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Modal Rodoviário Modal Rodoviário Entre todos os modais de transporte, o rodoviário, seja o mais adequado para o transporte de mercadorias, quer seja internacionalmente na exportação ou na importação, quer seja no transporte nacional, bem como, nos deslocamentos de curtas e médias distâncias. Transporte Rodoviário Características Recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado ou perecível Perde competitividade para produtos agrícolas a granel O espaço no veículo pode ser fretado em sua totalidade (carga completa) ou apenas frações de sua totalidade (carga fracionada) O fracionamento do espaço de carga do veículo possibilita a diversificação de embarcadores num mesmo embarque, diluindo desta forma, o custo entre os clientes na fração de sua utilização. Vantagens e desvantagens Vantagens Desvantagens capacidade de tráfego por qualquer rodovia. (flexibilidade). Limite do tamanho da carga/veículo Usado em qualquer tipo de carga. Alto custo de operação. Agilidade no transporte. Alto risco de roubo/acidentes. Não necessita de entrepostos especializados. Vias com gargalos gerando gastos extras e maior tempo para entrega. Amplamente disponível. o modal mais poluidor que há. Elimina manuseio entre origem e destino. Alto valor de transporte. Tem se adaptado a outros modais. Fácil contratação e gerenciamento. Tipos de Veículos Utilitários São veículos para cargas leves que realizam pequenos fretes e se concentram principalmente em regiões metropolitanas. Tipos de Veículos Vuc (veículos urbano de carga) É o nome dado veículos de menor porte adaptados para transitar em grandes cidades como São Paulo Tipos de Veículos Caminhão Toco O caminhão toco possui dois eixos e a capacidade máxima de carga é de 6.000 Kgs com PBT de 16 toneladas. Tipos de Veículos Truck Usado em diversas operações logísticas, o Truck conta com três eixos com capacidade máxima de 14.000Kg com PBT de 23t e pode possuir carrocerias variadas, sendo as mais comuns Baú, Grade Baixa, Sider e Graneleira. Tipos de Veículos Bitruck Por ter quatro eixos, o Bitruck tem uma capacidade maior de peso (de até 22.000Kg) com PBT de 29t, portanto, transporta cargas maiores com mais desempenho. Tipos de Veículos Cavalo mecânico simples O Cavalo Mecânico Simples, popularmente conhecido como Carreta Simples, possui dois eixos e acopla um semi-reboque para transitar com diversas cargas. Tipos de Veículos Carreta LS (Cavalo Mecânico com três eixos) Também conhecida como cavalo mecânico trucado, a Carreta LS se diferencia por ter um eixo dianteiro e dois traseiros, carregando até 32.000Kg com PBT 41,5t, e mantendo a pressão menor quando as rodas estão no chão. Tipos de Veículos Vias de acesso vias de acesso, são tudo que ligam um lugar a outro, estradas, ruas , rodovias, mar, céu... como já dito o seu papel e ligar lugares, estados, cidades e ate países... Via de trânsito rápido Vias de trânsito rápido – (limite de 80 kmh) Segundo o CTB é “aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de PEDESTRES em nível”. Uma grande característica das vias de trânsito rápido é que elas não possuem semáforos, cruzamento ou retornos. Vias Urbanas Vias Artérias Vias arteriais – (limite de 60 kmh) Segundo o CTB é “aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade”. Elas se caracterizam por fazer a ligação de um bairro á outro, por exemplo, em uma cidade Vias Urbanas Vias Coletoras Vias coletoras – (limite de 40 kmh); Segundo o CTB é “aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade”. Elas estão caracterizadas por facilitar movimentação de uma região a outra em uma cidade por estarem ligadas as vias arteriais e de trânsito rápido. Vias Urbanas Vias Locais Vias locais (limite de 30 kmh) Segundo o CTB é “aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas”. Estas têm como característica não possuir nenhum tipo de ligação, sendo usadas apenas por veículos restritos ou com algum interesse, as ruas de um condomínio fechado, por exemplo. Vias Urbanas Rodovia Vias rurais pavimentadas Automóveis e caminhonetes 110 km p/h Ônibus e micro-ônibus 80 km p/h Demais veículos 80 km p/h Vias Rurais Estrada Vias rurais não pavimentadas Todos os veículos 60 km p/h Vias Rurais Terminais/ Estruturas de Carga e Descarga Malha Rodoviária TIPOS DE DOCUMENTAÇÃO NF-e : Recibo obrigatório para qualquer compra e venda de produtos ou serviços. DANFE É uma cópia impressa da NF-e. O DANFE serve para facilitar o acesso aos dados da NF-e na internet, porém, não substitui. CT-e: É um documento eletrônico, obrigatório às transportadoras. O principal objetivo do CT-e é documentar, para fins fiscais, uma prestação de serviço de transporte de cargas. DACTE: Cópia impressa simplificada do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e). Acompanha a mercadoria em trânsito, com informações que permitem a consulta do CT-e no site da Secretaria da Fazenda. MDF-E(Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais): Tem o objetivo de agilizar todo o registro dos documentos fiscais em trânsito em lote, identificando todas as características do transporte. DAMDFE (Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais): Este serve para acompanhar a mercadoria em trânsito e facilitar o acesso às informações online pelo fisco, sem substituir o MDF-e. IMPORTANTE: Cargas especiais, como por exemplo medicamentos, ítens muito grande que excedam a largura do veículo, ou muito longas, requerem documentação extra para realização do transporte. Neste caso, informe-se sobre essa documentação no DNIT (www.dnit.gov.br), na ANTT ( www.antt.gov.br) e com as autoridades de trânsito da região onde o transporte será realizado. Cálculo de Frete A melhor maneira de calcular um frete: Não esqueça de incluir os impostos (ICMS E ISS)- Eles estão ligados justamente ao transporte, dessa forma, esse é mais um item que a TRANSPORTADORA deverá contar ao fechar o frete. De acordo com a modalidade da empresa, podem incidir outros impostos. Sempre verificar atento a cada caso específico. Pedágio: Pesquisar o valor que será gasto a cada trecho com pedágios. Combustível: Esse é um dos pontos mais delicados, pois é necessário conhecer bem as médias de consumo do caminhão que realizará o transporte: Valor do Combustível por litro (R$/l) x Distância que será percorrida (km) ÷ Média de Consumo (km/l). Manutenção: Difícil de ser definido, mas pode-se realizar uma estimativa com base no custo dos últimos três meses: R$/km X distância total que será percorrida (Km/l) na viagem. Mão de Obra: O custo mais importante a ser considerado. O salário do motorista e os encargos relacionados, precisam ser divididos pela quantidade de fretes estimados que o mesmo irá trabalhar e proporcionalmente ao tempo que será necessário em cada frete- considerar contratação de ajudantes. Cálculo de Frete Custos operacionais: aluguel, pessoal de apoio administrativo, água, luz, telefone, internet, entre outros. Para o cálculo, deve-se definir um valor percentual a ser acrescido no valor do frete. Seguros: Todo e qualquer transportador deve possuir o RCTR/C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga), este é um seguro obrigatório e cobre acidente cuja responsabilidade seja imputada ao transportador. Seu valor médio é de 0,013% do valor da carga. Margem de lucro: Definidos todos os custos, estamos perto do valor do frete. Neste ponto é necessário definira margem de lucro desta operação, fechando o preço final. Cálculo de Frete Órgão Regulador/ Legislação – ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Criada pela Lei nº 10.233, a Agência Nacional de Transportes Terrestres é uma autarquia sob regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal, e está presente em todo o território nacional por meio das Unidades Regionais e Postos de Fiscalização. – CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito, responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro e pela atualização permanente das leis de trânsito. Sua sede é em Brasília. – CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito na área do respectivo estado. Cada estado da federação possui o seu conselho, e a sede de cada conselho é na capital do respectivo estado. DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito: É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território nacional. Sua sede é em Brasília. – DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito: É o órgão máximo executivo dos estados e do Distrito Federal, que cumpre e faz cumprir a Legislação de Trânsito, nos limites de sua jurisdição. – D.N.I.T. – Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes: Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias e estradas federais. – D.E.R. – Departamento de Estradas e Rodagem: Órgão executivo rodoviário do estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as rodovias e estradas estaduais de sua sede. – P.R.F. – Polícia Rodoviária Federal: Tem a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas rodovias federais. Órgão Regulador/ Legislação Formação de Custo(Coleta, entrega e transferência Custos Fixos Salário do motorista; Salário da oficina; Licenciamento; Reposição do veículo; Reposição do equipamento; Seguro do equipamento; Remuneração do capital empatado, entre outros. Custos variáveis Peças e demais acessórios de manutenção; Combustível e lubrificantes; Pneus, recauchutagens, entre outros. Despesas indiretas ou administrativas Salários e encargos de pessoas não envolvidas diretamente com a operação do veículo (ex.: administrativo, vendas, comercial, entre outros); Despesas necessárias para o funcionamento da empresa (ex.: aluguel, impostos, comunicação) Formação de Custo( Valor) Custos de gestão de riscos de acidentes e avarias (frete-valor) Indenização por extravios, perdas, danos e riscos não cobertos pelo seguro; Administração de seguros; Prêmios de RCTRC; Segurança interna; Seguros de instalações, entre outros seguros. Custos de gerenciamento de riscos de roubos (GRIS) Seguros facultativos de desvios de cargas (RCF-DC); Salários (ex: horas extras; monitores de equipamentos de rastreamentos e segurança, entre outros); Investimentos (ex: sistemas de rastreamentos; reposição de equipamentos, entre outros); Custos operacionais de gerenciamento de risco (ex.: bilhetagem, taxas Do FISTEL, escoltas; entre outros) Formação de Custo( Valor) Outros Custos Custo de permanência de carga (armazenagem); Custo de cubagem; Custo de devolução de mercadorias; Reentrega, segunda e terceira entregas; Custo de estadia do veículo; Custo de Administração das Secretarias da Fazenda; Custo de Dificuldade de Entrega; Custos de Restrição ao Trânsito. Tipos de Carregamento Container Encomendas Urgentes Granel Medicamentos Palete e Racks Tipos de Carregamento Mudanças Veículos Frigorífica Especial Líquida Tipos de Carregamento Viva Seca Perigosos Roteirização Benefícios ao adotar roteirização Redução de custos Agilidade nas entregas Minimização dos erros Otimização no uso de veículos Redução de frotas Com o uso de software é possível Definição das rotas de entregas diárias Maximização da taxa de ocupação e utilização dos veículos Redução dos problemas em rota Controle diário dos custos Elaboração de estratégias e simulações Gestão da Equipe Obrigado!!