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Questões de Direito Penal I aulas 01 a 05 e AP

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1a Questão 
 Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. 
Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena 
relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do 
Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o 
agente passou a ter a droga em depósito. 
 
O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende 
que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica. 
 
As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da 
droga e a respectiva lei em vigor. 
 
As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis 
sempre que essa atitude puder beneficiar o réu. 
 Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em 
que o agente ainda estava com a droga em depósito. 
 2a Questão 
 Afirma-se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja 
intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente 
protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios 
relacionados ao enunciado: 
 
 
Princípio da Legalidade e Princípio da Fragmentariedade. 
 
Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social. 
 
Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social. 
 Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade. 
 
Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade. 
 3a Questão 
 Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em 
suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do 
estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse 
respeito, assinale a alternativa correta. 
 
 
A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não 
estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual 
este deverá ser condenado. 
 A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico. 
 
A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade. 
 
A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade. 
 
Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante 
é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. 
 4a Questão 
 O inciso XXXIX do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988 repete o artigo 1.º do Código Penal que 
preceitua o seguinte: ¿Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal¿. 
Nesse sentido, é correto dizer que tal princípio é denominado de: 
 
 
Princípio do Contraditório 
 
Princípio da Dignidade Humana 
 Princípio da Legalidade 
 
Princípio da retroatividade. 
 
Princípio do Livre Convencimento 
 5a Questão 
 A expressão abolito criminis significa 
 
 
o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização. 
 
deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão 
grave que a sanção se torne desnecessária. 
 
a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em 
desuso. 
 
abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado 
no Natal. 
 revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da 
condenação transitada em julgado. 
 6a Questão 
 Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a 
alternativa INCORRETA: 
 
 
O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar 
como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares. 
 
Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, 
buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade 
como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social. 
 O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, 
para garantir a proteção de todos os bens jurídicos 
 
O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato 
praticado 
 
A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou 
lesionar bem jurídico relevante. 
 7a Questão 
 Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o 
pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, 
auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo 
certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição 
e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito 
aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e 
peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione 
o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. 
Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a 
detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o 
agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - 
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de 
que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a 
doze anos, e multa. 
 
 
subsidiariedade 
 especialidade. 
 
consunção. 
 
proporcionalidade. 
 
subsidiariedade 
 8a Questão 
 O principio da ultima ratio: 
 
 
constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos 
bens mais relevantes. 
 
praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. 
 
implica na irretroatividade da lei penal. 
 
estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei. 
 estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a 
proteção de determinado bem jurídico. 
a Questão 
 Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal 
ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período 
compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da 
estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo 
estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo 
acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante 
o período de vigência da lei: 
 
 
poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entantoesta condenação não 
poderá ser executada. 
 poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na 
lei que previu essa conduta esteja encerrado. 
 só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no 
próximo período de seca. 
 
não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada 
 
só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de 
desperdício de água tratada. 
 
 2a Questão 
 O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação 
jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula 
determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para 
solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a 
um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma 
de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal 
permite é em: 
 
 
Benefício da lei 
 
Princípio da consumação 
 
Malan partem 
 Bonan partem 
 
In dubio pro réu 
 3a Questão 
 De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, 
bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado. 
 
Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o 
momento do resultado 
 José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara 
contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o 
crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas 
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 
O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, 
bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da 
anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na 
lei como delito 
 
Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes 
pelo mesmo fato 
 
 4a Questão 
 José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não 
autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José 
desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para 
causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do 
Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é 
correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da: 
 
 
Proporcionalidade 
 Consunção 
 
Subsidiariedade 
 
Especialidade. 
 
Alteridade 
 
 5a Questão 
 No dolo eventual: 
 
 
a vontade do agente visa a um ou outro resultado. 
 
o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. 
 
o agente quer determinado resultado. 
 
o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. 
 o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado. 
 
 6a Questão 
 Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que: 
 
 
todos são iguais perante a lei penal. 
 
a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de 
determinado bem jurídico 
 ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato 
 
nenhuma pena passará da pessoa do condenado. 
 
ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
 
 7a Questão 
 Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento: 
 
 
da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade) 
 da ação ou omissão. (Teoria da atividade) 
 
da sentença. 
 
do resultado. (Teoria do resultado) 
 
do trânsito em julgado. 
 
1a Questão 
 Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. 
Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No 
dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, 
passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a 
morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do 
Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte 
do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como: 
 
 
comum, de dano e formal. 
 
comum, de mão própria, de dano e material. 
 
de mão própria, de dano e formal. 
 
comum, de perigo e material. 
 de mão própria, de dano e material. 
 2a Questão 
 Crime de mera conduta é aquele que: 
 
 apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação. 
 não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação. 
 
não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação. 
 
descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação. 
 
exige uma qualidade especial do sujeito ativo. 
 3a Questão 
 Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta. 
 
 
São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes 
comuns, são os realizados com menor frequência 
 No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma 
vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado. 
 
Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, 
sem produzir dano efetivo. 
 
quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. 
Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este 
indispensável à consumação do delito. 
 
Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria. 
 4a Questão 
 O conceito de infração penal é constituído de alguns princípios ou elementos fundamentais que, dentre os 
quais, se destaca a concepção aquele em que é ¿a perfeita adequação da conduta humana voluntária à 
conduta incriminada pela norma penal, ou seja, conduta se enquadra perfeitamente ao modelo abstrato de lei 
penal (tipicidade)¿. Nesse elemento se faz a subsunção da conduta à norma penal incriminadora. Portanto, é 
correto dizer que tal elemento chama-se: 
 
 
Punibilidade 
 
Ilícito 
 
Culpabilidade 
 Fato Típico 
 
Dolo 
 5a Questão 
 Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta: 
 
 
A contravenção é um crime de menor gravidade. 
 
Não existem diferenças entre crime e contravenção. 
 
Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito. 
 
A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção. 
 São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes 
cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos. 
 6a Questão 
 Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime: 
 
 
nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do 
resultado naturalístico. 
 nos crimes de mera conduta, em queo tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a 
consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio ¿ 
art. 150 CP. 
 
pode-se afirmar que consumação e exaurimento são expressões idênticas utilizadas na análise do iter 
criminis. 
 
nos delitos de mera conduta a não-ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do 
crime 
 
a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo 
penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este. 
 
 
 
 7a Questão 
 Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, 
assinale a alternativa correta: 
 
 
Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando 
analogia, criar tipos penais. 
 
O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais 
permissivos ou justificadores. 
 O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade. 
 
O tipo penal define condutas e personalidades criminosas. 
 
O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas 
respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas 
que considerar crime, ainda que não previstas em lei. 
 
 
1a Questão 
 Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após receber um preso perigoso, gravemente 
enfermo, decide não ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo advertido que a não 
ingestão do medicamento poderia causar a morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório 
ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no hospital, demonstrando desprezo com a saúde 
e a vida do réu. Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado pelo homicídio haja vista 
ter praticado conduta: 
 
 
Omissão própria com culpa inconsciente. 
 
Omissão imprópria com culpa inconsciente. 
 Omissão imprópria dolosa. 
 
Omissão própria com culpa consciente. 
 
Omissão própria dolosa. 
 2a Questão 
 Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos 
seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus 
pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e 
após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade 
penal de Caio? 
 
 Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo. 
 
Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia. 
 Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia. 
 
Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim 
responde pelo resultado. 
 
Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim 
responde pelo resultado. 
 3a Questão 
 2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho 
importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação 
do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como 
estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho 
fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto 
configura omissão: 
 
 imprópria dolosa. 
 
própria dolosa. 
 
imprópria com culpa inconsciente. 
 
própria com culpa consciente. 
 
própria com culpa inconsciente. 
 4a Questão 
 LUCIA, mãe da menor KÁTIA, à época com 11 anos de idade, passou a residir maritalmente com PEDRO. Ao 
acordar de madrugada, LUCIA verificou que seu marido não se encontrava ao seu lado, passando a procurá-
lo pela casa, ficando assustada ao encontrá-lo praticando relação sexual com a sua filha menor. Sem nada 
dizer, voltou para o quarto. Meses após, porém, a empregada de LUCIA também flagrou PEDRO com a 
menor, tendo chamado os vizinhos, sendo o casal detido e denunciado pelo crime de estupro de vulnerável 
(art.217-A, do Código Penal). A sentença de primeiro grau absolveu LUCIA e condenou PEDRO por estupro 
de vulnerável (CP. Estupro de vulnerável. Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso 
com menor de 14 (catorze) anos. Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos). O Ministério Público 
recorreu daquela decisão. Neste caso é correto afirmar que: 
 
 
Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou 
omissão própria culposa. 
 Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou 
omissão imprópria dolosa. 
 
Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou 
omissão própria dolosa. 
 
Lúcia será absolvida, pois será considerada vítima juntamente com sua filha e Pedro condenado 
por estupro de vulnerável. 
 
Lúcia será absolvida, pois praticou conduta culposa e Pedro condenado por estupro de 
vulnerável. 
 5a Questão 
 Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no 
setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente 
Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a 
quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do 
paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada 
cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados 
sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura: 
 
 
Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor. 
 
Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida 
por imperícia. 
 Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida 
por imprudência ou negligência. 
 
Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor. 
 
Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor. 
 6a Questão 
 Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale 
a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana: 
 
 
Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. 
 
Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose. 
 Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. 
 
Hipnose, embriaguez e automatismos. 
 Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos. 
 
 7a Questão 
 A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes: 
 
 
omissivos próprios. 
 
praticados em concurso de pessoas. 
 
tentados. 
 comissivos por omissão, dolosos ou culposos 
 
comissivos por omissão, somente dolosos 
 
 8a Questão 
 Assinale a alternativa correta sobre a conduta: 
 
 no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples 
omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime 
comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. 
 
Os denominados delitos omissivospróprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, 
são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer 
resultado; 
 
No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não 
respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser 
citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e 
podia agir para evitar o resultado 
 
Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa; 
 
No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime 
omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão; 
 
1a Questão 
 Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a 
opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis. 
 
 
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa 
consciente e o agente responderá por delito preterdoloso. 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 
 Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do 
dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. 
 
Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir 
e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há 
culpa consciente. 
 O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; 
 
 
 
 
 2a Questão 
 Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com: 
 
 
inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. 
 inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. 
 inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. 
 
observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. 
 
observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua 
direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a 
velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o 
atropelamento, Félix seria responsabilizado por: 
 
 
doloso por dolo eventual; 
 culposo por culpa consciente; 
 
culposo, por culpa inconsciente; 
 
doloso por dolo direto 
 
preterdoloso. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo 
eventual e culpa consciente consiste no fato de que: 
 
 
 no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o 
resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito 
prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. 
 
no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa 
consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado. 
 no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito 
não prevê o resultado, embora este seja previsível. 
 
se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com 
culpa consciente. 
 
se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não 
culpa consciente. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando 
de Pedro, proprietário de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim de que seja 
praticado o delito de estelionato contra a empresa seguradora, e prevê como certa a morte de toda a 
tripulação, embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás deverá responder a título de 
........ pelo estelionato e a título de ........... pelos homicídios: 
 
 
dolo eventual - culpa 
 
dolo direto - culpa. 
 
culpa - dolo eventual. 
 dolo direito - dolo eventual 
 
dolo eventual - dolo direito 
 
 
Explicação: 
A finalidade do agente era praticar o estelionato, daí o dolo é direto. Como utilizou explosivos na 
embarcação concordou com a possibilidade da prática de homicídios, ainda que não tivesse essa intenção, 
daí dolo eventual. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do 
carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da 
alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela 
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde 
que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros 
a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer 
uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica 
desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do 
atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que 
a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto 
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: 
 
 
culpa inconsciente. 
 
dolo eventual. 
 
negligência. 
 culpa consciente. 
 
dolo direto. 
 
 
Explicação: 
Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado 
não ocorrerá. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, 
ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ 
Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário 
será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma 
conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em 
uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não 
há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever 
de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, 
corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa: 
 
 
O resultado lesivo involuntário 
 Tipicidade 
 
Previsibilidade objetiva 
 
A conduta voluntária 
 
A inobservância do dever de cuidado objetivo 
 
 
Explicação: 
Tipicidade 
¿Tipicidade quer dizer, assim, a subsunção perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo 
abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador, ou, conforme preceitua Munhoz 
Conde: éaadequaçãodeumfa→cometidoàdescriçãoque∂esefazna≤ipenal.Porimperativodopr∈cíπoda≤galidade,emsuavertentedoνllumcrimens∈e≤≥,sóosfa→stiπficadosna≤ipenalcomo∂i→spodemserconsideradoscomotal¿¿
. 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/tipicidade-tipo-penal.htm 
 
 
 
 
 8a Questão 
 Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do 
carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da 
alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela 
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde 
que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a 
dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma 
curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica 
desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do 
atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a 
perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto 
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: 
 
 
negligência. 
 culpa consciente. 
 
dolo eventual. 
 
dolo direto. 
 
culpa inconsciente. 
 
 
Explicação: 
Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não 
ocorrerá. 
 
1a Questão 
 No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou 
culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes 
sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar 
serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for 
silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a 
responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale 
abaidxo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e 
culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
Artigo 15 do CP 
 
Artigo 16 do CP 
 
Artigo 20 do CP 
 Artigo 18 do CP 
 
Artgo 21 do CP 
 
 
Explicação: 
Artigo 18 do CP 
Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 18 
Crime doloso 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
Crime culposo 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia 
imprudência, negligência ou imperícia. 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, 
senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa 
consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta. 
 
 Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado 
 Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. 
 
Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo 
 
Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta. 
 
Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão 
 
 
 
 
 3a Questão 
 A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na 
classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem 
consumação imediata, assim ele é chamado de: 
 
 
Crime de dano ou lesão 
 Crime de mera conduta 
 Crime Formal 
 
Crime Material 
 
Crime de perigo ou de ameaça 
 
 
Explicação: 
Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem 
consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera 
conduta. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 Muito se fala sobre dolo e culpa, porém, as pessoas em geral não tem certeza de como diferenciá-los de 
forma adequada. Assim, há mera culpa consciente, e não dolo eventual, quando o agente: 
 
 
 
atua sem se dar conta de que sua conduta é perigosa, e de que desatende aos cuidados necessários 
para evitar a produção do resultado típico, por puro desleixo e desatenção. 
 
conhece a periculosidade da sua conduta, prevê o resultado típico como possível,mas age deixando de 
observar a diligência a que estava obrigado, por confiar que este não se verificará. 
 
quer o resultado representado como fim de sua ação, sendo sua vontade dirigida à realização do fato 
típico. 
 
não dá causa ao resultado, do qual depende a existência do crime. 
 
não quer diretamente a realização do tipo, mas a aceita como possível ou até provável, assumindo o 
risco da produção do resultado. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da 
culpa, é correto afirmar que: 
 
 a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do 
agente. 
 
a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem 
médio. 
 é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. 
 
 
na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência 
provável da sua conduta. 
 
no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não 
aconteça. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de 
normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da 
legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca 
do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA: 
 
 
 
O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu 
o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente. 
 
A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, 
realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá. 
 
É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; 
violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; 
previsibilidade objetiva e ausência de previsão. 
 
A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o 
sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato. 
 
 
O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da 
sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito 
penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva. 
 
 
Explicação:O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, 
assinale a opção correta: 
 
 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente. 
 
Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, 
embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 
 
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa 
imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada. 
 
Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir 
e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há 
culpa consciente. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou 
seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No 
universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, 
efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a 
alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto: 
 
 Dolo direto 
 
Dolo geral 
 Dolo eventual 
 
Dolo genérico 
 
Dolo indireto 
 
 
Explicação: 
Dolo direto. 
Art. 18 do CP: Diz-se o crime: 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo 
 
1a Questão 
 No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou 
culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes 
sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar 
serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for 
silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a 
responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale 
abaidxo a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e 
culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
Artigo 15 do CP 
 
Artigo 16 do CP 
 Artigo 18 do CP 
 
Artigo 20 do CP 
 
Artgo 21 do CP 
 
 
Explicação: 
Artigo 18 do CP 
Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 18 
Crime doloso 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
Crime culposo 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, 
senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do 
carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da 
alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela 
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde 
que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros 
a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer 
uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica 
desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do 
atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que 
a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto 
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: 
 
 
culpa inconsciente. 
 
dolo direto. 
 
negligência. 
 
dolo eventual. 
 culpa consciente. 
 
 
Explicação: 
Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado 
não ocorrerá. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa 
consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta. 
 
 Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. 
 
Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo 
 
Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta. 
 
Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão 
 
Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado 
 
 
 
 
 4a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da 
culpa, é correto afirmar que: 
 
 
a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem 
médio. 
 é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. 
 
 na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência 
provável da sua conduta. 
 
no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não 
aconteça. 
 
a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do 
agente. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de 
normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da 
legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca 
do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA: 
 
 
 
O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu 
o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente. 
 
A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, 
realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá. 
 
O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da 
sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito 
penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva. 
 
É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; 
violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário;nexo causal, tipicidade; 
previsibilidade objetiva e ausência de previsão. 
 
A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o 
sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, 
assinale a opção correta: 
 
 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente. 
 
Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, 
embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir 
e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há 
culpa consciente. 
 
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa 
imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada. 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só pode ser punido se agir ao menos com 
culpa, em sentido amplo. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o 
dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a 
respeito do dolo e da culpa, é certo que: 
 
 ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão 
quando o pratica dolosamente. 
 
 
a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de 
tomar o cuidado que determinada atividade exigia. 
 
se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a 
conduta delituosa. 
 
 o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena. 
 
a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 
 
 
 
 
 8a Questão 
 Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou 
seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No 
universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, 
efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a 
alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto: 
 
 
Dolo eventual 
 Dolo direto 
 
Dolo genérico 
 
Dolo geral 
 
Dolo indireto 
 
 
Explicação: 
Dolo direto. 
Art. 18 do CP: Diz-se o crime: 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. 
 
1a Questão 
 Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a 
opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis. 
 
 
Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do 
dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. 
 
Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir 
e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa 
consciente. 
 
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa 
consciente e o agente responderá por delito preterdoloso. 
 
O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua 
direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a 
velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o 
atropelamento, Félix seria responsabilizado por: 
 
 
culposo, por culpa inconsciente; 
 culposo por culpa consciente; 
 
doloso por dolo eventual; 
 
preterdoloso. 
 
doloso por dolo direto 
 
 
 
 
 3a Questão 
 A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na 
classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem 
consumação imediata, assim ele é chamado de: 
 
 Crime de mera conduta 
 
Crime Material 
 
Crime Formal 
 
Crime de perigo ou de ameaça 
 
Crime de dano ou lesão 
 
 
Explicação: 
Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem 
consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera 
conduta. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo 
eventual e culpa consciente consiste no fato de que: 
 
 
 no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, 
exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o 
resultado, mas espera que este não aconteça. 
 
se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa 
consciente. 
 
no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa 
consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado. 
 
no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito 
não prevê o resultado, embora este seja previsível. 
 
se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com 
culpa consciente. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com: 
 
 
observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. 
 inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. 
 
inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. 
 
observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. 
 
inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 Assinale a alternativa que preenchecorreta e respectivamente as lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando 
de Pedro, proprietário de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim de que seja 
praticado o delito de estelionato contra a empresa seguradora, e prevê como certa a morte de toda a 
tripulação, embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás deverá responder a título de 
........ pelo estelionato e a título de ........... pelos homicídios: 
 
 
dolo eventual - culpa 
 
dolo eventual - dolo direito 
 
dolo direto - culpa. 
 dolo direito - dolo eventual 
 
culpa - dolo eventual. 
 
 
Explicação: 
A finalidade do agente era praticar o estelionato, daí o dolo é direto. Como utilizou explosivos na 
embarcação concordou com a possibilidade da prática de homicídios, ainda que não tivesse essa intenção, 
daí dolo eventual. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o 
risco de produzi-lo. Isto considerado: 
 
 No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas aceita-o como consequência provável da ação; 
 
O dolo indireto é expresso quando a norma prevê: "... quis o resultado". 
 
O conceito de dolo eventual é o mesmo de culpa consciente; 
 O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; 
 
No dolo direto o agente prevê o resultado e, embora não o queira propriamente, concorda com sua 
produção. 
 
 
Explicação: 
No dolo eventual o agente prevê o resultado, mas não se importa com ele. Difere da culpa consciente onde o 
agente também prevê o resultado, mas acredita não ocorrerá. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do 
carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da 
alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela 
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde 
que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a 
dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma 
curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica 
desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do 
atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a 
perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto 
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: 
 
 
dolo eventual. 
 
dolo direto. 
 
negligência. 
 culpa consciente. 
 
culpa inconsciente. 
 
 
Explicação: 
Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado não 
ocorrerá. 
1a Questão 
 Muito se fala sobre dolo e culpa, porém, as pessoas em geral não tem certeza de como diferenciá-los de 
forma adequada. Assim, há mera culpa consciente, e não dolo eventual, quando o agente: 
 
 
 conhece a periculosidade da sua conduta, prevê o resultado típico como possível,mas age deixando de 
observar a diligência a que estava obrigado, por confiar que este não se verificará. 
 
quer o resultado representado como fim de sua ação, sendo sua vontade dirigida à realização do fato 
típico. 
 
não dá causa ao resultado, do qual depende a existência do crime. 
 
atua sem se dar conta de que sua conduta é perigosa, e de que desatende aos cuidados necessários 
para evitar a produção do resultado típico, por puro desleixo e desatenção. 
 
não quer diretamente a realização do tipo, mas a aceita como possível ou até provável, assumindo o 
risco da produção do resultado. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, 
ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ 
Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário 
será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma 
conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em 
uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não 
há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever 
de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, 
corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa: 
 
 
A inobservância do dever de cuidado objetivo 
 Tipicidade 
 
A conduta voluntária 
 
Previsibilidade objetiva 
 
O resultado lesivo involuntário 
 
 
Explicação: 
Tipicidade 
¿Tipicidade quer dizer, assim, a subsunção perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo 
abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador, ou, conforme preceitua Munhoz 
Conde: éaadequaçãodeumfa→cometidoàdescriçãoque∂esefazna≤ipenal.Porimperativodopr∈cíπoda≤galidade,
emsuavertentedoνllumcrimens∈e≤≥,sóosfa→stiπficadosna≤ipenalcomo∂i→spodemserconsideradoscomotal¿¿
. 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/tipicidade-tipo-penal.htm 
 
 
 
 
 3a Questão 
 existi ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e 
tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais 
a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa 
CORRETA: 
 
 
 
É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; 
violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; 
previsibilidade objetiva e ausência de previsão. 
 
O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da 
sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito 
penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva. 
 
A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, 
realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá. 
 
O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu 
o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente. 
 
A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o 
sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, 
assinale a opção correta: 
 
 
 
Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, 
embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venhaa ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 
 
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa 
imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada. 
 
Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir 
e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há 
culpa consciente. 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa 
consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta. 
 
 
Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo 
 
Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão 
 
Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado 
 
Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta. 
 Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do 
carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da 
alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela 
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde 
que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros 
a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer 
uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica 
desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do 
atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que 
a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto 
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: 
 
 culpa consciente. 
 
dolo eventual. 
 
negligência. 
 
culpa inconsciente. 
 
dolo direto. 
 
 
Explicação: 
Na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas com ele não concorda, acreditando que tal resultado 
não ocorrerá. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, 
porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da 
culpa, é correto afirmar que: 
 
 
no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não 
aconteça. 
 
a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do 
agente. 
 é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. 
 
 
a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem 
médio. 
 
na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência 
provável da sua conduta. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só pode ser punido se agir ao menos com 
culpa, em sentido amplo. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o 
dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a 
respeito do dolo e da culpa, é certo que: 
 
 
a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de 
tomar o cuidado que determinada atividade exigia. 
 
se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a 
conduta delituosa. 
 
 ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão 
quando o pratica dolosamente. 
 
 
a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez. 
 
o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 
 
 
1a Questão 
 Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou 
seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No 
universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, 
efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a 
alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto: 
 
 
Dolo genérico 
 Dolo direto 
 
Dolo eventual 
 
Dolo indireto 
 
Dolo geral 
 
 
Explicação: 
Dolo direto. 
Art. 18 do CP: Diz-se o crime: 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. 
 
 
 
 2a Questão 
 No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela pode ser praticada de forma dolosa ou 
culposa. O código penal estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é que todos os crimes 
sejam dolosos (em sua maioria os crimes são de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar 
serem culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se extrai a conclusão de que, se a lei for 
silente em relação à conduta do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a 
responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver expressa na lei. Sendo assim, assinale abaidxo 
a alternativa que destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao crime doloso e 
culposo:guém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
Artgo 21 do CP 
 Artigo 18 do CP 
 
Artigo 15 do CP 
 
Artigo 20 do CP 
 
Artigo 16 do CP 
 
 
Explicação: 
Artigo 18 do CP 
Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 18 
Crime doloso 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
Crime culposo 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, 
senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
 
 3a Questão 
 Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia, conforme o artigo 18 II 
do CP, se diz que o crime é: 
 
 
Doloso 
 
Voluntário 
 Culposo. 
 
Involutário 
 
Doloso Eventual 
 
 
Explicação: 
Culposo - "Artigo 18, II, do Código Penal: diz-se 
crime culposo quando o agente deu causa ao resultado, por imprudência, negligência ou imperícia". 
 
 
 
 4a Questão 
 Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala 
de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - 
azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da 
sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturaro braço. Ante o exposto, com base nos 
estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura: 
 
 
lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente 
 
conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima. 
 lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual. 
 
lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto. 
 
lesão corporal culposa, pois houve culpa consciente. 
 
 
 
 5a Questão 
 Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a 
opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis. 
 
 
Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do 
dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível. 
 
Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir 
e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa 
consciente. 
 
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa 
consciente e o agente responderá por delito preterdoloso. 
 
O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, 
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente. 
 
 
 
 6a Questão 
 Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, 
um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e 
pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix 
seria responsabilizado por: 
 
 
preterdoloso. 
 
doloso por dolo direto 
 culposo por culpa consciente; 
 
culposo, por culpa inconsciente; 
 
doloso por dolo eventual; 
 
 
 
 7a Questão 
 Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. 
Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença 
entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que: 
 
 
 
no dolo eventual a vontade do 
agente não visa a um resultado 
preciso e determinado; e na culpa 
consciente o agente conscientemente 
admite e aceita o risco de produzir o 
resultado. 
 
se o agente concordou em última 
instância com o resultado, não agiu 
com dolo eventual, mas com culpa 
consciente. 
 
no dolo eventual a vontade do 
agente visa a um ou outro resultado; 
e na culpa consciente o sujeito não 
prevê o resultado, embora este seja 
previsível. 
 no dolo eventual, não é suficiente 
que o agente tenha se conduzido de 
maneira a assumir o resultado, 
exige-se mais, que ele haja 
consentido no resultado; já na culpa 
consciente, o sujeito prevê o 
resultado, mas espera que este não 
aconteça. 
 
se não assumiu o risco de produzir, 
mas tão-só agiu com negligência, 
houve dolo eventual e não culpa 
consciente. 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
1a Questão (Ref.:201810110626) Acerto: 1,0 / 1,0 
O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um 
conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o 
Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que 
perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição 
do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE 
INCLUI: 
 
 
a mínima ofensidade da conduta do agente 
 elevado nível sócio econômico do ofensor 
 
nenhuma das afirmativas 
 
 
nenhuma periculosidade social da ação 
 
reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201810110617) Acerto: 1,0 / 1,0 
Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e 
dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade 
humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a 
alternativa INCORRETA: 
 
 
nenhuma das alternativas 
 
Não há crime sem lei anterior que o defina. 
 
A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores. 
 
 Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal. 
 
não há pena sem prévia cominação legal. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201808180966) Acerto: 1,0 / 1,0 
No dolo eventual: 
 
 o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado. 
 
a vontade do agente visa a um ou outro resultado. 
 
o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. 
 
o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. 
 
o agente quer determinado resultado. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201810165649) Acerto: 1,0 / 1,0 
Quando se trata de estabelecer crimes, adotamos o princípio da reserva legal, ou seja, a 
conduta que se deseja incriminar deve estar descrita na norma jurídica penal incriminadora de 
forma clara e taxativa. Entretanto, discute-se a possibilidade de aplicar analogia para 
estabelecer um crime, e o ntendimento que predomina largamente é no sentido de que fere o 
princípio da reserva legal, destacando um fato não definido como crime como tal. Nesse sentido, 
a aplicação da analogoa no Direito Penal, em relação ao réu, só é possivel quando for: 
 
 
 
Para aumentar a pena 
 
 
Neutra em face do réu 
 Em benefício do réu 
 
Em respeito à lei 
 
Cumprimento da lei 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201810169000) Acerto: 0,0 / 1,0 
Tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei e é exigido para sua consumação. 
Consegue-se perceber uma modificação no mundo exterior, naturalístico, físico. Exemplo disso é 
o homicídio, artigo 121 do CP, como desaparecimento da pessoa do mundo. Nesse caso, 
assinale abaixo a alternativa correta quanto ao tipo de crime correspondente ao texto: 
 
 
Crime de mera conduta 
 Crime material 
 
Crime omissivo 
 
Crime formal 
 Crime comissivo 
 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201810110796) Acerto: 0,0 / 1,0 
Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua 
genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é 
apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua 
publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio 
legis, significa que: 
 
 
não extingue a punibilidade. 
 
Nenhuma das afirmativas. 
 
a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa. 
 
 constitui fato jurídico extintivo da punibilidade. 
 
 a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica. 
 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201808102574) Acerto: 1,0 / 1,0 
Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões 
seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos 
cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado 
forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, 
Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da 
morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente 
morte, o que de fato aconteceu.

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