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T E O R I A G E R A L D O 
PROCESSO 
 
PROF. GUILHERME ANTUNES DA CUNHA 
 
COMPETÊNCIA 
COMPETÊNCIA 
§ Viabilizar a adequada prestação jurisdicional. 
§ Distribui a atribuição de dizer o direito entre os Juízos. 
§ A CF cria os órgãos jurisdicionais e distribui as principais 
competências deles. 
§  A partir da CF, as leis federais, as Constituições 
Estaduais e as normas de organziação judiciária definem 
as regras de competência pormenorizadamente. 
§ É a medida da jurisdição. 
COMPETÊNCIA 
ABSOLUTA X RELATIVA 
§  INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA: ordem pública. 
§ Alegação em preliminar de contestação (art. 301, II, do 
CPC); 
§ Pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição 
(267, §3º; e 301, §4º, ambos do CPC); 
§ Pode ser pronunciada de ofício (art. 113 do CPC); 
COMPETÊNCIA 
ABSOLUTA X RELATIVA 
§ Pode ser objeto de Ação Rescisória (art. 485, II, do CPC), 
em até 2 anos (art. 495 do CPC). 
§ Não sendo alegada no prazo de resposta, a parte arca 
com as custas do retardamento. 
§ Apenas os atos decisórios são nulos. Remetem-se os 
autos ao juízo competente (art. 113, §2º, do CPC). 
COMPETÊNCIA 
ABSOLUTA X RELATIVA 
§  INCOMPETÊNCIA RELATIVA: 
§ Deve ser alegada pelo réu no prazo de resposta (art. 297 
do CPC), sob pena de preclusão e prorrogação da 
competência (arts. 112 e 114 do CPC). 
§ Não pode ser pronunciada de ofício pelo juiz (Súmula 33 
do STJ) e não permite Ação Rescisória. 
§ Art. 87: perpetuatio jurisdictionis. 
COMPETÊNCIA 
ABSOLUTA X RELATIVA 
§ Nos casos de competência relativa, as partes podem 
eleger foro em determinados negócios jurídicos, para 
dirimir eventuais conflitos futuros – art. 111 do CPC. 
 
§ O juiz pode decretar a nulidade de cláusula de eleição de 
foro em contrato de adesão (art. 112, § único, do CPC); 
não o fazendo, prorroga-se a competência (art. 114 do 
CPC). 
§ Exemplos: contratos de consumo e caso da decretação 
de nulidade de cláusula de eleição em cobrança de 
arrendamento rural. 
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL 
§ 1º critério de repartição de competências: internacional ou 
interna. 
§ Competência Internacional: distribuição da atribuição de 
dizer o direito entre juízes de países diferentes. Arts. 88 e 
89 do CPC. 
§ Art. 88 – competência concorrente. 
§ Art. 89 – competência exclusiva. Em caso de sentença 
estrangeira nesses casos, não haverá homologação pelo 
STJ. 
COMPETÊNCIA INTERNA 
§ Repartição das atribuições entre juízes do mesmo país. 
§ Critérios: objetivo, funcional e territorial 
§ CRITÉRIO OBJETIVO: competência determinada em 
virtude de certos elementos da lide. 
§  Subdivide-se em três competências: em razão da 
matéria, em razão do valor da causa e em razão das 
pessoas envolvidas. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: 
§ Competência absoluta – ordem pública. 
§ Relativa à especialização do juízo, tendo o direito material 
como critério (civil, penal, trabalhista, eleitoral e militar). 
§ A CF define as competências das justiças especializadas, 
conforme visto na aula de jurisdição. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA: 
§ Ex: Reclamatória trabalhista proposta por servidor público 
municipal visando o reconhecimento do vínculo 
estatutário com sociedade de economia mista municipal, 
com a anulação de sua demissão (a admissão havia sido 
pelo regime celetista, mas houve incorporação como 
servidor púlbico estatutário). Competência da justiça 
estadual. CC nº 115.492/SP – STJ. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA: 
§  Competência absoluta – ordem pública. 
§ Competência definida pela qualidade das pessoas: justiça 
federal ou foros privilegiados. 
§ Causas em que a União é parte ou quando algum tribunal 
é competente para julgar determinada pessoa. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA: 
§ Art. 109 e §§ 1º e 2º, da CF – causas com a União. Ver 
CPC 99, inciso I. Comentar. 
§ Art. 109, §5º, da CF – grave violação a direitos humanos. 
§ Foros privilegiados – arts. 102, I, b até f, i e q, e 105, I, a, 
da CF – STF e STJ competentes para julgar 
determinadas pessoas. Os tribunais estaduais julgam os 
juízes a eles vinculados e os TRF’s os juízes federais, do 
trabalho e militar. Art. 96, III, e 108, I, a, da CF. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA: 
§ Ex: Conflito negativo de competência suscitado por juiz 
estadual, que recebeu autos de juiz federal que declinou 
sua competência. MS impetrado em face do 
Superintendente do IBAMA, por apreensão de veículo por 
suposta infração ambiental. Caso em que o juízo federal 
entendeu que a infração não lesou bens da União, motivo 
pelo qual a competência seria da justiça estadual. Conflito 
julgado para decretar a competência da justiça federal, 
pela pessoa da autoridade coatora. CC nº 105.538/AM. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
•  RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. 
CAUSAS INTENTADAS CONTRA A UNIÃO FEDERAL. 
COMPETÊNCIA: ARTIGO 109, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL. PROPOSITURA DE AÇÃO. FORO. Ação 
judicial contra a União Federal. Competência. Autor 
domiciliado em cidade do interior. Possibilidade de sua 
proposição também na capital do Estado. Faculdade 
que lhe foi conferida pelo artigo 109, § 2º, da 
Constituição da República. Conseqüência: remessa dos 
autos ao Juízo da 12ª Vara Federal de Porto Alegre, foro 
eleito pela recorrente. Recurso extraordinário conhecido e 
provido. 
•  (STF, RE 233990/RS, 2ª Turma, Rel. Min. Maurício Corrêa, 
DJU 01.03.02). 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR DA CAUSA: 
§  Leis de organização judiciária podem atribuir 
competências diversas em virtude do valor das causas. 
§ Competência relativa, do mais para o menos: juiz de 
direito é competente também para causas de pequeno 
valor, mas os juízes do JEC não podem julgar causas de 
maior valor. Relativa ou absoluta. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR DA CAUSA: 
§ JEC Estadual = 40 salários mínimos, art. 3º da Lei nº 
9.099/95; Pretores = até 60 salários mínimos (art. 87, I, 
do COJE). Valores acima: procedimento ordinário. 
§  Apelação Cível nº 70019445931 anulou sentença 
proferida por pretor em ação de rescisão contratual 
cumulada com reintegração de posse de bem imóvel, 
cujo valor era de R$ 70.000,00. 
CRITÉRIO OBJETIVO 
§ COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR DA CAUSA: 
§ Exceções: 
§ JEC Federal e JEC da Fazenda Pública: mesmo em 
razão do valor da causa (60 salários mínimos), a 
competência é absoluta. 
§ Art. 3º da Lei nº 10.259/2001 e art. 2º da Lei nº 
12.153/2009. 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
§ Jurisdição exercida em certos limites espaciais. Em geral, 
delimitação territorial-administrativa (comarcas ou 
subseções – podem abranger mais de uma cidade). 
§ Regra: competência relativa. Não pode ser decretada de 
ofício pelo juiz. Exceção: art. 95. 
§ Ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre 
móveis a regra geral é o domicílio do réu. 
§ Art. 94 – regra geral e suas exceções. 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
§ FOROS ESPECIAIS – arts. 95 a 100 do CPC: 
§ Foro da situação da coisa: ações reais imobiliárias serão 
propostas no foro da situação da coisa. Art. 95 do CPC. 
Sendo em 2 comarcas, qualquer delas é competente. 
§ Casos: propriedade, posse, vizinhança (ex: art. 1.277 do 
CC – dano infecto), servidão, divisão e demarcação de 
terras, nunciação de obra nova. Exemplos. 
§ Fora desses casos, poderá ser intentada a ação no foro 
do domicílio do réu ou de eleição. 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
•  Foro do direito das sucessões: art. 96 do CPC. 
•  Regra: domicílio do autor da herança (falecido). 
•  Ações de direito sucessórioe em que o espólio seja réu. 
•  Findo o inventário, cada sucessor será demandado em 
seu foro ou no foro da situação da coisa. 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
§  A G R A V O D E I N S T R U M E N T O . D E C I S Ã O 
MONOCRÁTICA. INVENTÁRIO. DECISÃO DE OFÍCIO 
DECLINANDO DA COMPETÊNCIA. COMPETÊNCIA. 
TERRITORIAL RELATIVA. DESCABIMENTO. Partindo-
se da premissa que a competência territorial é 
relativa, é vedado ao julgador reconhecer, de ofício, 
sua incompetência para processar e julgar ação de 
inventário ajuizada em foro diverso do domicílio do 
autor da herança. Inteligência do artigo 112, do Código 
de Processo Civil e Súmula n° 33 do STJ. AGRAVO DE 
INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 
70047110473, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça 
do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 
18/01/2012) 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
§ Foro do domicílio do ausente: art. 97 do CPC. Pessoa 
que desaparece sem deixar notícias ou representante 
legal. Ex: cobrança de cheque de um desaparecido. 
§ Foro do incapaz: art. 98 do CPC. Domicílio do seu 
representante. 
§ Foro da Capital do Estado: art. 99 do CPC. Causas 
envolvendo a União. Art. 109, §§ 1º e 2º, da CF, posterior, 
traz outras regras. Exceção: processos de insolvência e 
falência – domicílio do devedor (art. 760 do CPC e art. 
109, I, in fine, da CF). 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
§  Art. 100 do CPC: demais casos excepcionais de 
competência territorial. 
§ Foro competente para apreciar ações decorrentes de 
contrato: onde a obrigação tiver de ser satisfeita/
cumprida. 
§ Ex: cobrança/execução de cheques (Lei do Cheque – foro 
competente = lugar do pagamento). Cuidado: ação de 
cobrança em geral é proposta no domicílio do réu. 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
§ Art. 101, inciso I, do CDC: ação do consumidor visando 
reparação de danos em face do fornecedor pode ser 
proposta no foro do domicílio do autor. 
§ “Pode”, mas o consumidor por propor a ação no foro do 
domicílio do réu, onde a empresa possui sede principal 
ou filial. 
§ Não pode haver declinação de ofício. Ex: ação de revisão 
contratual em que a autora propôs ação no domicílio da 
sede da ré e o juízo determinou a remessa dos autos ao 
domicílio da autora (ementa no slide seguinte). 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
§ AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO 
ESPECIFICADO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL 
CUMULADA COM CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. 
COMPETÊNCIA TERRITORIAL. DECLINAÇÃO DE 
OFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE. A competência relativa (no 
caso a territorial) não é declinável ex officio, cumprindo 
ser arguida por exceção. Precedentes. AGRAVO DE 
INSTRUMENTO PROVIDO DE PLANO POR DECISÃO 
MONOCRÁTICA. (Agravo de Ins t rumento Nº 
70049665045, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal 
de Justiça do RS, Relator: Ana Lúcia Carvalho Pinto 
Vieira Rebout, Julgado em 13/07/2012) 
COMPETÊNCIA FUNCIONAL 
§ Art. 93 do CPC. Competência absoluta. 
§ Competência dos juízos de 1º e de 2º graus (Instâncias). 
§  CF e normas de organização judiciária regem as 
competências dos tribunais; a competência funcional dos 
juízes de primeiro grau é disciplinada pelo CPC e pelas 
normas de organização judiciária. 
§ Competências recursais são competências funcionais 
verticais (graus). Ex: apelação contra uma sentença 
proferida por um juiz federal de 1º grau será julgada pelo 
TRF competente, e não por qualquer outro tribunal. 
COMPETÊNCIA FUNCIONAL 
§ Competência funcional horizontal: atuação de juízos de 
primeiro grau no processo. Prévia atuação em 
determinada questão da demanda. 
§ Prevenção: quando determinado órgão já funcionou em 
alguma questão relativa à demanda (ex: ação cautelar 
preparatória; cumprimento de sentença condenatória). 
§ As regras de organização judiciária poderão instituir 
competência funcional aos juízos de primeiro grau. 
§ Ex: a competência dos foros central e regionais de Porto 
Alegre é absoluta, por critérios de ordem pública. 
COMPETÊNCIA FUNCIONAL 
§  AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. 
Demanda proposta no Foro Central da Capital. Autor 
possui domicílio afeto ao Foro Regional da Tristeza. 
Incidência da regra contida na Súmula n° 03 desta Corte. 
Competência funcional de ordem pública. Garantia da 
adequação da prestação jurisdicional com o devido 
dimensionamento das demandas entre os Foros 
Regionais, evitando assim o acúmulo desproporcional 
das ações perante o Foro Central. ANTE A MANIFESTA 
IMPROCEDÊNCIA, É NEGADO SEGUIMENTO DE 
PLANO AO RECURSO (ART. 557, CAPUT, CPC). 
(Agravo de Instrumento Nº 70049811516, Vigésima 
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rubem 
Duarte, Julgado em 05/07/2012) 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 
§ Art. 115 do CPC: positivo, negativo ou sobre reunião ou 
separação de processos. 
§ Pode ser suscitado pelo juiz, pelo MP ou por qualquer 
das partes interessadas, sendo o MP sempre ouvido 
quando não for suscitante. 
§ A parte que apresentar exceção de incompetência não 
pode suscitar conflito de competência. Art. 117 do CPC. 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 
§ Será suscitado ao Presidente do Tribunal, por petição 
instruída com os documentos necessários. 
§ Distribuir-se-á a um Relator, que ouvirá os juízes em 
conflito ou apenas o suscitado ou poderá decidir de 
plano, na forma dos arts. 557 e 120, § único, do CPC. 
§  Em caso de conflito positivo, pode o Relator determinar a 
suspensão do processo, designando um dos juízes para 
decidir eventuais questões urgentes. 
§ Após a prestação de informações, ouvir-se-á o MP e, em 
seguida, será levado à julgamento. 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 
§ A decisão designará o juiz competente e se pronunciará 
sobre os atos do juiz incompetente, remetendo-se os 
autos ao juízo competente. 
§ STJ julga conflitos entre tribunais diversos, tribunais e 
juízes a ele não vinculados e juízes vinculados a tribunais 
diversos. 
§ STF julga conflitos entre STJ e outros tribunais, entre 
tribunais superiores ou entre estes e qualquer outro. 
§ Aos tribunais cabe decidir conflitos entre juízes a ele 
vinculados. 
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 
§  Competência em razão da matéria – competência 
absoluta – decretação de ofício. Competência do STF 
para julgar conflitos entre Tribunais Superiores. 
§ Ex: CC nº 7071/RJ – STM suscita, perante ao STF, 
conflito de competência com o STJ. Crime doloso contra 
a vida cometido por militar contra militar, ambos em 
atividade, cometido na residência de um deles (fora do 
local de serviço) por motivos de ordem privada. Art. 9º, II, 
a, do CPM. Entendimento majoritário de competência da 
justiça militar (e não estadual, pelo Tribunal do Júri). 
Manutenção do processo na justiça militar, pois atinge a 
disciplina, base do serviço militar. 
MODIFICAÇÕES DE COMPETÊNCIA 
§ Arts. 102 a 111 do CPC. Situações que modificam as 
regras gerais de competência. 
§ Ocorre com as competências em razão do valor da causa 
ou do território, nos casos de conexão e continência. 
§ Não cabe em caso de competência absoluta. 
§ Visa evitar decisões contraditórias, devendo ser reunidas 
para julgamento em conjunto. 
MODIFICAÇÕES DE COMPETÊNCIA 
§ CONEXÃO: quando 2 ou mais ações têm em comum o 
objeto (pedido) ou a causa de pedir. 
§  A conexão deve ser alegada em preliminar de 
contestação e é questão de ordem pública, podendo ser 
decretada de ofício pelo juiz. 
§ Ex: ação de despejo por falta de pagamento e ação de 
rescisão contratual; ação negatória de paternidade e ação 
de alimentos; ação de cobrança e ação de consignação; 
ação de busca e apreensão e revisão contratual. 
 
MODIFICAÇÕES DE COMPETÊNCIA 
§ CONTINÊNCIA: quando entre duas ou mais ações 
houver identidade entre as partes e na causa de pedir, 
mas o objeto de uma é mais amplodo que o da outra. 
§ Ex: danos materiais e danos materiais e morais, num 
mesmo acidente de veículos; ação de reconhecimento de 
união, alimentos, guarda e regulamentação x ação de 
alimentos e de regulamentação de visitas. 
§ Havendo conexão ou continência, o juiz pode ordenar a 
reunião das ações propostas em separado. Se uma das 
ações já tiver sido julgada, não se reúnem os processos 
(Sumula 235 STJ). 
MODIFICAÇÕES DE COMPETÊNCIA 
§ Estando na mesma competência territorial, será prevento 
aquele que despachou antes; estando em juízos de 
competência territorial diversa, o juiz competente será 
onde houve a citação válida primeiro. CPC 106 e 219. 
§  Imóvel em mais de uma comarca, competência por 
prevenção – art. 107 do CPC, estendendo-se a todo o 
imóvel. 
§ O juiz da causa principal é competente para reconvenção, 
ADI e outras de terceiros intervenientes (salvo absoluta).

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