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ENCAIXES ODONTOINTEGRAL AULA 6

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ODONTO INTEGRAL II P1 – Aula 6. 
 ENCAIXES EM PROTESE FIXAS.
CONCEITO:
Em prótese fixa: substituem os conectores fundidos ou solados em situações que os mesmos prejudiquem a execução ou o prognostico do trabalho.
Os conectores são estruturas que ligam o pôntico ao dente pilar ou o pôntico a pôntico. É uma parte da ponte fixa que une um dente ao outro. No caso o encaixe, ele vai substituir essa parte.
Encaixe é exceção. Em regra fazemos uma ponte fixa monobloco, mas às vezes precisamos lançar mão de fazer um encaixe para poder confeccionar uma ponte fixa.
Utilizaremos quando os conectores prejudiquem a confecção e o prognostico do trabalho.
Os attachmentes ou encaixes são dispositivos de retenção, compostos de um macho e uma fêmea. 
Histórico.
Petropolous (1997): Conceito de encaixe originou-se na suíça no final do século 18. Encaixe de Winder.
Stair (1886): Primeiro trabalho telescópico.
Lacroix (1987): Idealiza o encaixe a cavaleira.
Classificação.
Quanto a cimentação:
Semi-rígidos (Não-rigidos). 
Encaixe de semi-precisão, semelhante aos utilizados em PPRs. Tem indicação em pontes fixas para separar espaços de apenas um pôntico (Shilimburg, 1998).
- Chamado também de tipo trilho.
- Só vai ser utilizado quando eu tiver um pôntico, se tiver mais eu não posso usar esse tipo de encaixe. 
Rígidos.
Encaixe de semi-precisão, cujo sistema permite que os dois segmentos sejam rigidamente fixados depois que a prótese tenha sido cimentada. Utilizado para segmentares peças extensas, podendo estar em espaços de um, dois ou mais pônticos. 
Para prótese fixa vamos usar sempre o encaixe de Semi-precisão (confeccionado no laboratório), diferente do de precisão que é pré-fabricado.
Quanto à confecção:
Encaixe rígido depois de cimentado ele se transforma em peça única e não se movimenta mais, então se ele for intra ou extracoronário não importa. Ele vai ser sempre extracoronario, mas como ele vai se tornar uma peça única não vai ter movimentação e nem diferença de ponto onde a carga é exercida.
Encaixe semi-rígido tem uma certa movimentação, teremos diferença, onde o encaixe extracoronario é pior que o intracoronario. 
Nas próteses fixas não removemos mais, depois de cimentada não é removida. Então não teremos o problema da (granola), ocupa o espaço do buraco como nas PPRs. O ideal é usar o encaixe intracoronario para próteses fixas, do tipo semi-rigidos, pois temos uma distribuição da força mais ao longo eixo do dente pilar.
No extracoronario temos a força exercida fora desse eixo, mais fácil de rotacionar essa peça. 
Intracoronários
Está localizado dentro do contorno do dente de suporte, transmitindo as cargas mastigatórias de maneira ideal ao dente, axialmente e seguindo ao longo eixo, porém necessita de um preparo mais invasivo para dar espaço ao encaixe. 
Para realizarmos devemos fazer um desgaste maior, um espaço para fazer uma fêmea dentro. Em casos de dente vital, muitas vezes não conseguimos realizar, pois é necessário desgastar de 2mm a2,5mm na proximal e com isso posso chegar a polpa. 
Os dentes caninos e centrais não tem espaço suficiente para colocar o encaixe intracoronario, somos obrigados a colocar o extracoronario. 
Extracoronários
Está localizado fora do contorno do dente de suporte, gerando forças de alavanca e torções ao dente.
A força exercida é fora do eixo, então a tendência dessa peça é de rotacionar. 
ENCAIXES para prótese fixa.
Indicações
Rompe-forças: Quando próteses fixas têm pilares intermediários e/ou com mobilidade.
Compensar falta de paralelismo: Em casos de dentes inclinados ou com eixos diferentes.
Quando quer fazer PF e não existe paralelismo entre dentes e não desejo fazer endodontia e núcleo. 
Segmentação de próteses extensas: Facilitando a confecção laboratorial do trabalho e posterior cimentação da peça.
Se tivermos dois segundos molares ou dois primeiros molares e dois caninos, eu faço uma prótese fixa inteira de orelha a orelha, porque mais importante que a quantidade de dente é a posição dos dentes remanescentes no arco. Quando eu faço uma PF em forma de ferradura é muito difícil para o protético aplicar à cerâmica, pois a cerâmica quando vai ao forno ela contrai e essa contração em uma prótese em forma de arco pode deformar até o metal, ou se não pode dar dá trincas ou bolhas na cerâmica. Com os encaixes eu posso segmentar essas próteses em outras menores que irei unir na cimentação rigidamente. 
Preparos posteriores curtos ou duvidosos: Possibilidade de soltar o retentor ou perder o dente pilar após a cimentação.
Normalmente o segundo molar superior tem uma coroa clinica baixa. E irei fazer uma ponte fixa do segundo molar até o canino, há então grandes chances de haver uma decimentação do meu pilar posterior por ser um retentor baixo e largo. Se isso acontecer (monobloco) vou ter que remover toda a prótese. Mas se caso tiver um encaixe semi-rígido no canino eu posso tirar e recimentar. 
Para ter um encaixe semi-rígido eu só posso ter um pôntico, mas o exemplo que ele deu tem três pônticos e não tem então como fazer isso, então tem que caprichar nos preparos para serem os melhores possíveis. 
ENCAIXE SEMI-RÍGIDOS - Não cimento na parte do encaixe, cimento apenas as coroas. Assim se uma peça soltar tem possibilidade de soltar aquele elemento através do encaixe e recimentar.
ENCAIXE RÍGIDO – Cimento as coroas e cimento o encaixe, formando um monoboloco.
Rompe-Forças:
O encaixe funciona como um rompe força quando ele funcionar igual a uma dobradiça. 
Pilar intermediário: Pilares intermediários atuam como fulcro de prótese fixa, provocando movimento de “gangorra” e provocando a soltura do retentor mais fraco.
- Quando tenho um pilar intermediário, ou seja, um dente entre outros dois dentes pilares, ele vai atuar como uma gangorra, como o fulcro entre os pilares mais distais e mesial.
- Caso eu tenha um pilar intermediário, um pilar de cada lado e um pôntico entre eles, no momento que o paciente morde alguma coisa em posterior a tendência é levantar no setor anterior, pois eu tenho um fulcro no meio. É comum.
Nesses casos tenho que colocar uma dobradiça para permitir que o paciente morda atrás, o dente se mexa (intrua, vá para um lado e outro) e não decimente os dentes anteriores. Principalmente se existir mobilidade no dente posterior. Um rompe força sempre terei que usar semi-rigido. 
Prótese sofrem deflexões durante a função, gerando tensões em diferentes direções nos pilares das pontes fixas.
O movimento dos conectores não rígidos (encaixes) é suficiente para impedir a transmissão das tensões do segmento que está sofrendo a carga para o restante da PPF, transmitindo-as para o ligamento periodontal e osso. (Shilimburg, 1998).
SEMPRE ENCAIXES SEMI-RÍGIDOS.
Pilar intermediário: “movimento de gangorra”
Pilar intermediário: Deflexões com carga aplicada.
Pilar intermediário: Localização do encaixe: tendência anterior de forças. Todo encaixe semi-rigido, seja extra ou intracoronário se localiza na distal do pilar mesial.
CASO CLINICO:
Posso ter um encaixe rígido no caso de um rompe força? Não, somente semi-rígido.
 Pilar intermediário.
Mobilidade no 23: Eu preparo o dente 23 e 22 e faço coroas unidas nesses dois. Talvez tenhamos que colocar um encaixe rígido na distal do canino por causa do paralelismo apenas. Assim eu faço um monobloco segurando o 23 que tem mobilidade. Preparando também o molar. Talvez o encaixe seja necessário devido à falta de paralelismo. 
Mobilidade no 25: Não tem necessidade de colocar encaixe, ate ajuda o pré-molar a não ter mais mobilidade. Faz monobloco. 
Mobilidade no 27: Mobilidade grau 2, o rompe força vai na região distal do dente 25.
 GRAU DE MOBILIDADE
 GRAU 1- De 0,2 a 1mm no sentido v-l ou m-d. Posso fazer PF.
 GRAU 2- Mais de 1mm. Não posso fazer PF, só PPR.
 GRAU 3- Movimentação vertical. Exodontia. 
Se o dente não tiver mobilidadev-l nem m-d, mas tiver movimentação vertical ele vai direto para grau 3.
Pilares como mobilidade. 
GRAU 1: Dentes que são pilares de extremidades de ponte fixa e possuem mobilidade, geram forças com braço de alavanca potencializando a carga sobre o pilar da outra extremidade. 
GRAU 2: Contra indicado prótese fixa. Porque se colocar encaixe, mais de 1mm eu já estarei fazendo uma força enorme. O encaixe tem certa liberdade, mas se ele se movimentar muito já estarei fazendo um torque. PPR em dentes com mobilidade grau 2 eu posso fazer, pois na PPR o grampo tem um jogo dentr dele mesmo, tem liberdade.
Não podemos fazer um monobloco, pois quando o paciente mastigar o segundo molar e o pré-molar vai servir de fulcro e a tendência é decimentar o canino. Se o pré-molar tiver mobilidade é pior ainda.
Para que não ocorra essa decimentação é necessário colocar uma dobradiça na distal do segundo pré-molar, que permita que a força exercida no molar seja transmitida par ao osso alveolar e não para a carga da prótese. 
ARTIGO
Conector Rígido e Encaixe Semi-Rígido.
Fizeram em cima da mesma situação de dentes fixados nessa resina, fizeram uma prótese monobloco e uma prótese com encaixe. Na prótese monobloco perceber-se força exercida no ápice do molar, mas também forças exercidas no pré e a tendência de força para cima no canino. No caso onde tenho encaixe a força é distribuída toda ela no molar.
No momento que eu coloco um encaixe semi-rígido eu tenho um rompe força, tenho algo que libera esse dente para sofrer a carga vertical, libera a carga em cima dos dois outros pilares.
LOCALIZAÇÃO DO ENCAIXE – Tendência anterior de forças. 
Todo encaixe semi-rígido seja extra ou intracoronario se localiza na distal do pilar mesial. 
Geralmente os idosos tem apinhamento, porque ao invés disso ao longo d avida a gente não perdem o ponto de contato? Pois o ligamento permite um movimento de 0,1 a 0,2mm e por termos atrição entre um dente e outro, quanto mais velha mais esse ponto de contato se forma em face de contato, o que gera um desgaste nas faces proximais dos dentes. Todos os dentes eles vão sempre mesializar. 
Fazendo uma analogia. A boca é como uma tesoura, se tentarmos cortar algo e não conseguimos esse objeto é empurrado para frente e não para traz. Na boca é a mesma coisa, quando perdemos um dente o que estava a distal tende a vir para frente, ou seja, mesializar. 
Quando se começou os implantes, se realizam os implantes cimentados, mas hoje em dia é raro, porque os dentes naturais mesializam e o implante que não tem ligamento periodontal fica no mesmo lugar, criando um diastema impactando alimento gerando inflamações. Então se faz parafusado para que possa ser removido e mandado para o laboratório e reaplicar a cerâmica para fechar esse contato novamente. 
Se existem uma tendência dos dentes mesializem e eu colocar um encaixe na mesial do dente, o que OCORRE?
Encaixe na MESIAL: Como os dentes tem essa tendência anterior de força, o pré-molar vai soltar, porque todos vão mesializar o encaixe, a parte do macho vai tender a descer/vir para baixo e parte da femea vai tender a subir fazendo uma desadaptação. 
Encaixe na DISTAL: o pré-molar a tendência de mesialização do dente faz com que a parte do macho vai tender a descer a parte da femea a subir, só que nesse caso, como esta na distal não há o deslocamento, na verdade a tendência é que o encaixe tente encaixar ainda mais. 
Então o encaixe semi-rigido tem que estar SEMPRE NA DISTAL DO DENTE MAIS ANTERIOR A PONTE FIXA QUE EU VOU USAR O ENCAIXE.
Falta de paralelismo.
Um pôntico: Em princípios, encaixes semi-rígido intracoronário.
Ajustar planos, não se pode preparar o molar paralelo ao pré-molar se não eu desvitalizo o dente. Por isso preparar cada dente ao seu longo eixo e depois coloco um encaixe na distal do pré-molar (Sempre o dente mais anterior).
Quando cimentar, tem que ser primeiro o pré-molar e depois o posterior.
Se tiver o segundo molar, eu não poderia colocar esse encaixe, porque é semi-rigido e teria mais de um pôntico. E isso, associado a um encaixe que não esta cimentando geraria uma força de alavanca grande. 
Dois ou mais pônticos: Encaixe rígido – “a cavaleira” ou “em asa”. (Lacroix, 1986, Shilinburg.1998).
Nesse caso o encaixe vai ter como se fosse, uma aleta em metal e o pôntico vai ser oco (por isso chama-se cavaleira porque é como se fosse montar num cavalo) e o pôntico vai ser como se fosse montar nessa aleta.
O furo que aparece na imagem vai ser só por lingual ou palatina, que é onde transfixamos um pino que terá seu stop na vestibular, assim tudo vira um monobloco.
Quando cimentar, devo cimentar a parte que esta as aletas, depois coloco cimento dentro do pôntico e colocar por cima da aleta, e ao mesmo tempo transfixa o pino.
Segmentação de próteses extensas:
Um pôntico: Encaixe semi-rígido.
Dois ou mais pônticos: Encaixe rígido. 
Preparo posterior curtos/duvidosos:
Encaixes semi-rígidos.
Teórica e prática.
“Aquele que se enamora da prática, sem a ciência, é como o navegante que entra no navio sem timão e bússola, que jamais tem a certeza de onde vai”. Sempre a prática deve ser edificada sobre uma boa teoria. 
 RAPHAELA PINZON – PUCRS ODONTOLOGIA

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