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Cie_ncia Poli_tica 1.pdf

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O QUE É CIÊNCIA POLÍTICA?
É a exposição e sistematização de princípios para 
resolução das novas formas de Governo. 
- Determinar o Estado Ideal; 
- Buscar a legitimidade de Poder; 
- Analisar e discutir argumentos Políticos; 
- Identificar aspectos autônomos da dimensão da 
Política
CONCEITO DE CIÊNCIA POLÍTICA
É o estudo da política — dos sistemas políticos, 
das organizações políticas e dos processos 
políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das 
mudanças de estrutura) e dos processos de 
governo — ou qualquer sistema equivalente de 
organização humana que tente assegurar 
segurança, justiça e direitos civis. 
OBJETO DA CIÊNCIA POLÍTICA
Para uns autores estuda-se o Estado. 
Para outros autores estuda-se o Poder. 
A primeira posição restringe o estudo a segunda 
amplia e estudo da Ciência Política.
ATUAÇÃO DO CIENTISTA POLÍTICO
Os cientistas políticos olham os ganhos 
(como o lucro privado de pessoas ou das 
empresas ou da sociedade), e as perdas 
(como o empobrecimento de pessoas ou 
da sociedade) como resultados de um 
jogo em que existem regras não 
explícitas que a pesquisa deve explicitar.
ARISTÓTELES E PLATÃO

GRÉCIA ANTIGA
A política deveria estudar a pólis e as suas 
estruturas e instituições (a sua constituição e 
conduta). É considerado o pai da Ciência 
Política, porque considerou a política a ciência 
“maior”, ou mais importante do seu tempo. 
Preocupava-se com um governo capaz de garantir 
o bem-estar geral (o bom governo);
PLATÃO E A GRÉCIA ANTIGA
Relata a teoria política de Sócrates no livro “A 
República”, em que se posiciona criticamente 
frente à democracia direta grega, e propõe um 
regime no qual “os reis fossem sábios e os 
sábios fossem reis”.
MAQUIAVEL – O PRÍNCIPE - 

SÉCULO XVI
Surge à modernidade política. A sua preocupação era a criação de um governo eficaz que unificasse e secularizasse a Itália. 
Defende um príncipe ou dirigente de governo sem preocupações morais ou éticas, um dirigente que não olha a sensibilidades para atingir os seus fins. 
A política, era assim a arte de governar, ou seja, uma técnica que permitisse ao dirigente ou governante alcançar os fins independentemente dos meios, não visa a realização geral mas sim pessoal. 
Introduziu, ainda, um método comparativo-histórico, fazendo comparação entre dirigentes da sua época e de épocas anteriores através de exemplos. Introduziu, também, e reforçou a importância do Estado e da Instituição Estatal.
MONTESQUIEU 

SEPARAÇÃO DOS PODERES – SEC. XVIII
Em pleno iluminismo, difunde ideias políticas que têm por base a ação 
humana. 
A geografia dos Estados ou a geopolítica se torna um elemento 
importante na análise política. Introduz o método comparativo de 
base geográfica; 
Faz a distinção entre república, monarquia e despotismo, afirmando 
que este último deveria ser erradicado. 
Na república o poder pertence ao povo ou a uma parte esclarecida 
deste; na monarquia o poder pertence ao monarca; no despotismo, 
o poder pertence a um indivíduo, o déspota. que governa sem honra 
e que utiliza o terror e a violência como métodos do poder; 
Montesquieu apresenta a teoria da separação de poderes, de forma 
que o poder seja descentralizado das mãos de uma só pessoa para 
que não o use em proveito próprio. Resolvia-se então o perigo do 
despotismo com a institucionalização da separação de poderes.
ESPÍRITO DAS LEIS 

MONTESQUIEU
Em O Espírito das Leis, Montesquieu não dá ênfase ao corpo da lei, 
mas a alma da lei. 
O trabalho de duas décadas é um estudo sobre as relações que as 
leis têm com a natureza e os princípios das três espécies de 
governo, a saber: republicano, monárquico e despótico. 
Ele foi (e é) um dos grandes teóricos da política que nutriu as raízes 
do constitucionalismo. A arbitrariedade e a coerção/violência só 
seriam evitadas (ou ao menos diminuídas) pela harmoniosa 
busca em distribuir a autoridade por meios legais. A república é 
o agrupamento/junção de todos para o bem comum com zelo 
pelo bem público, é o governo de muitos aonde o povo, “possui 
o poder soberano
PENSADORES POLÍTICOS DO SÉCULO XIX
Augusto Comte alertou para a necessidade de analisar com 
objetividade os fenomenos ou fatos políticos; propôs a 
teoria positivista, que está expressa na bandeira brasileira, 
nos dizeres “ordem e progresso”; 
Alexis de Tocqueville chama a atenção para o estudo do 
sistema democrático norte-americano. Na sua análise 
introduziu um conjunto de entrevistas, o que lhe permitiu 
realizar análises comparativas; 
Karl Marx introduz uma nova perspectiva de abordagem dos 
fenomenos políticos e de poder, uma vez que faz uma 
análise do ponto de vista econômico e social, 
considerando o fenômeno político como consequência 
das relações de produção, e o regime político como 
reflexo da organização das forças produtivas). 
CIÊNCIA POLÍTICA NO SÉCULO XX
A Ciência Política é reconhecida nas universidades, como forma de combater o caciquismo no poder local e a corrupção nos partidos políticos; 
Após a Segunda Guerra Mundial, a Ciência Política ganha relevo e se torna uma disciplina autônoma nas universidades. Além disso ganha força a análise de sistemas eleitorais, e também do comportamento do eleitorado; 
Os fenômenos que contribuíram para o reforço da ciência política foram a proliferação dos sistemas democráticos, dos partidos políticos, dos mass media, de organizações internacionais. Estes fatos levaram ao aumento de estudos, o que suscitou também uma maior proliferação da ciência política.
MOVIMENTO DIRETAS JÁ 

1984
MOVIMENTO DE JUNHO 2013
MOVIMENTO JUNHO 2013
MOVIMENTO JUNHO 2013
MOVIMENTO JUNHO 2013
CIÊNCIA POLÍTICA
- Precisamos das regras de conduta porque vivemos em 
sociedade (em busca de segurança, proteção, e subsídios 
para se desenvolver – satisfação de nossas necessidades); 
- Em função disso surge o Estado, entidade que iremos 
estudar, concretamente, através de sua evolução histórico-
social, assim como através da evolução do pensamento 
político, ou seja, do fenômeno político. 
- Somente conhecendo a realidade do Estado podemos dar 
nossa contribuição para a melhora da vida da sociedade, 
através de uma análise crítica da situação.
DIREITO E CIÊNCIA POLÍTICA
Direito é DIREÇÃO, LIGAÇÃO, OBRIGATORIEDADE de um 
comportamento, para que possa ser considerado lícito. 
(RELAÇÕES ENTRE SUJEITOS) 
DIREITO pressupõe uma CONVIVÊNCIA ORDENADA, pois nenhuma 
sociedade poderia existir sem o mínimo de ORDEM, DE 
DIREÇÃO, DE SOLIDARIEDADE. 
ENTÃO SÓ HÁ DIREITO ONDE EXISTE SOCIEDADE, E SÓ HÁ 
SOCIEDADE ONDE HAJA DIREITO (ubi societas, ibi jus - onde 
está a sociedade está o direito, e ubi jus, ibi societas – onde está 
o direito está a sociedade) 
- NÃO HÁ qualquer atividade SOCIAL desprovida de forma e 
garantia jurídica, nem qualquer REGRA JURÍDICA que não se 
refira à SOCIEDADE

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