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Testes Projetivos Gráficos na Avaliação Psicológica

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1 
 
Unidade II: Testes projetivos gráficos 
2.1. Conceituação e utilização 
 
O interesse pelas técnicas gráficas surgiu a partir de fontes diferentes: a grafologia, 
a psicanálise, a teoria da Gestalt, a Psicologia do caráter e a Tipologia. 
Caligor (1971) ressalta que o homem tem usado o desenho como forma desenho 
de comunicação desde os tempos das cavernas. 
Paul Schilder(1958) já considerava que os desenhos podem ser estudados durante 
o tratamento analítico com adultos da mesma forma que o material oferecido pelos 
sonhos, pois há permanência dos esquemas gráficos que podem ser observados e 
descritos, revelando aspectos estruturais relativamente persistentes. 
Wartegg escolheu temas gráficos segundo seu poder de sugestão (ponto no centro, 
uma curva, duas linhas curtas paralelas, etc.). Baseado na teoria da Gestalt, tenta 
conhecer a orientação dinâmica e a genética da personalidade do sujeito, 
estudando as etapas distintas do processo de estruturação no teste do desenho . 
Em instituições, os testes gráficos são escolhidos pela simplicidade da sua 
administração e economia de tempo. Mas é importante que sejam complementados 
por testes verbais. Mesmo não sendo possível fazer um diagnóstico fino e 
exaustivo, descartam-se as patologias graves. 
 
Arzeno (1995) apresenta as seguintes características gerais dos Testes 
Gráficos: 
n A linguagem gráfica, assim como a lúdica, é a que está mais próxima do 
inconsciente e do ego corporal. 
n Conseqüentemente, oferece maior confiabilidade que a linguagem verbal, a qual 
é uma aquisição mais tardia e pode ser muito mais submetida ao controle 
consciente do indivíduo. 
n É um instrumento acessível às pessoas de baixo nível de escolaridade e/ ou com 
dificuldades de expressão oral. 
n Por esse mesmo motivo os testes gráficos são de grande utilidade com crianças 
pequenas que ainda não falam com clareza, mas que já possuem um nível excelente 
de simbolização nas atividades gráficas e lúdicas. 
n Sua administração é simples e econômica. 
É imprescindível considerar que todo teste gráfico deve ser complementado com 
associações verbais que possibilitarão uma correta interpretação dos mesmos. 
Também deve-se considerar o nível sócio-econômico-cultural do indivíduo, sua 
idade cronológica, seu nível evolutivo e de maturidade. Muitos erros se devem ao 
desconhecimento da produção típica de cada idade e de cada grupo social. 
É importante considerar os indicadores formais para fazer o diagnóstico e, 
principalmente, o prognóstico. Eles estão menos sujeitos ao controle consciente 
que aqueles de conteúdo. 
Interpretação dos Testes Gráficos: 
- Visão gestáltica: visão global do desenho. O psicólogo deve observá-lo na sua 
totalidade com uma atitude de "atenção flutuante"; 
- Proceder uma análise detalhada dos indicadores formais, dos indicadores de 
conteúdo, a análise das associações verbais e a análise do conjunto das anteriores; 
- Elaboração de uma hipótese diagnóstica e prognóstica; 
- Correlação do material com as entrevistas e outros instrumentos. 
2 
 
O desenho livre 
 
Devemos apresentar o desenho livre como uma forma de expressão dos conflitos. 
Na clínica, a avaliação infantil é beneficiada com esta técnica. O desenho é capaz de 
expressar a percepção real ou imaginária do sujeito em relação a si mesmo e às 
pessoas significativas do seu ambiente. 
 
O que pode ser projetado através do desenho? 
 
o Sua forma de agir, atuar, se posicionar frente ao mundo. 
o Conflitos e sentimentos inconscientes. 
o Coisas que o sujeito não seria capaz de expressar em palavras, mesmo que 
conscientes. 
o A realização de desejos. 
o Auto-imagem idealizada ou realista de si mesmo. 
o A sexualidade. 
o “Stress” situacional. 
 
Limites a serem considerados na análise do desenho: 
 
o Os aspectos a serem analisados não devem ser vistos isoladamente, e sim em 
conjunto, e não devem seguir uma receita, o que nos faria correr o risco de uma 
interpretação equivocada. 
o Importantíssimo destacar que a análise de um desenho deve ser feita por meio 
de outros desenhos, da história do sujeito e principalmente do que o sujeito fala 
acerca do mesmo. 
o Interpretações são hipóteses e não certezas e não devem se basear em dados 
isolados ou no imaginário do profissional que o analisa. 
o O desenho constitui-se não em uma reprodução da realidade, executada pelo 
sujeito, mas sim uma interpretação dela, "contaminada" por sentimentos, 
impressões, conceitos e valores adquiridos até o momento em que o sujeito 
desenha. 
 
Como técnica projetiva, baseou-se inicialmente na pressuposição de que cada 
desenho é uma representação do auto-retrato. 
 
É indicado para uma avaliação da personalidade e de suas interações com o 
ambiente, bem como para uma avaliação do nível de maturação e do grau de 
desenvolvimento cognitivo e emocional. 
 
 
H.T.P. (house, tree, person) 
 Desenvolvido por John Buck e divulgado em 1948. 
A técnica projetiva H.T.P. (house, tree, person) constitui-se de desenhos temáticos 
sem modelos, isto é, de realização gráfica a partir de um tema proposto. Investiga 
a visão subjetiva que o sujeito tem de si mesmo e de seu ambiente, das coisas que 
considera importante, das que enfatiza e das que ignora. 
3 
 
A técnica se constitui em três itens específicos: casa, árvore e pessoa. A escolha 
destes itens por Buck foi devido ao fato de que são itens familiares a todos, 
facilmente aceitos para serem desenhados por todas as idades, estimulam 
verbalizações mais espontâneas e são simbolicamente férteis em significados 
inconscientes. 
O H T P pode ser aplicado a partir dos 4 anos de idade. 
O psicólogo deve sentar-se de frente ou de lado para o sujeito e explicar que irão 
realizar uns desenhos com o objetivo de conhecê-lo melhor. 
 O tempo é livre para a realização dos desenhos. 
 
O aluno deverá seguir as instruções constantes do manual do instrumento. 
 
Material: 
o Folhas de papel em branco (sulfite); 
o Lápis nº 2 bem apontados; 
o Borracha. 
 Observações: 
 Recomenda-se que não exceda uma hora. 
 Pode ser administrado em crianças, adolescentes e adultos. 
 A aplicação pode ser coletiva ou individual. 
 Um traço gráfico isolado nada significa. Cada traço deve ser considerado em 
conexão com os demais e no contexto geral do desenho. 
 Ordem na aplicação: 
 
1º Casa – e a folha é entregue na posição horizontal; 
2º Árvore – e a folha entregue na posição vertical; 
3º Pessoa – folha entregue na posição vertical. 
 
Com relação ao desenho da pessoa, é importante acrescentar que se qualquer das 
áreas(Cabeça, corpo ou membros superiores/inferiores) for completamente 
omitida, a figura está incompleta. 
 
Se for apenas parcialmente omitida (Ex: Faltam só as mãos ou só os pés), o 
desenho é aceito. 
 
Não se deve aceitar caricaturas ou estereótipos. 
 
Na quarta folha, se repete o procedimento da terceira, mas com o cuidado de 
pedir que agora seja desenhada uma pessoa de sexo oposto àquela primeira 
desenhada. Portanto, se na terceira folha foi desenhado um homem, agora será 
desenhada uma mulher (ou vice-versa). 
 
Alguns aplicadores aproveitam para pedir que também se desenhe uma família. 
Caso o sujeito pergunte se é a sua família, o aplicador deve sugerir que ele fique à 
vontade para desenhar a família que quiser. 
É imprescindível observar a ordem de colocação das pessoas no papel, pois o 
sujeito pode iniciar o primeiro membro, o segundo, e deslocar o terceiro para a 
frente do primeiro, apesar deste ser desenhado por último. 
4 
 
Alguns aplicadores aproveitam para pedir que se repita toda a série de forma 
cromática. Outros porém, visando não fatigar o sujeito, pedem apenas um desenho 
cromático livre, para o qual podem pedir umtítulo e um breve comentário do 
desenho. 
 
No momento do desenho cromático, deve-se retirar da mesa o lápis preto de 
grafite. 
 
A folha de papel corresponde ao ambiente. 
 
Assim, a posição da folha, a localização do desenho nela e o tamanho do desenho 
em relação a ela, bem como as qualidades do grafismo empregadas (tipo de linha e 
consistência do traçado) nos falam da percepção do sujeito em relação a seu 
ambiente e de sua inserção nele. 
 
2.3. Avaliação crítica: vantagens e desvantagens. 
 
O desenho além de projetar a imagem corporal, usualmente compõe uma gama de 
projeções relacionadas ao autoconceito, a imagem ideal do eu, e as atitudes para 
com os outros, mesmo com o examinador na situação da testagem. 
 
O teste do desenho pode ser uma expressão consciente, como também incluir 
símbolos disfarçados e fenômenos inconscientes. O desenho da figura humana é 
uma das medidas mais utilizá-las pelos psicólogos brasileiros, na maioria das vezes 
com o intuito de avaliação emocional mais do que cognitiva. 
 
A freqüência da utilização dessa técnica, certamente, se deve a sua composição 
simples, aparentemente objetiva e de baixo custo financeiro. 
 
Entre os desenhos, é o da figura humana geralmente o mais realizado, mas, 
paradoxalmente, é também o mais rejeitado. Para Buck (2003), isso está associado 
ao nível de desajustamento do sujeito, uma vez que evidenciam, mais diretamente, 
as dificuldades das relações interpessoais e a consciência corporal, mais do que a 
casa ou árvore. 
 
Outra dificuldade é que nem sempre é fácil desvelar áreas conflitivas, para 
perceber os potencias de um sujeito, é preciso técnica e atenção, e, no caso clínico, 
paciência, bem como persistência. 
Aula prática: 
 Análise dos elementos constitutivos dos desenhos que os alunos trouxeram; 
 Orientação para interpretação do material; 
 Orientação para a síntese dos resultados. 
 
 
TESTE PALOGRÁFICO (PLG) 
 
O Teste PLG foi idealizado e elaborado pelo Prof. Salvador Escala Milá, do Instituto 
Psicotécnico de Barcelona, na Espanha. 
5 
 
 
No Brasil, os estudos a respeito da validação desta técnica foram realizados pelo 
Prof. Agostinho Minicucci, quando era Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e 
Letras de Botucatu e Professor de Psicologia (1960). Seu uso foi mais largamente 
difundido a partir dos anos 70. 
 
É uma técnica projetiva de movimento expressivo e, como tal, apresenta 
semelhanças com o P.M.K do professor Mira Y Lopes. 
 
O teste palográfico (PLG), pode ser entendido como a avaliação da personalidade 
com base na expressão gráfica. 
 
A expressão se refere ao estilo peculiar da resposta do sujeito, que se revela 
através das qualidades propriamente gráficas, que dizem mais respeito à forma. Ou 
seja, como cada um analisa e organiza a situação e o material. 
 
A folha de papel representa o mundo no qual o indivíduo se coloca afetivamente e 
a maneira pela qual ele se relaciona com o meio externo, através dos traçados. 
 
Ao escrever, projetamos sobre o papel formas simbólicas, vivas em nós, que 
expressam nossa vida interior, ou seja, modificamos as formas tradicionais ou 
caligráficas, de acordo com as idéias conscientes e as imagens inconscientes que 
determinam a nossa personalidade. 
 
A folha de papel representa, portanto, o mundo onde evoluímos, e cada movimento 
escritural é simbólico de nosso comportamento nesse mundo. Podemos concluir, 
então, que todos os movimentos, todos os gestos humanos estão carregados de 
significado e concorrem à expressão da personalidade como um todo. 
 
Assim, o PLG analisa características da personalidade e aspectos motores e é 
especialmente indicado para cargos de motoristas, de nível operacional e 
administrativo/técnico. Enfim, avalia a personalidade, mede a produtividade, o 
desempenho e o rendimento do profissional. 
 
APLICAÇÃO: 
 
Quanto à aplicação é composto de duas partes (mas numa única sessão), ambas 
cronometradas e de suma importância para a compreensão psicológica do 
indivíduo. Costuma ser mais aplicado coletivamente. 
 
A primeira parte é aplicada num tempo total de 2,5 (dois minutos e meio) 
ininterruptos, divididos em intervalos de trinta segundos. Esta parte é necessária 
para distencionar a musculatura, como uma espécie de “rapport”, preparando o 
sujeito para o teste propriamente dito. Também serve para identificar a 
adaptabilidade do indivíduo às solicitações imediatas do ambiente, ou seja, como 
se comporta num primeiro contato. 
 
6 
 
A segunda parte da aplicação é realizada num tempo total de 5 (cinco) minutos, 
divididos em cinco intervalos de um minuto cada. A cada intervalo de um minuto, o 
aplicador fala a palavra “sinal”, devendo o examinando passar um traço horizontal 
e não parar com os palos. Esta parte revela traços da personalidade laboral do 
sujeito que vai se expressando mais profundamente na medida em que vai 
realizando os traços. 
 
Material: 
 
Lápis preto nº 2, apontador e folha de aplicação, editada pela Vetor, contendo no 
canto superior esquerdo uma primeira linha com três traços verticais de 7 mm de 
altura e um distanciamento entre si de 2,5 mm e, na segunda linha, um traço 
vertical com um intervalo de 4 mm entre as linhas. 
 
Unidade IV: Técnicas de Contar Histórias 
 
4.1. Fundamentos Básicos 
Também chamadas Técnicas Pictóricas, as técnicas de contar histórias apresentam 
estímulos mais altamente estruturados (diferentemente das técnicas de manchas 
de tinta) e requer respostas verbais mais complexas e significativamente 
organizadas. 
Os testes projetivos baseados nesta técnica mais conhecidos são o TAT (Teste de 
Apercepção Temática), o CAT (Teste de Apercepção Temática para Crianças) e o 
Teste das Fábulas de Düss. Não sendo o CAT aprovado pelo Conselho Federal de 
Psicologia, o mesmo não pode ser utilizado para fins de Psicodiagnóstico, mas 
constitui-se em um excelente instrumento terapêutico. 
 
Os testes projetivos temáticos, revelam os conteúdos significativos de uma 
personalidade: natureza dos conflitos, desejos fundamentais, reações ao ambiente, 
mecanismos de defesa, momentos-chave da história de vida. 
Tais são os jogos dramáticos, os desenhos ou relatos livres a serem completados, 
as interpretações de quadros, de fotografias ou de documentos diversos. O sujeito 
pode neles projetar o que acredita ser, o que gostaria de ser, o que recusa ser, o 
que os outros são ou deveriam ser em relação a ele. Por essa via, somos 
essencialmente informados sobre as redes de motivações dominantes, presentes 
no indivíduo, sobre seus mecanismos de defesa. 
 
As técnicas projetivas verificam como as pessoas percebem a realidade (situação 
de acordo com a experiência pessoal). 
 
O procedimento consiste na apresentação de uma série de quadros ao sujeito, 
encorajando-o a que conte histórias sobre eles, inventadas sem premeditação. 
O fato de as histórias assim reunidas revelarem, freqüentemente, componentes 
significativos da personalidade depende do predomínio de duas tendências 
psicológicas: 
• A tendência para interpretar uma situação humana ambígua, em 
conformidade com as experiências passadas e necessidades presentes; 
7 
 
• E a tendência daqueles que escrevem histórias para proceder de modo 
semelhante: basearem-se na reserva de suas experiências e expressarem seus 
sentimentos e necessidades, sejam conscientes ou inconscientes. 
 
Se os quadros são apresentados como um teste de imaginação, o interesse do 
sujeito, aliado à sua necessidade de aprovação, pode ficar de tal modo envolvido na 
tarefa, que ele esquece o seu eu sensível e a necessidade de defendê-lo contra as 
sondagens do examinador; e, antes que se dê conta disso, já disse coisas sobre um 
personagem inventado que se aplicam a si próprio, coisas essas que ele teria 
relutado emconfessar em resposta a uma pergunta direta. 
 
Características gerais dos Testes: 
Para a compreensão do termo “apercepção”, devemos considerar 3 termos: 
 
 
 Apercepção 
Percepção Projeção 
 
Perceber = identificar o objeto = este é objetivo. 
(Lado objetivo da identificação do objeto). 
 
Projeção = é onde ocorre uma distorção da realidade, é fazer corresponder o objeto 
em planos diferentes. 
(Há uma distorção onde abafamos o real externo com o conteúdo interno). 
 
Projetar = (mecanismo de defesa) o indivíduo projeta conteúdos pessoais que não 
são identificados como seus e aquilo que você reconhece que não é seu. 
 
O termo projetar quando vem da psicanálise para a psicologia, vem como um 
conceito bem mais amplo do que aquilo que é pessoal e que você deposita no 
objeto. 
 
No caso do teste projeta: 
• O que reprimiu 
• O que desconhece como seu 
• E também projeta parte de si 
 
Apercepção = há uma parte que é objetiva, mas há um espaço para o seu conteúdo 
interno ser projetado. 
 
(Há uma parte de percepção objetiva, de verificação da imagem e a pessoa precisa 
acrescentar algo que não é mais objetivo e sim SUBJETIVO). 
 
O Teste de Apercepção Temática para Crianças - CAT 
 
O CAT é uma adaptação do T.A.T. - realizada por Leopold Bellak e Sonya Sorel 
Bellak, em 1949, para aplicação em crianças de 3 a 10 anos de idade. O teste é 
composto por uma série de dez quadros representando diversas situações cujos 
8 
 
personagens são animais, com os quais as crianças se identificam mais fácil e 
prontamente. Normalmente, uma sessão é utilizada para a aplicação deste teste, 
embora possa surgir necessidade de uma segunda sessão para completar o teste. 
 
Embora o instrumento não tenha a aprovação do Conselho Federal de Psicologia, 
portanto, não podendo ser utilizado para fins de Avaliação Psicológica ou 
Psicodiagnóstico, constitui-se em um excelente instrumento terapêutico. 
A análise do material proveniente do CAT pode ser interpretado segundo o 
esquema apresentado por Ocampo e colaboradores no livro “O processo 
Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas”. 
 
Além da interpretação proposta por Ocampo, é comum utilizar-se, também, os 
critérios desenvolvidos por Murray e seus continuadores para o T.A.T. ou os 
descritos pelos autores, Bellak & Bellak, em seu manual. 
 
O Teste de Apercepção Temática (TAT) 
 
foi desenvolvido por Henry A. Murray, psicólogo americano, a partir de sua teoria – 
Personologia. 
 
Personologia = busca identificar a motivação do comportamento das pessoas. 
Ele observou que o comportamento de uma pessoa tem uma determinação interna 
(que ele chamou de NECESSIDADE), onde o comportamento vai variar de acordo 
com as condições externas. 
 
O comportamento, para ele, está vinculado à necessidade e a situação que se 
apresenta no momento, dependendo também das condições pessoais. 
 
Na época já tínhamos os testes de criatividade e ele constrói o TAT para avaliar a 
personalidade. 
 
Sua grande contribuição se destaca porque cada história está associada a aspectos 
da organização psíquica e não somente a questão da criatividade ou inteligência. 
 
Esse teste é usado como diagnóstico, mas pode ser usado como material 
psicoterápico. 
 
Finalidade: 
 
Método para revelar ao intérprete treinado alguns dos impulsos, emoções, 
sentimentos, complexos e conflitos dominantes de uma personalidade. O seu valor 
especial reside na sua capacidade para expor as tendências inibidas subjacentes 
que o sujeito, ou paciente, não está disposto a admitir, ou não pode admitir, pelo 
fato de não ter consciência delas. 
 
É uma técnica comprovadamente útil em qualquer estudo abrangente da 
personalidade e na interpretação de distúrbios do comportamento, doenças 
9 
 
psicossomáticas, neuroses e psicoses. Tal como se encontra hoje constituído não é 
adequado para crianças de idade inferior a 4 anos. 
 
Procedimento: 
 
O procedimento consiste na apresentação de uma série de quadros ao sujeito, 
encorajando-o que conte histórias sobre eles, inventadas sem premeditação. 
 
Conteúdo das Lâminas: 
 
Total de Lâminas = 31 das quais 20 são aplicadas a cada pessoa. 
 
Lâminas Universais = 11 (onze) = aplicáveis a qualquer examinando; 
 
Lâminas Específicas = 9 (nove) = aplicam-se discriminadamente, segundo a idade e 
sexo do examinando. 
 
Cada lâmina contém no verso um número ou número e letras que indicam a ordem 
de aplicação: 
· H para homens 
· F para mulheres 
· R para rapaz 
· M para moça 
 
APLICAÇÃO: 
 
O TAT deve ser aplicado individualmente. 
 
Há duas formas possíveis de administração: 
 
 A total (aplicação das 20 lâminas) ou 
 A reduzida (consiste em uma seleção segundo a idade ou tipo do 
examinando). 
 
Murray recomenda que se aplique o teste em duas sessões de, aproximadamente, 
uma hora cada uma e com um intervalo entre ambas de um dia pelo menos. 
 
O sujeito deve levar 5 minutos, mais ou menos, em cada lâmina. 
 
Instruções para aplicação: 
O aplicador deverá seguir as instruções contidas no manual de aplicação do 
instrumento. 
INDAGAÇÕES LIGADAS À APLICAÇÃO DA PROVA: 
 
 O examinador deve interrogar acerca de qualquer falta de clareza, evitando 
perguntas sugestivas. 
 O interrogatório deve conduzir à descoberta das distorções perceptuais, o 
mais freqüente é a confusão perceptual do sexo das pessoas. 
10 
 
 Quando houver falta de clareza verbal pedir ao sujeito que repita o que 
disse. 
 A tarefa do examinador consistirá em distinguir no relato o que constitui 
uma expressão de desordem mental: devem-se incluir as afirmações do 
sujeito de não haver dito uma coisa determinada contra o que se registrou 
na prova. 
 
Distribuição das Lâminas: 
 
GRUPOS 
QUANTIDAD
E 
LÂMNIAS 
UNIVERSAL 11 1, 2, 4, 5, 10, 11, 14, 15, 16, 19, 20 
Para homens 
(H) 
9 
3 RH, 6RH, 7RH, 8RH, 9RH, 12H, 13HF, 
17RH, 18RH 
Para mulheres 
(F) 
9 
3MF, 6MF, 7MF, 8MF, 9MF, 12F, 13HF, 
17MH, 18MF 
Para rapazes 
(R) 
9 
3RH, 6RH, 7RH, 8RH, 9RH, 12RM, 
13R, 17RH, 18RH 
Para moças 
(M) 
9 
3MF, 6MF, 7MF, 8MF, 9MF,12RM, 
13M, 17MF, 18MF 
 
SÍMBOLISMO DAS LÂMINAS TAT: 
 
Prancha Simbolismo 
1 – Menino e o 
violino 
Está ligada a auto-realização. Atitude diante do dever, 
imagem dos pais e figuras de autoridade. Dever, submissão, 
rebelião. Aspiração, expectativa, ambições, frustrações, 
fantasias vocacionais. 
2 – A estudante no 
campo 
Apresenta o contraste entre o natural (campo) e o racional 
(livros). Instinto x razão. Conflitos de adaptação – intra-
familiares. Nível de aspiração. Atitude frente aos pais. 
3RH – Reclinado no 
divã 
Frustrações, depressão, suicídio (há um detalhe que pode ser 
visto como uma arma). 
3MF – Jovem na 
porta 
Desespero, culpa, solidão, abandono, fracasso, violação, 
perdas, desilusões. 
4 – Mulher 
segurando o 
homem 
Relacionamento com parceiro, mas pode suscitar relações 
triangulares. Abandono, ciúme, infidelidade. Conflitos 
matrimoniais. Atitude frente ao próprio sexo e ao oposto. 
5 – Senhora na 
porta 
Sentimentos persecutórios e de razão. Relação com a figura 
materna. Imagem da mãe-esposa. Protetora, vigilante, 
castradora. Ansiedades paranóicas. 
6RH – Filho a parte Atitude frente à figura materna. Dependência, 
independência, abandono, culpa. 
6FM – Mulher 
surpreendida 
Temática = assédio do homem pela mulher. Figura do patrão, 
pai, interrogatório. Expectativas, temores, pressão, suspeita, 
extorsão. 
7RH – Pai e filho Atitude ante a figura paterna (adulto, autoridade). 
11 
 
Submissão, rebelião, necessidade de atenção, ajuda, 
orientação.7FM – Menina e 
boneca 
Figura materna. Relação mãe e filha. Atitude diante da 
maternidade 
8RH – Cirurgia Direção da agressividade. Medo da morte. 
8FM – Mulher 
pensativa 
Temática vinculada à auto-realização, pensamento nos 
sonhos. Problemas atuais e fantasias. 
9RH – Grupo de 
homens 
descansando 
Trabalho e ociosidade. Relacionamento com o grupo do 
mesmo sexo. 
9FM – Duas 
mulheres na praia 
Relações competitivas. Espionagem. Culpa. Perseguição. 
10 – O abraço Atitude frente à separação. Conflitos do casal. (como é muito 
ambígua, não tem um tema muito freqüente). 
11 – Paisagem com 
pedras 
Caminhos difíceis, ansiedade frente ao perigo. Angústia. 
Medos. Fantasias e tendências sexuais e agressivas. 
Dificuldade de controle e resposta ante situações perigosas. 
Mas, ao final consegue chegar à auto-realização (remete ao 
mito do herói). 
12H – Hipnotizador Revelam a atitude do examinando frente aos homens adultos 
e seu ambiente, o papel da passividade e da impotência em 
sua personalidade. 
12F – A Celestina Atitude frente a figura da mãe ou da filha, ao envelhecimento 
e ao matrimônio. 
12RM – Bote 
abandonado 
Evoca fantasias desiderativas. Solidão. 
13HM – Mulher na 
cama 
Atitude e ansiedades quanto a relações heterossexuais. 
Culpa. Conflitos ligados à afetividade. Matrimônio e vida 
erótica. 
13R – Menino na 
soleira 
Carência afetiva. Saudades. Abandono e expectativa (aridez 
afetiva). 
14 – Homem na 
janela 
Invasão ou fuga. Ambições. Preocupações. Expectativas. 
Fantasias de suicídio. 
15 – No cemitério Morte. Culpa e castigo. Atitude diante da morte e perda de 
familiares. 
16 – Branco Revela necessidades mais prementes. (A prancha vazia é um 
espelho). 
17RH – O acrobata Nível de aspiração. Exibicionismo. Narcisismo. Problemas 
pessoais. Relações interpessoais atitudes frente a 
dificuldades do mundo exterior. 
17FM – A ponte Frustrações e reação frente ao controle fami1iar. 
Sentimentos depressivos e tendências ao suicídio. 
18RH – Ataque por 
trás 
Atitudes frente a condutas socialmente reprovadas. 
Ansiedades, culpas, idéias paranóides. Ataques 
homossexuais. 
12 
 
18FM – Mulher que 
estrangula 
Proteção ou agressão. Agressividade com relação com a 
figura materna e parentes do sexo feminino. 
19 – Cabana sob a 
neve 
Sentimentos e desejos de segurança. Atitude frente a 
barreiras que o interceptam. Vazio. Plenitude. 
20 – Homem só sob 
o lampião 
Problemas íntimos. Preocupações. Tendências sexuais ou 
agressivas. Abandono. Solidão. Culpa. Castigo. 
 
ANÁLISE DO TAT: 
 
Murray distingue a análise formal do protocolo e a análise do conteúdo. 
I- Análise formal: 
 
Maneira como a estória é contada e como o sujeito organiza o discurso para contá-
la. 
 Estuda a compreensão da ordem por parte do sujeito, o grau de sua 
cooperação na prova; 
 A exatidão de sua percepção de cada imagem; 
 A construção das histórias, sua coerência, riqueza de detalhes; 
 Grau de realidade; 
 Estilo; 
 Falta de uma fase na história; 
 Tendência à descrição ou alegorias; 
 A linguagem usada (pobreza ou riqueza); 
 Presença ou ausência de certas categorias verbais; 
 Extensão das histórias, etc. 
 
Estes detalhes nos informam sobre a inteligência do sujeito; exatidão e clareza do 
pensamento; suas capacidades artísticas ou literárias, atitudes verbais e também 
sobre sua intuição psicológica e seu sentido de realidade. 
 
Fases da Análise Formal: 
 
1) Execução da tarefa; 
2) Adequação da estória à lâmina; 
3) Estilo da narrativa; 
4) Organização do pensamento; 
5) Acréscimo ou omissão de elementos. 
 
II- Análise do conteúdo: 
 
Murray pensou que a cada estória teremos um elemento central (personagem) que 
ele chamou de “herói”. Ao analisar o enredo, precisamos identificar: 
a) Quem é o herói desta história; 
b) O que ele sente, qual seu estado emocional; 
c) Quais as necessidades que esse herói apresenta. 
13 
 
 
1. O herói 
 
O psicólogo deve caracterizar os heróis conforme os seguintes traços: 
superioridade, inferioridade, criminalidade, anormalidade psíquica, solidão, 
sentimento de pertinência, liderança e inclinação para discussões. 
 
2. Motivos, inclinações e sentimentos do herói. 
 
Depois de identificado o herói, precisamos verificar o que ele sente, como se 
percebe, que necessidades ele tem. Ou seja, as necessidades e pressões que se 
manifestam na conduta do herói. 
 
OBS: Apresentar a lista das necessidades e pressões de Murray. 
 
3. Forças do Ambiente do herói. 
 
O ambiente favorece ou atrapalha o desenvolvimento do herói? Este dado pode ser 
inferido das ações e emoções dos demais personagens da história. 
 
O herói normalmente não está sozinho, está em interação com o meio social. Os 
outros elementos da cena exercem algum tipo de ação sobre o herói. Essa ação do 
meio sobre ele é chamada de “pressão ambiental”. 
 
É comum que se estabeleça um conflito entre o herói e o meio. Temos que 
identificar a maneira que o herói consegue resolver o conflito. 
 
Convém anotar: 
 
· Se as influências do meio são favoráveis ou desfavoráveis para o herói; 
· Provém-se de personagens do mesmo sexo ou de sexo diferente; 
· Figuras maternas ou paternas, etc. 
 
O comportamento do herói frente às pressões do meio, a sua atuação é que vai 
determinar o desfecho da estória. 
 
4. Desfecho/Desenlace. 
 
Se o herói é o principal personagem da trama, cabe a ele a solução do problema. 
Observar o seguinte: 
· Como o herói conclui a história? 
· Como progride a situação até o desenlace? 
· A história termina pela ação voluntária do sujeito, pela ação do ambiente ou 
as coisas se desenrolam sozinhas? 
 
Aquele herói que consegue resolver o problema, agindo sobre o meio para 
modificar a ação do meio, é visto como “forte”. Se dá uma solução satisfatória – 
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final feliz - apresenta uma estrutura de “ego” bem desenvolvida. O herói forte 
representa uma pessoa bem organizada. 
Quando pela ação do herói há um final infeliz, mostra uma fragilidade na sua 
estrutura. 
 
 Final feliz = quando a necessidade do herói é atendida pelo meio em geral. 
 Final infeliz = o herói não consegue realizar aquele desejo. 
 As vezes encontra uma solução mágica: uma fadinha... 
5. Temas 
 
O tema vai resumir a idéia, o assunto de que fala a estória procurando amarrar o 
assunto principal. O tema é um orientador, mas não diz necessariamente tudo 
sobre a estória. 
 
A interação entre uma necessidade do herói e uma pressão ambiental juntamente 
com o desfecho (êxito ou fracasso do herói) constitui um tema. 
 
A pergunta é: que desfechos, conflitos e dilemas têm maior importância para o 
sujeito? 
 
6. Interesses e sentimentos 
 
Esses aspectos são tratados separadamente pois o autor manifesta seus próprios 
interesses e sentimentos não apenas atribuindo-os a seus heróis, mas também na 
escolha dos tópicos e na maneira com que lida com eles. 
 
SÍNTESE: 
 
As informações devem cobrir pelo menos 3 áreas: 
· Inteligência 
· Dinâmica dos afetos 
· Relacionamento intra e iterpessoal 
 
O herói caracteriza o narrador. As pressões ambientais relatam como ele percebe o 
mundo em que vive. 
 
OBJETIVO DA SÍNTESE: 
 
O solicitante ao ler a síntese deve ser capaz de construir uma imagem do 
analizando. Portanto, o discurso deve ser construído de forma simples e 
organizada para que seja de fácil leitura e possa identificar: 
 
 O perfil psicológico da pessoa; 
 As suas principais características; 
 Os estados emocionais mais freqüentes; 
 As necessidades mais presentes; 
 Os conflitos. 
 
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CONCLUSÃO 
 
A síntesedeve conter: 
 
· Introdução (apresentação geral); 
· Desenvolvimento (as diferentes situações apresentadas); 
· Conclusão (processo de saúde ou doença). 
 
O TESTE DE RORSCHACH (1921) 
 
A Prova de Rorschach, consiste de 10 lâminas com borrões de tinta que obedecem 
a características específicas quanto à: 
 
- proporção, 
- angularidade, 
- luminosidade, 
- equilíbrio espacial, 
- cores, 
- pregnância formal. 
 
• Estas características facilitam a rápida associação, intencional ou 
involuntária, com imagens mentais que, por sua vez, fazem parte de um complexo 
de representações que envolvem idéias ou afetos, mobilizando a memória de 
trabalho. 
 
• A aplicação da Prova de Rorschach é feita individualmente, não havendo 
aplicação em grupo. 
 
• Na aplicação, as lâminas são apresentadas uma de cada vez, sendo solicitado 
ao examinando que diga com o que acreditam serem parecidos os borrões de tinta. 
 
• Diante deste convite à contemplação e associação aos borrões impressos nas 
pranchas, hipóteses de respostas são ativadas, colocando à prova as funções 
psíquicas de percepção, atenção, julgamento crítico, simbolização e linguagem. 
 
• Concomitantemente à execução destas funções psíquicas na avaliação das 
hipóteses frente às manchas, os processos psíquicos afetivo-emocionais, motores-
conativos e os cognitivos concorrem para a formulação final da resposta. 
 
• As respostas ao Rorschach, portanto, revelam o status da representação da 
realidade em cada indivíduo, trazendo dados a respeito do desenvolvimento 
psíquico, das funções e sistemas cerebrais, dos recursos intelectuais envolvidos na 
construção das diferentes imagens, das articulações intrapsíquicas e da natureza 
das relações interpessoais. 
 
• Como a Prova de Rorschach avalia a dinâmica de personalidade particular a 
cada pessoa, não se deseja, a partir de seus dados, atribuir um diagnóstico 
psiquiátrico. 
16 
 
 
• Pretende-se, no entanto, contextualizar os distúrbios psíquicos, compreender 
o valor e o significado de um sintoma clínico e orientar para o tratamento mais 
adequado. 
 
 
A Prova de Rorschach pode ser aplicada: 
 
que tenha suficiente acuidade visual), de qualquer faixa etária e qualquer nível 
sócio-econômico-cultural. 
 
lidade, 
indicando as dificuldades e os recursos positivos, não existem respostas certas ou 
erradas. 
 
dissimulação ou controle da situação de aplicação. 
 
neuropsicológicas, em orientações vocacionais, nas áreas organizacional, jurídica 
ou educacional. 
 
lidade 
que permite avaliar uma gama ampla e profunda quer das características pessoais, 
quer da economia emocional do examinando. 
 
-
indicações e dos processos psíquicos mobilizados durante o exame, sua 
aplicabilidade depende das circunstâncias externas e da criatividade e 
profissionalismo do especialista em Rorschach.

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