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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia licenciatura
EDNA SILVA DE OLIVEIRA COSTA
PRODUÇÃO TEXTUAL
CRUZEIRO DO SUL AC- 16/05/2014
 EDNA SILVA DE OLIVEIRA COSTA
PRODUÇÃO TEXTUAL
Trabalho apresentado ao Curso (pedagogia licenciatura) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: [Educação Inclusiva e Libras; Pedagogia em Espaços Escolares e Não Escolares; Educação e Tecnologia em Educação; Cidadania, Diversidade: Relações Étnico-Raciais; Seminário Interdisciplinar III ]
Prof. Edilaine Vagula; Sandra Vedoato; Vilze Vidotti; Cyntia Simioni; Fabio Luiz e Carlos Eduardo Gonçalves. 
CRUZEIRO DO SUL-AC,2014
INTRODUÇÃO
De acordo com a pesquisa realizada na escola, percebe-se que a mesma desenvolve projetos sobre diversidade e inclusão, onde é notório no PPP,Projeto Político Pedagógico,os temas preconceitos,discriminação,bullying e inclusão são fatores importantes a serem trabalhados.Nesse sentido vale ressaltar que o professor não pode pensar que a inclusão, é exclusividade de deficientes e que para esta acontecer basta adaptar o espaço físico e ter profissionais qualificados. Isto é preciso, mas não é o suficiente, porque uma escola com olhar voltado para a inclusão social, jamais irá pensar somente no deficiente, mas sim em todo tipo de diferença que existe e que surge a cada dia. Além de oferecer espaço físico adequado, é necessário que a escola prepare as novas gerações para esta educação, voltada para a diversidade. Através desta perspectiva, acredita-se que irão se romper as barreiras negativas construídas ao longo do processo histórico.
Atualmente os trabalhos desenvolvidos nas escolas estão voltados para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que freqüentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Nesse sentido a escola de hoje busca o seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula.
DESENVOLVIMENTOS
Sendo assim a valorização e atenção à diversidade na construção da identidade pressupõem o reconhecimento do direito do aluno à diferença, como parte do direito à igualdade, apresentando-se como um projeto de educação e de ações de cidadania voltadas à inclusão de todos os alunos. Na implantação de propostas com vistas à construção da educação inclusiva, no que tange às políticas públicas, é preciso considerar que estas não devem estar restritas a garantia de acesso, mas que as mudanças devem se efetivar em nível dos processos de gestão, com a estrutura organizacional das escolas, a formação dos professores e o ambiente escolar voltados para a questão da permanência e qualidade. Sabemos que, na maioria das vezes, o preconceito e a discriminação e o bulliing a determinadas pessoas surgem em função de características consideradas social e/ou culturalmente negativas em relação a outras. Cor da pele, orientação sexual, gênero, necessidades educacionais especiais são alguns exemplos de situações em que a diferença se transforma em desigualdade.
As escolas desenvolvem projetos pedagógicos dinâmicos,onde os educando estão inseridos,se conscientizando dos seus atos através de conversas sobre a deficiência dos alunos com todos na presença deles,adaptação da rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário;chamar os pais e a comunidade para falar de preconceito, discriminação, bullying e inclusão;exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos,focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma. Além disso, são tomadas algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também pode-se promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.
O professor por sua vez, deve analisar o meio em que a criança vive, refletir se o projeto pedagógico da escola é inclusivo e repensar até seu próprio comportamento para checar se ele não reforça o preconceito e, conseqüentemente, o bullying. Se ele olha a criança pelo viés da incapacidade, como pode querer que os alunos ajam de outra forma?", reflete. A violência começa em tirar do aluno com deficiência o direito de ser um participante do processo de aprendizagem.
Portanto é de suma importância que os professores promovam debates sobre preconceito,discriminação e bullying nas salas de aula, fazendo com que os assuntos sejam bastante divulgados e assimilados pelos alunos. Estimular os estudantes a fazerem pesquisas sobre os temas na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o preconceito,discriminação e o bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto.
Percebe-se que a escola onde foi pesquisada apresenta atendimento educacional especializado, através de salas multifuncionais. As salas de recursos multifuncionais apóiam o desenvolvimento do Atendimento Educacional Especializado de forma complementar ou suplementar à escolarização dos estudantes. A inclusão educacional é um direito do aluno e requer mudanças na concepção e nas práticas de gestão, de sala de aula e de formação de professores, para a efetivação do direito de todos à escolarização. No contexto das políticas públicas para o desenvolvimento inclusivo da escola se insere a organização das salas de recursos multifuncionais, com a disponibilização de recursos e de apoio pedagógico para o atendimento às especificidades dos alunos público alvo da educação especial matriculados no ensino regular.
Vale ressaltar ainda que o público alvo da educação especial devem ser matriculados nas classes comuns, em uma das etapas, níveis ou modalidade da educação básica, sendo o atendimento educacional especializado – AEE ofertado no turno oposto ao do ensino regular. As salas de recursos multifuncionais cumprem o propósito da organização de espaços, na própria escola comum, dotados de equipamentos, recursos de acessibilidade e materiais pedagógicos que auxiliam na promoção da escolarização, eliminando barreiras que impedem a plena participação dos alunos público alvo da educação especial, com autonomia e independência, no ambiente educacional e social.
A escola por sua vez apresenta o Projeto Político Pedagógico (PPP) enquanto elemento constitutivo do planejamento escolar e norteador do fazer pedagógico do professor têm papel fundamental para efetivação da inclusão educacional dos estudantes com deficiência e pode contribuir para o desenvolvimento de condições favoráveis no interior da escola, para materialização desta proposta.Construir o PPP, além de ser um compromisso da escola com a qualidade da educação na medida em que sistematiza as intenções da prática pedagógica é também o cumprimento de um dispositivo legal. A Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) define no Artigo 12, como incumbência dos estabelecimentos de ensino, a elaboração e execução de sua proposta pedagógica, indicando no Artigo 14, como princípio da gestão democrática, a participação de toda a comunidade escolar nesse processo.
Nesse sentido implementação de um projeto para educação inclusiva demanda vontade política, planejamento e estratégias para capacitação continuada dos professores do ensino regular em parceria com professores especializados, dirigentes e equipe técnica, visando construir e efetivaruma prática pedagógica que lide com níveis dos conflitos e problemas que surjam.
 Dessa maneira o projeto pedagógico para diversidade se constitui em um grande desafio para o sistema educativo como um todo, que deve pensar a aprendizagem não apenas na dimensão individual, mas de forma coletiva. Essa é a função social da escola, manifesta nas formas de interação entre pessoas, escola, família e comunidade. Assim, as crenças, as intenções, as atitudes éticas, os desejos, as necessidades, as prioridades dos alunos com necessidades educacionais especiais deverão ser discutidos pela comunidade escolar e inscritos no projeto pedagógico para a diversidade. 
 Portanto o projeto político-pedagógico da escola deve assumir o compromisso político da inclusão, e buscar problematizar e transformar os mecanismos de seletividade interna e externa promovida pela própria escola e pelas políticas governamentais, o que implica num processo de ação-reflexão sobre a prática pedagógica cotidiana, inserindo estratégias para acabar com o preconceito, discriminação e o bullying nas escolas, sendo assim trabalhado a diversidade e inclusão no sentido mais amplo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Diante das reflexões expressas neste trabalho constata-se a inclusão significa a transformação do sistema educacional, de forma a organizar os recursos necessários para alcançar os objetivos e as metas para uma educação de qualidade para todos. A escola inclusiva é uma escola preparada para identificar e eliminar as barreiras que impedem o acesso dos alunos ao conhecimento, efetivando mudanças que iniciam na construção do projeto político pedagógico e na gestão para a participação, fatores determinantes para a consolidação da proposta.
Por tanto, é necessário valorizar mais as diversidades e inserir a inclusão como fator primordial no ambiente escolar, é somente através destas práticas é que poderemos construir uma sociedade mais justa, que inclui e não exclui, que perceba a escola como espaço de construção, através da valorização das individualidades, do respeito para com as diferenças, com a cultura de cada um, onde a educação é o elemento essencial para um mundo melhor,acabando de vez com o preconceito,discriminação e o bullying existentes no contexto escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000.
GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as diferenças presentes na escola. 1999. Artigo publicado no site: www.mulheresnegras.org/nilma Acessado em: 28/08/2008.
PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. Porto Alegre, 2001.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, 2008.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, 2008

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