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Embriologia- Resumo

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Gametogênese = processo de formação e desenvolvimento de células especializadas para reprodução denominadas gametas. Espermatogênese- formação de gametas masculinos, os espermatozóides e Ovogênese- formação de gametas femininos, os ovócito.
Meiose *Somente ocorre nas células germinativas *Mantém constante o número de cromossomas
*Possibilita dispersão ao acaso de cromossomas maternos e paternos *Permite recombinação do material genético através do crossing over
Aparelho Reprodutor Masculino
Os espermatozóides são produzidos no epitélio germinativo dos túbulos seminíferos e armazenados no epidídimo. O epitélio germinativo é composto por dois tipos celulares, as células de Sertoli (sustentação, nutrição e fagocitose) e as células espermatogênicas, que se encontram em vários estágios de maturação
Espermatogênese = Sequência de eventos pelos quais as células germinativas primitivas se transformam em espermatozóides, tem início na puberdade (quando o organismo começa a secretar altos níveis de testosterona) e vai até a velhice. Dividido em três fases:
Espermatocitogênese: espermatogônias até espermatócitos primários ;Meiose: espermatócitos primários até espermátides; Espermiogênese: 
fase de Golgi
fase de capuz
fase acrossômica
fase de maturação
Durante a ejaculação os espermatozóides são propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são misturados com secreções provenientes das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Até 100 millhões de espermatozóides são depositados na vagina, mas apenas algumas centenas atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua capacidade fertilizante por até 3 dias.Capacitação: etapa final da maturação do espermatozóide. Consiste de alterações na região do acrossoma preparando-o para penetrar na zona pelúcida, uma camada de glicoproteínas que recobre o ovócito. Ocorre dentro do aparelho genital feminino e requer contato com secreções do oviduto. Na fertilização in vitro os espermatozóides são artificialmente capacitados.
Aparelho Reprodutor Feminino
Constituído por um par de ovários e ovidutos, o útero e a vagina.
Ovários - Localizados dentro da pelvis, com cerca de 3 cm de comprimento cada. É o local onde ocorre a foliculogênese. 
Ovidutos (tubas uterinas) Apresenta epitélio cilíndrico simples com dois tipos de células:
- células secretoras: fornecem ambiente nutritivo e protetor para a manutenção dos espermatozóides na sua rota de migração para alcançarem o ovócito secundário. Os produtos desta secreção facilitam a capacitação dos espermatozóides
- células ciliadas: os cílios destas células batem uniformemente em direção ao útero. Como resultado, o ovo fertilizado, espermatozóide e o líquido viscoso produzido pelas células secretoras são impulsionados em direção ao útero.
Útero - Cerca de 7 cm de comprimento.Constituído por corpo, fundo e cervix.
A parede do corpo e o fundo do útero é composta por endométrio, miométrio e adventícia. O endométrio constitui-se de 2 camadas: a camada funcional (desprendida durante a menstruação) e uma camada mais profunda chamada basal, cujas glândulas e elementos do tecido conjuntivo proliferam e assim regeneram a camada functional a cada ciclo menstrual.
Ovogênese = Seqüência de eventos através dos quais as células germinativas primitivas, denominadas ovogônias se transformam em ovócitos maduros. Tem início antes do nascimento e termina após a maturação sexual. Após o nascimento as ovogônias já se diferenciaram em ovócitos primários (cuja meiose está interrompida em prófase I), que são envolvidos por uma camada única de células epiteliais achatadas constituindo o folículo primordial. Na puberdade, o ovócito cresce e as células foliculares tornam-se cubóides e depois colunares formando o folículo primário. O ovócito passa a ser envolvido por uma camada de glicoproteínas chamado zona pelúcida. Quando adquire mais uma camada de células foliculares passa a se chamar folículo secundário ou em maturação. A ovulação começa no início da puberdade, geralmente com a maturação de um folículo por mês. 
Obs1: A longa duração da primeira divisão meiótica, até 45 anos, pode ser responsável pela freqüência relativamente alta de erros na meiose. 
Obs2:A primeira divisão meiótica se completa um pouco antes da ovulação, com a maturação do folículo – a divisão de citoplasma é desigual. A segunda divisão meiótica para em metáfase II
Fazer uma comparação entre gametas feminino e masculino
Ciclos reprodutivos da mulher = Ciclos mensais que se iniciam na puberdade e ocorrem durante toda a vida reprodutiva. Depende de hormônios provenientes do hipotálamo, hipófise e ovários.
*GnRH- hormônio liberador de gonadotrofina – hipotálamo
*FSH- hormônio folículo estimulante – hipófise – estrógeno
*LH- hormônio luteinizante – hipófise – progesterona
Ciclo Ovariano = Desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo				Induzido pelo FSH e LH
Desenvolvimento dos folículos 			· crescimento e diferenciação do ovócito primário				 			· proliferação das células foliculares							 		· formação da zona pelúcida 				. formação da teca folicular 
Ovulação : Ocorre no meio do ciclo reprodutivo, de 12 a 24 h depois do pico de LH. Sob influência deste hormônio, ​forma-se o corpo lúteo, que será responsável pela secreção de progesterona.
-Ciclo Menstrual -Inicia no primeiro dia de menstruação -Fluxo menstrual – descamação da parede functional do útero, dura de 4 a 5 dias 
**Fase Proliferativa ou Estrogênica –cerca de 9 dias coincide com o crescimento dos folículos fase de reparo e proliferação
**Fase Secretora ou Progestacional – cerca de 13 dias coincide com a formação, funcionamento do corpo lúteo epitélio glandular secreta material rico em glicogênio
*Quando não ocorre a fertilização: corpo lúteo degenera ;cai os níveis de estrógeno e progesterona – fase isquêmica e ocorre a menstruação
As duas primeiras semanas de desenvolvimento embrionário
O desenvolvimento embrionário propriamente dito se inicia com a fusão dos pró-núcleos haplóides do ovócito e do espermatozóide, resultando na formação de um zigoto contendo um único núcleo diploide.		O zigoto inicia uma série de divisões celulares características, denominadas clivagens. O processo de clivagem divide o zigoto inicialmente em duas células, depois quatro, depois oito, e assim por diante. Estas células filhas, denominadas blastômeros, não apresentam crescimento entre as divisões de maneira que o concepto, de cerca de 0.1-0,15mm, permanece com o mesmo tamanho, envolvido pela zona pelúcida e por restos da corona radiata. Ao atingir o estágio de 8 blastômeros, estes, até então esféricos e frouxamente aderidos entre si, começam a achatar-se maximizando os seus contatos celulares. Esta reorganização celular, a primeira diferenciação morfólogica observada entre os blastômeros se denomina compactação e está associada à redistribuicão de moléculas de adesão celular que até então se encontravam presentes de forma homogênea pela superficie dos blastômeros. Ao atingir o estagio de aproximadamente 32 blastômeros o concepto possui a aparência de uma amora, sendo por isso denominado “mórula” (pequena amora, em latim).
O aparecimento de uma adesão diferencial entrediferentes grupos de blastômeros leva à segregação de algumas células para o centro da mórula enquanto que outras ficam em uma posição mais externa. Os blastômeros posicionados internamente compõem a massa celular interna ou embrioblasto e darão origem a praticamente todas as estruturas do futuro embrião. Aqueles que permanecem na periferia constituem a massa celular externa, ou trofoblasto e originarão a parte fetal da placenta. Concomitantemente, inicia-se a formação de uma cavidade central contendo fluido extracelular, denominada cavidade do blastocisto. Do quinto ao sexto dia de desenvolvimento o concepto se transforma em uma esfera oca contendo cerca de 100 células, denominada blastocisto. As células do embrioblasto se concentram em uma massa compacta num dos lados do blastocisto, definindo o polo embrionário. Nesta fase de desenvolvimento o blastocisto encontra-se normalmente dentro da cavidade uterina e se liberta da zona pelúcida, que até então o envolvia. O blastocisto encontra-se pronto para iniciar a implantação.
Implantação e Desenvolvimento do Disco Bilaminar (didérmico)
No início da segunda semana de desenvolvimento, o blastocisto encontra-se, em condições normais, firmemente aderido à parede da cavidade uterina. O contato com esta induz o trofoblasto da região do polo embrionário a proliferar. As células mais periféricas dessa camada em proliferação perdem suas membranas celulares e coalescem, formando um sincício e passam a se chamar sincíciotrofoblasto. Em contraste as células do trofoblasto que formam a parede do blastocisto retêm sua membranas celulares e constituem o citotrofoblasto. Graças a atividade invasiva das células do sincíciotrofoblasto, o blastocisto implanta-se completamente dentro do endométrio uterino entre o sétimo e o nono dia.
2ª Semana
Ao mesmo tempo em que o processo de implantação encontra-se em andamento o embrioblasto se divide em duas populações celulares histologicamente distintas: O epiblasto, uma camada externa de células colunares, e o hipoblasto, uma camada interna de células cubóides. Uma cavidade, a futura cavidade amniótica, começa a se desenvolver dentro do epiblasto por volta do oitavo dia após a fertilização e uma camada de células de origem epiblástica se achata para formar a mebrana amniótica. O restante do epiblasto constitui, juntamente com o hipoblasto, um disco bilaminar, localizado entre a cavidade amniótica e a cavidade do blastocisto. As células deste disco darão origem ao embrião propriamente dito e ainda contribuirão para algumas das membranas extraembrionárias. Durante a segunda semana, células do hipoblasto começam a proliferar e migrar sobre a superfície interna do citotrofoblasto, adquirindo simultaneamente uma aparência achatada e terminando por revestir completamente a cavidade do blastocisto. Esta membrana de células denomina-se membrana de Heuser, ou membrana exocelômica, e a cavidade por ela delimitada passa a se chamar saco vitelínico primário ou cavidade exocelômica. Seguindo-se imediatamente à formação do saco vitelínico primário, uma camada frouxa de material acelular, o retículo extraembrionário é secretada entre a membrana exocelômica e o citotrofoblasto. Durante a metade da segunda semana, a superfície interna do citotrofoblasto juntamente com a superfície externa do saco vitelínico e da cavidade amniótica são separados por uma nova população celular, o mesoderma extraembrionário cuja origem é incerta. O mesoderma extraembrionário é rapidamente substituido por líquido, formando a cavidade coriônica, ou celoma extraembrionário. Ao final da segunda semana, uma nova onda de proliferação de células hipoblásticas leva a substituição da membrana exocelômica e sua degradação, levando ao aparecimento do saco viteílinico definitivo, também denominado saco vitelínico secundário
 
 
 
Gastrulação (3ª e 4ªsems) 
O primeiro dentre os mais importantes eventos da terceira semana de desenvolvimento humano, a gastrulação, inicia-se com o aparecimento de uma quase imperceptivel estrutura na linha média do disco bilaminar, a linha primitiva, na superfície do epiblasto, próximo a futura região caudal do embrião. A parte superior da linha primitiva contém uma depressão denominada fosseta primitiva, que é rodeada por uma elevação do epiblasto denominada nó primitivo. 
Por volta do décimo-sexto dia de desenvolvimento, células do epiblasto começam a se delaminar ao longo da linha primitiva, achatam-se e penetram no espaço potencial entre o epiblasto e o hipoblasto. Algumas destas células invadem o hipoblasto, deslocando as células hipoblásticas originais e eventualmente substituindo-as. Esta nova camada de células é denominada de entoderma, endoderma definitivo, endoderma secundário, ou simplesmente endoderma. Ao mesmo tempo em que ocorre a substituição do hipoblasto pelo endoderma, outras células originárias do epiblasto continuam penetrando na linha primitiva e migrando lateralmente e cranialmente entre o epiblasto acima e o endoderma abaixo. Esta população celular coalesce para formar o terceiro folheto embrionário, o mesoderma intraembrionário. Com o término do processo de gastrulação o epiblasto passa a ser denominado ectoderma e a linha primitiva regride caudalmente, terminando por desaparecer e produzindo em seu lugar uma massa de celulas mesodermais, denominadas de eminência caudal. Esta originará a maior parte das estruturas mesodérmicas caudais do corpo, assim como a porção mais caudal da medula espinhal.
A gastrulação é mais do que a simples conversão do disco bilaminar em um disco trilaminar; é durante este processo que os eixos cranio-caudal, dorso-ventral e direito-esquerdo são estabelecidos. Além disso, ela permite que subpopulações celulares originalmente afastadas entre si sejam colocadas em estreita proximidade de maneira a poderem interagir e induzir os precursores dos diversos tecidos e órgãos do corpo. Duas destas subpopulações, a placa precordal e o processo notocordal, este último derivado de células epiblasticas que penetraram diretamente pelo nó primitivo, irão induzir a placa neural, primeira etapa na formação do sistema nervoso. Entre o meio e fim da terceira semana de desenvolvimento embrionário humano o processo notocordal sofre uma série de transformações que o convertem de um tubo oco a um bastão celular maciço. Durante esta conversão ocorre o aparecimento do canal neuroentérico, uma estrutura transitória que permite, através da fosseta primitiva, uma comunicação direta entre a cavidade amniótica e o saco vitelínico. 
Finalmente o mesoderma intraembrionário começa progressivamente a se subdividir em tres populações celulares estruturalmente distintas. A região do mesoderma mais medial forma um par de condensações cilindricas, uma de cada lado da notocorda e passa a se denominar mesoderma paraxial, futuro local de formação dos somitos A região imediatamente lateral ao mesoderma paraxial tambem se condensa, embora de forma menos óbvia e se transforma no mesoderma intermediário, que originará o sistema urinário e partes do aparelho genital. Finalmente o mesoderma mais lateral permanece inicialmente como uma camada achatada de células e se denomina mesoderma lateral (ou mesoderma da placa lateral). Em torno do décimo setimo dia de desenvolvimento o mesoderma lateral se divide em duas camadas: Uma camada ventral de mesoderma esplâncnico, associado ao endoderma e uma camada dorsal de mesoderma somático, os quais formarão os revestimentos das vísceras e das cavidades do corpo. O espaço gerado pela separação destas duas camadas formara o celoma intraembrionário, precursor da cavidade pericardio-peritoneal
Neurulação(3ª e 4ªsems)
A placa neural aparece ao final da terceira semana de desenvolvimento embrionário humano sob indução do processo notocordal, como um espessamento do ectoderma que flanqueia a linha média do disco embrionário, cranialmente ao nó primitivo. No início da quarta semana a placa neural consiste em uma porção cranial larga, que originarao encéfalo, e uma porção caudal mais estreita e longa que se tornará a medula espinhal. Nessa fase já é possível visualizar as futuras subdivisões iniciais do encéfalo: o prosencéfalo, o mesencéfalo e o telencefalo. A conversão da placa neural em um tubo neural, denomina-se neurulação. A neurulação inicia-se com o dobramento inicial da placa neural ao longo de sua linha média, gerando o sulco neural. Este funcionará como uma dobradiça, ao redor da qual duas pregas neurais se curvarão. Ao encontrarem-se dorsalmente, estas se fundem, formando um tubo cuja a luz é o canal neural. Com a fusão das pregas neurais, estas perdem contato com o ectoderma adjacente que se fundem na periferia do disco embrionário enquanto o tubo neural afunda, localizando-se logo abaixo.O fechamento do tubo neural ocorre bidirecionalmente, iniciando-se na futura região occipto-cervical . O canal neural assim recém formado se comunica diretamente com a cavidade amniótica nas suas duas extremidades através de duas aberturas denominadas de neuroporos (cranial e caudal). O neuroporo cranial finalmente se fecha por volta do vigésimo quarto dia de desenvolvimento embrionário humano, e o neuróporo caudal cerca de dois dias depois. A medida que a neurulação ocorre, uma população especial de células na borda entre a placa neural e o ectoderma, as células da crista neural se delaminam e migram, dispersando-se pelo disco embrionário e originando uma enorme variedade de estruturas e tipos celulares, tanto neuronais como nao neuronais. Com algumas poucas exceções, todos os gânglios do sitema nervoso periférico derivam de populações da crista neural, como tambem dela derivam os melanócitos da epiderme, alguns componentes do coração, os odontoblastos e as cartilagens dos arcos branquiais 
Estágios iniciais da formação da placa neural 
Processo de neurulacão e concomitante fechamento do embrião
 
Somitogênese (4ªsem)
Durante a quarta semana de desenvolvimento embrionário humano, os folhetos germinativos formados durante a semana anterior começam a se diferenciar originando os primórdios da maior parte dos orgãos e sistemas do corpo. Simultaneamente, o disco embrionário inicia um processo de dobramento que resulta no aparecimento da forma corporal característica dos vertebrados. Juntamente com a placa neural, os somitos constituem nas estruturas mais proeminentes do embrião neste período. Eles derivam diretamente do mesoderma paraxial e começam a formar-se tão logo esta subpopulação celular se torna perceptível. Os somitos são condensações em forma de blocos do mesoderma paraxial que se formam de cada lado da notocorda. Os primeiros três somitos aparecem por volta do vigésimo dia de desenvolvimento na região da futura base do crânio e os restantes se formam crânio-caudalmente em rápida sucessão, a uma taxa de três ou quatro por dia até o trigésimo dia aproximadamente. Em humanos, 42-44 pares de somitos se formam inicialmente, mas alguns deles desaparecem resultando em número final de 37-38 pares. Os somitos formarão a maior parte do esqueleto axial, incluindo a coluna vertebral e parte do osso occipital; a musculatura voluntária do pescoço, da parede corporal e membros; parte da derme do pescoço e das costas. Logo após sua condensação do mesoderma paraxial, cada somito se subdivide em tres populações de precusrsores mesenquimais: A primeira delas, o esclerótomo, migrará para a região da notocorda e do tubo neural em desenvolvimento, originando os rudimentos das vertebras. A porção do somito que permanece após a migração do esclerótomo denomina-se dermamiótomo, que rapidamente se separa em duas estruturas: o dermátomo e o miótomo. O dermátomo contribuirá para a formação da derme do pescoço e das costas, predominantemente, enquanto os miótomos se diferenciarão em células miogênicas. 
Durante o breve período que compreende a quarta semana de desenvolvimento, o disco embrionário passa por um complexo processo de dobramento que o converte em uma estrutura tridimensional com as características morfológicas básicas de um vertebrado. A principal força responsável pelo dobramento embrionário é o crescimento diferencial das diversas regiões do embrião. Enquanto o disco embrionário cresce vigorosamente durante a quarta semana, principalmente ao longo do seu eixo crânio-caudal, o saco vitelino praticamente nao aumenta de tamanho. Como consequência o disco embrionário em expansão começa a curvar-se, adquirindo uma forma convexa. O dobramento se inicia nas regiões cefálica e lateral por volta do vigésimo segundo dia, e na parte caudal 24horas depois. Como resultado do dobramento, as bordas cefalica, laterais e caudal se encontram ao nivel da linha média ventral. As camadas endodérmicas, mesodérmicas e ectodérmicas se fundem com os seus equivalentes do lado oposto, criando uma estrutura tridimensional, aproximadamente cilíndrica e reminiscente, em forma, a um peixe. Esse processo termina por transformar o endoderma em uma estrutura tubular – o intestino primitivo – suspenso dentro do celoma intraembrionário.
*fechamento do embrião em seu aspecto cranio caudal
 
* expansão da cavidade amniotica e formação do cordão umbilical
 
Embriologia – Prof. Cristiano 
Cris 2003-2

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