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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Centro Universitário Estácio do Ceará
Curso de Ciências Contábeis
Semestre 2018.1
Finalidade das demonstrações contábeis
O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas.
Para tanto, as demonstrações proporcionam informação da entidade acerca dos (as):
passivos
patrimônio líquido
receitas e despesas (ganhos e perdas)
alterações no capital próprio (integralizações e distribuições)
(a) balanço patrimonial ao final
do período;
(b1) demonstração do resultado do período;
(b2) demonstração do resultado abrangente do período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa
do período;
(e) notas explicativas (políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas);
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo,
comparativamente apresentado
(quando aplicar uma política contábil retrospectivamente, reapresentação retrospectiva ou a reclassificação de itens (40A a 40D);
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido
do período;
(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A;
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
(f1) demonstração do valor adicionado do período (se exigido)
Continuidade
Regime de Competência
Materialidade e agregação
Frequência de apresentação das demonstrações contábeis
Informação comparativa
Mudança: política contábil, demonstração retrospectiva ou reclassificação
Consistência de apresentação
Identificação das demonstrações contábeis
As	demonstrações
contábeis	devem	ser	identificadas	claramente	e
distinguidas de qualquer outra informação que porventura conste no mesmo documento publicado.
As práticas contábeis brasileiras são aplicáveis apenas às demonstrações contábeis e não necessariamente à informação apresentada em outro relatório anual, relatório regulatório ou qualquer outro documento.
Por isso, é importante que os usuários possam distinguir a informação elaborada utilizando-se das práticas contábeis brasileiras de qualquer outra informação que possa ser útil aos seus usuários, mas que não são objeto dos requisitos das referidas práticas.
Identificação das demonstrações contábeis
As	demonstrações
contábeis	devem	ser	identificadas	claramente	e
distinguidas de qualquer outra informação que porventura conste no mesmo documento publicado.
As seguintes informações devem ser divulgadas de forma destacada e repetidas quando necessário para a devida compreensão da informação apresentada:
(a) o nome da entidade que permita sua identificação;
(b) se entidade individual ou
grupo de
entidades;
(c) a data de encerramento do
período de
reporte;
(d) a moeda de apresentação (conforme CPC
02);
(e) o nível de arredondamento
dos valores
utilizados.
BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade, e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
As contas deste grupo não se encerram com a apuração do resultado do exercício e podem ser debitadas ou creditadas, sendo o saldo sempre devedor (exceto as contas redutoras).
Posição Patrimonial e Financeira
Ativos
Passivos
Patrimônio líquido
usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos;
trocado por outros
ativos;
usado para liquidar
um passivo; ou
distribuído aos proprietários da entidade
Por exemplo, o ativo pode ser:
No	balanço	patrimonial,	a	disposição	das	contas	do	ativo	obedece	ao	grau
decrescente de liquidez dos elementos nelas registrados.
Devemos entender como liquidez a capacidade que tem um bem ou um direito de se transformar o mais rapidamente possível em dinheiro.
De acordo com o Artigo 37 da Lei nº 11.941/09, o ativo está subdivido em:
BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
É uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
Deve ser reconhecido quando for provável saída de recursos exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade.
pagamento em caixa;
transferência de outros ativos;
prestação de serviços;
substituição da obrigação por outra; ou
conversão da obrigação em item do patrimônio líquido.
Por exemplo, o passivo pode ser:
A obrigação pode ser extinta por outros meios, tais como renúncia do credor ou perda dos direitos.
Posição Patrimonial e Financeira
Ativos
Passivos
Patrimônio líquido
BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
Desta forma, o passivo está subdivido em:
BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
É o interesse residual nos ativos da entidade depois
de deduzidos todos os seus passivos.
Posição Patrimonial e Financeira
Ativos
Passivos
Patrimônio líquido
Recursos aportados pelos sócios;
Reservas por apropriações de lucros;
Reservas para manutenção do capital;
Recursos da própria entidade;
Por exemplo, ao patrimônio líquido integram:
BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
Desta forma, o PL está subdivido em:
BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
Informações apresentadas no BP
O BP deve apresentar, respeitada a legislação, no mínimo, as seguintes contas:
caixa e equivalentes de caixa;
clientes e outros recebíveis;
estoques;
ativos financeiros;
total de ativos classificados como disponíveis para venda e ativos à disposição para venda;
ativos biológicos;
investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
propriedades para investimento;
imobilizado;
intangível;
contas a pagar comerciais e outras;
provisões;
obrigações financeiras;
obrigações e ativos relativos à tributação corrente;
impostos diferidos ativos e passivos;
obrigações associadas a ativos à disposição
para venda;
participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e
capital integralizado e reservas e outras
contas atribuíveis aos proprietários da entidade.
Informações apresentadas no BP
O BP deve apresentar, respeitada a legislação, no mínimo, as seguintes contas:
Segundo o CPC 26, as empresas devem apresentar todas as mutações do patrimônio líquido reconhecidas em cada exercício que não representem transações entre a empresa e seus sócios em duas demonstrações:
DRE
Demonstração do
Resultado do Exercício
DRA
Demonstração do
Resultado Abrangente
Alteram o resultado do exercício (do período) (receitas e despesas)
Poderão ou não alterar o resultado (não são receitas nem despesas)
DRE
A DRE, portanto, observado o princípio da competência, evidenciará o resultado econômico, isto é, o lucro ou prejuízo apurado pela empresa no desenvolvimento das suas atividades durante um determinado período, que geralmente é igual a um ano, mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas.
DRE
17
De acordo com a Estrutura Conceitual, são elementos das demonstrações contábeis que mensuram a performance ou o resultado das empresas:
São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.
A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade.
Mensuração do Desempenho
Receitas
Despesas
DRE
18
De acordo com a Estrutura Conceitual, são elementos das demonstrações contábeis que mensuram a performance ou o resultado das empresas:
São decréscimos nosbenefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.
As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade.
Mensuração do Desempenho
Receitas
Despesas
Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta (-) Deduções da Receita Bruta
(=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida
(-) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos/Serviços Prestados (=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais (-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(+) Outras Receitas (-) Outras Despesas
(=) Resultado Operacional Líquido
(-) CSLL ou Despesa com Provisão para CSLL
(=) Resultado do Exercício antes do Imposto de Renda (-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda
(=) Resultado do Exercício após o Imposto de Renda
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro
(=) Resultado Líquido do Exercício Lucro/Prejuízo Líquido por Ação
Desta forma, a estrutura da DRE pela Lei no 6.404/76, segue:
 DRA
4.3.1 Conceitos
A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) é a demonstração que tem por objetivo apresentar todos os itens que aumentaram ou diminuíram o valor do Patrimônio Líquido (exceto aqueles originários de transações com os sócios na qualidade de proprietários, tal como subscrição de ações, a qual aumenta o PL; ou a distribuição de dividendos, a qual diminui o PL), incluindo o resultado do período (lucro ou prejuízo do período) e os outros resultados abrangentes.
Essa demonstração não está relacionada no artigo 176 da Lei nº 6.404/76. No entanto, o CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis – relaciona a DRA como componente do conjunto completo de demonstrações contábeis.
 DRA
Assim, são resultados abrangentes as receitas e despesas que integram o resultado e outros itens que não transitam pelo resultado, mas afetam quantitativamente o patrimônio líquido, como por exemplo ajustes de avaliação patrimonial, realização de reserva de reavaliação (enquanto houver saldo) e ajustes de exercícios anteriores.
Já o conceito de outros resultados abrangentes compreende itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) não reconhecidos na demonstração do resultado.
A DRA, portanto, compreende todos os componentes da demonstração do resultado do exercício e outros resultados abragentes
Resultado Abrangente = Resultado do Exercício + Outros Resultados Abrangentes
DRA
30
4.3.2 Critérios de apresentação da DRA
A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA), pelas normas internacionais pode ser apresentada como continuidade da DRE, mas no Brasil, o CPC determinou que seja um relatório à parte, apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro da demonstração das mutações do patrimônio líquido.
De acordo com o CPC 26 (R1), a DRA deve, no mínimo, incluir:
resultado líquido do período;
cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto montantes relativos ao item (c));
parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e
resultado abrangente do período.
Demostração de fluxo de caixa
Contextualização
Com base no artigo 176 da Lei nº 6.404/76, a DFC é obrigatória às sociedades por ações. No entanto, de acordo com o §6º do mesmo artigo, a companhia fechada com patrimônio líquido , na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação desta demonstração.
Além disso, o CPC 26 (R1), no seu item 10, inclui a DFC como integrante do conjunto completo das demonstrações contábeis, sendo que o CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa – é o pronunciamento que regula as regras para a correta elaboração e apresentação dessa demonstração.
Demonstração de fluxo de caixa
De acordo com o CPC 26 (R1) e o CPC 03 (R2), o objetivo da DFC é:
Proporcionar aos usuários das Demonstrações Contábeis uma base para avaliar:
Informação muito utilizada nos
Modelos de Avaliação de Empresas
A capacidade da entidade gerar caixa e equivalentes de caixa
As necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa
6.1 Conceitos
Estrutura das Demonstrações Contábeis – Professora Ms. Anna Beatriz
26
Contextualização
Caixa
compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
Equivalentes de caixa
são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor (Ex.: CDB, RDB prefixados, poupança e títulos de renda fixa –
resgatáveis no máximo em 3 meses).
Fluxos de caixa
são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.
Definições:
Atividades: Operacionais, de Investimento e de Financiamento
Definições:
são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimentos e tampouco de financiamento.
Exemplo: recebimento de clientes, pagamento de fornecedores, pagamento de despesas administrativas, gerais, comerciais, etc.
ATIVIDADES OPERACIONAIS
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTOS
são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
Exemplo: compra à vista de móveis e utensílios, compra à vista de veículos, venda à vista de bens do imobilizado, etc.
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.
Exemplo: obtenção de empréstimo bancário, pagamento de empréstimo bancário, aumento do capital social em dinheiro, compra de ações em tesouraria, etc.
DLPA
Apresenta as alterações em lucros ou prejuízos acumulados para um período.
DMPL
Apresenta todas as variações do PL (Capital Social, Ações em Tesouraria, Lucro/Prejuízo, Reservas, Outros Resultados Abrangentes).
DLPA
A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA  é a demonstração  contábil que tem por objetivo principal evidenciar a distribuição do resultado do  exercício, isto é, mostrar as destinações do lucro ou prejuízo líquido obtido no final  da DRE.
De acordo com o inciso II do artigo 176 da Lei nº 6.404/76, a DLPA é obrigatória a  todas as sociedades anônimas. Entretanto, as sociedades anônimas, em geral, não estão fazendo a DLPA isoladamente, fazem-na implicitamente na DMPL, conforme  facultado no art. 186 da mesma lei.
De acordo com o § 2º do artigo 186 da Lei nº 6.404/1976, a Demonstração de  Lucros ou Prejuízos Acumulados poderá ser incluída na demonstração das  mutações do patrimônio líquido, se elaborada e divulgada pela companhia, pois  não inclui somente o movimento da conta de lucros ou prejuízos acumulados, mas  também o de todas as demais contas do patrimônio líquido.
DLPA
O Prof. Marion (MARION; IÚDICIBUS, 2000, p.183) define, com muita propriedade, essa demonstração como um instrumento de integração entre o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício.
Após a destinação do lucro líquido, o que fica retido é transportado para o Balanço Patrimonial no grupo PL (recursos dos proprietários), havendo mais uma origem de recursos para a empresa, que é aplicada no Ativo.
DLPA
Lucro Líquido
Lucros Acumulados
Caso o resultado do exercício seja LUCRO, deverá ser distribuído de acordo com a
seguinte sequência:
Dividendos a Pagar
Aumento do Capital
Reserva de Lucros
DLPA
DMPLA elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é uma demonstração mais completa e abrangente que a DLPA, visto que evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.
A DMPL é a demonstração destinada a evidenciar as mudanças, em natureza e valor, ocorridas no patrimônio líquido da entidade, num determinado período de tempo. Ou seja, a DMPL não se limita apenas em demonstrar as mutações da conta "Lucros Acumulados" ou da conta "Prejuízos Acumulados". Mas demonstra as mutações de todas as contas do patrimônio líquido. Consequentemente, a DLPA está contida na DMPL.
Demonstração do Valor Adicionado - DVA
Também chamado como demonstração do valor agregado, tem como objetivo evidenciar a riqueza gerada por uma empresa ao longo do
exercício social (ou período menor), sob a ótica do regime de
competência, e a forma como essa riqueza foi distribuída a:
salários, FGTS, participação s/lucros, assist. médica, transporte, alimentação, etc.
Empregados
juros, aluguéis, etc.
Bancos e Financiadores
impostos, taxas, cont. sociais, INSS, etc.
Governo
(dividendos e juros s/capital próprio)
Sócios
Parcela de lucros retida para reinvestimentos
Lucros Retidos
Em suma, a DVA deverá:
ser elaborada como base no princípio contábil da competência;
ser apresentada de forma comparativa (período atual e anterior);
ser elaborada com base nas demonstrações consolidadas, e não pelo somatório das Demonstrações do Valor Adicionado individuais, no caso da divulgação da DVA consolidada;
incluir a participação dos acionistas minoritários no componente relativo à distribuição do valor adicionado, no caso da divulgação da DVA consolidada;
ser consistente com a demonstração do resultado e conciliada em registros
auxiliares mantidos pela entidade; e
ser objeto de revisão ou auditoria se a entidade possuir auditores externos independentes que revisem ou auditem suas Demonstrações Contábeis.
DVA
Na elaboração da DVA, são evidenciadas duas partes:
(1ª PARTE)
Geração do Valor Adicionado
Nessa	etapa	são	indicados	os componentes da riqueza gerada:
+ Receitas
(-) Insumos
= Valor Adicionado Bruto
(-) Depreciação, Amortização e Exaustão
= Valor Adicionado Líquido Produzido
+ Valor Adic. Recebido em Transferência
= Valor Adicionado Total a Distribuir
(2ª PARTE)
Distribuição do Valor Adicionado
Nessa
etapa	são	indicados	as
destinações da riqueza gerada:
(-) Pessoal
(-) Impostos, Taxas e Contribuições
(-) Remuneração de Capitais de Terceiros (-) Remuneração de Capitais Próprios
ATENÇÃO! O VALOR TOTAL NA 1ª. PARTE DEVE
SER IGUAL AO VALOR DISTRIBUÍDO NA 2ª. PARTE!
Notas Explicativas
As notas explicativas integram o conjunto completo de demonstrações contábeis, conforme CPC 26 (R1), fornecendo descrições narrativas e detalhes de itens apresentados nas outras demonstrações, bem como informações acerca de itens que não foram reconhecidos naquelas demonstrações.
Segundo o CPC 26 (R1) as informações apresentadas nas NEs objetivam:
(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 117 a 124;
(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.
As entidades normalmente apresentam as NEs na seguinte ordem:
quaisquer outras divulgações.
informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada;
resumo das principais práticas contábeis utilizadas;
declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a legislação vigente;
Notas Explicativas
Equipe 07:
Ana Patricia
Ednardo Filho
Samerson
Lucas Simões
Roberto Trevia

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