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1a Questão Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta. Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito. O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica. As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor. As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu. Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito. 2a Questão Afirma-se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios relacionados ao enunciado: Princípio da Legalidade e Princípio da Fragmentariedade. Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social. Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social. Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade. Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade. 3a Questão Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta. A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado. A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico. A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade. A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade. Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. 4a Questão O inciso XXXIX do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988 repete o artigo 1.º do Código Penal que preceitua o seguinte: ¿Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal¿. Nesse sentido, é correto dizer que tal princípio é denominado de: Princípio do Contraditório Princípio da Dignidade Humana Princípio da Legalidade Princípio da retroatividade. Princípio do Livre Convencimento 5a Questão A expressão abolito criminis significa o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização. deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária. a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso. abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal. revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado. 6a Questão Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA: O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares. Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social. O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante. 7a Questão Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. subsidiariedade especialidade. consunção. proporcionalidade. subsidiariedade 8a Questão O principio da ultima ratio: constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes. praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. implica na irretroatividade da lei penal. estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei. estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. a Questão Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei: poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entantoesta condenação não poderá ser executada. poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado. só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca. não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada. 2a Questão O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em: Benefício da lei Princípio da consumação Malan partem Bonan partem In dubio pro réu 3a Questão De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA: Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado. Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato 4a Questão José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da: Proporcionalidade Consunção Subsidiariedade Especialidade. Alteridade 5a Questão No dolo eventual: a vontade do agente visa a um ou outro resultado. o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. o agente quer determinado resultado. o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado. 6a Questão Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que: todos são iguais perante a lei penal. a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato nenhuma pena passará da pessoa do condenado. ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 7a Questão Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento: da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade) da ação ou omissão. (Teoria da atividade) da sentença. do resultado. (Teoria do resultado) do trânsito em julgado. 1a Questão Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como: comum, de dano e formal. comum, de mão própria, de dano e material. de mão própria, de dano e formal. comum, de perigo e material. de mão própria, de dano e material. 2a Questão Crime de mera conduta é aquele que: apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação. não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação. não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação. descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação. exige uma qualidade especial do sujeito ativo. 3a Questão Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta. São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado. Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo. quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito. Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria. 4a Questão O conceito de infração penal é constituído de alguns princípios ou elementos fundamentais que, dentre os quais, se destaca a concepção aquele em que é ¿a perfeita adequação da conduta humana voluntária à conduta incriminada pela norma penal, ou seja, conduta se enquadra perfeitamente ao modelo abstrato de lei penal (tipicidade)¿. Nesse elemento se faz a subsunção da conduta à norma penal incriminadora. Portanto, é correto dizer que tal elemento chama-se: Punibilidade Ilícito Culpabilidade Fato Típico Dolo 5a Questão Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta: A contravenção é um crime de menor gravidade. Não existem diferenças entre crime e contravenção. Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito. A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção. São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos. 6a Questão Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime: nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do resultado naturalístico. nos crimes de mera conduta, em queo tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio ¿ art. 150 CP. pode-se afirmar que consumação e exaurimento são expressões idênticas utilizadas na análise do iter criminis. nos delitos de mera conduta a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do crime a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este. 7a Questão Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta: Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais. O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores. O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade. O tipo penal define condutas e personalidades criminosas. O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei. 1a Questão Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após receber um preso perigoso, gravemente enfermo, decide não ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo advertido que a não ingestão do medicamento poderia causar a morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no hospital, demonstrando desprezo com a saúde e a vida do réu. Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado pelo homicídio haja vista ter praticado conduta: Omissão própria com culpa inconsciente. Omissão imprópria com culpa inconsciente. Omissão imprópria dolosa. Omissão própria com culpa consciente. Omissão própria dolosa. 2a Questão Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio? Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo. Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia. Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia. Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado. Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado. 3a Questão 2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão: imprópria dolosa. própria dolosa. imprópria com culpa inconsciente. própria com culpa consciente. própria com culpa inconsciente. 4a Questão LUCIA, mãe da menor KÁTIA, à época com 11 anos de idade, passou a residir maritalmente com PEDRO. Ao acordar de madrugada, LUCIA verificou que seu marido não se encontrava ao seu lado, passando a procurá- lo pela casa, ficando assustada ao encontrá-lo praticando relação sexual com a sua filha menor. Sem nada dizer, voltou para o quarto. Meses após, porém, a empregada de LUCIA também flagrou PEDRO com a menor, tendo chamado os vizinhos, sendo o casal detido e denunciado pelo crime de estupro de vulnerável (art.217-A, do Código Penal). A sentença de primeiro grau absolveu LUCIA e condenou PEDRO por estupro de vulnerável (CP. Estupro de vulnerável. Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos). O Ministério Público recorreu daquela decisão. Neste caso é correto afirmar que: Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão própria culposa. Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão imprópria dolosa. Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão própria dolosa. Lúcia será absolvida, pois será considerada vítima juntamente com sua filha e Pedro condenado por estupro de vulnerável. Lúcia será absolvida, pois praticou conduta culposa e Pedro condenado por estupro de vulnerável. 5a Questão Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura: Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor. Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia. Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência. Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor. Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor. 6a Questão Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana: Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose. Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. Hipnose, embriaguez e automatismos. Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos. 7a Questão A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes: omissivos próprios. praticados em concurso de pessoas. tentados. comissivos por omissão, dolosos ou culposos comissivos por omissão, somente dolosos 8a Questão Assinale a alternativa correta sobre a conduta: no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. Os denominados delitos omissivospróprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado; No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa; No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão; 1a Questão Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso. Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente. O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; 2a Questão Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com: inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. 3a Questão Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por: doloso por dolo eventual; culposo por culpa consciente; culposo, por culpa inconsciente; doloso por dolo direto preterdoloso. 4a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que: no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado. no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente. se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 5a Questão Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando de Pedro, proprietário de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim de que seja praticado o delito de estelionato contra a empresa seguradora, e prevê como certa a morte de toda a tripulação, embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás deverá responder a título de ........ pelo estelionato e a título de ........... pelos homicídios: dolo eventual - culpa dolo direto - culpa. culpa - dolo eventual. dolo direito - dolo eventual dolo eventual - dolo direito Explicação: A finalidade do agente era praticar o estelionato, daí o dolo é direto. Como utilizou explosivos na embarcação concordou com a possibilidade da prática de homicídios, ainda que não tivesse essa intenção, daí dolo eventual. 6a Questão Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: culpa inconsciente. dolo eventual. negligência. culpa consciente. dolo direto. Explicação: Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não ocorrerá. 7a Questão O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa: O resultado lesivo involuntário Tipicidade Previsibilidade objetiva A conduta voluntária A inobservância do dever de cuidado objetivo Explicação: Tipicidade ¿Tipicidade quer dizer, assim, a subsunção perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador, ou, conforme preceitua Munhoz Conde: éaadequaçãodeumfa→cometidoàdescriçãoque∂esefazna≤ipenal.Porimperativodopr∈cíπoda≤galidade,emsuavertentedoνllumcrimens∈e≤≥,sóosfa→stiπficadosna≤ipenalcomo∂i→spodemserconsideradoscomotal¿¿ . https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/tipicidade-tipo-penal.htm 8a Questão Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: negligência. culpa consciente. dolo eventual. dolo direto. culpa inconsciente. Explicação: Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não ocorrerá. 1a Questão No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale abaidxo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Artigo 15 do CP Artigo 16 do CP Artigo 20 do CP Artigo 18 do CP Artgo 21 do CP Explicação: Artigo 18 do CP Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 Art. 18 Crime doloso I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 2a Questão Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta. Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta. Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão 3a Questão A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de: Crime de dano ou lesão Crime de mera conduta Crime Formal Crime Material Crime de perigo ou de ameaça Explicação: Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera conduta. 4a Questão Muito se fala sobre dolo e culpa, porém, as pessoas em geral não tem certeza de como diferenciá-los de forma adequada. Assim, há mera culpa consciente, e não dolo eventual, quando o agente: atua sem se dar conta de que sua conduta é perigosa, e de que desatende aos cuidados necessários para evitar a produção do resultado típico, por puro desleixo e desatenção. conhece a periculosidade da sua conduta, prevê o resultado típico como possível,mas age deixando de observar a diligência a que estava obrigado, por confiar que este não se verificará. quer o resultado representado como fim de sua ação, sendo sua vontade dirigida à realização do fato típico. não dá causa ao resultado, do qual depende a existência do crime. não quer diretamente a realização do tipo, mas a aceita como possível ou até provável, assumindo o risco da produção do resultado. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 5a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que: a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente. a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio. é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta. no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 6a Questão O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA: O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente. A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá. É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão. A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato. O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva. Explicação:O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 7a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta: Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente. Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada. Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 8a Questão Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto: Dolo direto Dolo geral Dolo eventual Dolo genérico Dolo indireto Explicação: Dolo direto. Art. 18 do CP: Diz-se o crime: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo 1a Questão No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale abaidxo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Artigo 15 do CP Artigo 16 do CP Artigo 18 do CP Artigo 20 do CP Artgo 21 do CP Explicação: Artigo 18 do CP Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 Art. 18 Crime doloso I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 2a Questão Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: culpa inconsciente. dolo direto. negligência. dolo eventual. culpa consciente. Explicação: Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não ocorrerá. 3a Questão Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta. Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta. Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado 4a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que: a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio. é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta. no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça. a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 5a Questão O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA: O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente. A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá. O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva. É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário;nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão. A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 6a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta: Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente. Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada. Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 7a Questão Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só pode ser punido se agir ao menos com culpa, em sentido amplo. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que: ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente. a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia. se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa. o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena. a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 8a Questão Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto: Dolo eventual Dolo direto Dolo genérico Dolo geral Dolo indireto Explicação: Dolo direto. Art. 18 do CP: Diz-se o crime: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. 1a Questão Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis. Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso. O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 2a Questão Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por: culposo, por culpa inconsciente; culposo por culpa consciente; doloso por dolo eventual; preterdoloso. doloso por dolo direto 3a Questão A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de: Crime de mera conduta Crime Material Crime Formal Crime de perigo ou de ameaça Crime de dano ou lesão Explicação: Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera conduta. 4a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que: no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente. no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado. no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 5a Questão Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com: observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. 6a Questão Assinale a alternativa que preenchecorreta e respectivamente as lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando de Pedro, proprietário de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim de que seja praticado o delito de estelionato contra a empresa seguradora, e prevê como certa a morte de toda a tripulação, embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás deverá responder a título de ........ pelo estelionato e a título de ........... pelos homicídios: dolo eventual - culpa dolo eventual - dolo direito dolo direto - culpa. dolo direito - dolo eventual culpa - dolo eventual. Explicação: A finalidade do agente era praticar o estelionato, daí o dolo é direto. Como utilizou explosivos na embarcação concordou com a possibilidade da prática de homicídios, ainda que não tivesse essa intenção, daí dolo eventual. 7a Questão O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Isto considerado: No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas aceita-o como consequência provável da ação; O dolo indireto é expresso quando a norma prevê: "... quis o resultado". O conceito de dolo eventual é o mesmo de culpa consciente; O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; No dolo direto o agente prevê o resultado e, embora não o queira propriamente, concorda com sua produção. Explicação: No dolo eventual o agente prevê o resultado, mas não se importa com ele. Difere da culpa consciente onde o agente também prevê o resultado, mas acredita não ocorrerá. 8a Questão Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: dolo eventual. dolo direto. negligência. culpa consciente. culpa inconsciente. Explicação: Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não ocorrerá. 1a Questão Muito se fala sobre dolo e culpa, porém, as pessoas em geral não tem certeza de como diferenciá-los de forma adequada. Assim, há mera culpa consciente, e não dolo eventual, quando o agente: conhece a periculosidade da sua conduta, prevê o resultado típico como possível,mas age deixando de observar a diligência a que estava obrigado, por confiar que este não se verificará. quer o resultado representado como fim de sua ação, sendo sua vontade dirigida à realização do fato típico. não dá causa ao resultado, do qual depende a existência do crime. atua sem se dar conta de que sua conduta é perigosa, e de que desatende aos cuidados necessários para evitar a produção do resultado típico, por puro desleixo e desatenção. não quer diretamente a realização do tipo, mas a aceita como possível ou até provável, assumindo o risco da produção do resultado. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 2a Questão O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa: A inobservância do dever de cuidado objetivo Tipicidade A conduta voluntária Previsibilidade objetiva O resultado lesivo involuntário Explicação: Tipicidade ¿Tipicidade quer dizer, assim, a subsunção perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador, ou, conforme preceitua Munhoz Conde: éaadequaçãodeumfa→cometidoàdescriçãoque∂esefazna≤ipenal.Porimperativodopr∈cíπoda≤galidade, emsuavertentedoνllumcrimens∈e≤≥,sóosfa→stiπficadosna≤ipenalcomo∂i→spodemserconsideradoscomotal¿¿ . https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/tipicidade-tipo-penal.htm 3a Questão existi ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA: É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão. O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva. A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá. O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente. A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 4a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta: Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venhaa ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada. Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente. Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 5a Questão Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta. Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta. Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. 6a Questão Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: culpa consciente. dolo eventual. negligência. culpa inconsciente. dolo direto. Explicação: Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não ocorrerá. 7a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que: no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça. a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente. é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio. na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 8a Questão Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só pode ser punido se agir ao menos com culpa, em sentido amplo. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que: a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia. se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa. ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente. a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez. o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 1a Questão Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto: Dolo genérico Dolo direto Dolo eventual Dolo indireto Dolo geral Explicação: Dolo direto. Art. 18 do CP: Diz-se o crime: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. 2a Questão No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale abaidxo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Artgo 21 do CP Artigo 18 do CP Artigo 15 do CP Artigo 20 do CP Artigo 16 do CP Explicação: Artigo 18 do CP Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 Art. 18 Crime doloso I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 3a Questão Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia, conforme o artigo 18 II do CP, se diz que o crime é: Doloso Voluntário Culposo. Involutário Doloso Eventual Explicação: Culposo - "Artigo 18, II, do Código Penal: diz-se crime culposo quando o agente deu causa ao resultado, por imprudência, negligência ou imperícia". 4a Questão Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturaro braço. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura: lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima. lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual. lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto. lesão corporal culposa, pois houve culpa consciente. 5a Questão Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis. Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente. Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso. O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 6a Questão Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por: preterdoloso. doloso por dolo direto culposo por culpa consciente; culposo, por culpa inconsciente; doloso por dolo eventual; 7a Questão Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que: no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado. se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente. no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 1a Questão (Ref.:201810110626) Acerto: 1,0 / 1,0 O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI: a mínima ofensidade da conduta do agente elevado nível sócio econômico do ofensor nenhuma das afirmativas nenhuma periculosidade social da ação reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento 2a Questão (Ref.:201810110617) Acerto: 1,0 / 1,0 Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA: nenhuma das alternativas Não há crime sem lei anterior que o defina. A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores. Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal. não há pena sem prévia cominação legal. 3a Questão (Ref.:201808180966) Acerto: 1,0 / 1,0 No dolo eventual: o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado. a vontade do agente visa a um ou outro resultado. o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. o agente quer determinado resultado. 4a Questão (Ref.:201810165649) Acerto: 1,0 / 1,0 Quando se trata de estabelecer crimes, adotamos o princípio da reserva legal, ou seja, a conduta que se deseja incriminar deve estar descrita na norma jurídica penal incriminadora de forma clara e taxativa. Entretanto, discute-se a possibilidade de aplicar analogia para estabelecer um crime, e o ntendimento que predomina largamente é no sentido de que fere o princípio da reserva legal, destacando um fato não definido como crime como tal. Nesse sentido, a aplicação da analogoa no Direito Penal, em relação ao réu, só é possivel quando for: Para aumentar a pena Neutra em face do réu Em benefício do réu Em respeito à lei Cumprimento da lei 5a Questão (Ref.:201810169000) Acerto: 0,0 / 1,0 Tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei e é exigido para sua consumação. Consegue-se perceber uma modificação no mundo exterior, naturalístico, físico. Exemplo disso é o homicídio, artigo 121 do CP, como desaparecimento da pessoa do mundo. Nesse caso, assinale abaixo a alternativa correta quanto ao tipo de crime correspondente ao texto: Crime de mera conduta Crime material Crime omissivo Crime formal Crime comissivo 6a Questão (Ref.:201810110796) Acerto: 0,0 / 1,0 Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que: não extingue a punibilidade. Nenhuma das afirmativas. a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa. constitui fato jurídico extintivo da punibilidade. a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica. 7a Questão (Ref.:201808102574) Acerto: 1,0 / 1,0 Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu.
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