EMISSÃO  EJACULAÇÃO 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
 
INÍCIO DA EREÇÃO _ 
 
FATORES PSICOGÊNICOS E ESTIMULADORES LOCAIS 
 
A ereção é causadapor sinais para simpáticos neurais , transmitidos para o pênis desde a 
parte sacral da medula espinhal, por meio do plexo neural pélvico. Estes sinais 
promovem a dilatação das artérias que suprem o tecido erétil, permitindo a entrada de 
uma grande qt. de sangue que sob pressão o infla estendendo-o para frente. 
 
A estimulação parassimpática que causa a ereção pode, por sua vez, ser causada por: 
 
estimulação psíquica( pensamentos eróticos e sonhos) 
estimulação das áreas genitais externas ( glande) 
 
OBS: Todo o ato sexual pode ser obtido ,em paciente portadores de secção da medula 
espinhal a nível torácico baixo, o que demonstra que o mecanismo básico desse ato 
pode ser controlado pelos segmentos inferiores da medula espinhal .Contudo a execução 
por pessoas normais dependem tanto dos mecanismos medulares ,como dos fatores 
psicogênicos. 
 
A excitação sexual provoca vasodilatação arterial do pênis, por ação parassimpática. O 
aumento de sangue intumesce o órgão, em rigidez erétil, por estancamento de drenagem 
venosa. Cessada a excitação, ou após a ejaculação, as artérias contraem-se, o sangue flui 
pelas veias, e o órgão volta ao estado de flacidez. 
 
OBS: Durante a atividade sexual , reflexos neurais , com origem ,principalmente ,na 
glande do pênis ,passam para a medula espinhal, retornando para os órgãos sexuais, 
produzindo a ereção do pênis , a secreção de muco pelas gl. associadas ao pênis, para 
efeitos de lubrificação e a emissão e ejaculação que ocorrem no instante da excitação 
sexual máxima – o período o orgasmo masculino. 
 
 
LUBRIFICAÇÃO DURANTE O ATO SEXUAL 
 
O movimento de vaivém do pênis na vagina durante o ato sexual, produz uma condição 
necessária para o estímulo sexual máximo. Entretanto isso só será eficaz se houver 
lubrificação adequada, pois o efeito abrasivo inibe a excitação masculina. A maior parte 
da lubrificação é produzida pela mulher porém as gl. bulbouretrais e uretrais também 
contribuem. 
 
 
EMISSÃO 
Quando a excitação sexual atinge níveis intensos, os centros reflexos sexuais da medula 
espinhal enviam sinais neurais para os órgãos genitais, que são transmitidos pelos 
nervos simpáticos produzindo a contração do epidídimo e canal deferente expulsando os 
espermatozóides que receberam líquidos da próstata e vesículas seminais empurrando o 
esperma (sêmen) para frente. 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
EJACULAÇÃO 
 
Os sinais neurais da medula sacra estimulam as contrações rítmicas dos órgãos genitais 
internos e músculos e tecidos esponjosos e cavernosos do pênis comprimindo-os 
forçando a saída do sêmen. 
OBS : Músculos da pelve e do tronco produzem movimentos de empuxo da pélvis e 
pênis que ajudam a propelir o sêmen as regiões mais profundas da vagina e da cérvix. 
 
A totalidade do período que compreende a emissão e ejaculação constituem o orgasmo. 
Ao término desaparece a excitação cessando a ereção. 
 
QT. DE SÊMEN 
 
Varia em torno de 3,5 ml, e cada ml contém cerca de 120 milhões de espermatozóides 
num total de 400 milhões. 
 
A ejaculação tem lugar no momento do orgasmo. Também durante o sono pode haver 
uma ejaculação relacionada normalmente com um sonho erótico. Chama-se então 
polução noturna. A freqüência das poluções noturnas é muito variável e depende de 
muitos fatores. 
Polução noturna - É a emissão ou descarga do sêmen durante o sono. É sabido que 
durante o sono, o pênis fica ereto e se um sonho erótico acontece, a ejaculação e 
orgasmo podem ser o desfecho desse sonho. Não é regra, mas quase sempre 
acompanha-se de um sonho erótico em que o indivíduo acorda imediatamente antes ou 
imediatamente após ejacular. Muitas vezes, o sonho erótico pode ser lembrado e 
percebido como uma experiência sexual prazerosa. Ocorre em todas as idades, mas é, 
disparadamente, mais comum dos 10 aos 20 anos, justamente no período de maior 
inexperiência sexual e energia sexual reprimida ou insatisfatoriamente resolvida. 
 
O fenômeno parece ser uma maneira do organismo "se livrar" do excesso de sêmen 
acumulado já que é menos freqüente em quem ejacula regularmente por masturbação ou 
relação sexual. 
 
 
ESTERILIDADE MASCULINA 
 
Entre 25 – 1 é estéril 
 
CAUSAS: 
 Testículos congênitos deficientes 
 Infecções do aparelho genital masculino 
 Irradiação 
 Anomalias estruturais 
 Título inferior e concentração ( 10 a 20 milhões ou inferior a 2ml) 
 Drogas 
 Distúrbios neurológicos e vasculares 
 
BOLSA ESCROTAL , Saco Escrotal ou Escroto: 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
A bolsa escrotal apresenta-se pendente na junção entre o períneo e a região abdominal 
inferior. Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem 
se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os 
testículos se localizam na parte externa do corpo. 
 
FUNÇÃO: 
 conter o testículo fora da cavidade corporal, cuja temperatura é muito importante 
para a manutenção dos espermatozóides. 
 tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), 
mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3°C abaixo da corporal. 
 
VESÍCULA SEMINAL 
 
Glândula tubular que secreta o liquido seminal para a parte do canal deferente, durante o 
ato sexual. que corresponde a 70% do volume do sêmen. 
 
FUNÇÃO : 
Fabricam um líquido viscoso que protege os espermatozóides, os alimenta e facilita o 
seu deslocamento. Este líquido contém substâncias alimentares (glicoses, etc.) e chama-
se líquido seminal age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído 
principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos. . 
Parte dos espermatozóides permanecem armazenados no epididimo até o momento da 
emissão mas outra parte passa para o canal deferente, onde vai ficar armazenado neste 
local os espermatozóides permanecem férteis por apenas um mês devido a acidez deste 
local. 
 
PRÓSTATA 
 
Estrutura única situada perto das vesículas seminais e por debaixo da bexiga. No 
interior da próstata os canais deferentes desembocam na uretra. Constitui uma massa 
glândulas que circunda a uretra, emite um líquido para a uretra, durante o ato sexual: um 
líquido fluido, leitoso e alcalino- o líquido prostático que neutralizam a acidez da urina 
e ativa os espermatozóides. sai durante a ejaculação através da uretra. 
 
FUNÇÃO : Produz também um liquido que protege, alimenta e facilita a mobilidade 
dos espermatozóides. Chama-se líquido prostático. 
 
OBS: O conjunto formado pelo líquido seminal e prostático e pelos espermatozóides 
constitui o sêmen ou o espesso; 
 
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS OU DE COWPER: 
 
São duas pequenas glândulas situadas por baixo da próstata. 
 
FUNÇÃO: Segregam um pouco de líquido que limpa a uretra, neutralizando os resíduos 
da urina. Esta emissão de líquido produz-se antes da ejaculação, e pode conter 
espermatozóides vivos. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato 
sexual. 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
 HORMÔNIOS REPRODUTIVOS 
 
Em ambos os sexos, o padrão de secreção das gonadotrofinas se alteram em momentos 
significativos durante o ciclo da vida 
 
ESTRUTURA E FUNÇÃO TESTICULAR 
 
A atividade reprodutiva masculina é contínua, e não exibe eventos cíclicos. Os 
testículos humanos se desenvolvem no abdômen e, cerca de 2 meses antes do parto, sob 
influência da testosterona, descem ao escroto, onde a temperatura menor fornece o 
ambiente correto para o desenvolvimento dos espermatozóides . A falha dos testículos 
em descer é conhecida como criptoquidismo e, se não for corrigida resulta eminfertilidade e suscetibilidade maior ao desenvolvimento de câncer testicular. 80% do 
testículo compreende cerca de 900 túbulos seminíferos contendo espermatogônias, 
espermatozóides em vários estágios de desenvolvimento w células de Sertoli. Os 20% 
restante são de tecido de sustentação, contendo células de Leydig secretoras de 
testosterona, vasos sangüíneos e linfáticos. 
O s espermatozóides são transferidos dos túbulos seminíferos ao epidídimo, onde são 
armazenados e sofrem a primeira maturação. Dali são conduzidos através dos canais 
deferentes ao ducto ejaculatório para emissão. Ao alcançarem a altura da próstata 
recebem o líquido prostático e líquido seminal das vesículas seminais constituindo o 
sêmen que agora será ejaculado através da uretra peniana. 
 
 
A espermatogênese continua ao longo da vida reprodutiva, sendo produzidos 
diariamente cerca de 200 a 400 milhões. Várias divisões mitóticas são seguidas por 
divisões meióticas estabelecendo o número haplóide de cromossomos , produzindo as 
espermátides que passam por um processo de adaptação morfológica a que 
denominamos de espermiogênese, tornando estas células aptas a fecundar um ovócito 
no trato feminino. 
Da primeira divisão mitótica da espermatogônia à produção do espermatozóide maduro 
leva cerca de 64 dias. Porém, a espermatogênese não é uma atividade inteiramente 
aleatória, parece ser regulada para ocorrer em ciclos regulares, em intervalos de 16 dias. 
A natureza desta regulação ainda é desconhecida. 
 
Regulação Hormonal na Espermatogênese 
 
Vários Hormônios atuam seqüencialmente . Primeiro, estimuladas pelo LH da hipófise 
anterior, as células de Leydig secretam testosterona que se difunde através da membrana 
basal para os túbulos seminíferos . A prolactina e a inibina facilitam a estimulação das 
células de Leydig pelo LH. A testosterona é convertida em diidrotestosterona, essencial 
para o crescimento e a divisão da espermatogônia. A testosterona também estimula a 
formação de receptores de FSH nas células de Sertoli. FSH e testosterona também 
estimulam a síntese de uma proteína ligadora de androgênios 
(ABP) que transporta os estrogênios e a testosterona ao líquido tubular seminífero, para 
dar suporte a espermatogênese. 
O FSH também estimula as células de Sertoli a converter testosterona em estrogênios, 
necessários a espermiogênese. 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
O hormônio de crescimento da hipófise anterior ajuda a fornecer uma base metabólica 
estável para função testicular promovendo as mitoses. 
Fatores de crescimento inibina e ativina são sintetizados nas células de Sertoli, 
possuindo um papel endócrino na regulação da secreção da gonadotrofina pela hipófise 
anterior. 
A ocitocina produzida pelas células de Leydig estimulas a motilidade dos túbulos 
seminíferos e epidídimo. 
Durante a maior parte da vida de um indivíduo, há uma variação na secreção de 
testosterona. Altos níveis são percebidos no final da vida fetal necessária para o 
desenvolvimento da genitália externa. Níveis baixos no período pré-puberal, devido a 
ausência das células de Leydig. Após seu reaparecimento por volta dos 11 anos, os 
níveis de testosterona sobem na puberdade, atingindo um nível adulto que é mantido por 
cerca de 50 anos. O declínio na concentração observada nos anos subseqüentes 
provavelmente é devido à responsabilidade diminuída das células de Leydig ao LH. 
Denominamos andropausa ao período de alterações hormonais no homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
 INTERNOS  um par de ovários e ovidutos, o útero, cérvix e a vagina 
 EXTERNOS  clitóris, grandes e pequenos lábios 
 
Obs : Embora as gl. mamárias não sejam consideradas parte do dos Sist. Rep. Fem. , 
sua função e fisiologia estão intimamente associadas ao Sist. Rep. 
 
 
 
 
 Os órgãos reprodutores não estão completamente desenvolvidos e permanecem 
num estado de repouso até que os hormônios gonadotróficos secretados pela pituitária 
sinalizem a puberdade. Ocasionando muitas mudanças no sistema reprodutor incluindo 
amadurecimento dos órgãos reprodutores, culminando na menarca. 
 Após a menarca, o ciclo menstrual envolve muitas mudanças hormonais, 
histológicas e fisiológicas, e é repetido a cada mês ( 28 dias )durante os anos 
reprodutivos a menos que seja interrompido pela gravidez. 
 Quando a mulher se aproxima do fim dos ciclos , estes tornam-se irregulares, 
sinais hormonais e neurológicos começam a mudar, iniciando a menopausa. 
 Ocorre a involução dos órgãos reprodutores. Assim o sistema reprodutor feminino 
é controlado por orquestrações complexas de fatores hormonais, neurológicos e 
fisiológicos. 
 
 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 
 
 
 
 
 
 VAGINA  canal tubular que liga a genitália externa ao útero. 
 
 CÉRVIX  parte proeminente do útero. 
 
 OVÁRIOS  1 par de glândulas suspensas pelo ligamento largo do útero, 
localizadas dentro da pélvis, com 3cm de comprimento .Local da ovogênese. 
 
 Estrutura : 
 Estroma ovariano  tecido conjuntivo do ovário onde se encontram as células 
reprodutivas e células secretoras de hormônios. 
 Folículos ovarianos  constituído por células epitelióides. Passam por estapas 
progressivas de desenvolvimento que culminam com a ovulação. 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
 Corpo lúteo  após um folículo maduro ( Graff) ovular, há modificação de células 
foliculares para secretar hormônios  corpo lúteo gravídico. 
 Corpo albicans  tecido fibroso 
 Túnica albugínea  cápsula de tecido conj. denso e irregular 
 
 
 
 ÚTERO  estrutura única em forma de pêra localizada na pélvis com 4cm de 
largura e 2,5cm de espessura .Está dividido em : corpo , fundo e a cérvix. A 
parede uterina do corpo e do fundo é composta por: ENDOMÉTRIO E 
MIOMÉTRIO 
 
 TUBAS UTERINAS = TUBAS DE FALÓPIO = OVIDUTOS  São 
estruturas tubulares cada uma partindo do canto superior do útero, curvando-se 
em seguida, em direção lateral e posterior, em torno da cavidade pélvica. Com 
12 cm. Local da fertilização e do transporte do óvulo a cada ciclo mensal. 
 
Os ovidutos estão divididos em quatro regiões: partindo-se da extremidade aberta 
está o infundíbulo, cuja porção distal é franjada, com projeções (fimbrias) que 
auxiliam a captura do ovócito secundário. A segunda região é a ampola onde 
ocorre a fertilização, a terceira é o istmo que corresponde a uma porção estreita 
entre a ampola e o a quarta região intramural, que atravessa a parede uterina para 
se abrir na luz do útero. 
 
 
ESTERILIDADE FEMININA  Uma a cada 20 mulheres é estéril . 
 
 Infecção prévia – a infecção, bloqueia as trompas e em alguns casos atinge os 
ovários constituindo massas de tecido fibroso. Gonorréia , sífilis . 
 Incapacidade congênita dos ovários que não se desenvolveram. 
 Estimulação insuficiente pelos hormônios gonadotrópicos da hipófise anterior. 
 Formação de uma capsula resistente 
 Agenesia 
 
ATO SEXUAL FEMININO 
 
Parte do papel feminino durante o ato sexual é de ajudar o homem a atingir o grau 
máximo de excitação para que haja emissão e ejaculação.Isto é conseguido pela 
tumefação dos órgãos genitais femininos e lubrificação adequada. 
 
Tumefação dos órgãos Genitais Femininos e Ereção do Clítóris – papel dos fatores 
Estimulantes psíquicos e locais 
 
Há um intumescimento dos órgãosgenitais e vasodilatação generalizada que produz 
congestão sangüínea, incluindo a genitália externa e o útero. Esta congestão se dá por 
excitação neural produzida tanto por estimulação psíquica ou genital ou por ambas .O 
clitóris torna-se ereto. Corresponde a uma estrutura homóloga ao pênis . 
 
______________________________________________Profª.: Ms Janicleide Almeida 
OBS: Para que a parceira feminina participe do ato sexual, é importante o desejo 
psíquico apropriado mas superposto a isso, impulsos nervosos aferentes ,oriundos das 
regiões genitais, têm importante papel no aumento e manutenção da excitação sexual, 
durante o ato. 
 
Os sinais neurais aferentes com origem nos órgãos genitais produzem a excitação para a 
região sacral da medula espinhal. Por sus vez, os sinais eferentes, que produzem a 
congestão vascular dos órgãos genitais, são transmitidos inteiramente pelos nervos 
parassimpáticos pélvicos. 
Lubrificação da Vagina 
 
São os mesmos sinais parassimpáticos promovem a congestão vascular durante a 
excitação. A lubrificação é resultado da transdução de um líquido mucóide pelo 
epitélio da mucosa vaginal. além da secreção de gl. vestibulares do lado da vagina.. 
 
Orgasmo Feminino 
 
 contrações rítmicas da parede vaginal. 
 contrações rítmicas do útero 
 contrações dos músculos pélvicos 
 intenso estado psíquico que tende a ofuscar todas as outras sensações. 
 
 
 
HORMÔNIOS REPRODUTIVOS 
 
 
ESTRUTURA E FUNÇÃO OVARIANA 
 
 A função reprodutiva feminina envolve duas fases principais: preparo para concepção 
e gestação. 
 Os órgãos reprodutivos da mulher concentram-se na pelve, compreendem ovários, 
tubas uterinas e útero que está conectado ao exterior pela cérvix e vagina. 
A atividade reprodutiva exibe ciclo sexual mensal definido, referido como ciclo 
menstrual. A primeira metade deste ciclo é dominada pelo estrogênio e está relacionada 
ao desenvolvimento folicular, preparo do trato feminino para receber os 
espermatozóides e fertilização do ovócito, que é liberado no meio do ciclo. A segunda 
metade do ciclo, dominada pela progesterona preparando o útero para implantação do 
ovócito fertilizado e sua nutrição subseqüente. Se a implantação não ocorre, o ciclo 
mensal é repetido. O ovário contém folículos primordiais , e tecido glandular 
intersticial. O ovário de uma mulher adulta não é capaz de produzir novas ovogônias, e 
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os ovócitos primários presentes ao nascer já em declínio de 7 milhões com 24 semanas 
de gestação , para dois milhões ao nascer, com um declínio posterior de 400.000 na 
puberdade. Isso se dá em função de uma seleção natural a qual denominamos de atresia. 
As células germinativas presentes no parto são os ovócitos primários com uma 
expectativa de vida de 50 anos. A divisão meiótica é suspensa na prófase, completando 
na ovulação. Os ovócitos primários contidos nos folículos primordiais. O 
desenvolvimento de alguns folículos primordiais ocorrerá antes da puberdade, e uma 
série de folículos em vários estágios de desenvolvimento inicial está visível nos ovários 
em qualquer dado momento, mas o desenvolvimento folicular regular é visto só após a 
puberdade, quando alguns folículos começam a se desenvolver mais a cada dia. 
 
 
Ciclo Ovariano 
 
Uma série de eventos associados à maturação de um óvulo ocorre a cada mês. Na 
mulher adulta este ciclo têm uma duração média de 28 dias, embora exista uma variação 
individual significativa de 21 a 33 dias. 
Fisiologicamente o ciclo pode ser dividido em três fases: 
 Fase folicular, durante a qual ocorre o desenvolvimento do folículo, é contada 
do início do fluxo de sangue menstrual, que significa o fim do ciclo prévio. Esta 
fase têm duração variável de 9 a 23 dias, embora tenda a ser razoavelmente 
constante para cada mulher. 
 Fase ovulatória dura uma três dias e termina com a ovulação. 
 Fase lútea final, quando o corpo lúteo está ativo, têm duração mais consistente, 
sendo em média de 14 dias e terminando como sangramento menstrual. 
 
FASE FOLICULAR 
 
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Durante cada ciclo uma série de ovócitos começa a se desenvolver. Cerca de 20 
folículos terão crescido neste estágio havendo aumento de FSH. Uma semana após o 
início da fase folicular, um folículo lidera o crescimento devido a sua capacidade de 
produzir mais estradiol que os demais. Há maiores receptores de FSH. Os demais 
folículos tornam-se atrésicos e desaparecem. Os folículos primordiais passam por três 
estágios de desenvolvimento antes da ovulação: Folículo primário ou pré-antral, o 
folículo secundário e o folículo antral ou de Graff entrando na última fase pré-
ovulatória. 
 
OBS: A maturação efetiva do folículo depende de suporte hormonal, principalmente das 
gonadotrofinas hipofisárias. 
Receptores de LH e FSH surgem durante os estágios pré-antral final e antral inicial do 
desenvolvimento com receptores de LH. Sob influência destes hormônios há síntese de 
esteróides. Os principais estrogênios produzidos são estradiol e estrona. A síntese 
crescente de estrogênio termina com o pico de estrogênio circulante . Um papel 
subseqüente dos estrogênios junto com o FSH é estimular o aparecimento de receptores 
do LH. 
As citocinas ovarianas também têm funções importantes nos folículos em 
desenvolvimento. A ativina é produzida na fase antral suprindo a saída de andrógenos. 
A inibina é produzida posteriormente estimulando a saída de andrógenos. As citocinas 
servem para manter um equilíbrio entre a produção de andrógenos e conversão em 
entrogênios enquanto evitam a produção de níveis inadequados de andrógenos. 
FASE OVULATÓRIA. 
 O desenvolvimento folicular ocorre nesta fase. Depende da secreção do LH pela 
hipófise anterior. Completa-se a primeira divisão meiótica suspensa. Embora o pico do 
LH seja necessário para o término da meiose ele exerce seu efeito indiretamente pois os 
receptores de LH não são encontrados no ovócito. Antes da ovulação o LH estimula o 
crescimento folicular através do acúmulo de líquido antral e aumento do fluxo 
sangüíneos. Formando-se um estigma na superfície do ovário. Ocorrendo 
posteriormente ruptura do folículo e expulsão do ovócito. As alterações nos níveis de 
FSH, LH e enzimas locais também estão envolvidos neste processo. Cílios na fímbrias e 
movimentos peristálticos da tuba dirigem o ovócito ao local da fecundação. 
 
FASE LÚTEA 
 
Estímulos do LH iniciam a síntese de progesterona. Após a ovulação, na cavidade 
resultante da expulsão formando o corpo lúteo que secreta a progesterona na fase pós 
ovulatória ou lútea do ciclo menstrual. O corpo lúteo secreta pequenas quantidades de 
estradiol, inibina estimulando a síntese de progesterona e occitocina. A manutenção do 
corpo lúteo depende do LH. Na ausência de fertilização o corpo lúteo sobrevive até 14 
dias e acredita-se que sua regressão neste período se dê em função de um suporte 
luteotrófico a medida que os níveis de LH caem. Originando o corpo albicans de tecido 
cicatricial. 
 
 
PADRÕES HORMONAIS DURANTE O CICLO OVARIANO 
 
Cada fase descrita anteriormente depende de regulação hormonal e os hormônios 
exibem padrão de secreção característico durante o ciclo. A hipófise e hipotálamo estão 
envolvidos neste controle específico de hormônios. 
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Os níveis de FSH e LH estão mais baixos no fim da fase lútea do ciclo anterior. Antes 
do inicio do sangramento menstrual os níveis de FSH começam a subir estimulando o 
crescimento do folículo e secreção de estrogênios seguidos pelo aumento dos níveis de 
LH alguns dias mais tarde. Os níveis de progesterona permanecem baixos durante a fase 
folicular. Na segunda metade da fase folicularos níveis de FSH diminuem enquanto a 
secreção de LH continua a aumentar e o nível de LH excede o FSH. Níveis crescentes 
de LH resultam em um aumento abrupto na secreção de estradiol e estrona com os 
níveis atingindo o pico imediatamente antes do início da fase ovulatória. O estradiol 
provém do folículo em amadurecimento. 
Níveis de progesterona começam a subir no final da fase folicular bem como estrogênio 
e inibina deprimindo a produção de FSH. 
Altos níveis de estrogênio agindo sobre o hipotálamo e hipófise equilibra o LH. 
Logo após ocorre aumento nos níveis de testosterona 
No pico de LH ocorre a ovulação. 
Na ausência de fertilização no final do ciclo ovariano há uma queda nos níveis de 
estrogênio. Progesterona e inibina. 
 
A retirada do suporte de hormônio gonadal ao útero resulta no inicio do próximo 
sangramento menstrual. 
 
Fatores emocionais, calóricos, térmicos, inflamatórios afetam a atividade reprodutiva. 
 
CICLO UTERINO ( MENSTRUAL) 
 
Todas as partes do trato reprodutivo devem está em ótimas condições para realizar suas 
funções. O endométrio sofre alterações cíclicas mensalmente em respostas aos níveis 
variados de hormônios ovarianos no sangue. 
Fases: 
Menstrual - consiste no sangramento menstrual que ocorre no final de um ciclo ovariano 
quando a fertilização e implantação não ocorreram. Há descamação do endométrio a 2ª 
e 3ª fase reconstroem o endométrio para uma possível implantação futura. 
Proliferativa _ consiste coincide com a fase folicular e ovulatória do ciclo quando 
ocorre níveis crescente de estrogênio no sangue faz o endométrio se tornar espesso, 
aumento de glândulas e alongamento de artérias sob influências dos níveis crescente de 
estrogênio. 
Secretora_ ocorre logo após a ovulação quando níveis crescente de progesterona junto 
com estrogênio faz as glândulas uterinas se tornarem secretoras, sustentando assim a 
implantação do blastocisto no endométrio. O estroma torna-se edematoso e há 
espiralização arterial sob influência da progesterona o muco cervical torna-se espesso , 
viscoso . 
Se a gestação não ocorrer o corpo lúteo degenera e os níveis hormonais caem, as artérias 
e músculos entram em espasmo causando isquemia e necrose e sangramento menstrual 
subseqüente. 
Caso haja gestação o corpo lúteo transforma-se em gravídico e secreta hormônios 
específicos que sustentarão a gravidez até a placenta se formar. 
 
 
TUBAS UTERINAS 
 
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Também sofrem influências hormonais assegurando-lhe perfeito estado para recepção e 
transporte do ovócito. Há um aumento de cílios no epitélio de revestimento e aumento 
na velocidade de batimento e aumento na secreção de muco para transporte do esperma. 
A progesterona é responsável. 
 
VAGINA 
 
Níveis crescente de estrogênio crescente fazem o epitélio vaginal se espessar tornando-
se rico em glicogênio aumentando as secreções vaginais. 
 
MAMAS 
Sofrem alterações cíclicas a medida que os níveis de hormônio gonadal flutuam ao 
longo do ciclo menstrual. 
 
Obs: Os hormônios gonadais têm efeito em outros tecidos. O estradiol é responsável 
pela maioria das alterações corporais que reproduzem o fenótipo feminino normal. 
Maturação da genitália externa, desenvolvimento mamário e crescimento esquelético, 
distribuição e concentração de tecido adiposo, menor massa muscular e óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 GRAVIDEZ 
 
 
 
 
HORMÔNIOS NA GRAVIDEZ 
 
 ESTROGÊNIO 
 
 Rápida proliferação da musculatura uterina 
 Aumento acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero 
 Dilatação dos órgãos sexuais externos e do orifício vaginal – canal do parto 
 Relaxamento dos ligamentos pélvicos 
 Crescimento rápido das mamas e qt. adicional de gordura 
 
 PROGESTERONA 
 
 Disponibiliza para o feto qt. adicioanis de nutrientes que ficam armazenados no 
endométrio 
 Inibe a musculatura uterina par que permaneça relaxada durante a gravidez 
 Complementa o efeito do estrogênio sobre as mamas 
 
NUTRIÇÃO DO FETO NO ÚTERO 
 
Fase trofoblástica da Nutrição 
 
Durante as primeiras semanas após a implantação do ovo, a placenta e sua 
vascularização não estão ainda suficientemente formadas para suprir o feto com 
nutrientes. Como antes da implantação as células endometriais armazenam grandes qt. 
de proteínas e, lipídeos e glicogênio para que a nutrição inicial se faça por fagocitose 
trofoblástica do endométrio. 
 
Nutrição fetal pela placenta 
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Os nutrientes se difundem desde o sangue materno até a membrana placentária para o 
sangue fetal pelo cordão umbilical. 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA FETAL 
 
A fisiologia do feto em crescimento durante os três últimos meses de gravidez assumem 
sua forma final anatômica. O principal ganho de peso ocorre durante os dois ou três 
últimos meses. 
 
Nutrientes Especiais Necessitados pelo Feto 
 
 O ferro é usado para formas glóbulos vermelhos nas 1ªs semanas de desenvolvimento 
fetal chegando ao feto pela absorção ativa do endométrio pelo trofoblasto depois 
grandes qt. de Fe se difundem pela placenta sendo usados pelo fígado, baço, medulo 
óssea e produção de sangue fetal. 
O cálcio é necessário para ossificar os ossos durante os 2/3 da gravidez .Durante os 
últimos meses, a ossificação ocorre rapidamente necessitando a mãe de qt. adicionais de 
Ca++ na alimentação. 
As vitaminas e os aminoácidos auxiliam no desenvolvimentos dos tecidos fetais . O 
desenvolvimento cerebral do feto é muito dependente destes nutrientes. 
 
FISIOLOGIA MATERNA DURANTE A GRAVIDEZ 
 
 Alterações no peso  a mulher ganha cerca de 10 Kg durante a gravidez 
 Alterações no metabolismo  aumenta em proporção ao peso. O crescimento fetal 
exige aumento do metabolismo no fígado, aumento de bombeamento cardíaco 
,aumento respiratório ,digestão e assimilação aumentada 
 Alterações do líquidos corporais e da circulação – os hormônios sexuais femininos e 
os do córtex supra-renal adicionais produzidos na gravidez aumenta em cerca de 
3litros .Aumento na produção de sangue adicional. 
 
 
PARTURIÇÃO (= expulsão do feto) 
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Ao término de 9 meses (= 40 semanas) a criança é expulsa do útero . Há fetos que 
nascem com 28 semanas ou 46 semanas, porém cerca de 90% nascem dentro de um 
período de 10 dias, antes e depois do intervalo de 40 semanas 
 
Fatores estimulantes : 
 
 Estimulação mecânica do útero pelo feto em crescimento . 
 Alterações na intensidade de secreção dos hormônios placentários( estrogênio e 
progesterona) 
 Produção de ocitocina pelo sistema hipotálamo-hipófise posterior, pouco antes do 
término da gestação 
 
Mecanismo da parturição 
 
Há um aumento da contrações uterinas, algumas horas antes do nascimento empurram o 
feto contra a cérvix  distensão do canal cervical e vaginal com auxílio da cabeça do 
feto. Quando a cabeça se apresenta o resto do corpo escorrega pelo canal vaginal 
 
LACTAÇÃO 
OBS: Durante a gravidez, principalmente sob influência do estrogênio e da progesterona 
secretados pela placenta e a prolactina secretada pela hipófise anterior, as mamas 
aumentam e sua estruturas tornam-se desenvolvidas. Tanto o estrogênio quanto a 
progesterona inibem a formação do leite antes do nascimento da criança. A perda da 
placenta no momento do parto remove a fonte desses hormônios então as mamas 
produzem qt. abundantes de leite . 
 
 
 
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL 
 
Sexo Genético 
 
O s cromossomos sexuais X e Y, constituem 1 dos 23 cromossomos isolados presentesem cada gameta( os outros 22 cromossomos determinam características não sexuais , 
são autossômicos) . Na fertilização por ocasião da fusão dos gametas masculino e 
feminino. 23 pares de cromossomos são formados deste um para será sexual. Um zigoto 
feminino contém dois cromossomos X, um em cada gameta, enquanto que o masculino 
contêm um X e um Y. O cromossomo Y é responsável pelo desenvolvimento das 
gônadas e genitália masculina. Sempre que um cromossomo Y está presente, os 
testículos e estruturas associadas se desenvolvem, quando ele está ausente os ovários se 
desenvolvem. Assim o cromossomo Y é responsável por iniciar o dimorfismo sexual. 
Ocasionalmente, ocorrem anormalidades no complemento dos cromossomos Y e Y. Por 
exemplo: Síndrome de Turner (XO), Síndrome de Klinefelter ( XXY), Superfêmeas 
(XXX) , Supermachos ( XYY) . 
 
O exame extenso de seqüenciamento de DNA nos cromossomos destes pacientes e 
indivíduos normais mostrou que uma região no cromossomo Y é crítica para que ocorra 
a determinação sexual normal, através de um gene controlador SRY, região 
determinante sexual no cromossomo Y. 
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Sexo Gonádico 
 
Durante as primeiras semanas de vida embrionária, o desenvolvimento gonadal é 
idêntico em homens e mulheres e, neste estágio, é descrito como indiferente. As células 
germinativas primordiais, se diferenciam até 5 dias após a fertilização, e após três 
semanas são encontrados no epitélio do saco vitelino. Neste momento um tecido que 
formará a matriz da gônada, o primórdio gonadal, já está desenvolvido e as células 
germinativas primordiais migram para ele para formar os gametas. 
O tecido estromal da gônada compreende dois tipos celulares: 
 
 O primeiro se desenvolve nas células granulosas secretoras de estrogênio, no 
ovário, ou nas células de Sertoli, nos testículos; 
 
 O segundo torna-se as células da teça no ovário ou as células de Leydig 
secretoras de testosterona nos testículos 
 
Em um embrião masculino normal com seis a sete semanas, após a migração das células 
germinativas primordiais devido a presença do cromossomo Y contendo SRY, as 
células se diferenciam e recobrem as células germinativas e os túbulos seminíferos 
começam a se formar . As células de Leydig, que irão secretar o esteróide do sexo 
masculino a testosterona , se desenvolve em oito ou nove semanas. 
 
No embrião feminino normal, a diferenciação da gônada indiferente em um ovário não 
ocorre antes de nove semanas, quando os cromossomos X são ativados. Isto resulta da 
proliferação de células germinativas primordiais , que sofreram meiose formando os 
ovócitos primários Permanecendo assim até a ovulação o que ocorre muitos anos mais 
tarde . Com cerca de nove semanas o ovário começa a secretar estrogênios. 
 
Sexo Genital (Fenotípico) 
 
O desenvolvimento gonadal até nove semanas de vida fetal independe da regulação 
hormonal, porém o desenvolvimento normal dos ductos genitais e genitália externa é 
dependente de hormônios. Ao contrário da diferenciação da gônada masculina, a 
diferenciação do trato genital requer um desenvolvimento hormonal positivo, e a sua 
ausência resulta na formação de um trato genital feminino. 
 
Durante o período de desenvolvimento gonadal, dois ductos genitais se desenvolvem de 
cada lado , um conjunto ( os ductos Wolfianos) tendo o potencial de se desenvolver no 
trato masculino e o outro ( os ductos müllerianos) no trato feminino . 
 
No feto masculino de 9 semanas, as Células de Leydig, sob a influência da 
Godadotrofina coriônica da placenta , começam a secretar a testosterona , que estimula 
o crescimento e desenvolvimento dos ductos wolffianos, para formar epidídimo , 
canais deferentes, vesículas seminais e ducto ejaculatório, com 7 semanas , os testículos 
secretam um hormônio inibidor müllerianos ( MIH) que causa regressão destes ductos. 
 
Na mulher, como não há secreção testicular de MIH ou testosterona, os ductos 
müllerianos amadurecem para formar os ovidutos, útero, cérvix e parte da vagina. Na 
ausência de testosterona, o sistema de ductos wolffianos regride. 
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 Os primórdios da genitália externa depende de um ambiente hormonal. Na mulher 
a ausência de testosterona testicular o sexo feminino se desenvolve , formando 
pequenos e grandes lábios e clitóris. 
No homem a testosterona deve ser convertida em diidrotestosterona ( DHT) sendo 
necessário para o desenvolvimento da genitália masculina formando o pênis e escroto 
para abrigar os testículos

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