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Agregado Miúdo - Determinação da granulometria e massa específica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 
CAMPUS ALTO PARAOPEBA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
ANA FLÁVIA MORAES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
AGREGADO MIÚDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° SEMESTRE/2018 
 
1. INTRODUÇÃO 
 O agregado miúdo é definido como a areia de origem natural ou a 
resultante de britagem de rochas estáveis, com granulometria que passa pela 
peneira ABNT 4,8mm e que fica retida na peneira ABNT 0,075mm. Esse 
agregado não deve conter grãos de mesmo tamanho, mas que tenham uma 
boa distribuição granulométrica. 
 Os agregados definem importantes características do concreto e, por 
isso, a correta seleção e proporção dos materiais deve ser colocada. Para que 
isso seja feito, é preciso que se tenha conhecimentos tecnológicos e 
específicos quanto à dosagem exata desses materiais. 
 No presente relatório temos os ensaios para definição da granulometria 
e massa específica do agregado, fatores de grande importância para a 
aplicação e utilização do material. 
 
2. ENSAIO 1 – GRANULOMETRIA (NBR NM248) 
 
2.1. EQUIPAMENTOS 
 Balança; 
 Estufa; 
 Jogo de peneiras; 
 Agitador de peneiras. 
 
2.2. PROCEDIMENTO 
 A amostra é coletada de acordo com a NM26 e enviada ao laboratório. 
Depois de umedecida e cuidadosamente misturada, são formadas duas 
amostras para o ensaio, de acordo com a NM27. Essas amostras são secas 
em estufa (100°C) e suas massas são determinadas. 
 As peneiras são organizadas e encaixadas, previamente limpas, de 
modo a formar um único conjunto. Elas são colocadas com a abertura de 
malha em ordem crescente da base para o topo. Um fundo de peneiras deve 
ser colocado em baixo do conjunto. 
 As amostras são então colocadas para peneiramento, uma de cada vez. 
Durante a agitação, o acúmulo de material sobre a peneira impede o igual 
acesso de todos os grãos à tela, e, por isso, para peneiras com aberturas 
menores que 4,75 mm, a quantidade retida sobre cada peneira, na operação 
completa de peneiramento, não deve exceder a 7 kg/m2 de superfície de 
peneiramento. Para peneiras com aberturas de malha iguais ou maiores que 
4,75 mm, a quantidade de material sobre a tela deve ser calculada pela 
Equação 1. 
m = 2,5 x a x s Equação 1 
Onde: 
 m = máxima quantidade de material em cada peneira (Kg); 
 a = abertura da malha (mm); 
 s = superfície efetiva de peneiramento (m²). 
 O conjunto é submetido a uma agitação mecânica por um tempo para 
permitir a separação previa dos grãos. Logo após a peneira superior é 
destacada e agitada manualmente até que, após um minuto de agitação 
contínuo, a massa de material passante pela peneira seja inferior a 1% da 
massa do material retido. 
 O material retido é removido da bandeja para um recipiente identificado 
e a tela é limpa com escova para remover todos os grãos. Os grãos dispostos 
na parte de baixo da peneira são considerados retidos. 
 Esse mesmo procedimento é feito nas peneiras seguintes, até que seja 
feita toda a verificação do conjunto. Logo após a massa total de material retido 
em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto é determinada. O somatório 
de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial. 
 
 
 
 
2.3. RESULTADOS 
 
 Tabela 1 - Resultados 
 
 O módulo de finura médio é igual a 4,59. 
3. ENSAIO 2 – MASSA ESPECÍFICA 
 
3.1. EQUIPAMENTOS 
 Frasco Chapman; 
 Funil; 
 Estufa. 
 
3.2. PROCEDIMENTO 
 O agregado miúdo (areia) é secado em estufa a 100°C e, após a 
secagem, 500g desse material é pesado. É colocado água no frasco Chapman 
até a marca de 200cm³ e, com o auxilio do funil, o agregado é colocado 
cuidadosamente no frasco. O frasco é agitado cuidadosamente em movimentos 
circulares para que as bolhas de ar sejam todas eliminadas. Após esse 
procedimento é feita a leitura final do nível da água no frasco, que é a 
representação do volume de água deslocado pelo agregado. 
 Depois de feita a leitura, o procedimento é feito mais uma vez. 
 AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 MÉDIA 
ABNT PENEIRA 
MASSA 
RETIDA 
(g) 
% 
RETIDA 
% RETIDA 
ACUMULADA 
MASSA 
RETIDA 
(g) 
% 
RETIDA 
% RETIDA 
ACUMULADA 
MASSA 
RETIDA 
(g) 
% 
RETIDA 
% RETIDA 
ACUMULADA 
4 4,8 0 0,00 0 0 0 0 0 0 0 
8 2,4 3,07 0,61 0,61 2,31 0,46 0,46 2,69 0,54 0,54 
16 1,2 28,41 5,68 6,30 22,39 4,48 4,94 25,40 5,08 5,62 
30 0,6 244,76 48,95 55,25 238,95 47,79 52,73 241,86 48,37 53,99 
50 0,3 208,43 41,69 96,93 223,22 44,64 97,37 215,83 43,17 97,16 
100 0,15 14,60 2,92 99,85 18,79 3,76 101,13 16,70 3,34 100,50 
 Fundo 0,63 0,13 99,98 0,5 0,10 101,23 0,57 0,11 100,61 
 TOTAL 499,27 99,98 99,98 506,16 101,23 101,23 502,72 100,54 100,61 
Massa inicial 500 g 500 g 
 
MF1 = 3,59 
 
MF2 = 4,59 
 
 
3.3. RESULTADOS 
 A massa específica do agregado é obtida através da Equação 2. 
 
 
 
 Equação 2 
Onde: 
 = massa específica do agregado miúdo; 
 L = leitura final do frasco. 
 A leitura final na primeira execução foi de 390,5cm³ e na segunda 
execução foi de 390,0cm³. Substituindo-se os valores encontramos uma massa 
específica 1 de 2,62g/cm³ e massa específica 2 de 2,63g/cm³. 
 A média desses valores é a massa específica do agregado, ou seja, = 
2,625g/cm³. 
 
4. CONCLUSÃO 
 A amostra 2 do ensaio de granulometria apresentou massa retida 
superior a 0,3% da massa inicial, sendo possível observar que houve algum 
erro de execução do ensaio. Contudo, os ensaios realizados foram satisfatórios 
e cumpriram o que diz a teoria e as normas. 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 ABNT NBR NM248 – Agregados – Determinação da composição 
granulométrica, Rio de Janeiro, 2003.

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