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1-Citelli em seu livro Linguagem e persuasão diz que persuadir é “[…] sobretudo, a busca de adesão a uma tese, perspectiva, entendimento, conceito, etc. evidenciado a partir de um ponto de vista que deseja convencer alguém ou um auditório sobre a validade do que se enuncia.” (2004, p.14). Sobre persuasão, de acordo com o autor:
I - A persuasão pode se dar pela razão, mas não pela emoção.
PORQUE
II - Todo o discurso é persuasivo, embora esta persuasão seja mais facilmente percebida em alguns discursos do que em outros.
Sobre as afirmações, assinale a correta:
A) A assertiva I é verdadeira e a II é falsa.
B) A assertiva I é falsa e a II é verdadeira.
C) As duas são falsas.
 D) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
E) A assertiva II é verdadeira e contraria a ideia expressa na I.
2) Estereótipos
Walter Lippmann, já em 1922, refletia sobre a questão dos estereótipos. O tema é bastante interessante e recentemente, principalmente na publicidade, ele vem sendo abordado. Sobre o assunto estudado na rota 3, é correto afirmar que:
A) Lippmann deixa claro que há uma forma correta de analisar algo, embora cada um veja sempre de uma forma.
B) A testemunha ocular, ou seja, quem presenciou uma cena, é a única pessoa que pode descrever uma cena/evento exatamente como ocorreu.
C) Estereótipos nada mais são do que preconcepções sobre sujeitos e podemos mudá-los, principalmente a partir da aquisição de conhecimento.
D) Na maior parte das vezes vemos as coisas de forma neutra e depois definimos algo sobre elas.
E) Estereótipos são negativos, já que não nos ajudam na comunicação e podem, inclusive, atrapalhar.
3)Observando o cotidiano
Leia as asserções a seguir:
I- As informações colhidas através de observações do cotidiano são importantes para a formação de repertório
Porque
II- Elas são experiências que, por não poderem ser substituídas pelo consumo de produtos culturais, complementam essas outras maneiras de aumentar o repertório.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta:
A) As assertivas I e II são verdadeiras.
B) As assertivas I e II são falsas.
C) A assertiva I é falsa e a II é verdadeira
D) As assertivas I e II são verdadeiras e a II explica e justifica a I
E) As assertivas I e II são verdadeiras, mas a II não explica a I
4) Tema Abertura da mente
Leia a seguinte citação (PREDEBON, 2010, p. 76)
A chamada abertura da mente é a parte mais próxima do produto final, o “fato criativo”. Este, principalmente quando é uma solução de problema ou uma busca de novas ideias, surge através do tipo de raciocínio que chamo de "não linear", ou, mais precisamente, um raciocínio não baseado apenas na experiência e seu uso previsível. Ele provoca uma ruptura do que era estabelecido e quase sempre pela porta da originalidade chega ao resultado inovador.
PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente… 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
O que Predebon chama de raciocínio não linear se relaciona com o pensamento convergente.
O pensamento convergente seria baseado em conhecimentos prévios e no uso previsível da lógica para buscar soluções.
A abertura da mente se relaciona com desenvolver o pensamento convergente.
A ruptura do estabelecido pode ser relacionada com a abertura da emoção e a ideia de que não existem verdades absolutas.
A abertura da mente implica em chegar em novas ideias através do pensamento divergente.
Quais alternativas estão corretas?
A) 1 e 3, apenas
B) 2 e 4, apenas
C) 2, 4 e 5
D) 3, 4 e 5, apenas
E) 4 e 5, apenas
5) Raciocínios: apodítico, dialético e retórico
Leia o trecho abaixo, retirado do livro Linguagem e persuasão de Adilson Citelli (2004): 
A retórica clássica havia reconhecido a existência de uma série de raciocínios discursivos que entravam na construção dos mecanismos persuasivos do discurso. Guardadas as particularidades temporais, mas como exemplo de algo que se pode atualizar, vamos arrolar alguns desses raciocínios, procurando conectá-los com situações próximas do nosso cotidiano.
1- O raciocínio apodítico (apodeiktkós) possuía o tom da verdade inquestionável. O que se pode verificar aqui é o mais completo dirigismo das idéias; a argumentação é realizada com tal grau de fechamento que não resta ao receptor qualquer dúvida quanto à verdade do emissor.
Exemplo: Zupavitin, a sopa que emagrece 1 quilo por dia.
Raciocínio implícito: Se você quer emagrecer, deve tomar Zupavitin.
O caráter imperativo do verbo torna indiscutível o enunciado. O receptor fica impedido de esboçar qualquer questionamento. É um raciocínio fechado em si mesmo que não dá margem a discussão.
Outro exemplo: O Corinthians é o melhor time do Brasil.
Raciocínio implícito: Caso você queira torcer pelo melhor time do Brasil é preciso torcer pelo Corinthians.
2- Raciocínio dialético (não se deve confundir com a visão hegeliana ou marxista do termo) busca quebrar a inflexibilidade do raciocínio apodítico. Agora, aponta-se para mais de uma conclusão possível. No entanto, o modo de formular as hipóteses acaba por indicar a conclusão mais aceitável. É um jogo de sutilezas que consiste em fazer parecer ao destinatário existir uma abertura no interior do discurso.
Exemplo: Você poderia comprar várias marcas de sabão em pó. Mas há uma que lava mais branco.
O verbo no condicional cria a idéia de que é possível seguir múltiplos caminhos para a compra do sabão em pó. Há várias marcas à disposição, porém uma delas é destacada na conclusão. Ou seja, o enunciado já contém a verdade final desejada pelo emissor.
Outro exemplo: Em São Paulo existem vários e bons times de futebol, todos oferecem possibilidades de alegrias ao torcedor; entretanto, um deles, o Corinthians, possui a maior quantidade de títulos e tem a maior torcida do Estado (supondo-se que ambos os casos sejam verdadeiros), alcançando, ainda, a glória de haver sido campeão do IV Centenário da Cidade.
Raciocínio implícito: Para os que desejarem torcer pelo clube mais vitorioso, de maior torcida, campeão na festa dos 400 anos da cidade de São Paulo, Corinthians é o nome.
3- Raciocínio retórico: era, também, o nome de um procedimento para conduzir as idéias. Há certa semelhança entre o dialético e o retórico, apenas no último caso não se busca um convencimento racional, mas igualmente emotivo. O raciocínio retórico é capaz de atuar junto a mentes e corações, num eficiente mecanismo de envolvimento do receptor.
Exemplo: No Dia das Mães não se esqueça de passar na joalheria Gargantilha de Ouro. Afinal, quem mais do que a sua mãe para merecer um presente de valor?
Nesse caso, já não se quer apenas o assentimento lógico, deseja-se também trabalhar com os dados emocionais. Apela-se para a referência material – a jóia a ser presenteada – e para o afetivo – envolvendo a relação mãe-filho/a.
Raciocínio implícito: Sendo a mãe um ser único,        que se ama, “uma jóia rara”, nada melhor do que presenteá-la com outra raridade, o produto vendido pela empresa Gargantilha de Ouro.
Outro exemplo. Torça pelo Corinthians e viva a emoção da maior torcida do Estado de São Paulo.
Raciocínio implícito: O Corinthians não é apenas um time de futebol, mas uma paixão a ser compartilhada.
http://portaldapropaganda.com.br/noticias/2727/rodrigo-hilbert-e-estrela-da-campanha-natal-sem-igual-da-kopenhagen/ 
Após sua leitura, analise em qual tipo de raciocínio o anúncio da Kopenhagen melhor se enquadra: 
	
	A
	Apodítico
	
	B
	Dialético
	
	C
	Retórico

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