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APOSTILA DE CÁLCULO 3APOSTILA DE CÁLCULO 3APOSTILA DE CÁLCULO 3APOSTILA DE CÁLCULO 3 Professor : Gustavo - Engenharia civil/Biomédica Derivadas Parciais As técnicas, regras e fórmulas desenvolvidas para diferenciar funções a uma variável podem ser generalizadas para funções a duas ou mais variáveis, considerando-se que uma das vaiáveis deve ser mantida constante e as outras diferenciadas em relação à variável remanescente. Por exemplo, considere a função f a duas variáveis dada por f(x,y) = x² + 3xy – 4y². Consideremos, temporariamente, a segunda variável y como constante e diferenciemos em relação à primeira variável x. Por conseguinte, visto que y é constante ( ) ( ) xx dx d xx dx d 2² 2 == ; ( ) ( ) yx dx dyxy dx d 333 == e ( ) 0²4 =− y dx d ; daí, ( ) ( ) yxyxyx dx dyxf dx d 32²43², +=−+= , da mesma forma em relação à y fazendo x constante temos: ( ) ( ) ( ) ( ) xy dy d xyxy dy dy dy d xx dy d 333;022 ==== e ( ) y dy dyy dy d 844 22 −=−=− , daí vem : ( ) ( ) yxyxyx dy dyxf dy d 8343, 22 −=−+= . Se f é uma função a duas variáveis e (x,y) é um ponto de f, então as derivadas parciais ( ) ( ) y yxf e x yxf ∂ ∂ ∂ ∂ ,, , de f em (x,y) em relação à primeira e à segunda variável são definidas por: ( ) ( ) ( ) x yxfyxxf x yxf x ∆ −∆+ = ∂ ∂ →∆ ,,lim, 0 e , ( ) ( ) ( ) y yxfyyxf y yxf y ∆ −∆+ = ∂ ∂ →∆ ,,lim, 0 , contanto que os limites existam. Caso tenhamos alguma situação na qual apareça a derivada de uma função composta, procedemos da mesma maneira da forma já conhecida para funções de uma variável utilizando a regra da cadeia. Por conseguinte, seja g uma função a duas variáveis, por facilidade de compreensão. Se w = f(v) e v = g(x,y), ou seja w = f[g(x,y)], então mantendo y constante e utilizando a regra da cadeia conhecida, temos: ( )[ ] ( ) ( ) x v vfyxgyxgf x w x ∂ ∂ == ∂ ∂ ',,' ; isto é, x v v w x w ∂ ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ , analogamente, ( )[ ] ( )yxgyxgf y w y ,,'=∂ ∂ = ( ) y v vf ∂ ∂ ' ; isto é, y v v w y w ∂ ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ . Exemplo: Se w = ²²1 yx −− , encontre .y w e x w ∂ ∂ ∂ ∂ . Exercício 1) Calcule as derivadas parciais f x ( )yx, e ( )yxf y , : a) f(x,y) = 2534 235 yxxyx +− b) f(x,y) = 2xy³ + x²y² - 4xy c) f(x,y) = x – xy + x³y² d) f(x,y) = 3y³ + 2x³y³ - 5x e) f(x,y) = x³y² + 3x²y³ - 6y² f) f(x,y) = 10x 5 - 5x³y³ - 4x²y³ g) f(x,y) = 5x² - 7xy + 2y² h) f(x,y) = senxcos7y i) f(x,y) = ²² ²² xy yx − + j) f(x,y) = x²seny k) f(x,y) = ²²3 yx + l) f(x,y) = tgye x2− Derivadas Direcionais e Gradiente Considere um campo escalar no plano xy descrito por uma função diferenciável a duas variáveis. Desse modo, se z = f(xy), então z é o valor do campo escalar no ponto P = (xy). Seja L uma reta no plano xy. Quando P se move ao longo de L, z pode variar e faz sentido perguntar pela taxa de variação dz/ds, de z em relação à distância s medida ao longo de L. A fim de encontrar dz/ds, introduziremos um vetor unitário jbiau rrr += paralelo a L e na direção do movimento de P ao longo de L. Se P = (xy) está a s unidades de um ponto fixado P 0 = ( )0,0 yx em L, então usPP r=0 ; isto é ( ) ( ) .00 jbsiasjyyixx rrrr +=−+− Igualando os componentes temos 0xx − as= e 0yy − =bs ; isto é , asxx += 0 e . Portanto, ads dx = e .b ds dy = A derivada , ds dz que é a taxa de variação do campo escalar z em relação à distância medida na direção do vetor unitário ur , é denominada derivada direcional de z na direção de ur e é escrita como zDur . Assim temos b y z a x z zDu ∂ ∂ + ∂ ∂ =r , ou ( ) ( ) ( ) ,,,, 21 byxfayxfyxfDu +=r onde .jbiau rrr += Em particular se ur é o vetor unitário que faz um ângulo θ com o eixo positivo do x, então ( ) ( ) jseniu rrr θθ += cos e θθ sen dy dz dx dz zDu += cosr ou ( ) ( ) ( ) θθ senyxfyxfyxfDu ,cos,, 21 +=r . Exemplo: Um campo temperatura no plano xy é dado por z = , 2520 60 22 + + yx onde z é a temperatura em graus F no ponto ( )xy e onde as distâncias são medidas em quilômetros. Com que velocidade varia a temperatura em graus F por quilômetro quando nos movemos da esquerda para a direita pelo ponto ( )75,60 ao longo da reta L que faz um ângulo de 30 0 com o eixo positivo dos x? Solução: Um vetor unitário ur paralelo a Le na direção do movimento ao longo de L é dado por ( ) ( ) jseniu rrr 00 3030cos += = ji rr + 2 1 2 3 . Daí temos : + = + = 2 1 25 2 2 3 20 2 2 1 2 3 yx dy dz dx dz zDur = 2520 3 yx + . Fazendo x = 60 e y = 75, encontramos que a taxa de variação de z quando nos movemos através do ponto ( )75,60 na direção de ur é : ( ) 2,8333 25 75 20 603 ≈+=+ graus F por quilômetro. O vetor i r faz um ângulo θ = 0 com o eixo positivo do x; daí, dx dz sen dy dz dx dz zDi =+= 00cosr . Analogamente, o vetor j r faz um ângulo θ = 2 pi , daí, dy dz sen dy dz dx dz zD j =+= 22 cos pipi r . Portanto, as derivadas direcionais de z nas direções dos eixos positivos de x e y são derivadas parciais de z com respeito a x e y, respectivamente. A derivada direcional zDur pode ser expressa na forma de produto escalar. b dy dz a dx dz zDu +=r = ( ) ++=+ j dy dzi dx dzjbia dy dzb dx dz a rrrr . = + j dy dzi dx dz u rrr . . O vetor j dy dzi dx dz rr + cujos componentes escalares são as derivadas parciais de z em relação a x e y é denominado gradiente do campo escalar z e é escrito como z∇ , o símbolo ∇ , um delta grego invertido, é chamado “nabla”, assim podemos escrever a derivada direcional como zuzDu ∇= . r r . Em palavras, a derivada direcional de um campo escalar numa dada direção é o produto escalar desta direção pelo gradiente do campo escalar. Integração Múltipla Anteriormente vimos que é possível derivar funções de várias variáveis derivando em relação a uma das variáveis enquanto as outras são mantidas constantes. Função de duas ou mais variáveis podem ser integradas de modo análogo. Assim, por exemplo, dada a derivada parcial ( ) xyyxf x 2, = , podemos integrar em relação a x, mantendo y constante, para obter ( ) ( ) ( )∫ +== ycyxyxfdxyxf x 2,, . Assim analogamente podemos integrar a função em relação a y, mantendo x constante. Observe que a integral definida em relação a y é uma função de x, que por sua vez pode ser integrada em relação a x. Essa “integral de ma integral” é chamada integral dupla. No caso de uma função de duas variáveis, existem dois tipos de integral dupla: ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ∫ ∫ ∫ ∫ = b a xg xg b a xg xg dxdyyfdydxyxf2 1 2 1 ,, ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ∫ ∫ ∫ ∫ = b a yg yg b a yg yg dydxyxfdxdyyxf2 1 2 1 ,, . Exemplo: Cálculo de uma integral dupla ( )∫ ∫ +21 0 32 x dydxxy = ( )∫ ∫ + 2 1 0 32 dxdyxy x = [ ]∫ +21 03² dxyxy x = ( )∫ + 2 1 3³ dxxx = ( ) ( ) 4 33 2 13 4 1 2 234 2 2 3 4 2424 2 1 24 = +− += + xx Exercícios 1. Resolva as integrais abaixo: a) ∫ ∫ 1 0 2 0 24 dydxyx ; b) ∫ ∫ 2 0 3 0 3dydxy c) ∫ ∫ 3 0 1 0 dydxxe xy ; d) ∫ ∫ 4 0 1 0 dxdyye xy e) dxdyxy∫ ∫ 2 0 0 3 ; f) ∫ ∫ 1 0 2 1 dvduue v Cálculo de integrais duplas por iteração Considere, por exemplo, a integral dupla: ( )∫∫ R dxdyyxf ,, onde R é a região assinalada f é contínua em R, e ( ) 0, ≥yxf para ( )yx, em R. Note que R é limitada abaixo pela reta y = a, acima pela reta y = b, a esquerda pelo gráfico da equação ( )ygx = e à direita pelo gráfico da equação ( )yhx = . Supomos que g e h são funções contínuas definidas sobre ( )ba, e que ( ) ( )yhyg ≤ para .bya ≤≤ Assim teremos a integral dupla iterada: ( )( ) ( ) ∫ ∫ = = = = by ay yhx ygx dydxyxf , , que é a região tipo II. Da mesma forma quando temos, por exemplo, uma região R, limitada abaixo e acima pelas curvas contínuas y= g(x) e y = h(x), respectivamente, e limitada à esquerda e à direita pelas retas verticais x = a e x = b, respectivamente, teremos a integral dupla iterada: ( )( ) ( ) ∫ ∫ = = = = bx ax xhy xgy dxdyyxf , . Ex. Calcule a integral dupla dada pelo método da iteração sendo: ∫∫ R xydxdyx ;cos 21: ≤≤ xR e x y pipi 2 2 ≤≤ . Solução: ( )∫∫ ∫ ∫ = R dxxydyxdxdyyxf 2 1 2 2 2 cos, pi pi = [ ]∫21 senxy 2 pi x pi2 == −= −= ∫∫ 1 2 2 1 2 1 2 cos 2 22 2 xdxxsendxxsensendx pi pi pipi pi 2 12 cos 2 xpi pi = pipi pi pi 2 cos 2 cos 2 −=− . Exercício 1. Calcule as integrais pelo método da iteração conforme abaixo: a) ( )∫∫ + R dxdyyx : yxyR ≤≤2: e 10 ≤≤ y . b) ∫∫ R xydxdy ; 32: ≤≤− xR e 62 +≤≤ xyx . c) ∫∫ R xsenydydx; xyR ≤≤0: e pi≤≤ x0 . Integração por mudança de intervalo (Reversão da ordem de integração) Vamos integrar a função: ( ) dydxxsenyyxf 3, = no intervalo: 1≤≤ yx e 10 ≤≤ x , a integral ficará assim: ∫ ∫ 1 0 1 3 x dydxxseny , integrando a função teremos: ∫ ∫ 1 0 1 3 dxdysenyx x , como podemos perceber, não temos condições de integrar a função da maneira como ela se apresenta, pois, u = y³ , du = 3y² dy não temos a função y² no integrando, sendo assim, temos a necessidade de inverter a ordem de integração e consequentemente os intervalos. Como os intervalos são y=x e y=1 , x=0 e x=1, teremos: se y =x yx =⇒ e x =0, se x =1 1=⇒ y e y = 0, assim ficamos com a integral: ∫ ∫ 1 0 0 3 dyxdxseny y , assim, dysenyx y∫ 1 0 0 32 2 = ∫ 1 0 32 2 1 dysenyy = 1 0 3 6 cos − y = - ( )0cos1cos 6 1 − . Exercício 1.Calcule as integrais abaixo por reversão de ordem de integração: a) ∫∫ − R x dxdyye 2 , 30 ≤≤ y e 92 ≤≤ xy b) ∫∫ − R x dxdye 23 , 1≤≤ xy e 10 ≤≤ y c) ∫∫ − R dxdyx31 , 1≤≤ xy e 10 ≤≤ y d) dxdy x senx R ∫∫ , 10 ≤≤ y e yxy ≤≤ . Integral Tripla Uma integral múltipla é chamada de tripla quando é do tipo ( )∫ ∫ ∫ dxdydzzyxf ,, , o procedimento para cálculo desse tipo de integral é observar a ordem que aparecem as diferenciais de dentro para fora do integrando e efetuar as integração nesta ordem, assim, no caso citado integramos primeiramente em função de x, depois integramos em função de y e finalmente em função de z. Ex; Calcular a integral tripla, ∫ ∫ ∫ − −−1 0 2 0 2 0 3 z zy zdxdydz . = ∫∫ ∫ −− R zy dydzdxz 2 0 3 = ( )dydzzyz R ∫∫ −−23 = ( )∫ ∫ −− −1 0 2 0 23 dzdyzyz z = dzyzzyyz z∫ − −− 1 0 2 0 22 3 2 36 = dzzzz∫ =− 1 0 23 66 2 3 = 1 0 23 4 32 8 3 +− zz z = . 8 11 Exercício 1. Calcule as integrais triplas abaixo: a) ∫ ∫ ∫ +1 0 3 0 2 0 x yx ydzdydx b) ∫ ∫ ∫ +2 0 2 0 3 1 5 y zy xdxdzdy c) ( )∫ ∫ ∫ +10 0 0 x z dydzdxzx d) ∫ ∫ ∫ −2 0 4 0 0 2y y xzdzdxdy e) ∫ ∫ ∫ pi pi2 0 0 2 0 4 senydzdydxz . Integral de Linha Definição 1. Seja C uma curva no plano xy com as equações paramétricas, C: ≤≤= = .),( )( btatgy tfx Onde f e g têm primeira derivada contínua. Suponha que P e Q são funções contínuas de duas variáveis, cujos domínios contêm a curva C. Então a integral de linha ( ) ( )∫ +c dyyxQdxyxP ,, = [ ]∫ +ba dttgtgtfQdttftgtfP )('),(),(()('))(),(( Logo para calcular a integral de linha, nós simplesmente fazemos as substituições x=f(t); dx=f’(t)dt; y=g(t); dy=g’(t)dt, e então integramos de t= a até t= b. Ex. Calcule a integral de linha ( ) ( )∫ +++c dyxydxyx 23 22 , se C: += = 12ty tx , .10 ≤≤ t X= t, dx= dt; y = t²+1 ; dy= 2t dt. [ ] [ ]∫ +++++10 22)²1²()1²(3² tdtttdttt = [ ]∫ +++++10 4 2)12²2()3²4( dtttttt = ∫ ++++10 235 )32842( dttttt = 83²3 8 6 1 0 34 6 = ++++ tttt t A definição 1 se estende de uma maneira óbvia a integrais de linha sobre curvas no espaço tridimensional. De fato, suponha que C é a tal curva, definida pelas equações paramétricas escalares C: = = = )( )( )( thz tgy tfx , bta ≤≤ , onde f, g e h têm primeira derivada contínua. Logo, se M, N e P são funções contínuas de três variáveis, cujos domínios contêm a curva C, a integral de linha t calculada fazendo-se as substituições x= f(t), dx= f’(t)dt, y= g(t), dy= g’(t)dt, z= ht), dz= h’(t)dt, e então integrando de a até b. Exercícios a)Calcule ∫ ++c xydzxzdyyzdx , se C: = = = ³ ² tz ty tx , .11 ≤≤− t b) ( ) ( )∫ ++−c dyyxdxyx 236²3 , onde C: = = ²ty tx , .10 ≤≤ t c) ∫ +c ydyxdx , sendo C: = = senty tx ² , 2 0 pi≤≤ t . Teorema de Green Seja C uma linha uniforme, simples, definindo uma curva fechada no plano xy e suponha que C determina o limite de uma região bidimensional R. Considere que C é orientado, sobre R, no sentido anti-horário. Suponha que P e Q são funções contínuas de duas variáveis, tendo derivadas parciais contínuas y P e x Q ∂ ∂ ∂ ∂ em R e C. Então, ∫ =+c dyyxQdxyxP ),(),( ∫∫ ∂ ∂ − ∂ ∂ R dydx y P x Q . Ex. Calcular ∫ +c dyxxydx ³5 , onde C é a rva fechada que consiste nos gráficos de y= x² e y= 2x entre os pontos (0,0) e (2,4). ( ) ²3³ xx x Q = ∂ ∂ ; ( ) xxy y P 55 = ∂ ∂ 20 ≤≤ x e xyx 2² ≤≤ ( )∫ ∫ −20 2 ² 5²3 x x dydxxx = ( )[ ] ( )[ ]∫ −20 2²2² 5²3 dxyxyx xxxx = ( )∫ −−20 4 ²103³11 dxxxx = 15 28− . Exercício a) ( ) ( )∫ −+−c dyxyydxxyx 2²³² , onde C é o quadrado de vértices (0,0);(3,0);(3,3);(0,3). b) ( ) ( )∫ ++c dyxydxyx ²3²² e C é o círculo x²+y²=9. c) xydydxyx c 2²4 +∫ ao longo da curva C, onde C é um triângulo com os limites 10 ≤≤ x e 22 ≤≤ yx . d) ∫ +c dyxdxxy ³² o longo da curva C com orientação positiva, onde C é o retângulocom vértices (0,0);(2,0);(2,3);(0,3). e) ( ) ( )∫ ++−c dyyxdxxxy ²²2 delimitada pela parábola y= x² e pela reta y= 3x, entre os pontos (0,0) e (3,6). Integral de Superfície Área de superfície e Integral de Superfície Uma superfície S no espaço xyz pode ser descrita por um vetor posição variável R cujo ponto final P desloca-se ao longo da superfície S (conf.fig.). Se desejarmos expressar R parametricamente, é necessário usar dois parâmetros independentes, visto que S é Bidimensional. Logo, se os dois parâmetros são denotados por u e v, a equação paramétrica vetorial de S pode ser expressa por R= f(u,v)i + g(u,v)j + h(u,v)k. Suponhamos que as funções f, g e h são continuamente diferenciáveis e definidas em uma região admissível D no plano xy. Não é necessário representar os parâmetros da superfície por u e v , eles podem mais facilmente ser denotados por x e y . Usando x e y como parâmetros, encontramos que a equação paramétrica vetorial de S é R = xi + yj + f(x,y)k, onde (x,y) desloca-se sobre a região D. Logo, a área da porção do gráfico de z = f(x,y) compreendida acima da região D no plano xy, é dada por A= dxdy y z x z 22 1 ∂ ∂ + ∂ ∂ + Ex; Calcule da área da porção da superfície z= x² + y² 1≤ . A= dxdy y z x z D ∫∫ ∂ ∂ + ∂ ∂ + 22 1 = ( ) ( ) dxdyyx D ∫∫ ++ ²2²21 = ∫∫ ++ D dxdyyx 1²4²4 . Convertendo a integral dupla para coordenadas polares, obtemos: A= ∫ ∫ ++ pi σσσ 2 0 1 0 1²²4²cos²4 rdrdsenrr = ∫ ∫ + pi σ 2 0 1 0 1²4 rdrdr = 12 1552 −pi . Exercícios 1.Calcular a integral ∫∫ + R yx dydxe , 22 onde R é a região semicircular x² + y² = 1, onde y é positivo. 2. Calcular dxdyyx R ∫∫ + 22 , sendo R o círculo de centro na origem e raio 2. 3. Calcule a porção do plano x + y + z = 5 compreendida acima da região circular R : x² + y² 9≤ . 4.Calcule a área da porção da superfície z = x² + y² que está compreendida sobre a região R: x² + y² 9≤ . 5. Calcule a integral de superfície σdzx S ∫∫ ²² , onde S é a parte do cone x² + y² = z² entre os planos z = 1 e z = 2. Equações Diferenciais Uma equação do tipo F(t,y(t), y’(t),...,y n (t)) = 0, onde y = y(t) é a função procurada, é chada de equação diferencial de ordem n. Assim sendo, a ordem de uma equação diferencial é a ordem da derivada mais alta da função incógnita que aparece no problema. A função y = )(tϑ que transforma a equação numa identidade é chamada solução da equação diferencial. Substituições Trigonométricas Uma integral que envolve uma das seguintes expressões radicais ²² xa − , ²² xa + ou ²² ax − ( onde a é uma constante positiva) pode, muitas vezes, ser transformada numa integral trigonométrica familiar, utilizando-se uma substituição trigonométrica adequada ou uma mudança de variável. Obs: quando uma integral aparece: ²² ua − ou a² - u², deve-se substituir nesta expressão, “u” por “asenz” Pois: ( )zsenasenzaaasenzaua ²1²²²²)(²²² 2 −⇒−=−=− zazsena ²cos²1 ⇒−⇒ zacos= . Cqd. Sendo assim temos as substituições: X= asenz, substitui ²² xa − X = atangz, substitui ²² xa + X = asecz, substitui ²² ax − Bibliografia: MUNEM.Mustafa,A.FOULIS, David,J.Cálculo V.2.Guanabara Dois.1986. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. V2. Harbra.2001. SP. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz.Um curso de Cálculo.V3.LTC.5 edição.RJ.
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