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APS 8º SEMESTRE (pronto)

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UNIVERSIDADE PAULISTA
ALEX FLORIANO C166HC-4 EC8R12
ANA CAROLINA DEZANI C07EJH-1 EC8R12
BRUNA FERREIRA DA SILVA C07CIG-3 EC8R12
GLEISSE RENATA DE JESUS C1164J-9 EC8S12
LUCAS CESAR C. DOS SANTOS C0431B-4 EC8R12
SHAUANDA TAMIRIS R. CARDOSO C05029-6 EC8R12
TALITA C. DE SOUZA SIQUEIRA C12EDH-5 EC8S12
TALITA MARIN DA SILVA C23681-0 EC8S12
TALYTA CAROLINE CAMPOS ALMEIDA C06HID5 EC8R12
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA 
CAMPINAS
2017
ALEX FLORIANO C166HC-4 EC8R12
ANA CAROLINA DEZANI C07EJH-1 EC8R12
BRUNA FERREIRA DA SILVA C07CIG-3 EC8R12
GLEISSE RENATA DE JESUS C1164J-9 EC8S12
LUCAS CESAR C. DOS SANTOS C0431B-4 EC8R12
SHAUANDA TAMIRIS R. CARDOSO C05029-6 EC8R12
TALITA C. DE SOUZA SIQUEIRA C12EDH-5 EC8S12
TALITA MARIN DA SILVA C23681-0 EC8S12
TALYTA CAROLINE CAMPOS ALMEIDA C06HID5 EC8R12
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA 
Trabalho da disciplina Atividade Prática Supervisionada apresentada ao curso de Engenharia Civil da Universidade Paulista
Orientadora: Prof.ª Dr.a Maria Alice A. G. Venturini
CAMPINAS
2017
RESUMO
Este trabalho constitui-se sobre as estações de tratamento de água. Neste foi estudado sobre a importância da água para a vida, os tipos de águas, como por exemplo, a salgada, a mineral, a diluída, a potável e também as poluídas. Assim foi possível verificar a qualidade da água e os parâmetros necessários para cada tipo, como os índices de pH, DBO, OD, turbidez, sabor e gosto. Estudou-se sobre as doenças e a importância de uma água bem tratada e como isto ajuda na prevenção de doenças na população, desde as doenças que usam a água como veículo de transmissão ou das que dependem da água para existir. Também foi visto sobre as classes, que são um total de cinco, e como tratar cada uma delas, pois cada uma tem um tratamento específico. Foi visto cada tipo de tratamento desde o simplificado até o avançado. Mas o foco deste trabalho foi no tratamento convencional, já que no estudo de caso realizado na ETA visitada é este tipo de tratamento. O estudo de caso baseou-se em uma visita feita à estação de tratamento SANASA na cidade de Campinas, no Distrito de Sousas. Conheceu-se as etapas de tratamento da ETA 3 e 4, que ficam juntas dentro de uma mesma estação, visita esta acompanhada pelos técnicos da empresa responsável pela limpeza da água. Com esta visita e as aulas de Sistemas de Tratamento de Água e Esgoto, ministradas pelas professoras Djanira Temporim e Maria Alice Venturini, no curso de Engenharia Civil na Universidade Paulista - UNIP. Pode-se entender a fundo todas as etapas, desde a entrada da água bruta até a distribuição a população. Assim, conseguiu-se descrever com detalhes cada etapa, seus funcionamentos, possíveis problemas e como resolvê-los, com o objetivo de ter uma água de qualidade após o tratamento eficiente.
Palavras-chave: Estação de Tratamento de Água. SANASA. Tratamento de água.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Curso natural d’água..............................................................................15
Figura 2 – Etapas do tratamento.............................................................................25
Figura 3 – Antes da Limpeza...................................................................................26 
Figura 4 – Depois da Limpeza.................................................................................26
Figura 5 – Rede ramificada......................................................................................27
Figura 6 – Rede malhada.........................................................................................27
Figura 7 – Estação de tratamento...........................................................................29
Figura 8 – Captação da água...................................................................................30
Figura 9 – Entrada água bruta.................................................................................31 
Figura 10 – Desarenador..........................................................................................31
Figura 11 – Gradeamento........................................................................................32 
Figura 12 – Tanque de cloração, alcalinização e coagulação..............................32
Figura 13 – Coágulos...............................................................................................34 
Figura 14 – Vertedores Retangulares.....................................................................34
Figura 15 – Tanque de floculação...........................................................................35
Figura 16 – Floculação.............................................................................................35
Figura 17 – Pás.........................................................................................................36
Figura 18 – Decantadores........................................................................................37
Figura 19 – Lodo seco..............................................................................................38
Figura 20 – Vazão da água do tanque de decantação..........................................38
Figura 21 – Sistema de Filtro...................................................................................39
Figura 22 – Filtros.....................................................................................................39
Figura 23 – Lavagem dos filtros..............................................................................40
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Caracterização de diferentes valores de pHHH...................................24
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANA		Agência nacional de água
CONAMA		Ministério do meio ambiente
CR			Cloro Residual Livre 
DBO		Demanda Bioquímica de Oxigênio
DQO		Demanda Química de Oxigênio 
ETA		Estação de Tratamento de Água
ETL		Estação de Tratamento de Lodo
OD		Oxigênio dissolvido 
pH			Potencial Hidrogeniônico
SABESP		Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SANASA		Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A
THM		Teor trihalometanos 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................08
1.1 Objetivo Geral.....................................................................................................09
1.2 Objetivos Específicos........................................................................................09
1.3 Metodologia........................................................................................................09 
1.4 Justificativa.........................................................................................................10
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................11
2.1 Água.....................................................................................................................11
2.2 Tipos de água.....................................................................................................12
2.2.1 Água salgada...................................................................................................12
2.2.2 Água mineral....................................................................................................13
2.2.3 Água destilada.................................................................................................13
2.2.4 Água poluída....................................................................................................14
2.2.5 Água potável....................................................................................................14
2.3 Qualidade da água..............................................................................................142.3.1 Autodepuração em cursos d’água.................................................................15
2.4 Doenças de origem hídrica................................................................................16
3.0 ORIGEM E TRATAMENTO DE ÁGUA................................................................18
3.1 ETA – Estação de tratamento de água.............................................................19
3.1.1 Como surge uma ETA.....................................................................................20
3.2 Captação de água...............................................................................................21
3.2.1 Mananciais.......................................................................................................21
3.2.2 Tipos de Captação...........................................................................................22
3.3 Etapas de tratamento d’água............................................................................22
3.4 Armazenamento..................................................................................................25
3.5 Redes de distribuição........................................................................................27
4 ESTUDO DE CASO: VISITA A ESTAÇÃO DE SOUSAS-SANASA......................29 
4.1 Captação da água...............................................................................................30
4.2 Pré-cloração........................................................................................................32
4.3 Pré-alcalinização................................................................................................33
4.4 Coagulação.........................................................................................................33
4.5 Floculação...........................................................................................................35
4.6 Decantação.........................................................................................................36
4.7 Filtração...............................................................................................................39
4.8 Pós-alcalinização................................................................................................41
4.9 Desinfecção........................................................................................................41
4.10 Floretação.........................................................................................................42
4.11 Reservatórios e Distribuição...........................................................................42
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................44
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................46
APÊNDICES...............................................................................................................50 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho relata o estudo sobre estação de tratamento de água, como esta é tratada e os conceitos para que tenha-se água potável para o consumo. Sabe-se que se precisa da água para as atividades do dia a dia, então a norma traz como definição de Estação de Tratamento de Água (ETA) como um local destinado a adequar as características da água aos padrões de potabilidade.
O tratamento de água surgiu quando o homem começou a se fixar em seus lugares, aumentando o volume de lixo e os impactos ambientais. Por este motivo, essas estações são de grande importância, pois a água não tratada pode acarretar vários tipos de doenças hídricas; ela é utilizada como um meio de transporte para essas bactérias chegarem até a população.
O CONAMA classifica alguns tipos de água: a salgada, que é a água do mar que tem como características sais minerais que se encontram nela; a água mineral, que tem certa quantidade de minérios nela; a destilada, utilizada em laboratórios, onde não há minerais; a água poluída, esta usada para vários fins e pode conter em sua composição alguns produtos; e a água potável, que é considerada própria para consumo humano, em que seu pH está em torno de 7,0 a 10,0.
 Para o melhor entendimento e aprimoramento das fases de tratamento, no estudo de caso foi feita uma visita à Estação de Tratamento de Água – SANASA – ETA 3 e 4 - localizadas na cidade de Campinas, no distrito de Souza, onde acompanhados de técnicos, foi possível ver de perto cada processo.
A água ao ser captada pelas adutoras dos rios e represas passa por algumas etapas de tratamento até torná-la própria para o consumo. Este processo começa pela pré-cloração, onde é adicionado cloro, e a pré-alcalinização, onde é adicionado cal para a correção do pH. Após essa fase, passa pela coagulação, que é a adição do coagulante, para que as sujeiras se aglomerem. Após isto, vem a floculação, onde é colocado um polímero na água para que as sujeiras se juntem, formando flocos. Após, ocorre a decantação, onde os flocos se juntam no fundo, e então vem a filtração. No fim, ocorre a cloração, pós-alcalinização e fluoretação. 
Conclui-se que o estudo de caso trata-se de entender como funciona uma estação de tratamento de água de forma mais detalhada e tudo que deve ser conhecido para projetar uma ETA e que está tenha um funcionamento eficiente.
1.1 Objetivo Geral 
Têm-se como objetivo, neste trabalho, estudar o tratamento de água a partir da visita técnica realizada na SANASA em Campinas, com o objetivo de conhecer os processos de tratamento, o que é feito e como é feito com a água em cada fase de tratamento. E através do estudo de caso, estudar estas etapas e aplicar os conhecimentos adquiridos no curso de engenharia, tendo como foco deste trabalho, projetar estações de tratamento para que tenha total eficácia na execução das fases de higienização. 
1.2 Objetivos Específicos 
Os objetivos específicos deste trabalho são:
a) Conhecer a fundo as etapas de tratamento de água;
b) Estudar o funcionamento de uma Estação de tratamento de água – ETA;
d) Conhecer os surgimentos das estações de tratamento de água;
e) Realizar o estudo de caso de acordo com a visita realizada na estação de tratamento de água - SANASA Campinas, da ETA 3 e ETA 4;
f) Conhecer os tipos de águas e suas importâncias;
g) Entender os tipos de tratamento de acordo com a classe da água;
h) Estudar as doenças que podem ser causadas pelo mau tratamento da água.
1.3 Metodologia 
Para a realização deste trabalho, utilizaram-se os conhecimentos passados pelas professoras Maria Alice Venturini e Djanira Temporim ministrados no curso de Engenharia Civil, na matéria de "Sistemas de Tratamento de Águas e Esgotos". Foi feito pesquisas em livros consultados na biblioteca da Universidade, em sites confiáveis através da internet, e também em artigos e leis sobre o assunto.
Utilizou-se como base a visita técnica realizada na Estação de Tratamento de Água ETA 3 e 4, localizada no distrito de Sousas, em Campinas, da concessionária SANASA. E a partir dela, foi desenvolvido o estudo de caso sobre a projeção de uma estação e as etapas de tratamento da água.
1.4 Justificativa
Este trabalho é de extrema importância, pois se tratando do estudo da Estação de Tratamento da Água (ETA), descreve-se todo o processo de pesquisa sobre o planejamento, tipos de tratamento, importância do tratamento da água, procedimentos e métodos de captação para sua utilização e distribuição de diversas formas, dispondo todos os procedimentos necessários mais viáveis e econômicos. Assim, pode-se agregar mais uma forma de conhecimento atribuído no curso de Engenharia Civil, que servirão de exemplo para resolução dos problemasao que se trata do assunto abordado.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Para melhor conhecimento do assunto tratado neste trabalho, é necessário um aprofundamento sobre a água e estações de tratamento de modo geral, que são à base do presente estudo. Verificaram-se leis que normatizam os projetos e processos de tratamento. 
2.1 Água 
Segundo Plantier (2009), na forma básica a água consiste de uma molécula com um átomo de oxigênio e dois de hidrogênios, unidos por elétrons. Forma de molécula polar, o que significa ser carregada de maneira positiva junto aos átomos. As moléculas são atraídas por causa da polaridade e forma de ligar de hidrogênio, razão por trás de propriedades especiais, tais como o fato de que é mais densa no estado líquido do que no sólido.
A água é necessária para tudo o que tem vida na Terra. Os seres humanos conseguem ficar alguns dias sem comer, mas já não é a mesma coisa sobre a água. Baseado no que foi citado acima, sabemos uma de suas importâncias, mas como aprofundar mais nesse assunto e saber qual realmente é a importância dela para a vida? Fácil, ela tem seu papel fundamental em nossa vida desde que os primeiros sinais de vida surgiram na terra, e as primeiras espécies viventes surgiram, na água.
No nosso corpo 70% é composto por uma massa de água, ela que nos dá o equilíbrio da temperatura de nosso corpo, através do suor e ela é quem também transita pelo nosso corpo levando todos as substâncias importantes. 
No mundo somente 2,6% são de água doce e 99,7% desse total não estão disponíveis seja porque estão congelados, formando as calotas polares a norte e a sul (76,4%), seja porque integram os aquíferos (22,8%). Cerca de 0,3 dos 2,6% da água doce está acessível como água superficial, formando áreas alagadas, rios, lagos e represas. (BICUNDO, TUDISIS, SCHEUENSTUHL, pg 05, 2010)
O ciclo da água ocorre quando o agente reator, Sol, atua para evaporação da água, quando a água chega em uma certa altitude é condensada, o que é responsável pela formação das nuvens, que produzem a chuva. A água da chuva que podemos aproveitar é a que cai na parte elevada, montanhas, morros, planaltos, entre outros. Este local é onde se forma as conhecidas “caixas d’água” que são infiltradas no solo. E suas vertentes são os riachos, córregos que irão formar os rios e lagos.
A água que chega até as casas das populações, passam por um processo minucioso, até que esteja em um estado que não fará mal ao nosso corpo. Esses processos são: Pré cloração, Pré-alcalinização, Coagulação, Decantação, Filtração, Pós-alcalinização, Desinfecção e Fluoretação. O não tratamento dessa água causa muitas doenças. Depois que a água chega nas residências e é utilizada para banho, lavar louça, roupa e outros, começa o processo de tratamento de água, para a sua reutilização. O esgoto doméstico passa por um processo de purificação, saneamento, para que não haja nenhum tipo de contaminação no meio ambiente, quando forem despejados nas fontes de água. E depois dessa fase a água para utilização da população é dirigida para a estação de tratamento.
2.2 Tipos de água
Podemos utilizar a água para diversos fins e a encontramos em vários ambientes também. Segundo o Ministério do meio ambiente (2017) A água é um recurso natural essencial para a sobrevivência de todas as espécies que habitam a Terra. Tudo o que encontramos em nosso ambiente necessariamente precisa de água, ela é a fonte mais precisa para seres vivos. Sendo esta fonte de vida podendo ser encontrada de diversos modos. Desta forma podemos classificar que temos vários tipos de águas.
Os parâmetros para a classificação dos tipos da água são estabelecidos pelo ministério do meio ambiente (CONAMA), na resolução CONAMA n° 357/2005 de 17 de março de 2005, onde indica a característica de cada água.
2.2.1 Água salgada
 A água salgada ou aguas salinas é a água do mar, que como seu próprio nome diz é salgada, devido aos sais que se encontram nela. O CONAMA (2005) considera como águas salinas as águas com salinidade igual ou superior a 30%. Encontrada na maioria do nosso habitat com cerca de 99,5% considerada inapropriada para o consumo, pois tal não se pode beber, e para que possa virar água mineral o processo é longo e de custo muito alto o que impede de que muitos países possam fazer esse tipo de processo para se obter mais água potável. Esse processo se chama dessalinização.
Atualmente muitos países e cidades estão sendo abastecidos totalmente de água doce extraída da água salgada do mar que, embora ainda há custos elevados, se apresenta como a única alternativa, concorrendo com o transporte em navios, tanques, barcas e outros (SOARES, p.13, 2004)
2.2.2 Água mineral
Está água pode ser considerada como aquela que tem uma quantidade qualitativa de minérios nela. A diferença para a água potável é a quantidade de íons que são encontradas uma na outra, pois são esses íons que deixa mais importante ou não. A água doce normalmente utilizada para o abastecimento passa por um tratamento principal para a remoção de microrganismos e impurezas que podem afetar a saúde (SOARES, p.12, 2004).
Os principais minerais encontrados nesse tipo de água é o ferro e o cálcio. Propriamente formada no subsolo terrestre passa por várias camadas da terra dissolvendo esses minérios, e obtendo a sua qualidade quando encontrada na superfície. Entre elas existem muitas outras águas minerais como salobra é levemente salgada, mas não faz espuma quando entra em contato o sabão. Onde o CONAMA tem como parâmetro para classificar águas salobras, como as águas com salinidade superior a 0,5% e inferior a 30. Já a Termal tem uma temperatura maior que encontrada no ambiente, pode possuir fins terapêuticos. Entre muitas outras.
Segundo a resolução RDC nº 54 de 15 de junho de 2000, as águas minerais são obtidas diretamente de fontes naturais ou artificialmente captadas, de origem subterrânea, e são caracterizadas pelo conteúdo definido e constante de sais minerais e pela presença de oligoelementos e outros constituintes (DIAS, p.1, 2012).
2.2.3 Água destilada
A água destilada é o solvente mais utilizado em laboratório de análise químicas (IFCE, 2010), elemento essencial que contribui para o desenvolvimento e a qualidade do laboratório (MENDES, 2011) nela não há minerais alguns, não se pode beber, e não é considerada potável. Muito utilizada para a fabricação de medicamentos, reagente industriais entre outras coisas.
2.2.4 Água poluída
É aquela que já foi utilizada pelos humanos, para vários fins, como limpeza, higiene pessoal, ela pode conter muita composição de produtos, geralmente antes de ser descartada em rios é tratada até chegar um nível base de tratamento, podendo ser classificada como 90% até chegar aos rios novamente.
Em sociedades urbano-industriais como a brasileira, a qualidade das fontes disponíveis de água está se tornando cada vez mais comprometida ou correndo risco de deterioração como resultado, sobretudo, do crescimento e concentração demográfica junto aos rios e do uso, pela população, de rios, córregos, lagos e lagoas para a diluição do esgoto doméstico e de efluentes industriais (MACHADO, p.26, 2004)
2.2.5 Água potável
A água potável é aquela que é considerada apta para o consumo humano, ou seja, está dentro das normas da agência nacional de águas (ANA) que precisam ter uma condição mínima de higienização, desinfecção, cor e odor conforme a norma de potabilidade (ANA, 2017).
Dentro da classificação de água potável, existem várias outras que tudo o que vai depender são os minerais que há compõem, a água mais apropriada para bebermos são aquelas tratadas e com PH em torno de 7,0 e 10,0, mas por muitas das vezes não é esse nível que encontramos nos galões, ainda assim, podemos localizar muitas águas acidas, mas que por vezes nem damos atenção a esse fato que é tão importante (SANTINI, p.02, 2006).
2.3 Qualidade da água 
Para determinar a qualidade da água para diversos usos, segundo a Agência nacional de água (2016) são analisados três tiposde parâmetros: Físico, Químico e Biológico. Estes parâmetros são
estabelecidos a partir de critérios que analisam o risco ou dano que está água pode ter se ingerida ou exposta à saúde humana e animal, ou vida aquática.
O primeiro parâmetro analisado é o Físico. Dentro deste parâmetro são analisados temperatura, sabor e odor, cor, turbidez, sólida (em suspensão ou dissolvidos) e condutividade elétrica (ANA,2017).
O segundo parâmetro analisado é o Químico. Um dos fatores mais importantes na análise química é o pH da água: se este estiver desequilibrado a água pode estar ácida em excesso ou alcalina em excesso. Se o pH estiver muito baixo, a água torna-se corrosiva; se muito alto, formam-se crostas nas tubulações. O processo químico, além do pH, analisa mais 13 fatores: Alcalinidade; Dureza; Nitrogênio; Ferro e manganês; Fluoreto; Fosforo; Oxigênio dissolvido (OD); Matéria orgânica; Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO); Demanda Química de Oxigênio (DQO); Cloretos; Componentes inorgânicos e; Componentes orgânicos.
O último parâmetro é o Biológico. Este analisa dois fatores: Os coliformes, que são os micro-organismos patogênicos na água, os quais são os causadores de doenças, e as algas, que, se em excesso e não analisadas e tratadas, trazem à água odor, turbidez, sabor, reduzem o OD, corroem as tubulações, trazendo assim um aspecto desagradável à água (ANA,2017).
2.3.1 Autodepuração em cursos d’água
FIGURA1 – Curso natural d’água
Fonte: BBC Mundo (2017).
Como se pode observar na Figura 1, é um rio que, teoricamente, está nas suas condições ambientais ideais. Porém, ao longo seu curso, pode ser que ele venha sofrer um lançamento de efluentes (águas residuais, de indústrias ou domésticas, por exemplo). Esta água passa por um processo de autodepuração, um processo de mecanismo natural que ocorre na natureza (TEMPORIM,2017).
A Autodepuração em cursos d’agua é um processo de 5 tipos de zonas. A primeira é a Zona de Água Limpa. Nos cursos naturais (rios, lagos), inicialmente está água está limpa: tem-se um nível de concentração de oxigênio alto, próximo à saturação, pouco DBO (material orgânico), poucas bactérias, além da vida aquática estar bem elevada. Na Zona de Degradação ocorre a mistura da água limpa com a água suja. Há muita matéria orgânica presente na água suja, porém ainda se tem bastante oxigênio. Depois, na Zona de Decomposição Ativa, percebe-se que o nível de DBO vem caindo, porém, o nível de oxigênio atinge o seu valor mínimo: se chegar a zero, o oxigênio acaba e a vida aquática também. Na Zona de Recuperação, o DBO já diminuiu, reduzindo assim a turbidez, e há um aumento dos raios solares, assim aparecendo algas. Essas algas começam o processo de fotossíntese, aparecendo assim o OD (oxigênio dissolvido). Por fim, há a última Zona Limpa, que é parecida com a primeira, onde existe vida aquática, a concentração de oxigênio é alta e há pouco DBO e bactérias. 
A autodepuração é um processo importante de ser analisado, porque é preciso verificar se os lançamentos dessa água suja na água limpa estão dentro do padrão permitido, impedindo que estes cursos d’água recebam um limite superior do que podem suportar (ANA,2016).
2.4 Doenças de origem hídrica
 
A água se não tratada corretamente pode acarretar diversas doenças, a sociedade muita das vezes não tem conhecimento de como é contraída certas doenças e do quão importante é ter acesso ao saneamento básico e a água tratada. 
Existem as doenças de transmissão hídrica, que são as doenças que utilizam a água como transporte para chegar ao indivíduo, como por exemplo a leptospirose. E as doenças de origem hídrica que precisam da água para existir, ou seja, se proliferar, como por exemplo a “barriga d’agua” (TEMPORIM, 2017)
Essas doenças são um problema de saúde pública, normalmente causadas por alguma falha, como falta de tratamento de esgoto, descarte de resíduos em lugares indevidos e outros.
Um dos exemplos de doença por veiculação hídrica é a Febre Tifoide, a causa dela é a Salmonella typHi, que é contraída ao ingerir alimentos ou água com essa bactéria, que são geradas pela contaminação desses alimentos pelas fezes humanas (COPASA,2017). 
Outro exemplo é a Cólera, que também é contraída pelo fato de se ingerir alimentos ou água contaminada com o micróbio Vibrio cholerae. A cólera faz com que a pessoa perda muito líquido, cerca de 60%, com isso tendo uma desidratação rápida, levando a pessoa a morte em até 2 horas, se não tratada imediatamente (TEMPORIM, 2017)
Em ambas as doenças citadas acima como todas as outras existentes, podem ser prevenidas fazendo com que os dejetos sejam destinados a rede de esgoto e o tratamento de água para consumo, são requisitos básicos para uma prevenção dessas doenças 
Um exemplo de doenças causadas por parasitas que nascem na água ou picam perto dela, é a Malária e a Dengue, ambas são contraídas através da picada do mosquito que transmite a doença. Para se prevenir dessas doenças, no caso da malária deve-se usar repelente e se for ter contato com áreas que existem o mosquito, tomar medicação antes e depois do contato. Já a dengue, deve-se usar repelentes e acabar com águas paradas que são onde esses mosquitos se proliferam (COPASA,2017). 
A Organização Mundial de saúde - OMS (2014) fez um relatório que revela que a cada 1 dólar investido em saneamento básico, se economiza 3 a 4 dólares na saúde. Com isso é possível ver como investir no bom tratamento da água pode mudar a vida das pessoas, não só em relação ao bem, mas também na saúde. 
3 ORIGEM E TRATAMENTO DE ÁGUA 
A água é devidamente indispensável para a vida humana, então as comunidades se instalavam próximos desse recurso que ofereciam água e comida.
Antigamente o homem teve o conhecimento que as doenças provêm do acúmulo de lixo e a água suja. Dessa forma desenvolveram habilidade para adquirir água limpa e livrar dos resíduos, e assim nasceu o saneamento básico (TEMPORIM, 2017).
Na idade antiga, no século V d.C., umas das habilidades adquiridas pelo homem foi a irrigação, com as canalizações subterrâneas e superficiais. Que dessa forma surgiram as medidas sanitárias. O império Romano me 312 a.C., desenvolveram um sistema de abastecimento com aproximadamente 14 km de extensão. Sendo os primeiros que trataram o saneamento. Tiveram muitas construções como banheiros públicos, reservatórios, chafarizes (EOS,2017).
Na idade média com o crescimento da população da Europa, o abastecimento de água sofreu um retrocesso. Roma já fazia captação a distância enquanto as novas populações ainda captavam dos rios próximos. Quando Roma caiu, só revelaram algo sobre o saneamento no ano de 1425, fazendo com que o ensinamento da parte de hidráulica, saneamento, ficaram pausados durante toda a idade média(EOS,2017).
Nesse longo tempo o gerenciamento deixou de ser do governo e passou a ser gerenciada pela população. Os carregadores transportavam a água fazendo parte do consumo das famílias, mas ainda assim muitos cavavam poços em suas casas, gerando contaminação devido ficarem próximas das fossas e estrumes de animais. Que reduziu cerca de 1/3 da população da Europa.
Na idade moderna obtiveram uma forma para a medida de velocidade de escoamentos das vazões. E estabeleceram que os rios, as águas subterrâneas e as fontes proviam da chuva. O compartilhamento de água canalizada em 1664, foi desenvolvida com a fabricação de tubos de ferro, na França. Logo após foi inventada a bomba centrífuga em 1775 (TEMPORIM,2017).
Na idade contemporânea com o aumento populacional, a explosão da modernidade do saneamento promoveu um aumento na expectativa de vida com os problemas de saúde provocados, assim os tornando prioridade. com a evolução da tecnologia, deram uma enorme largada no sistema de abastecimento de água e esgoto sanitário.
3.1 ETA – Estação de tratamento de água 
Para utilizar a água no dia a dia, seja para beber, cozinhar, tomar banho, para limpeza, indústrias e outras. Ou seja, para o consumo com seus diversos fins são necessários que estamesma água atenda condições mínimas de higiene e desinfecção. E esta condição mínima é obtida através dos processos de uma estação de tratamento de água (VASCONCELOS, 2017).
Segundo as aulas de sistemas de tratamento de água e esgoto (2017), a água bruta é captada nos rios e levada para a estação de tratamento. Esta foi projetada para atender um número da população. A água passa pelas etapas que tem a finalidades: Higiênicas, que são reduzir as bactérias, algas e outros; estético, que é a redução ou eliminação de odor, cor ou sabor; e econômicas, que visa a redução ou remoção de dureza e corrosividade (TEMPORIM, 2017).
Uma estação de tratamento precisa saber a classe que a água que chega se encaixa para assim conseguir direcionar o melhor tratamento conforme. Os parâmetros para a classificação são estabelecidos pelo ministério do meio ambiente (CONAMA), na resolução CONAMA n° 357/2005 de 17 de março de 2005, ele descreve o nível de pH, turbidez, coliformes, nível de oxigênio (OD), o nível de matéria bioquímica (DBO) e o tipo de tratamento indicado.
Existem 5 classe de água para o abastecimento público, sendo: Classe especial só com desinfecção; Classe 1 após tratamento simplificado; classe 2 após tratamento convencional; classe 3 usando tratamento convencional ou avançado e a classe 4 que sua água não é destinada para o consumo humano (TEMPORIM, 2017).
Os tratamentos citados, segundo Temporim (2017) são descritos por: simples desinfecção é apenas a adição de cloro a água ou seja só a cloração; simplificado é a adição do cloro, mas também a do flúor; convencional é o que passa por processos de limpeza que são os de coagulação, floculação, decantação, filtração, correção do pH, cloração e fluoretação. E por último o avançado que utiliza de métodos mais avançados nos processos de limpeza como o uso de membranas ou clarificador de contato.
3.1.1 Como surge uma ETA
Para o surgimento de uma Estação de Tratamento de Água (ETA), é necessária uma averiguação assídua nas normas que regem este processo. A ABNT NBR 12216:1992 fixa as condições solicitadas e ordenadas para o projeto da construção de uma ETA para o abastecimento público. A Norma traz como definição de Estação de Tratamento de Água o “conjunto de unidade destinado a adequar as características da água aos padrões de potabilidade”. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992, p. 1).
Segundo a Norma, é preciso ficar atento e conhecer alguns elementos necessários para a elaboração de uma ETA, como saber qual o local e área necessária onde será feito esta implantação, fazer um levantamento planialtimétrico da área, sondagens para saber que tipo de subsolo há no local, o sistema de captação e adução, vindo desde o manancial até a ETA, bem como a definição das etapas desta construção e a capacidade nominal (capacidade que o sistema foi projetado para um funcionamento adequado).
Para a construção de uma ETA é necessário que a sua localização seja de fácil acesso, independente da época do ano, preocupando-se com áreas livres de enxurradas e enchentes. Também é necessário levar em conta as vias de acesso, a energia elétrica que irá ser fornecida (onde e como), o corpo receptor referente às descargas da ETA e a distribuição do lodo nos tanques que tem como processo a decantação (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992).
Outro fator importante que deve ser levado em conta sobre o local a ser escolhido é o acesso de veículos, pois na ETA são transportados muitos produtos químicos que chegam à estação através de caminhões. Segundo a NBR 12216, o leito das estradas deve permitir uma carga de no mínimo 10 toneladas de produtos por eixo, ter uma largura mínima de 6 metros, rampa máxima de 10% e raio mínimo de 3 metros. Uma ETA onde não há uma boa estrada dificulta este transporte, podendo ocasionar acidentes gravíssimos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992, p. 2).
Os engenheiros responsáveis pela construção de uma ETA devem pensar que a área, além de suportar uma estação, precisará ter um espaço para obras e ampliações que ocorrerão ao longo do tempo, além de toda a estrutura indispensável para que tal funcione adequadamente, como portarias, cabines de forças, reservatórios, salas de manutenção, estacionamento, descarga e manobra de veículos e pedestres, entre outros.
Em resumo, uma estação de tratamento de água deve ser muito bem planejada, para que a mesma comporte as suas devidas instalações, além da disposição das tubulações, a topografia do local, a distribuição gravitacional desta água, pensando desde sua chegada à estação até a saída da água tratada (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1992).
3.2 Captação de água 
De acordo com RNS Ambiental (2017), a captação é o conjunto de estruturas, construídas ou instaladas próximas ao manancial, com o objetivo de remover a água que é designada ao sistema de abastecimento.
Existem alguns tipos de captação de água, entre eles está o abastecimento por mananciais que nada mais é que a retirada de água de rios, lagos, córregos, etc.
A captação por represamento são aquelas que se constrói barragens para que não afete o volume das águas por tempo temporário ou permanente; a terceira e última captação é por subterrâneos onde há retirada de água por poços, extraída diretamente dos lenções freáticos ( armazenamento de grande volume de água doce subterrâneo) nem toda água armazenada no subsolo pode ser retirada em condições economicamente viáveis, principalmente as localizada sem profundidades excessivas e confinadas entre formações rochosas.( Silva, p.4, 2013)
3.2.1 Mananciais 
É um abastecedor de fonte ao qual se retira a água que esteja com vazão em condições capaz de atender a demanda para abastecimento público. (SABESP, 2017).
Mananciais são fontes superficiais e subterrâneas, podendo ser usados para o abastecimento da população, tal que precise de leis estaduais de mananciais onde seu ponto principal é evitar a poluição destas águas, o que é muito difícil de se fiscalizar. De acordo com ministério do meio ambiente há situações que causam a degradação das áreas de mananciais como, a ocupação desenfreada devido a superpopulação de cidades, a prática inadequada dos solos, a falta de infraestrutura e saneamento básico, juntamente com a superexploração de recursos hídricos e atividades industriais descumprindo as leis, entre outros.
3.2.2 Tipos de Captação
Existem dois tipos de captação de água: a captação superficial e a captação subterrânea.
A captação superficial é feita através de córregos, rios, lagos e represas. Esse tipo de captação é sempre questionável devido às águas estarem sujeitas a possíveis tipos de contaminações e poluição. Devem ser retiradas em quantidade suficiente e de melhor qualidade possível. Desta forma, é necessário que as bombas de captação sejam bem instaladas.
E a captação Subterrânea é feita em Aquífero freático e artesiano (poços). Existem 3 tipos de aquíferos (grandes quantidades de águas subterrâneas que podem ser utilizadas pelas populações): aquífero poroso, cársico e fraturado ou fissurado.
Já os poços de água são divididos em 2 partes: poços rasos que são de profundidade entre 5 m e 30 m, e poços profundos, que são aqueles que são escavados e feitos com máquinas específicas (GUIMARÃES, CARVALHO E SILVA, 2017).
A Captação Subterrânea se resulta na infiltração de água da chuva abaixo da superfície. É constituída por sistema de abastecimento fundamental sendo uma das mais fáceis para captação e destinado a utilização de diversos tipos, principalmente bem utilizada para o consumo humano. Além de ser confiável por possuir qualidade, preserva a pouca água que resta no meio ambiente e conserva os bens naturais mais escassos. (HIRATA, ZOBY, OLIVEIRA, 2017)
3.3 Etapas de tratamento d’água 
A água que é consumida vem de rios e represas. Essas águas são captadas pelas adutoras que fazem com que a água chegue às estações de tratamento de água (ETA), para assim serem tratadas. Após a chegada da água na ETA, ela passa por váriasfases até se tornar própria para consumo. E com base na concessionária SABESP (2017) essas etapas são: 
a) Pré-cloração: assim que a água chega, é adicionado cloro, para a retirada de algumas substâncias, após está fase a água passa por uma pré-alcalinização; 
b) Pré-alcalinização: é adicionado cal ou soda, para acertar o pH, que segundo o Dicionário Informal “A sigla pH significa Potencial Hidrogeniônico, e consiste num índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer.” (DICIO, 2017). E após essa fase, a água vai passar por outro processo, o de coagulação; 
c) Coagulação: é colocado na água o sulfato de alumínio ou cloreto férrico, para que as sujeiras se juntem, que demora de 15 a 20 segundos. Para este processo acontecer é necessário que a agua esteja com o pH entre 5,5 a 8. São usados de vários técnicas e Dispositivos para misturar estes químicos a água, já que para fazerem efeito é preciso usar da mistura rápida. Estes servem para dosar o coagulante e medir a vazão. Alguns dispositivos que promovem esta mistura são as calhas Parshal (as mais utilizadas), vertedores retangulares, malhas difusoras, injetores, camarás de mistura rápida, entre outros (TEMPORIM, 2017); 
d) Floculação: é colocado um polímero na água, fazendo com que as impurezas se juntem com os flocos formados na etapa anterior, com isso eles ficam mais pesados. Esta etapa dura de 20 a 40 minutos. O polímero adicionado tem carga positiva e a sujeira dispersa na agua carga negativa com a mistura. As partículas as se chocarem com as partículas de sujeira vão se zerando os zetas, ou seja, diminuindo a carga eletrostáticas e com isso vão se agrupando. Existem os floculadores mecânicos, que usam de dispositivos mecânico para promover a mistura, e os hidráulicos. O Movimento para promover o choque e fazer a adsorção acontecer nos floculadores mecânicos, é feito por dispositivos como, agitadores mecânicos, turbinas e hélices propulsoras. Já nos floculadores hidráulicos existem os tipos como os Chicanas e Alabama (TEMPORIM, 2017).
e) Decantação: nesta fase, diferente da fase anterior a água perde a velocidade, ou seja, fica quase parada, fazendo com que os flocos formados na fase de floculação, decantem para o fundo, formando assim o lodo. Os flocos demoram de 2 a 2 horas e meia. Este lodo de tempos em tempos é retirado e descartado no aterro sanitário ou vai para um ETL (Estação de tratamento de lodo.) Os flocos demoram de 2 a 2 horas e meia;
f) Filtração: nessa fase, a água passa por filtros, que contem carvão ativado, areia e cascalho. As sujeiras que não se juntaram aos flocos são barradas nessa parte. 
Existe também a filtração direta que dispensa o uso de floculadores e dacantadores. Onde só pode ser usada em lugares, que não tenham pressa no tratamento de água e que a água se enquadre nas duas primeiras classes. Neste processo os pequenos flocos formados na coagulação são retidos pelo próprio filtro (TEMPORIM, 2017); 
g) Cloração: na fase de cloração, é adicionado cloro para acabar com os microrganismos ainda presentes nessa água; 
h) Pós-alcalinização: é adicionado mais cal a água, para acertar o pH novamente. Segundo a Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, em conformidade com o artigo nº64, do decreto-lei n986 de 21 de outubro de 1969, estabelece que o PH próprio para abastecimento público seja entre 5 a 9 (ANVISA, 2017). E como mostrado na Tabela 1, há um comparativo de como pode se caracterizar os níveis de PH.
TABELA 1 - Caracterização de diferentes valores de PH.
Fonte: Machado (2017)
i) Fluoretação: é colocado flúor na água, para a diminuição de cáries na população. Após essas etapas, a água é transferida para os reservatórios até ser distribuída para as residências.
	Na Figura 2, consegue-se entender de forma mais resumida, as etapas do tratamento em uma estação.
FIGURA 2 – Etapas do tratamento
Fonte: Esquadrão do conhecimento (2017).
3.4 Armazenamento 
Em todo reservatório de água deve haver uma limpeza após um período evitando a contaminação da mesma, esse reservatório pode ser destinado para residências, prédios, industrias, entre outros. 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2016), o Artigo 13 diz que a limpeza dos reservatórios deve ser feita por profissionais qualificados, a cada 180 dias, porém, se houver obras ou suspeita de contaminação, essa limpeza deve ser feita com antecedência. 
Ainda de acordo com a ANVISA (2016), os reservatórios devem seguir as normas estabelecidas como cantos arredondados, não deve haver emendas, as tampas devem estar bem vedadas para impedir a entrada de corpos estranhos (animais, poeira, entre outros). 
A não limpeza da água pode trazer várias doenças, e segundo Anderson Tozato (2004), algumas sujeiras pode entrar pela tubulação, sendo perceptível pelo seu odor, sabor e cor. Levando em consideração estes problemas, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que a água não fique parada por mais de dois dias em um reservatório, pois pode perder o efeito do cloro, e também indica que a limpeza da caixa d’água deve ser feita a cada seis meses, podendo ser realizada por qualquer pessoa, porém se o reservatório for maior que 5000 litros a limpeza deve ser feita por uma empresa especializada. 
De acordo com a figuras abaixo é possível reconhecer a diferença entre um reservatório em que não ocorre a limpeza a meses (Figura 3), e um recém limpo (Figura 4). 
FIGURA 3 – Antes da limpeza
Fonte: Heliam Fontes (2017)
FIGURA 4 – Depois da limpeza
Fonte: Heliam Fontes (2017)
Portanto, a limpeza correta deve ser feita com cloro e desinfetante, pois se feita sem produtos químicos (apenas com água corrente), pode ocorrer contaminação da mesma, chegando a causar doenças como verminoses, diarreia e gastroenterites.
3.5 Redes de distribuição
Redes de distribuição de água tratada são compostas por um conjunto de tubos que fazer o transporte da agua de agua potável, em um sistema de abastecimento de água entre captação e rede de distribuição.
Existem alguns tipos de redes de distribuição de água, como ramificada, malhada, espinha de peixe entre outras. A ramificada (Figura 5) são condutos troncos dispostos paralelamente, numa extremidade são ligados a uma canalização mestra alimentadora, indicados para onde a topografia não permite o traçado de rede malhada:
FIGURA 5 – Rede ramificada
 Fonte: Almeida, Talyta (2017)
Já a malhada (Figura 6) pode abastecer qualquer ponto por mais de um caminho e a mais comum. Sua canalização principal forma circuitos fechados nas zonas principais a serem abastecidas.
FIGURA 6 – Rede malhada
Fonte: Almeida, Talyta (2017)
No abastecimento de água há muito desperdício nas redes de distribuição, por isso há real necessidade de melhor de controle de perda, visando não somente o ponto de vista financeiro, mas também o recurso natural (SOARES,2003).
Sabe se que as redes de distribuição devem sempre funcionar que uma pressão satisfatória. Mantendo as estações elevatórias a uma distância de no mínimo 3 metros das redes de esgoto. Estas redes devem ser feitas de matérias e técnicas adequadas sempre visando o cuidado como o uso de rede de chumbo que causam o saturnismo. E também os dimensionamentos incorretos que tenham vazamentos devido a vazão e pressão (TEMPORIM, 2017).
Sabemos que somente as águas dos poços artesianos não seriam suficientes para abastecer toda a população e as indústrias visto que essas são as que mais consomem água. Para fabricar uma lata de um litro são usados 100 litros de água, para que uma dúzia de ovos chegue até os consumidores são usados 5.400 litros de água, para tingir um quilo de tecido são usados 25.000 litros de água, para fazer uma barra de chocolate 1700 litros. (REVISTA ÉPOCA, 2013). Assim precisamos usar água dos rios e as represas com consciência fazendo de seu uso somente o necessário sem desperdícios.
4 ESTUDO DE CASO: VISITA A ESTAÇÃO DE SOUSAS – SANASA 
O estudo decaso foi baseado na visita a concessionária SANASA. Os rios que abastecem a cidade de Campinas são os rios Atibaia que abastecem cerca de 95% do município, e o rio Capivari apenas 5% da localidade.
A visita do técnica do grupo foi realizada em dois dias, indo parte do grupo no dia 21 de setembro de 2017 e o restante no dia 27 de setembro de 2017. Onde se tirou fotos que registram a nossa visita, que são possíveis ver nos apêndices.
 As visitas foram feitas às ETA’s 3 e 4 que ficam juntas na Estação de tratamento localizada no distrito de Sousas na cidade de Campinas (Figura 7). Sendo a ETA 3 inaugurada no ano de 1972 e a ETA 4 no ano de 1991. As duas fazem uso do tratamento convencional já que a água do rio Atibaia é classe 3.
A ETA de Souzas tem água captada do rio Atibaia, sendo sua capacidade de até 4000 milhões de litros de água, somando as duas ETAs do local, mas atendendo cerca de 3400 milhões de litros que representa cerca de 75% do volume total de água tratada pela empresa SANASA na cidade. 
Durante a visita fomos acompanhados pelos técnicos da empresa, que nos permitiram andar por toda estação e apresentando cada etapa e seus funcionamentos. Cada etapa foi explicada detalhadamente neste trabalho a seguir. Algumas fotos estão ao longo do trabalho e outras são possíveis encontrar a partir do apêndice F. 
Figura 7 – Estação de tratamento
Fonte: Silva, Bruna (2017)
4.1 Captação da água
A ETA de Sousas distrito de Campinas em que visitamos trata a água do rio Atibaia. Essa estação tem uma capacidade de 3400 milhões de litros de água, pode atender até 4000 milhões de litros de água, mas são em poucos casos que chega a esse limite de capacidade.
Conforme com SANASA Campinas (2017) a sua captação são compostas por barragens de níveis utilizadas para a elevação do nível da lâmina d’água no local da captação, proporcionando uma operação satisfatória durante o período de estiagem (Figura 8). É necessário saber que existe um local estratégico para a captação da água e neste caso é próximo à Rodovia Dom Pedro, entre a entrada para o município de Valinhos.
As tomadas d’água são protegidas por grades metálicas que impedem a passagem de material flutuante para as bombas, seguidas pelas caixas de areias, onde é disposto sedimento grosseiro, e finalmente pelos poços de sucção das casas de bombas. 
FIGURA 8 – Captação da água
Fonte: Silva, Talita (2017)
Onde se capta a água, tem um gradeamento inicial que serve para retenção de metais sólidos. Então utilizam os poços de sucção e casas de bombas que bombeiam a água até a ETA através da adutora de água bruta, onde a tubulação de grande porte que transporta água bruta da captação a estação. A entrada da água é possível ver na Figura 9.
FIGURA 9 – Entrada água bruta na ETA
 
Fonte: Dezani, Ana (2017)
Então está passa pelo desarenador, que são tanques de sedimentação das areias devido à redução de velocidade do fluxo de água. Os desarenador é possível ver na Figura 10.
FIGURA 10 - Desarenador
 
Fonte: Silva, Bruna (2017)
Então passa por outro gradeamento que serve para retenção de sujeiras maiores como lixo, por exemplo. Este gradeamento é possível ver na Figura 11.
FIGURA 11 – Gradeamento
Fonte: Santos, Lucas (2017)
4.2 Pré-cloração 
Assim que a água chega a estação, ela já passa pelo processo de pré-cloração onde é adicionado cloro, para ajudar na limpeza e facilitar na remoção de bactérias, sujeiras e matais (SANASA,2017). 
É preciso saber o volume de oxigênio que tem na água, pois é preciso que este reaja com o cloro e os próximos passos onde serão colocados outros químicos. Quanto mais oxigênio (OD) tem a água, mais limpa pode se considerar e assim menos se gastará para limpá-la. Quando a água tem OD baixo, é preciso fazer areação para que esta tenha mais oxigênio. No mesmo tanque onde é feito a pré-cloração é feito a correção do pH e adicionado os coagulantes que são os dois próximos passos. Na Figura 12, é possível ver onde é feita a pré-cloração.
FIGURA 12 – Tanque de cloração, alcalinização e coagulação.
Fonte: Souza, Talita (2017).
4.3 Pré alcalinização
Após o cloro aplicado na água, esta passa pelo período de pré-alcalinização, parte onde coloca a adição de cal ou soda para fazer o ajuste do PH, fazendo que tenha um aproximado necessário para um bom seguimento no tratamento. Divide-se em três categorias, é chamado de ácido quando o PH é menor que 7, quando é igual ou maior que 7 é chamado de neutro e no caso de ter o valor maior a 7, é chamado de alcalino. Para cada pH a uma quantidade de cal a ser colocada para ajusta-lo e conseguir que a próxima etapa consiga agir com eficiência. O PH é necessário estar entre 5,5 a 8.
4.4 Coagulação
O processo de coagulação é utilizado em estações de tratamento de água, e de acordo com Richter (2009), envolve a aplicação de produtos químicos, e é classificada como a alteração físico-química de partículas coloidais de uma água.
Segundo a visita realizada na Estação de Tratamento de Água de Campinas (ETA – SANASA), foi informado que existem vários tipos de coagulantes, tais como cloreto férrico, sulfato férrico, sulfato ferroso, policloreto de alumínio e o mais utilizado neste processo, devido ao baixo custo, o sulfato de alumínio líquido.
O coagulante é colocado na água depois que a mesma já recebeu cal e o cloro. O coagulante equilibra as cargas positivas e negativas e a terra é separada do líquido, formando assim grãos de areia, e sedimentando. Para um melhor aproveitamento do coagulante é necessário trabalhar com o PH da água em torno de 5,5 a 8. Sem esse valor precisa se acertar o pH para ter a formação dos flocos.
Há uma grande variação de turbidez, que pode chegar em até 3000. Quando o coagulante foi aplicado ela estava em torno de 15. Para controlar a turbidez é feito um controle no coagulante, pois quando a água está mais turva é aumentado a quantidade de produto inserido, e quando diminui a turbidez, diminui também a quantidade de produto. Sendo que, a mesma deve chegar ao decantador entorno de 1,0 a 1,5 de turbidez.
De acordo com um dos responsáveis pelo operacional do tratamento de água da SANASA, o coagulante é o produto mais importante da ETA, pois ocorrendo algum erro neste processo, acaba por comprometer todos os outros processos envolvidos. A figura 12, mostra o tanque onde é inserido o produto, este tanque que é o mesmo onde é feito a pré-cloração e onde se corrige o pH (pré-alcalinização). O produto é inserido controlando a quantidade de acordo com a sua turbidez, em volta é formado uma de cal, pois o coagulante só pode ser colocado depois que acrescentar, na etapa anterior, o cal e cloro.
Os coágulos na concessionária acontecem adicionando coagulante policloreto de alumínio para com isso formar os coágulos. Isto leva um tempo de 15 a 20 segundos para aparecer os primeiros, que acontece com a agitação da água. Para formar estes coágulos usam das cargas positivas das partículas de policloreto para neutralizar e zerar as cargas das sujeiras que vão se agrupando (TEMPORIM,2017). 
Os pequenos flocos e onde é feito esta mistura rápida para que eles se formem é possível ver nas seguintes Figuras 13 e 14.
FIGURA 13 - Coágulos
 
Fonte: Silva, Bruna (2017)
FIGURA14 – Vertedores Retangulares
Fonte: Silva, Bruna (2017)
 Os coagulantes removem os neutralizam as cargas removendo os espaços entre as partículas deixando a mais fácil de se agruparem.
4.5 Floculação 
Á água que chega no tanque de floculação, os floculadores, como uma alta velocidade e ao longo dos tanques que vão perdendo velocidade para que os flocos não se desfaçam. O tanque tem saídas estratégicas para obrigar a água a mudar de direções fazendo assim como que os coágulos se choquem e formem os flocos maiores. Os floculadores (Figura 15) tem um taque com a capacidade de 5000m³.
FIGURA 15 – Tanque de floculação
Fonte: Cardoso, Shauanda (2017)
É adicionado mais sulfato de alumínio. E ele faz com que as partículas sujeirasse juntem aos flocos que ganham peso para poderem decantar. Na Figura 16 é possível ver os flocos de sujeiras agrupados.
Figura 16- Floculação
Fonte: Silva, Bruna (2017)
Para que estas partículas se agrupem usam de pás no fundo dos tanques para que com o movimento da água estes de juntem mais rápido e possam ir para a etapa seguinte. Estas pás são possíveis ver na Figura 17 a seguir.
FIGURA 17 – Pás 
Fonte: Silva, Bruna (2017)
O movimento da água é de extrema importância, pois faz com que os reagentes se choquem com as sujeiras e assim consigam neutralizar as cargas negativas de delas e fazer com que elas se agrupem. Então está água que foi utilizado a mistura lenta para a formação dos flocos vão para o próximo tanque para se depositar no fundo e separar o sólido do líquido.
4.6 Decantação
Decantação é a separação das partículas sólidas das líquidas. Processo feito depois da etapada de floculação. Segundo o técnico da SANASA (2017) "a fase de decantação tem 2 equipamentos chamados decantadores, com sentido contínuo horizontal ". Este Decantador é possivel ver na Figura 18.
FIGURA 18 - Decantadores
Fonte : Souza, Talita (2017)
Começando então o processo de decantação, decanta-se o líquido para que a partícula sólida seja sedimentada, a sedimentação que ocorre nesse estudo de caso é a floculenta, em que sua velocidade não é constante, pois estas partículas sedimentam-se ao longo do processo, as pás ou raspadores agem juntamente com a gravidade, fazendo com que as partículas fiquem em repouso no fundo dos tanques, se agrupando até que se tornem lodo. 
As partículas que não sedimentam por conta de seu tamanho ou por sua densidade quase se igualar a da água, são retiradas na filtração, que é a próxima etapa do tratamento.
Os decantadores horizontais, ou conhecidos como colmeias, trabalham com escoamento longitudinal, encaminhando o lodo para a sua outra extremidade. Necessitam ser no equipamento, o fluxo do fluido, em sua maioria, é ascendente e à medida que o fluido passa pelas lamelas, as partículas de maior densidade “escorregam” pelas lamelas em sentido oposto ao do fluido e acabam se depositando no fundo do decantador. “As lamelas têm a forma de colmeias e o fluido contendo os flocos de lodo passam pelos canais do decantador lamelar sedimentando o lodo em cada canal” (SAKAI, 2016).
Os lodos acumulados desse tanque são encaminhados para a ETL (Estação de Tratamento de Lodo). Um dos aparelhos desenvolvidos para acelerar a secagem dos lodos é chamado revolvedor, juntamente com a estufa, criado com a intenção de não acumular os lodos que são enviados para o aterro. Na Figura 19, é possivel ver o lodo já seco dentro do tanque ainda.
FIGURA 19 – Lodo seco
Fonte : Souza, Talita (2017)
A UNICAMP criou um projeto em 2004, em parceria com a SANASA para avaliar se seria viável e econômico, reutilizar esse lodo na construção civil em produtos cerâmicos. Até o presente momento, todo lodo gerado na ETL, são armazenados e transportados conforme normas ambientais e dispostos em aterro sanitário licenciado para operação pela CETESB. Ainda não foi possível obter resultados de estudos para outros fins com os lodos. A etapa final da decantação é a formação e encaminhamento do lodo para a ETL, dando seguimento então para a próxima etapa com a água, filtração.
Os raspadores funcionam para a limpeza do lodo, ocorre de forma automática, localizados no fundo do tanque, que agem em formas circulares, e que são acionados por temporizadores que variando de acordo com a qualidade que a água se encontrar. 
Quando a água já esta livre da maioria dos flocos ela vai para os filtros atraves de calhas que permitem a vazão dela evitam ao máximo que os flocos maiores que ainda estejam por cima sigam junto com ela. 
Figura 20 – Vazão da água do tanque de decantação
Fonte: Floriano, Alex (2017)
4.7 Filtração 
A filtração é o procedimento de separação de substâncias porosas que são capazes de conservar ou remover algumas de suas impurezas (Figura 21). Um exemplo de meio poroso, seria a areia sustentada por camadas de seixos (minerais ou pedras), ao qual existe um sistema de drenos.
FIGURA 21 – Sistema de Filtro
Fonte: Jesus, Gleisse (2017)
O processo de filtração ocorre em um tanque cujo formato é retangular de concreto, onde a água passa por filtros de antracito (carvão mineral), areia e cascalhos de diversos tamanhos (localizados no fundo do filtro), são os elementos responsáveis por reter e eliminar os flocos que não foram decantados (Figura 22).
FIGURA 22 - Filtros
Fonte: Jesus, Gleisse (2017)
No início da operação a água ainda não estará em boa qualidade, deve-se menospreza-la até que se obtenha boa qualidade para distribuição.
No decorrer do processo quando o filtro funcionar através da descarga, a areia contida no filtro retém todo elemento notável, como os protozoários, algas e entre outros.
Os filtros de Água devem ser mantidos limpos. São feitas ao todo 12 limpezas por dia no filtro para que a água atinja boa qualidade. São necessários 03 (três) limpezas no período da manhã, 04 (quatro) no período da tarde e 05 (cinco) no período noturno. Ao se inicializar o processo de limpeza no filtro é necessário enche-los de água até que atinja o limite dos vertedouros (os 06 leitos que ficam dentro da caixa de concreto de filtração), caem na canaleta e em seguida seguem para a outra etapa chamada cloração. No dia da visita os técnicos fizeram a limpeza de um dos filtros para demonstrar. Usam cerca de 1 milhão de água para injetar por baixo dos filtros para fazer as lavagens . Bombas injetam água no sentido contrário do filtro e a água escoa pela canaletas até estarem totalmente limpas, como mostra a Figura 23.
FIGURA 23 – Lavagem dos filtros
Fonte: Santos, Lucas (2017)
Na visita a diferença entre as ETAs 3 e 4 é que na ETA 3 a filtração é realizada em 8 litros de duplas camadas, ou seja, possuem camadas de areia e antracito (carvão) e não possui camada suporte. E na ETA 4 não há realização desse processo.
4.8 Pós-alcalinização 
Durante todo processo de tratamento vimos na visita técnica que a água entra em contado com diversos produtos químicos, por isso ela vem com essa característica ácida, para que a mesma não danifique a tubulação ou seja a corrosão é necessário que faça a correção do PH (potencial de hidrogênio) da água. Essa etapa consiste em aplicação de cal hidratada ou carbonato de sódio caso a água esteja básica elevando o PH. A escala de PH varia entre 0 e 14, em uma escala 7 indica PH neutro inferior é ácido e maior que 7 é básico. Todo esse trabalho é feito para atender a portaria 2.914/2011 recomenda que o pH mínimo para água tratada deva ser 6 e no máximo 9,5.
4.9 Desinfecção 
O processo de desinfecção da água acontece ao longo da estação de tratamento SANASA e são feitas em três momentos da ETA: na chegada à estação de tratamento de água, na saída da decantação e após a filtragem. E para que essa
água chegue até o consumidor da melhor maneira e condição, é feita regularmente uma rigorosa análise para o controle da qualidade de água.
A desinfecção é a adição de cloro (cloro gasoso, hipoclorito de sódio e de cálcio), cloraminas, dióxido de cloro, ozônio e radiação ultravioleta, que são os principais agentes que fazem a desinfecção da água na estação segundo o técnico da Sanasa.
O gás cloro, quando adicionado à água, reage com a água, formando o ácido hipocloroso. Este ácido define-se como cloro residual livre (CRL), e o íon hipoclorito. É importante ressaltar que o CRL garante a qualidade bacteriológica da água.
Segundo o técnico da estação, o cloro que chega à ETA de Souzas vem por carretas e é aquecido para se transformar em cloro gasoso, podendo assim ser dosado e inserido na estação. Ele também ressaltou que é adicionada junto ao cloro a amônia, transformando-se em cloraminas, pois a amônia fixa o cloro na água: sem a amônia presente, o cloro se evapora muito rápido e chega ao consumidor sem este agente.Os hipocloritos de sódio e de cálcio são os geradores dos trihalometanos (THMs). Segundo a Portaria nº 2914/11 do MS (2017), o teor de THMs limita-se em 0,01 mg/L.
O cloro pode ser trocado pelo dióxido de cloro, se a água bruta chega à estação contaminada por fenóis, que dão gosto e odor à água, além de ser um agente tóxicos. Mas segundo o técnico, é bem rara está troca, pois o dióxido de cloro não pode ser estocado, pois é um agente explosivo, e também vale ressaltar que não é um agente de cloração, ou seja, não introduz átomos de cloro na água.
O ozônio também pode ser inserido para o processo de desinfecção, pois ele age mais rápido que o cloro na retirada das bactérias, e, além disso, não produz toxinas. O cloro e o ozônio podem ser substituídos pela Radiação Ultravioleta, mas segundo o técnico, é mais utilizado nos Estados Unidos e Europa, por ser um processo de desinfecção muito caro para a estação.
A desinfecção pode ser entendida e resumida como o processo de adição de cal, cloro e flúor.
4.10 Fluoretação
Segundo o técnico da SANASA (2017) existem bombas que mandam as várias etapas da água para o laboratório, com isso os funcionários fazem as amostras para realizarem as análises e assim ver se está água está dentro dos padrões. A análise da água é feita no laboratório na área de físico-químico.
O flúor é adicionado junto a água para reduzir a cárie na população. A quantidade adequada para consumo diário de flúor é de 0,05 a 0,07 mg. Se ingerido uma quantidade abaixo do especificado, não terá resultado, com isso não há a prevenção da carie, mas se ingerido uma quantidade a mais de 1 ppm pode causar problemas gástricos e fluorose dentária que nada mais é que o esmalte dentário começa a ter manchas amarronzadas.
4.11 Reservatórios e Distribuição 
Após feito todo o tratamento da água, esta vai para o reservatório localizado na própria SANASA e deste através de bombas e distribuídos para os reservatórios dos bairros (as estações elevatórias) (SANASA, 2017). E a partir destas vai para as redes de distribuição e segue para as casas, industrias e outros. Após o uso da água está vai para as ETE que tratam o esgoto antes de devolver a água ao rio. Esta passa pelo processo de autodepuração que é o processo onde a água bate nas pedras e vai se purificando e se auto limpando e então está pronta para iniciar o processo todo novamente na captação da água Bruta para seguir para as ETAs.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O desenvolvimento deste trabalho mostrou a importância do processo de tratamento de água para ajudar na qualidade de vida da população. Em estudos foi possível identificar todas as etapas, como são feitas e qual a importância de cada uma. A visita técnica realizada na Estação de Tratamento de Água (ETA) Campinas mostrou como identificar possíveis mudanças na limpeza da água.
Foi apresentado também que as vezes, em alguns rios não é possível ser feita a coleta de água para tratamento, devido à alta infecção de produtos químicos e contaminantes, sendo inviável a limpeza da mesma.
Nas etapas estudadas foi verificado qual a importância de cada uma, e o que se difere um da outra, como: a cloração que deve ser agregada, o movimento que deve ser feito para a mistura, a desintoxicação, o teor de pH correto, a retirada de lodo, entre outros. E, tendo como resultado:
A captação de água, que feita do rio Atibaia, e tem uma capacidade de 3400milhões de litros de água. E logo em seguida, quando a água chega a estação de tratamento, é feito o primeiro processo, conhecido como pré cloração, que visa na remoção de bactérias, sujeiras e metais.
Já na pré alcalinização é recebido um pouco de cal ou soda, para ajuda no ajuste do pH, A coagulação e a floculação são tratamentos parecidos com a pré alcalinização, onde se é adicionado coagulante (sulfato de alumínio) e depois feito uma mistura para que se forme flocos de sujeiras para que possa passar para o processo de decantação.
A decantação, nada mais é que o processo de separação de partículas sólidas das líquidas, onde a partícula sólida se agrupa, formando assim o lodo. Logo depois é feito a filtração, onde é retirada alguns elementos como algas e protozoários. Feito essas etapas, é necessário apenas mais três processos para que a água possa ser distribuída para a população. São elas: a pós alcalinização, desinfecção e fluoretação.
Na primeira etapa mencionada anteriormente, é feito a última correção do pH, tendo em vista, deixa-lo em torno de 7,0. Na desinfecção é utilizado um percentual de cloro para combater os microrganismos. E por último, a fluoretação, onde é adicionado flúor, que se feito de maneira incorreta, pode causar problemas gástricos e fluorose.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No estudo de tratamento de água, permitiu o conhecimento de como a água chega limpa nas nossas casas. Nos trás a reflexão sobre a questão ambiental e encontrar possíveis soluções para os problemas de doenças e o desperdício de água como uma má utilização.
A água é uma matéria prima não renovável e tem a necessidade de conservar para ter segurança de sua qualidade e ter a observação de que é de grande importância do tratamento de água e assegurar uma qualidade satisfatória e a sustentabilidade ecológica de preservar o meio ambiente das doenças causadas pela água.
Para a diminuição das causas negativas, a estação de tratamento de água tem como ação, parceria de órgãos ambientais onde tem a responsabilidade pela distribuição de água tratada com o desenvolvimento de ação educacional, prevenindo catástrofes dos mananciais e uma boa qualidade de vida para a população.
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APÊNDICES
APÊNDICE A - Visita do dia 21 de setembro de 2017.
Fonte : Fernandes, Luis(2017).
APÊNDICE B – Visita do dia 21 de setembro de 2017 – Em frente a ETA.
Fonte: Fernandes, Luis (2017). 
APÊNDICE C – Alunos do grupo com um dos técnicos (Sr. Joaquim) da Sanasa (21/09/2017) – Ana Dezani, Lucas santos, Bruna Silva, Talyta Caroline, Gleisse Renata, Talita Silva e Shauanda Cardoso.
Fonte: Cardoso, Shauanda (2017)
APÊNDICE D – Visita do dia 27 de setembro de 2017.
Fonte: Fernandes, Luis (2017). 
APÊNDICE E – Alunos do grupo com um dos técnico (Sr. Jair) da Sanasa (27/10/2017) - Alex Floriano e Talita Souza.
Fonte : Souza, Talita (2017).
APÊNDICE F – Vista da ETA (tanque de decantação e no fundo tanques de floculação.
 Fonte: Cardoso, Shauanda (2017).
APÊNDICE G – Tanques de floculação e misturas rápidas da coagulação.
Fonte: Dezani, Ana (2017).
APÊNDICE H – ENTRADA DA ÁGUA, DESARENADORES E GRADEAMENTOS 
Fonte: Jesus, Gleisse (2017)

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